Base na Bíblia: Marcos 13:36-14:01-07 “... para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. O
que vos digo a vós, a todos o digo: Vigiai. Ora, dali a dois dias, era a páscoa
e a festa dos pães ázimos; e os principais sacerdotes e os escribas andavam
buscando como prender Jesus à traição, para o matarem. Pois eles diziam: Não
durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo, Estando ele em
Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que
trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro, de grande preço; e,
quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o bálsamo. Mas alguns houve que
em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício do
bálsamo? Pois podia ser vendido por mais de trezentos denários que se dariam
aos pobres. E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a
molestais? Ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto os pobres sempre os
tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem
sempre me tendes. ...”
“... quer ao anoitecer, quer à meia-noite, ao cantar do galo ou
ao amanhecer – vocês não querem que ele venha repentinamente e os encontre
dormindo! O que falo a vocês, digo a todos: fiquem alertas!’. Dois dias
antes de Pesach (isto é, a festa de matzah), os principais kohanim e os mestres
da Torah tentaram encontrar uma forma escusa de prender Yeshua e matá-lo,
porque disseram: ‘Não durante a festa, para que as pessoas não se amotinem’.
Enquanto Yeshua estava comendo em Beit-Anyah, na casa de Shim’on (um homem que
tivera tzara’at), uma mulher se aproximou com um frasco de perfume de alabastro,
óleo puro de nardo, muito caro, rompeu o frasco e derramou o perfume sobre sua
cabeça. Porém, alguns dos presentes disseram entre si com raiva. ‘Por que este
desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido pelo valor do salário de um ano
e dado aos pobres!’. E a repreenderam. Yeshua, porém lhes disse: ‘Deixem-na.
Por que vocês se incomodam com ela? Ela fez algo maravilhoso por mim. Os
pobres, vocês sempre os terão consigo e, sempre que o desejarem, poderão
ajudá-los. Mas a mim, vocês nem sempre terão. ...”
A procura por respostas pode ser considerada que inicia
desde a mais tenra idade de uma criança, seja ela para saciar sua sede, sua fome
ou seu interesse e assim agindo o ser humano, de maneiras diferentes
(múltiplas) buscam as respostas que os incomodam ou não os permite que fiquem
quietos ou acomodados, mas para muitos os meios para se atingir esse momento de
busca para ser concluído esbarra em diversas motivações que por fim o fazem embrenhar
na luta, ou desafio, chamado de viver.
Em sociedade multiplica-se essa preocupação por ser
simplesmente coletiva e assim estatisticamente pode-se afirmar que nem todos
estão satisfeitos com qualquer decisão tomada por um colegiado, ainda que eleito
e digno de comportamento ilibado, definindo um assunto para o meio em que se esperam
que todos vivam em harmonia.
O temperamento de cada ser vivo, tem semelhanças com
toda a certeza, porém a reação de cada indivíduo é regida por fatores que
carrega em seu interior e que o envolve a cada momento e se revela no momento
de se expor, ou seja, tomar uma decisão de agir, mesmo quando o assunto trate
de esperar algo que foi antecipadamente mencionado e registrado que aconteceria.
A Vinda do Messias era aguardada por toda a
comunidade messiânica, pois era a certeza de que os tempos de uma nova era
seria iniciada e assim mesmo diante da Promessa Viva, havia aqueles que a contestavam
e procuravam silenciar qualquer agente que estivesse fora dos padrões elegíveis
por eles ao longo dos dias seguintes aos dias de Moises.
A festa de Pesach (isto é, a festa de matzah), dura
sete dias e tem como referência dentro da festividade os pães sem fermentos que
eles usaram na saída do Egito; no texto lemos que dois dias antes, havia
pessoas na liderança do povo que estavam buscando um meio para alterar ou
neutralizar o que os incomodavam.
O Messias estava na casa de uma pessoa, por nome de
Simão, provavelmente deveriam estar presentes: o anfitrião, seus familiares, o
convidado Jesus e seus discípulos e neste ambiente uma mulher se faz presente,
aparentemente não era conhecida pelos que lá estavam e ela levava junto de si
um vaso contendo um perfume.
Essa senhora toma a liberdade na presença de todos de
quebrar o invólucro do vaso e em seguida o derrama sobre a cabeça do Messias, o
Senhor Jesus, gerando o efeito também olfativo de cada um, pois todo o ambiente
ficou perfumado, além do fato de que eles presenciaram toda a cena acontecendo,
certamente sua atitude foi pessoal e inesperada aos presentes.
Porém, a reação agora de alguns deles se pauta não
no ato praticado e sim no valor que estava implícito no material utilizado e o
desfecho dado para esse material e assim com raiva, passam a avaliar o melhor
uso desse material, pois, esses iniciam um processo de repreensão para com a
mulher por sua atitude pessoal.
Sabemos também pelo texto que o Messias intervém sobre
esse assunto ocasionado a sua pessoa e defende a posição da mulher e a cada um que
ali estava revela através de uma retrospectiva sobre a condição financeira dos
pobres frente a possibilidade da ação individual de cada um deles (de todos os
seres humanos) para voluntariamente auxiliarem os menos afortunados que há em
cada sociedade.
Sim, Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e
ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, o texto das Escrituras apontam para essa condição,
porém a condição pessoal de cada um, ao passar dos anos tem tomado diversos
rumos, assim como ocorreu nos dias de Adão e Eva, quando uma terceira voz é ouvida que cita: ‘Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto vossos olhos se
abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.’; e assim caminha cada
ser humano, até o dia em que possa acontecer assim: quer
ao anoitecer, quer à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer e vocês não
querem que ele venha repentinamente e os encontre dormindo! Sim, que jamais
assim suceda para isso em tempo e fora de tempo as Boas Novas são anunciadas e
o Senhor vai acrescentando os que iam, estão e irão sendo salvos.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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