sexta-feira, 26 de julho de 2024

ATENÇÃO AOS DETALHES.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:12-19 “... Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, quando imolavam a páscoa, disseram-lhe seus discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa? Enviou, pois, dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e vos saíra ao encontro um homem levando um cântaro de água; segui-o; e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda perguntar: Onde está o meu aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e pronto; aí fazei-nos os preparativos. Partindo, pois, os discípulos, foram à cidade, onde acharam tudo como ele lhes dissera, e prepararam a páscoa. Ao anoitecer, chegou ele com os doze. E, quando estavam reclinados à mesa e comiam, disse Jesus: Em verdade vos digo que um de vós, que comigo come, há de trair-me. Ao que eles começaram a entristecer-se e a perguntar-lhe um após o outro; Porventura sou eu? ...”

 

“... No primeiro dia de matzah, quando o cordeiro de Pesach era sacrificado, os talmidim de Yeshua lhe perguntaram: Aonde você quer que vamos e preparemos a seder?’. Ele enviou dois talmidim com as seguintes instruções: “Vão à cidade, e um homem carregando um pote de água virá ao encontro  de vocês. Sigam-no, e na casa em que ele entrar digam que o rabbi pergunta: ‘Onde é a sala de hóspedes, preparada para mim,onde posso comer a refeição de Pesach com meus talmidim?’. Ele lhes mostrará um grande quarto no andar superior da casa, mobiliado e pronto. Façam os preparativos ali’. Os talmidim saíram, chegaram à cidade e encontraram tudo como ele lhes dissera; e prepararam o seder. Quando anoiteceu, Yeshua chegou com os Doze. Enquanto estavam reclinados, comendo, Yeshua disse: ‘Eu lhes digo que um de vocês me trairá’. Eles ficaram muito abalados e começaram a lhe perguntar, um após o outro: ‘Você não acha que sou eu, acha?’. ...”

 

A Pessach, ou Páscoa judaica, é uma celebração da religião judaica que começa no dia 14 de nissan, de acordo com o calendário judaico, é um  festa que celebra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. A celebração é marcada pela refeição pascal (Seder), a qual é um jantar realizado depois do pôr do Sol, essa refeição é feita em família.

O Seder é uma celebração que envolve leitura, contar histórias, cantar, beber vinho e se alimentar com algumas restrições e especificidades.

Durante o desenrolar da noite acontece: Quatro copos de vinho, legumes mergulhados em água salgada, matsá, ervas amargas, como alface romana, mergulhada em charosset (uma pasta de nozes, maçãs, peras e vinho) e uma refeição festiva que pode conter sopa de frango e guefilte fish.

Cada item tem seu lugar em uma combinação de 15 passos coreografados por sabores, sons, sensações e aromas que estiveram com o Povo Judeu por milênios. (fonte PT. Chabad. ORG).

Os discípulos perguntam ao Mestre, sobre os preparativos para a festa da Páscoa e em resposta, ele seleciona dois deles, os quais recebem algumas informações detalhadas sobre acontecimentos futuros que revelariam a resposta que todos eles gostariam de saber.

Durante a existência, de todos os seres humanos, sobre a face da terra, desfrutamos de momentos que necessitamos obter uma resposta para agirmos sobre determinados assuntos, isso ocorre sempre que se dependa de validações de terceiros, e assim buscamos entender cada informação e partimos na busca da resposta, uma vez que elas ativam as soluções que definimos como importantes para o melhor viver, ou ainda, quando em situações extremas a solução que permita um tempo maior de vida.

Ir a Cidade, achar um homem levando água, seguir essa pessoa, conversar como intermediário com o dono do local, ouvir sua resposta e ver que era o necessário, liberado para que eles pudessem preparar o jantar, sim, foi isso que aconteceu e tudo estava certo, uma festa milenar, eles estariam juntos celebrando.

Ao cair da noite, o Messias chegou com os demais discípulos, ao local de hospedes, que ficava em cima da casa do dono do local e enquanto todos estavam  reclinados a mesa, uma informação veio da parte do Messias para todos os seus discípulos, que os deixaram incomodados.

A festa do Pessach tem vários detalhes e cada um deles tem seu próprio significado e todos que  estavam reclinados comendo conheciam cada um deles, mas o Messias cita que um deles o trairia, essa ação era ligada a algo que causaria uma ação de rebelião e todos se voltaram ao Senhor.

Refletindo sobre cada parte deste texto, fica a sensação de que eles foram pegos de surpresa, salvo, um deles, que era o responsável por essa atitude e aguardava somente o momento oportuno, mas os demais estavam inseguros.

Os detalhes revelam ações que julgamos ocultas a todos, mas nunca de nós mesmos, uma vez que Jesus sabia aonde era o local para se celebrar a Ceia, logo, qual seria sua dificuldade para apontar quem o trairia? Certamente não haveria, porém cada discípulo, um a um voltando-se para o Mestre, perguntava: ‘O Senhor não acha que sou eu, acha?’

Podemos supor muitas coisas e atualmente até buscar reverter a pergunta, porém, as palavras foram certas e sua reação de imediato sentida por cada um dos presentes, assim como as Boas Novas podem ser anunciadas e todos ao ouvirem podem de imediato refletir em seu interior, como fizeram os discípulos na estrada de Emaús, mas assim como esses se manterem sem expressão, ainda que seus corações ardam, enquanto ouvem, enfim, só declarar depois um para o outro, mas o Senhor onde está.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 19 de julho de 2024

DEIXAR MEMÓRIA PERMANENTE.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:06-12 “... E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto os pobres sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tendes. Ela fez o que pôde; antecipou -se a ungir o meu corpo para a sepultura, Em verdade vos digo que, em todo o mundo, onde quer que for pregado o evangelho, também o que ela fez será contado para memória sua. Então Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os principais sacerdotes para lhes entregar Jesus. Ouvindo-o eles, alegraram-se, e prometeram dar-lhe dinheiro. E buscava como o entregaria em ocasião oportuna. Ora, no primeiro dia dos pães ázimos, quando imolavam a páscoa, disseram-lhe seus discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comeres a páscoa? ...”

 

“... E a repreenderam. Yeshua, porém lhes disse: ‘Deixem-na. Por que vocês se incomodam com ela? Ela fez algo maravilhoso por mim. Os pobres, vocês sempre os terão consigo e, sempre que o desejarem, poderão ajudá-los. Mas a mim, vocês nem sempre terão. O que ela pode fazer fez. Derramou perfume sobre meu corpo, preparando-o antecipadamente para o sepultamento. Eu lhes digo que todas as vezes que estas boas-novas forem anunciadas, no mundo todo, o que ela fez será contado em sua memória’. Então Y’hudah de K’riot, um dos Doze, foi aos principais kohanim a fim de lhes entregar Yeshua. Eles ficaram contentes ao ouvir isso e prometeram lhe dar dinheiro. Ele começou a procurar uma boa oportunidade para trair Yeshua. No primeiro dia de matzah, quando o cordeiro de Pesach era sacrificado, os talmidim de Yeshua lhe perguntaram: Aonde você quer que vamos e preparemos a seder?’. ...”

 

Ao passar dos anos, gostaria de te perguntar: Qual seria sua melhor recordação, dos acontecimentos que lhe aconteceram, durante toda a sua história, sim, qual e quando seria ativada essa memória que há em suas lembranças? Esta resposta certamente é uma das maneiras que marcamos os acontecimentos e podemos resgatar sentimentos que nos ativam positivamente ou que nos apontam para cuidados que devemos evitar.

Uma senhora, um discípulo, os sacerdotes, os discípulos, todos esses foram citados nessas palavras que lemos das Escrituras Sagradas e cada um deles deixaram para nós uma lembrança que eles por si, um a um decidiram como agir e assim como resultado tiveram conhecimento das reações.

Porém, destacado no texto, notamos o próprio Messias citando a senhora que o ungiu como uma pessoa que seria lembrada em todo o mundo e em todos os tempos, as pessoas teriam uma memória permanente dela.

Meditando sobre isso, já temos a possibilidade quando interessados de refletirmos e destacarmos que em nossas ações pessoais podemos fazer a diferença quando estamos alinhados com o nosso Criador e assim, mesmo caminhando por uma estrada estreita e passando por uma porta também estreita estamos vivendo o laço de família no convívio do dia a dia equilibrado na esperança dos cuidados do Senhor que nos afirmou que: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:30; e sempre pronto a nos chamar ao declarar: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30.

No Livro de Eclesiastes 12:7-8 está escrito: ”E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu. Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.” Permanece sim a cada um dos seres humanos sejam sábios quanto néscios qual a memória permanente que deixará de si, pois refletimos o que vivemos e por mais que milhares busquem o anonimato, saibam todos que tudo está aparente diante do Criador.

A primeira tentativa de se ocultar ocorreu no Jardim plantado pelo Senhor, chamado de Eden, exatamente quando o Eterno, chamou o primeiro homem e este junto com sua primeira mulher, optaram por tentar se esconder, sabemos o resultado, que perpetua a todos que nasceram de Adão, e o salário do pecado (desviar do alvo) somente é quebrado, no instante em que cada um por si reconhece o último Adão e é resgatado e passa a ser uma nova criatura.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 12 de julho de 2024

PORÉM, ALGUNS DOS PRESENTES.

 

Base na Bíblia: Marcos 13:36-14:01-07 “... para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. O que vos digo a vós, a todos o digo: Vigiai. Ora, dali a dois dias, era a páscoa e a festa dos pães ázimos; e os principais sacerdotes e os escribas andavam buscando como prender Jesus à traição, para o matarem. Pois eles diziam: Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo, Estando ele em Betânia, reclinado à mesa em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher que trazia um vaso de alabastro cheio de bálsamo de nardo puro, de grande preço; e, quebrando o vaso, derramou-lhe sobre a cabeça o bálsamo. Mas alguns houve que em si mesmos se indignaram e disseram: Para que se fez este desperdício do bálsamo? Pois podia ser vendido por mais de trezentos denários que se dariam aos pobres. E bramavam contra ela. Jesus, porém, disse: Deixai-a; por que a molestais? Ela praticou uma boa ação para comigo. Porquanto os pobres sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; a mim, porém, nem sempre me tendes. ...”

 

“... quer ao anoitecer, quer à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer – vocês não querem que ele venha repentinamente e os encontre dormindo! O que falo a vocês, digo a todos: fiquem alertas!’. Dois dias antes de Pesach (isto é, a festa de matzah), os principais kohanim e os mestres da Torah tentaram encontrar uma forma escusa de prender Yeshua e matá-lo, porque disseram: ‘Não durante a festa, para que as pessoas não se amotinem’. Enquanto Yeshua estava comendo em Beit-Anyah, na casa de Shim’on (um homem que tivera tzara’at), uma mulher se aproximou com um frasco de perfume de alabastro, óleo puro de nardo, muito caro, rompeu o frasco e derramou o perfume sobre sua cabeça. Porém, alguns dos presentes disseram entre si com raiva. ‘Por que este desperdício de perfume? Ele poderia ser vendido pelo valor do salário de um ano e dado aos pobres!’. E a repreenderam. Yeshua, porém lhes disse: ‘Deixem-na. Por que vocês se incomodam com ela? Ela fez algo maravilhoso por mim. Os pobres, vocês sempre os terão consigo e, sempre que o desejarem, poderão ajudá-los. Mas a mim, vocês nem sempre terão. ...”

 

A procura por respostas pode ser considerada que inicia desde a mais tenra idade de uma criança, seja ela para saciar sua sede, sua fome ou seu interesse e assim agindo o ser humano, de maneiras diferentes (múltiplas) buscam as respostas que os incomodam ou não os permite que fiquem quietos ou acomodados, mas para muitos os meios para se atingir esse momento de busca para ser concluído esbarra em diversas motivações que por fim o fazem embrenhar na luta, ou desafio, chamado de viver.

Em sociedade multiplica-se essa preocupação por ser simplesmente coletiva e assim estatisticamente pode-se afirmar que nem todos estão satisfeitos com qualquer decisão tomada por um colegiado, ainda que eleito e digno de comportamento ilibado, definindo um assunto para o meio em que se esperam que todos vivam em harmonia.

O temperamento de cada ser vivo, tem semelhanças com toda a certeza, porém a reação de cada indivíduo é regida por fatores que carrega em seu interior e que o envolve a cada momento e se revela no momento de se expor, ou seja, tomar uma decisão de agir, mesmo quando o assunto trate de esperar algo que foi antecipadamente mencionado e registrado que aconteceria.

A Vinda do Messias era aguardada por toda a comunidade messiânica, pois era a certeza de que os tempos de uma nova era seria iniciada e assim mesmo diante da Promessa Viva, havia aqueles que a contestavam e procuravam silenciar qualquer agente que estivesse fora dos padrões elegíveis por eles ao longo dos dias seguintes aos dias de Moises.

A festa de Pesach (isto é, a festa de matzah), dura sete dias e tem como referência dentro da festividade os pães sem fermentos que eles usaram na saída do Egito; no texto lemos que dois dias antes, havia pessoas na liderança do povo que estavam buscando um meio para alterar ou neutralizar o que os incomodavam.

O Messias estava na casa de uma pessoa, por nome de Simão, provavelmente deveriam estar presentes: o anfitrião, seus familiares, o convidado Jesus e seus discípulos e neste ambiente uma mulher se faz presente, aparentemente não era conhecida pelos que lá estavam e ela levava junto de si um vaso contendo um perfume.

Essa senhora toma a liberdade na presença de todos de quebrar o invólucro do vaso e em seguida o derrama sobre a cabeça do Messias, o Senhor Jesus, gerando o efeito também olfativo de cada um, pois todo o ambiente ficou perfumado, além do fato de que eles presenciaram toda a cena acontecendo, certamente sua atitude foi pessoal e inesperada aos presentes.

Porém, a reação agora de alguns deles se pauta não no ato praticado e sim no valor que estava implícito no material utilizado e o desfecho dado para esse material e assim com raiva, passam a avaliar o melhor uso desse material, pois, esses iniciam um processo de repreensão para com a mulher por sua atitude pessoal.

Sabemos também pelo texto que o Messias intervém sobre esse assunto ocasionado a sua pessoa e defende a posição da mulher e a cada um que ali estava revela através de uma retrospectiva sobre a condição financeira dos pobres frente a possibilidade da ação individual de cada um deles (de todos os seres humanos) para voluntariamente auxiliarem os menos afortunados que há em cada sociedade.

Sim, Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai senão pelo Filho, o texto das Escrituras apontam para essa condição, porém a condição pessoal de cada um, ao passar dos anos tem tomado diversos rumos, assim como ocorreu nos dias de Adão e Eva, quando uma terceira  voz é ouvida que cita: ‘Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.’; e assim caminha cada ser humano, até o dia em que possa acontecer assim:  quer ao anoitecer, quer à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer e vocês não querem que ele venha repentinamente e os encontre dormindo! Sim, que jamais assim suceda para isso em tempo e fora de tempo as Boas Novas são anunciadas e o Senhor vai acrescentando os que iam, estão e irão sendo salvos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 5 de julho de 2024

VIGIAR É NECESSÁRIO.

 

Base na Bíblia: Marcos 13:28-37 “... Da figueira, pois, aprendei a parábola: Quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabeis que ele está próximo o verão. Assim também vós, quando virdes sucederem essas coisas, sabei que ele está próximo, mesmo às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração, até que todas essas coisas aconteçam. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão. Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai. Olhai! Vigiai! Porque não sabeis quando chegará o tempo. É como se um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, e ordenasse também ao porteiro que vigiasse. Vigiai, pois; porque não sabeis quando virá o senhor da casa: se à tarde, se à noite, se ao cantar do galo; se pela manhã; para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo. O que vos digo a vós, a todos o digo: Vigiai. ...”

 

“... ‘Que a figueira nos ensine sua lição: quando os ramos começam a brotar e surgem folhas, vocês sabem que o verão está próximo. Do mesmo modo, quando virem todas estas coisas acontecendo, saibam que o tempo está próximo, à porta. Sim, digo-lhes que estas pessoas com certeza não morrerão antes de todas essas coisas acontecerem. Céu e terra passarão, mas minhas palavras certamente não passarão. Entretanto, ninguém sabe quando esse dia e essa hora chegarão, nem os anjos no céu, nem o Filho, apenas o Pai. Fiquem alertas! Mantenham a guarda porque vocês não sabem quando o dia virá. ‘Ele é como um homem que viaja para longe de casa, distribui responsabilidades entre seus servos e diz ao porteiro para permanecer alerta. Fiquem alertas! Vocês não sabem quando o dono da casa voltará, quer ao anoitecer, quer à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer – vocês não querem que ele venha repentinamente e os encontre dormindo! O que falo a vocês, digo a todos: fiquem alertas!’. ...”

Podemos pensar sobre a diferença que há entre o sábio e o tolo e definir a partir desta comparação, diversos pontos interessantes, mas sempre devemos lembrar que o sábio é sábio e o tolo é tolo e cada um dos seres humanos podem estar entre ou dentro desses dois tipos, onde certamente há sensível diferença, com prudência (sabedoria) continuamente deveríamos pontuar que uma delas prevalecera e por mais complexo que possa ser o resultado final, pode gerar efeitos na maneira do viver de cada um de nós.

Certamente individualmente juntamos muitos outros comportamentos para se poder chegar a um estilo de vida, e quando pensamos sobre isso podemos ampliar as opções a ponto de que pareçam infinitas, porém, é possível afirmar que a cada dia podemos permanecer ativos ou não para tudo o que acontece a nossa volta.

Nas Palavras de esclarecimento aos discípulos, sobre certos acontecimentos que eles queriam saber, cada um deles ouviu a mesma narrativa, pois vinha de uma única fonte, e assim, eram conhecedores de informações que chegaram até o presente e tudo o que o Messias apresentou foi baseado em uma afirmação de um dos discípulos sobre as edificações do Templo.

Jesus ao apresentar os acontecimentos que sucederiam, passou a mencionar sobre a necessidade de estar alerta, aos acontecimentos que passariam a acontecer e refletiriam não só local, mas envolveriam tudo a sua volta.

Em seu exemplo menciona o tempo em que os frutos de uma figueira devem ser colhidos e menciona as etapas que envolve, para que todos passassem a perceber que cada etapa estaria ocorrendo e mesmo independentes, sua importância era relevante, pois nada seria o fim mas, sim etapas que levariam ao ápice.

O Tempo do Eterno difere do tempo que estabelecemos em nossos calendários, mas suas palavras não passarão e sim deveríamos nos portar como no exemplo de um homem que sai para viajar e deixa as tarefas estabelecidas e os cuidados alertas do porteiro, para o receber.

O Messias veio segundo a Vontade do Pai, apresentou todas as palavras e atos que demonstravam a perfeita harmonia, bem como informou a todos que o Espírito Santo estaria presente e falaria a seu respeito, para que todo os seres humanos pudessem vir a serem informados da Herança que a humanidade recebeu, pelo sacrifício do Cordeiro, cancelando a decisão que havia contra todos, desde os dias da queda de Adão.

Cada dia, um passo mais próximo, para a chegada do tempo estabelecido pelo Eterno e então, todos o verão e o Dia do Senhor marcará um novo Tempo em que a ressurreição será vista por todos os olhos, de todas as línguas e de todas as nações, porém a troca do vigiar pelo dormir tem adormecido a muitos que abrem mão desse direito e vivem como ocorreu entre os irmãos Esaú e Jacó, Filhos de Isac, o qual (Esaú) por um prato de guisado trocou sua primogenitura para seu irmão (Jacó).

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula