Base na Bíblia: Marcos 09:16-29 “... Jesus perguntou aos escribas: - O que é que vocês estão discutindo com eles? Um homem que estava na multidão respondeu: - Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar; e este onde quer que o apanha, convulsiona-o, de modo que ele espuma, range os dentes, e vai definhando; e eu pedi aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam. Ao que Jesus lhes respondeu: Ó geração incrédula! Até quando vos hei de suportar? Trazei-mo. Então lho trouxeram; e, quando ele viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado, caindo por terra, revolvia-se espumando. E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância; e muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade. E Jesus vendo a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. Mas Jesus, tomando-o pela mão o ergueu; e ele ficou de pé. E quando entrou em casa, seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que não pudemos expulsá-lo? Respondeu-lhes: Esta casta não sai de modo algum, salvo à força de oração {e jejum}. ...”
As propostas a cada um da humanidade sempre se basearam
em acontecimentos que podem ser taxados como motivo de questionamento para a
maioria, uma vez que nascemos e somos completamente dependentes de nossos
cuidadores (progenitores ou não) durante as primeiras fazes de nossa
existência, e um simples deslize pode levar a uma tragédia sem igual em alguns
momentos; como sempre os noticiários jamais deixaram de relatar (mesmo antes
das mídias que envolvem todo os meios de comunicação, afinal o ser humano
sempre se socializa, com seu vizinho, parente, amigo, colega, ... por mais que
queira viver isolado dos demais. Muitos destacam que a independência é um alvo
a ser alcançado por cada pessoa que pisa a face da terra, porém é notório que
muitos são induzidos a comportamentos em seu processo de crescimento,
independente do gênio e caráter que cada um possua, assim todos depositam suas
crenças e valores em pontos de vista de outrem, ainda que passem a afirmar e a chamar
de ponto de vista pessoal. Yeshua, agora está ouvindo as palavras de um homem e
sendo assim informado sobre o motivo que ele estava presenciando, era muito bem
informado que cada atitude dele foi iniciada pelo interesse em alcançar solução
para seu filho, e veio até aquele lugar para apresentar o filho ao Messias em
busca de sua cura. Ao conversar esse homem também relata que seus discípulos
tentaram, mas sem sucesso encerraram e por essa razão os doutores da lei ou
escribas dialogavam com os nove discípulos, quando o Mestre chegou, com os
outros três discípulo; nesse exato momento ele pede para que se fosse possível
o Messias cuidasse desse assunto pessoalmente, usando o sentido das palavras na
direção de que se Jesus pudesse fazer algo a respeito. Geração incrédula, cita
o Messias ao ouvir o depoimento dos acontecimentos que acometiam o menino, agora
Ele pede para trazerem a criança, e com certeza ela veio e ao vê-lo tudo o que
o pai relatara passou a acontecer na presença de todos, e o pai novamente é
questionado sobre o tempo que aquilo acontecia, desde a infância ouve em
resposta e ratifica o pai que também era comum acontecer levando ao fogo ou a
água. Jesus ratifica que tudo é possível ao que crê, e essas simples palavras
atingiram ao pai da criança; o qual incomodado respondeu em forma de um pedido
de ajuda confessando que cria e adicionando uma frase sobre sua real condição
de existência, citando a incredulidade, talvez pelos anos de tentativas, sem
sucesso ou pelo desencorajamento de pessoas ao redor, que são influenciadores tanto
para o bem quanto para o sentido oposto A multidão vinha em sua direção também
e se aglomeravam a sua volta e a atitude do Messas se restringiu a uma ordem
direta, em resposta ao que era para ouvir, a situação do menino intensificou a
ponto de deixar a impressão de que agora, ele estava como morto. O povo, ou
multidão ao contrário já ao olharem julgaram-no como morto, talvez possamos
pensar que todos os presentes, menos um, assim pensaram (julgaram) em seus
corações, e provavelmente o sentimento de pêsames se instalou naqueles
instantes. Nossos olhos muitas vezes elaboram vereditos, simplesmente por
olharmos um acontecimento e alguns passam a relatar a outros e esses a outros e
assim se formam muitos resultados que podem deixar de fazerem parte da
realidade dos acontecimentos, pois Morto é uma palavra que em sua essência define
o encerramento de algo, cito por exemplo: o homem e a mulher viviam no Paraiso
(elaborado pelo Eterno a eles) e na variação do dia a dia o Senhor conversava
com eles, porém uma atitude do homem e da mulher romperam esse equilíbrio (era
perfeito pois preenchia o ser humano com seu Criador) levando-os a um novo
patamar, que vivemos desde então, logo houve uma morte, na qual cessou esse
original relacionamento do Criador com sua criatura O ponto de vista da
humanidade se multiplicou, a ciência evolui dia a dia, os sistemas
governamentais de espalham, o processo virtual preenche espaços que outra eram
inimagináveis e a liberdade de expressão rompe os valores de outrora e tudo
isso para viver o melhor no tempo que foi dado a cada mortal; a multidão
continua como ocorreu a esse grupo ao declarar: O menino morreu, vamos passar
para outro assunto, após passar o tempo do luto, porém a busca da verdade pode
ser até obscurecida, aos olhos dos seres humanos, mas um renovo, um perfeito lampejo
de vida, ainda persiste em se manter ativo, para que todos os que pecaram (o
salário do pecado é a morte), recebam do Messias, o dom Gratuito do Eterno a
vida, aos que crêem.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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