sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

IMPORTANTE DIALOGAR.

 

Base na Bíblia: Marcos 09:09-17 “... Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição. Então perguntaram a Jesus: - Por que os Mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro? Ele respondeu: - É verdade que Elias vem primeiro para preparar tudo, Mas por que é que as Escrituras Sagradas afirmam que o Filho do Homem vai sofrer muito e ser rejeitado? Eu afirmo a vocês que Elias já veio, e o maltrataram como quiseram, conforme as Escrituras dizem a respeito dele. Quando eles chegaram perto dos outros discípulos, viram uma grande multidão em volta deles e alguns mestres da Lei discutindo com eles. Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o cumprimentarem. Jesus perguntou aos discípulos: - O que é que vocês estão discutindo com eles? Um homem que estava na multidão respondeu: - Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar. ...”

 

Podemos permanecer com dúvidas sobre qualquer assunto que chegue ao nosso conhecimento, naturalmente em casos dessas naturezas, estaremos sempre tomando posição por essa determinação pessoal por algum motivo, e mesmo quando temos muitas informações sobre um assunto, podemos agir com sede de obter mais informações para enfim sentirmos que estamos mais perto do assunto.

A natureza humana sempre se porta no sentido de aprender e colocar em pratica o aprendizado, seja em qual escala de ação for decidida, pois, sempre temos a faculdade de sermos únicos para opinar e assim definir seu modo de viver, podemos chamar isso de Livre Arbítrio.

O Messias, Jesus, volta junto com seus três discípulos para junto dos demais e no caminho passa a mencionar o comportamento que espera de cada um deles, inclusive passando informações do tempo que estariam liberados, para comunicarem a outros a experiência pessoal que cada um deles tiveram.

Os três discípulos receberam as informações e entre eles começaram a perguntar o que poderia ser interpretado sobre ressurreição, porém podemos parar um pouco e refletir, sobre o que é interessante lembrar, afinal pelos textos outros que sabemos das Escrituras, o Mestre sempre mencionava a necessidade de desprezo, sofrimento, morte e ressureição sua pessoal.

Para muitos nos dias em que vivemos sobre a face da terra, poderiam, ou podem, declarar que para eles (Simão Pedro, Tiago e João) estavam encobertos para eles o significado de ressureição, por se tratar de um assunto corrente em nossos dias, iniciado desde o acontecimento que envolvia a pessoa do Mestre.

O Raboni ouve deles a dúvida que possuíam e como sempre, antes de mandar ir pesquisar em outras fontes, ou buscar respostas com outras pessoas, passa naturalmente a esclarecer a importância de Elias e a necessidade do sofrimento do Messias para se cumprir literalmente as Palavras que haviam descritas nos Escritos Sagrados.

Mais uma vez, a natureza humana, pode questionar sobre a simplificação de respostas, para forcarem em ser mais direta e menos subjetivas ou enigmáticas, porém para os ouvintes das Escrituras sempre será a Palavra necessária que atinge cada um, em cada momento que possa estar vivendo, “Porque a loucura do Eterno é mais sábia do que os homens; e a fraqueza do Eterno é mais forte do que os homens.” (I Coríntios 01:25).

Voltaram e chegaram perto dos demais discípulos, imediatamente percebem um grande grupo e um diálogo acontecendo entre os mestres da Lei e seus discípulo e o povo acompanhando essa conversa; as Palavras de Jesus, foram dirigidas aos seus discípulos, porém a resposta, não veio de nenhum deles ou de um mestre da Lei, mas sim de uma pessoa que estava no meio da multidão.

O diálogo agora passa para o Mestre Jesus e esse homem, que se identifica ao se apresentar como a pessoa que trouxe seu filho, no intuito de que esse filho fosse socorrido pelo Messias, pois inclusive até sua fala estava prejudicada, assim podemos em nossas mentes ter uma ideia do que estaria acontecendo naquele momento da história, naquele específico lugar.

A mente pode sugerir que bastava um tratamento na especialidade da medicina devida, ou fisioterapia, ou acompanhamento por profissionais da área, mas a medicina da época era ineficaz, sim, existe essa possibilidade, porém podemos por outro lado, imaginar o sentimento legitimo do pai a buscar a redenção do mau que incomodava seu Filho.

O Messias, Jesus, o Raboni, o Cristo, era chamado de Filho do Homem, dentre outros nomes, inclusive o de acima de todos os nomes; Ele sempre declarou que veio para cumprir a vontade do Pai, conforme está descrito em João 03:16 (Porque o Eterno amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida Eterna.), uma vez que o Criador buscou e nada achou no ser humano, para reconciliar de maneira lícita sua criatura com seu Criador.

Na importância de dialogar, pode estar a ferramenta necessária, que poderá vir a ser, o melhor meio para  cada pessoa ser esclarecida e em resposta ao ouvir tomar cada um, sua decisão pessoal de acatar ou rejeitar cada palavra informada, como também as Escrituras relatam “Quem deu crédito a nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência, para que o desejássemos.” Isaías 53:01-02.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 





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