Base na Bíblia: Marcos 03: 20-26 “... Quando Jesus foi para casa, uma grande multidão se ajuntou de novo, e
era tanta gente, que ele e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Os
parentes de Jesus souberam disso e foram buscá-lo porque algumas pessoas
estavam dizendo que ele estava louco. Alguns mestres da Lei, que tinham vindo
de Jerusalém, diziam: Ele está dominado por Belzebu, o chefe dos demônios. É Belzebu
que dá poder a este homem para expulsar demônios. Então Jesus chamou a todos e
começou a ensiná-los por meio de parábolas. Ele dizia: Como é que Satanás pode
expulsar a si mesmo? O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente
será destruído. Se uma família se divide, e as pessoas que fazem parte dela
começam a lutar entre si, ela será destruída. Se o reino de Satanás se dividir
entre si, o reino não continuará a existir, mas será destruído...”
Ir e tirar satisfação sempre (todas
as vezes) que nos identificamos como ofendidos faz parte da natureza humana, ou
quem sabe, adotamos esse procedimento de nossos ancestrais e não de nosso
Criador, sabemos pelas Escrituras Sagradas que se alguém nos ofende temos o legitimo
direito de ir até a pessoa que nos ofendeu e pedir a retratação e se este não
aceitar, chamaremos testemunhas e juntos tentaremos a mesma retração, mas se
não ocorrer devemos deixar o assunto de lado.
Dormir faz parte da natureza
humana, dever-se-ia então cada um buscar continuamente o melhor para sua vida pessoal,
para que cada um atingisse o desempenho diário aperfeiçoado o qual se equilibra
continuamente no corpo, na alma e no espírito a cada novo dia.
Uma grande massa de seres
humanos, no entanto vivem somente a se importar desde que o brilho, o
glamour, de seu ego esteja massageado e a aparência se mantenha elevada e se porte
em alta em suas ações diante dos demais a sua volta.
O Mestre Jesus, volta para
casa, provavelmente em Cafarnaum na região da Galileia, dos gentios, onde
ficava os menos favorecidos dos judeus e ali ele era conhecido e visitado, por multidões
da região da Galileia e da Judéia e também de povos no estrangeiro.
Em sua volta uma grande multidão
também conhecia esse endereço e lá estavam, para ver Jesus, tomando deles todo
o tempo, ao ponto, de que para os atender, seus próprios discípulos e também Jesus
estavam privados de se alimentarem, pois, essa era a definição dessa massa de
pessoas, ou seja serem atendidos.
A família de Jesus, seus
parentes, também vieram não com o desejo de serem atendidos ou tocados, mas sim com
o intuito de o retirar daquele meio por que souberam por terceiros que Jesus
estava louco e essa era a definição deles, buscando retirar do meio antes que o
nome da família fosse escarnecido.
Alguns mestres da lei, que vieram
de Jerusalém, região considerada como o local dos mais abastados, estavam ali também
e tinham uma definição entre eles, sobre o Messias Jesus, ao o considerarem
como possuído pelo chefe dos demônios.
Todos vemos com suas definições
e prontos para executa-las, Jesus percebe cada uma delas e por ofender uma
delas (dessas definições) ao Espírito Santo, ele apresenta sua resposta focado
no conceito de enfraquecimento.
Com uma parábola ilustra o país,
a família e o reino de satanás, buscando ter a atenção de todos os ouvintes, discorreu
sobre as bases que eles conheciam, para demonstrar o inevitável, quando
qualquer um dos membros desses lutam entre si.
Enfatizando que nada que está estável
quando inicia focos de instabilidade pode se perpetuar, disse Jesus, a todos
que estavam próximos e aos que deram ouvidos as suas palavras.
Ali estavam os parentes, elo
mais próximo por questões familiares morais e éticas para cuidar e zelar pela
moral da família e do melhor para um ente que demonstrava sinais claros de
loucura, afinal, anunciar as boas novas, curar a todos que se aglomeravam a sua
porta e ficar sem comer, só poderia estar fora de suas faculdades mentais e assim
precisava de medico para tratamento e acompanhamento.
O povo, por sua vez sempre o
povo, buscando estar atualizado com os acontecimentos a sua volta, buscavam mais
uma vez, estar junto aos fatos e assim não eram de Jesus, mas eram sim somente da
solução rápida de seus problemas efetuadas pelo Messias, porém sem nunca se
comprometer.
Os mestres da Lei, profundos
conhecedores, oriundos de linhagem social elevada, de Jerusalém região da
Judeia, ali também estavam, para dar sua contribuição, afinal sempre se auto intitulavam
formadores de opinião, e assim declaravam publicamente por qual espírito Jesus
era influenciado.
Todos temos direitos a ter opinião,
vejam esses três, exemplos, sobre o mesmo assunto (o Messias) como podem no
final ser muito divergentes umas das outras, assim continua e nada mudou até os
dias atuais e deve continuar a se repetir até a volta do Senhor Jesus, com
poder e grande glória.
Retornando a parábola, notável
é o cuidado do Enviado do Senhor em mostrar que a unidade sempre deve ser o
alvo, a ser mantido, e para isto de continuo trazer no memorial de cada um, que
quando, algo muda esse rumo, um plano deve ser iniciado imediatamente para que
possa restaurar o equilíbrio.
Jesus veio para restabelecer
esse elo partido, com seu sacrifício único e legítimo diante do Pai Criador,
porém notamos que as opiniões dos seres humanos divergem quanto a isto, mas o perdão
continua permanentemente ativo para todos os que reconhecem seu erro pessoal em
suas opiniões e se arrependem aos pés do Salvador Jesus.
Contudo quanto a opinião dos
mestres da Lei, por ofenderem o espírito que estava atuando entre o povo (entre
todos) com sinais e maravilhas, sobre esse pecado (errar o alvo) era e será inesquecível
por toda a eternidade.
O agir do Eterno é perfeito e
jamais se limita a capacidade limitada humana, a qual sempre julga ter o tempo
a seu favor e a última palavra, pois há erro nessa interpretação, afinal somente
Ele abre ou fecha a Porta sem que nada nem ninguém o possa alterar.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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