sexta-feira, 15 de março de 2019

A ESCOLHA


Base na Bíblia: Marcos 03: 13-18 ... Jesus subiu um monte, chamou os que ele quis, e eles foram para perto dele. Então escolheu doze homens para ficarem com ele e serem enviados para anunciar o evangelho. A esses doze ele chamou de apóstolos. Eles receberam autoridade para expulsar demônios. Os doze foram estes: Simão, a quem Jesus deu o nome de Pedro; Tiago e João, filhos de Zebedeu (a estes ele deu o nome de Boanerges, que quer dizer ‘Filhos do Trovão’); André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Tadeu, Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus...


Como diz um dentre os muitos ditados antigos: 'quem muito escolhe sai escolhido'.

A natureza após sua criação divina sempre mostrou sua capacidade de adaptação nas mais adversas situações extremas ou normais, sempre criando a cada escolha pessoal ou involuntária levada a meios para perpetuar sua sobrevivência.

Jamais devemos esquecer que somos parte também dessa natureza, vivemos nossos dias usando da ferramenta da escolha para pautarmos nossas decisões a cada novo amanhecer.

As escolhas de cada ser humano trazem contidas em si, cada uma delas o desejo de avançar com sucesso, raramente fazemos opções pessoais de escolhas para exclusivamente agradar a outro semelhante.

Jesus em toda a Escritura Sagrada que temos acesso em registros históricos, apresenta continuamente suas ações focadas ou pautadas em fazer a vontade soberana do Pai, e mesmo sendo capaz em sua missão, designada a ele pelo Criador, decidiu chamar 12 (doze) pessoas, dentre seus discípulos, escolhidas somente após subir a um Monte e passar uma noite a orar ao Pai.

Cada palavra que encontramos sobre Jesus, e sobre suas falas descritas, seguramente por pessoas que foram testemunhas oculares e impactadas por essas palavras, mostram que sua decisão em tempo integral estava na escolha de servir.

No texto descrito por Marcos, que lemos, a ação de Jesus iniciada a qual culminou com as escolhas, desse homens, iniciou com uma pré-seleção dentre seus discípulos e deste grupo então separados dos demais, elegeu somente a 12 (doze) e mudou seus títulos de aprendizes do Mestre (discípulos) para enviados do Mestre (apóstolos), logo os que ficaram fora desse grupo continuaram a ser seus discípulos.

A diferença entre eles estava em uma ação que Marcos deixou de explicar em detalhes como o poder chegou a eles, provavelmente por oração, ou por uma palavra direta de Jesus, ou pela imposição de mãos, ratifico que o escritor deixou de dar esse registro sobre o como aconteceu, mas sabemos na pratica o efeito causado por outros textos nas Escrituras Sagradas, demonstrando seus entusiasmos (dos doze) em fazer o que lhes fora pedido.

Essa foi a escolha que mudou o mundo quanto ao envio da mensagem das Boas Novas esclarecendo a todos (homens, mulheres e crianças) o fato de existir uma nova opção de escolha além daquelas que o próprio ser humano usa em seu dia a dia, desde que tem chegado a cada canto do Planeta, contendo a certeza do perdão dos pecados e uma proposta para uma nova vida.

A decisão, no entanto, de escolher ou rejeitar essa escolha, ficou para cada ser humano enquanto esse viver sobre a face da terra, porém todos necessariamente a ouvirão, pois como está escrito sobre as próprias palavras de Jesus: 'Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a todas as criaturas, o que crer...'



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







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