sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O MOMENTO ESPERADO.


Base na Bíblia: Lucas 22: 14-20 ... Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa. Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse: Como tenho desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro jantar que haverá no Reino de Deus. Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse: Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus. Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos, dizendo: Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim. Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho, dizendo: Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês...”

Pedro e João fizeram os procedimentos do jantar para que unidos com os demais discípulos (apóstolos) e por solicitação do Senhor Jesus, o Mestre participassem juntos.

A noite, lembrando antecipadamente a cada um dos leitores que o relógio noturno inicia as 18 horas e também no tempo citado que acabamos de ler juntos não havia energia elétrica, mesa, cadeira, nos padrões que temos como convencional para uma casa, no Ocidente, e eles se reuniram as Escrituras enfatiza em 13 (treze) pessoas, pessoas essas que teriam capacidade de comer o cordeirinho, as ervas amargas, o pão sem fermento e beber a bebida posta aos participantes, aparentemente vinho e provavelmente água também.

Todos eles estão reunidos e eram conhecidos entre si a pelo menos 3 (três) anos, logo havia intimidade entre eles, sabiam esses que já seria a terceira ceia juntos, comemorando a Festa dos Pães sem fermento, trazendo a memória os dias de outrora, ainda quando seus antepassados serviram como escravos em terra estrangeira e o agir do Eterno os libertando.

Podiam sim refletir sobre os acontecimentos posteriores, por exemplo a união da Nação sobre o reinado de Davi, a divisão posterior no reinado do neto de Davi e as quedas da tribo do Norte para a Assíria e depois a queda da Tribo do Sul para a Babilônia, também poderiam trazer a mente a volta a sua pátria no tempo da Pérsia e chegar no dia presente onde estavam nas mãos do Império Romano e assim cada um desses ansiar aos pés do Senhor pelo seu agir, do pão vivo que desceu do céu, como outrora.

Tudo isso aconteceu pelos desvios, por pura desobediência, mas o Messias seguiu o caminho ao contrario afinal os trazia para si, aos que chamou e de maneira impar apresentou-lhes diante de cada um deles o seu sentimento e o tempo que estava para acontecer, pois o Messias iria sofrer (padecer).

Declara Jesus ser algo preparado na eternidade na vontade do Eterno e simbolizou identificando o ciclo de acontecimentos simbolizando com os elementos postos para servir, o pão e o vinho.

Demonstra o tempo todo seu amor elevado por eles e passa a servir seus discípulos e a mencionar o que cada elemento representa. 

O pão partiu e o deu aos discípulos declarando que representava seu corpo sendo entregue por eles (veio para os que eram seus, mas os seus não o receberem, mas a todo aquele que o recebe deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus), partido voluntariamente em obediência à vontade do Pai. 

O vinho colocado em uma taça e repassado entre eles, afirmando que uma nova aliança estava sendo estabelecida, por causa do seu sangue, entre o homem e o seu Criador e que era derramado em favor dos discípulos. 

Quanto nós naturalmente esperamos por momentos e notamos pelas palavras do Messias que havia uma expectativa por esse momento, que acabamos de descrever, muitas coisas contrárias, muitos pensamentos que em nada somavam ao momento também aconteciam e ainda assim o Senhor com seu amor e graça, pois é onisciente conhecia a cada um dos presentes, e continua a conhecer em todos os tempos ou eras; simplesmente derramou sua graça e misericórdia.

Muitos podem imaginar que era porque estava cumprindo ordens, mas afirmo que o amor que estava demonstrado supera o ato que esses pensam, afinal sua prioridade era exatamente em cuidar de cada um de seus discípulos a cada tempo, pois a todos que chamou a esses o escolheu e deu-lhes o direito de serem os filhos de Deus, pela sua atitude consumada na cruz do calvário, mas agora mesmo sabendo desses acontecimentos ele se apresenta para a razão do motivo de vir ao Mundo por que segue a vontade do Pai. 

A atitude do Mestre foi de mostrar e incentivar valores nos seus discípulos, ao invés de se apresentar com o intuito de mostrar os erros pessoais de cada um deles (como em uma reunião ocorre para apontar os pontos fortes e os pontos fracos) e também deixou a sua oportunidade última de cobrar a responsabilidade pelos anos de ensino e a evolução de cada um, ou mesmo abriu mão do direito de instituir palavras de ordem apontando os defeitos de terceiros, suas vulnerabilidades, antes permaneceu firme como O exemplo de ser humano, homem, sendo Ele mesmo exemplo que tirava o ódio das pessoas e de suas vidas desprezíveis e de suas vidas amargas, apresentando valores maiores, valores esses que nem a briga da emoção e o ensino cego de buscar seus direitos nunca poderão alcançar.

Ensinou a se esvaziar para poderem ser cheios de frutos e ações que demonstrariam sua gratidão legitima pelo Mestre, o qual declarava agora a cada um deles, mais uma vez que estava sendo oferecido em oferta, e que os seus o entregariam aos gentios e sua morte estaria selada, mas deixou de fato em aberto, um assunto, mesmo tendo dado pistas, quando foi visitar seu amigo Lazaro, após este ter morrido, ao dizer: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que morra vivera! Assim ao terceiro dia, conforme registram as Escrituras Sagradas sabemos pelos relatos que a pedra selada pelo próprio Império Romano foi retirada, rolou, e o sepulcro está vazio até ao dia de hoje.

Todos temos esse momento, porém como vamos agir pode demonstrar genuinamente o caráter e a verdadeira essência que está em cada um de nós, afinal todos nós sabemos que de um pé de fruta se colhe frutas, porém de um pé de espinheiro o fruto jamais permanecera nele, e Jesus declarou: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância e deis frutos.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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