Base na Bíblia: Lucas 22: 14-20 “... Os dois discípulos foram até a cidade e encontraram
tudo como Jesus tinha dito. Então prepararam o jantar da Páscoa. Quando chegou
a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse: Como tenho
desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois
eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro
jantar que haverá no Reino de Deus. Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu
graças a Deus e disse: Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a
vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus. Depois
pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos,
dizendo: Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em
memória de mim. Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho,
dizendo: Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança
que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês...”
Pedro e João fizeram os
procedimentos do jantar para que unidos com os demais discípulos (apóstolos) e
por solicitação do Senhor Jesus, o Mestre participassem juntos.
A noite, lembrando
antecipadamente a cada um dos leitores que o relógio noturno inicia as 18 horas
e também no tempo citado que acabamos de ler juntos não havia energia elétrica,
mesa, cadeira, nos padrões que temos como convencional para uma casa, no
Ocidente, e eles se reuniram as Escrituras enfatiza em 13 (treze) pessoas, pessoas
essas que teriam capacidade de comer o cordeirinho, as ervas amargas, o pão sem
fermento e beber a bebida posta aos participantes, aparentemente vinho e
provavelmente água também.
Todos eles estão reunidos e eram conhecidos entre si
a pelo menos 3 (três) anos, logo havia intimidade entre eles, sabiam esses que já
seria a terceira ceia juntos, comemorando a Festa dos Pães sem fermento,
trazendo a memória os dias de outrora, ainda quando seus antepassados serviram
como escravos em terra estrangeira e o agir do Eterno os libertando.
Podiam sim refletir sobre os
acontecimentos posteriores, por exemplo a união da Nação sobre o reinado de
Davi, a divisão posterior no reinado do neto de Davi e as quedas da tribo do Norte
para a Assíria e depois a queda da Tribo do Sul para a Babilônia, também
poderiam trazer a mente a volta a sua pátria no tempo da Pérsia e chegar no dia
presente onde estavam nas mãos do Império Romano e assim cada um desses ansiar
aos pés do Senhor pelo seu agir, do pão vivo que desceu do céu, como outrora.
Tudo
isso aconteceu pelos desvios, por pura desobediência, mas o Messias seguiu o
caminho ao contrario afinal os trazia para si, aos que chamou e de maneira
impar apresentou-lhes diante de cada um deles o seu sentimento e o tempo que
estava para acontecer, pois o Messias iria sofrer (padecer).
Declara Jesus ser algo
preparado na eternidade na vontade do Eterno e simbolizou identificando o ciclo
de acontecimentos simbolizando com os elementos postos para servir, o pão e o
vinho.
Demonstra o tempo todo seu amor elevado por eles e passa a servir seus
discípulos e a mencionar o que cada elemento representa.
O pão partiu e o deu
aos discípulos declarando que representava seu corpo sendo entregue por eles
(veio para os que eram seus, mas os seus não o receberem, mas a todo aquele que
o recebe deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus), partido
voluntariamente em obediência à vontade do Pai.
O vinho colocado em uma taça e
repassado entre eles, afirmando que uma nova aliança estava sendo estabelecida,
por causa do seu sangue, entre o homem e o seu Criador e que era derramado em
favor dos discípulos.
Quanto nós naturalmente esperamos por momentos e notamos
pelas palavras do Messias que havia uma expectativa por esse momento, que
acabamos de descrever, muitas coisas contrárias, muitos pensamentos que em nada
somavam ao momento também aconteciam e ainda assim o Senhor com seu amor e
graça, pois é onisciente conhecia a cada um dos presentes, e continua a
conhecer em todos os tempos ou eras; simplesmente derramou sua graça e
misericórdia.
Muitos podem imaginar que era
porque estava cumprindo ordens, mas afirmo que o amor que estava demonstrado
supera o ato que esses pensam, afinal sua prioridade era exatamente em cuidar
de cada um de seus discípulos a cada tempo, pois a todos que chamou a esses o
escolheu e deu-lhes o direito de serem os filhos de Deus, pela sua atitude
consumada na cruz do calvário, mas agora mesmo sabendo desses acontecimentos
ele se apresenta para a razão do motivo de vir ao Mundo por que segue a vontade
do Pai.
A atitude do Mestre foi de mostrar e incentivar valores nos seus
discípulos, ao invés de se apresentar com o intuito de mostrar os erros
pessoais de cada um deles (como em uma reunião ocorre para apontar os pontos
fortes e os pontos fracos) e também deixou a sua oportunidade última de cobrar
a responsabilidade pelos anos de ensino e a evolução de cada um, ou mesmo abriu
mão do direito de instituir palavras de ordem apontando os defeitos de
terceiros, suas vulnerabilidades, antes permaneceu firme como O exemplo de ser
humano, homem, sendo Ele mesmo exemplo que tirava o ódio das pessoas e de suas
vidas desprezíveis e de suas vidas amargas, apresentando valores maiores,
valores esses que nem a briga da emoção e o ensino cego de buscar seus direitos
nunca poderão alcançar.
Ensinou a se esvaziar para
poderem ser cheios de frutos e ações que demonstrariam sua gratidão legitima
pelo Mestre, o qual declarava agora a cada um deles, mais uma vez que estava sendo
oferecido em oferta, e que os seus o entregariam aos gentios e sua morte
estaria selada, mas deixou de fato em aberto, um assunto, mesmo tendo dado
pistas, quando foi visitar seu amigo Lazaro, após este ter morrido, ao dizer:
Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim ainda que morra vivera! Assim ao
terceiro dia, conforme registram as Escrituras Sagradas sabemos pelos relatos que
a pedra selada pelo próprio Império Romano foi retirada, rolou, e o sepulcro
está vazio até ao dia de hoje.
Todos temos esse momento,
porém como vamos agir pode demonstrar genuinamente o caráter e a verdadeira
essência que está em cada um de nós, afinal todos nós sabemos que de um pé de
fruta se colhe frutas, porém de um pé de espinheiro o fruto jamais permanecera
nele, e Jesus declarou: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância e deis
frutos.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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