sexta-feira, 19 de outubro de 2018

A ESSÊNCIA NO SER.

Base na Bíblia: Lucas 22: 21-27 ... Mas vejam: o traidor está aqui sentado comigo à mesa! Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como Deus já resolveu. Mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem! Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros quem seria o traidor. Os apóstolos tiveram uma forte discussão sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante. Então Jesus disse: Os reis deste mundo têm poder sobre o povo, e os governadores são chamados de ‘Amigo do Povo’. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado. Quem é o mais importante? É o que está sentado à mesa para comer ou é o que está sevindo? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas entre vocês eu sou como aquele que serve...”


Declara Jesus que no grupo que está sentado com ele para celebrar a Pascoa, a Festa dos pães sem Fermento, um deles é o traidor, porém deixa o assunto primeiramente ser digerido na mente de cada um deles.

Ao entenderem a citação de Jesus, um a um se auto questiona, e se entre olham, e sabemos pela descrição de outro autor que inclusive o apóstolo que estava mais próximo do Messias reclinou sua cabeça e fez uma pergunta direta de quem seria esse, mas mesmo todos eles ouvindo a resposta clara, seus olhos não perceberam.

Jesus deixou claro a seus discípulos (apóstolos) sobre quem estava no controle dos acontecimentos, mesmo quando as aparências apontavam para o sofrimento, a humilhação, a dor e a quebra de fidelidade (traição).

Pela descrição de Lucas, um outro assunto teve uma maior importância, entre eles, do que esse ora citado, pois entre eles, começaram a ser comparado ao mundo que em todas as esferas da sociedade sempre são citados o fato de haver pessoas liderando pessoas, ao que se convencionou como hierarquia ou Staff, os quais em essência sempre buscam diminuir a distração das pessoas e aumentar o resultado do empreendimento.

Assim por eles saberem que Jesus iria sofrer e ser entregue aos não judeus, buscaram a solução racional ou lógica, de que se sai um líder, outro assume seu papel e lugar.

O que chama a atenção sobre esse fato é de que o Mestre ao longo do ministério (serviço) nunca colocou uma ordem de valores entre eles, ainda que muitos pensadores deduzam que Simão Pedro, João e Tiago eram os mais próximos, dentre eles do Messias, ainda assim não havia está certeza de liderança entre eles, como vemos nesse texto, na hierarquia abaixo de Jesus.

Jesus em sua última ceia, a qual ele tinha ansiado passar com os seus discípulos, se porta como servo deles, lava-lhes os pés, celebra a ceia e os serve ao partir e repartir o pão e repassar o cálice e agora diante desta discussão entre eles, procura dialogar com eles, buscando demonstrar a essência no ser que cada um deles recebeu nos prováveis três anos e meio com eles.

Usa da comparação entre Reinos, Governo e Povo e enfatiza que esse caminho seguro de referência deveria entre eles ser desprezado, e seguido o caminho vivido pelo Mestre com seus discípulos apóstolos, onde o servir tem maior relevância do que o ser servido.

Cada um deles deveria servir como se estivesse sendo muito bem servido e buscando para si a real satisfação que há dá naturalidade em descobrir que ser servido é inferior a servir sinceramente.

Loucura sim é o Evangelho de Cristo, o Messias Jesus, pois sabemos que muitos outros Evangelhos antes e depois da Vinda do Filho de Deus houveram e ainda ão de vir a existir, antes da Sua Volta, mas nenhum desses tem a essência no ser humano que resgata a genuína união com Seu Criador.

O agir para corrigir a distância foi celebrada na Aliança de Deus com os homens, celebrada somente no sangue do Messias, pois o pão vivo sem fermento desceu do Céu, a verdadeira pedra de esquina e entre os homens estabeleceu o meio dos discípulos portarem-se como pedras vivas e mostrarem ao mundo que há redenção de pecados a todo o que nele crê.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






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