Base na Bíblia: Lucas 22: 21-27 “... Mas vejam: o traidor está aqui sentado comigo à mesa!
Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como Deus já resolveu. Mas ai daquele
que está traindo o Filho do Homem! Então os apóstolos começaram a perguntar uns
aos outros quem seria o traidor. Os apóstolos tiveram uma forte discussão sobre
qual deles deveria ser considerado o mais importante. Então Jesus disse: Os
reis deste mundo têm poder sobre o povo, e os governadores são chamados de ‘Amigo
do Povo’. Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante
deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado.
Quem é o mais importante? É o que está sentado à mesa para comer ou é o que
está sevindo? Claro que é o que está sentado à mesa. Mas entre vocês eu sou
como aquele que serve...”
Declara Jesus que no grupo que está sentado com ele para celebrar a Pascoa, a Festa dos pães sem Fermento, um
deles é o traidor, porém deixa o assunto primeiramente ser digerido na mente de
cada um deles.
Ao entenderem a citação de
Jesus, um a um se auto questiona, e se entre olham, e sabemos pela descrição de
outro autor que inclusive o apóstolo que estava mais próximo do Messias reclinou
sua cabeça e fez uma pergunta direta de quem seria esse, mas mesmo todos eles ouvindo
a resposta clara, seus olhos não perceberam.
Jesus deixou claro a seus discípulos
(apóstolos) sobre quem estava no controle dos acontecimentos, mesmo quando as
aparências apontavam para o sofrimento, a humilhação, a dor e a quebra de
fidelidade (traição).
Pela descrição de Lucas, um outro assunto teve uma maior importância, entre eles, do que esse ora citado,
pois entre eles, começaram a ser comparado ao mundo que em todas as esferas da
sociedade sempre são citados o fato de haver pessoas liderando pessoas, ao que
se convencionou como hierarquia ou Staff, os quais em essência sempre buscam
diminuir a distração das pessoas e aumentar o resultado do empreendimento.
Assim por eles saberem que
Jesus iria sofrer e ser entregue aos não judeus, buscaram a solução racional ou
lógica, de que se sai um líder, outro assume seu papel e lugar.
O que chama a atenção sobre
esse fato é de que o Mestre ao longo do ministério (serviço) nunca colocou uma
ordem de valores entre eles, ainda que muitos pensadores deduzam que Simão
Pedro, João e Tiago eram os mais próximos, dentre eles do Messias, ainda assim não
havia está certeza de liderança entre eles, como vemos nesse texto, na hierarquia abaixo de
Jesus.
Jesus em sua última ceia, a
qual ele tinha ansiado passar com os seus discípulos, se porta como servo
deles, lava-lhes os pés, celebra a ceia e os serve ao partir e repartir o pão e
repassar o cálice e agora diante desta discussão entre eles, procura dialogar
com eles, buscando demonstrar a essência no ser que cada um deles recebeu nos
prováveis três anos e meio com eles.
Usa da comparação entre Reinos,
Governo e Povo e enfatiza que esse caminho seguro de referência deveria entre
eles ser desprezado, e seguido o caminho vivido pelo Mestre com seus discípulos
apóstolos, onde o servir tem maior relevância do que o ser servido.
Cada um deles deveria servir
como se estivesse sendo muito bem servido e buscando para si a real satisfação
que há dá naturalidade em descobrir que ser servido é inferior a servir
sinceramente.
Loucura sim é o Evangelho de
Cristo, o Messias Jesus, pois sabemos que muitos outros Evangelhos antes e
depois da Vinda do Filho de Deus houveram e ainda ão de vir a existir, antes da
Sua Volta, mas nenhum desses tem a essência no ser humano que resgata a genuína
união com Seu Criador.
O agir para corrigir a distância
foi celebrada na Aliança de Deus com os homens, celebrada somente no sangue do
Messias, pois o pão vivo sem fermento desceu do Céu, a verdadeira pedra de
esquina e entre os homens estabeleceu o meio dos discípulos portarem-se como
pedras vivas e mostrarem ao mundo que há redenção de pecados a todo o que nele
crê.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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