Base na Bíblia: Marcos 12: 18-19 e 24-27
“... Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita,
chegaram perto de Jesus e disseram: Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte
lei: “Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar
com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que
morreu. ... Jesus respondeu: Como vocês estão errados, não conhecendo as
Escrituras Sagradas nem o poder de Deus. Pois, quando os mortos ressuscitarem,
serão como os anjos do céu, e ninguém casará. Vocês nunca leram no Livro de Moisés
o que está escrito sobre a ressurreição? Quando fala do espinheiro que estava
em fogo, está escrito que Deus disse a Moisés: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus
de Isaque e o Deus de Jacó.“ E Deus não é Deus dos mortos e sim dos vivos.
Vocês estão completamente errados!...”
A religião tem seus dogmas e doutrinas, além de vários outros
tipos de ritos que as diferenciam uma das outras. Existe aquelas que são
tradicionais, outras reformadas, outras conservadoras, outras ultras
conservadoras e outras radicais, e também há as liberais e poderíamos dissertar
sobre cada uma delas, porém todas sem exceção procuram apresentar como será o
futuro após o corpo voltar ao pó.
Na época de Jesus a diferença entre os fariseus dos saduceus
focava exatamente na preocupação de haver ressurreição ou não. Os saduceus que
foram visitar Jesus e aproveitar para o interrogar focavam no fato de não haver
ressurreição e eles tomando conhecimento de um fato real ocorrido e o analisando
sobre a lei contida nas Escrituras Sagradas, escritas por Moisés, expuseram esse
fato ao Mestre e fizeram a pergunta, direta a Jesus: Na ressurreição de quem
essa mulher será esposa?
A verdadeira proposta dos saduceus era provar que seus
ensinamentos não eram em vão e obtendo do Rabino Jesus esta confirmação
estariam prontos a terem mais argumentos contra os fariseus.
Jesus ouviu cada palavra, e nada respondeu que se furtasse do
assunto, antes como Rabi procurou esclarecer o assunto sobre ressurreição e
apresentar os papéis que terão os ressurretos, junto ao reino dos céus eterno.
Sabemos pelas Escrituras que os anjos também como nós seres
humanos fomos ambos criados e também pelas mesmas Sagradas Escrituras sabemos
que os anjos são eternos e que seremos como eles.
O cuidado do ensino de Jesus não se limitou a esse ensinamento
precioso e usou o próprio escritor da lei dada por Deus, citado por eles, Moisés,
quando teve seu encontro no monte Horebe, com o próprio Deus, ao ser chamada
sua atenção, e ver um arbusto em chamas sem se consumir, ressaltando quando o
Eterno disse: Eu Sou o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. E esclareceu a todos que
lerem e que os ouviram na época que Deus é Deus de vivos e não de mortos.
As palavras do Messias devem ser sempre respeitadas, e digna
de toda a aceitação, pois as Escrituras Sagradas descrevem em Romanos 3:4, ´Que
seja sempre o homem mentiroso e verdadeiro sempre o Senhor Criador’. Seguindo
este princípio, assim como os saduceus estamos cada um de nós com uma
informação sobre: Assim será o amanhã, e a decisão de como tratar essa palavra
(ensino) sempre será pessoal, ou seja, minha e sua diante, nunca de homens, mas
perante Deus em que haveremos de comparecer.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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