Base na Bíblia: Marcos 06:14-16 “O rei Herodes ouviu falar de tudo isso porque a fama de Jesus se havia
espalhado por toda parte. Alguns diziam: Esse homem é João Batista, que foi
ressuscitado! Por isso esse homem tem poder para fazer milagres. Outros diziam
que ele era Elias. Mas alguns afirmavam: Ele é profeta, como um daqueles profetas
antigos. Quando Herodes ouviu isso, disse: Ele é João Batista! Eu mandei cortar
a cabeça dele, e agora ele foi ressuscitado!...”
Herodes
Antipas reinou de 20 a C a
39 dC, seu avô Antípatro, era idumeu (descendente de Esaú), recebeu de Roma
devido a inúmeros atos de bravura, a cidadania romana, isenção de tributos e o
cargo de administrador da Judéia, torna-se por sucessão rei da Galiléia e
Pereia, pois havia sido divido em 3 tetrarquias conforme definido em testamento
pelo Rei Herodes, o Grande entre seus três filhos, e assim excluindo um quarto
filho chamado de Herodes Filipe.
Agora
em seus dias de reinado, ouve de continuo a posição de João Batista, declarando
não ser legitimo seu relacionamento com o casamento com a esposa de seu irmão
Filipe, e toma a posição de prendê-lo, mas não de matar por ter medo e respeito
por esse profeta, que veio para aplanar o Caminho do Senhor, apresentando a
mensagem do arrependimento ao povo.
Sabemos
que somos escravos do que acreditamos, ainda que pareça forte essa frase, para
muitos, a verdade é que poucos procuram pensar sobre essa situação que pode
fazer o ego ficar machucado e por razões parecidas com essa, procuramos sempre
acreditar em algo, mas sempre tendo pronto uma explicação a mais clara
possível, que demonstre esse fato, pois, como somos classificados como seres
racionais e jamais nos aceitaremos se fossemos colocados na condição de
irracionais.
A
fama de Jesus passa a ser notória da classe menos afortunada a classe mais
afortunada e de imediato ao verem os milagres, as palavras de vida e as
transformações de comportamentos de vidas, os que vêem quanto os que crêem
procuram estabelecer uma relação de motivos, que passam a esclarecer a todos
que os ouvem, e para quem mais é informado sobre essa realidade em seus dias.
O
povo diz é João Batista ressuscitado e por isso faz milagres, mas ao lermos as
Escrituras nenhum milagre é atribuído a ele, mas sim o de levar o homem ao
arrependimento com o batismo nas águas, inclusive sabemos que batizou o próprio
Jesus; outros diziam que era Elias, um profeta reconhecido entre os judeus o
qual não consta que morreu e sim que foi levado por um redemoinho aos céus, e
este sim fez muitos milagres, mas sobre Jesus todos, principalmente em Nazaré, sabiam
de seu nascimento e de sua família; outros um profeta dos tempos antigos, sim,
mas esse Jesus além de profeta tinha autoridade de sacerdote e vinha em nome do
Rei dos reis, como o filho do Homem; e Herodes, por fim, reconheceu em Jesus a
autoridade e em seu julgamento identificou que era ressurreição sim, de João
Batista que ele matara.
Todos
acreditavam os milagres não permitiam deixar de crer, aos que definiam como
truques, ou magia, esses usavam de expressões pejorativas, e investigavam e
colocavam espiões para achar fraudes, para denunciar, porém nunca conseguiram,
mas mesmo estes tinham explicações para justificar o que acontecia junto ao
povo.
Em
nossos dias em que tudo cabe uma explicação, pouco se diferencia, desse
período, cada um justifica segundo o seu comportamento, buscando sempre
elementos de paridade entre sua fé e o poder sobrenatural de Jesus, mas como
diz as Escrituras: a todos que o receberam deu-lhes o direito de serem feitos
filhos de Deus, pois esses creram com o coração e o confessaram com a boca,
pois ansiavam pela necessidade de salvação e não queriam mais continuar a viver
exclusivamente pela própria explicação racional e pessoal sobre tudo.
Do seu
irmão em Cristo,
Marcos de
Paula
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