sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

ACREDITAR EXPLICANDO.

Base na Bíblia: Marcos 06:14-16 “O rei Herodes ouviu falar de tudo isso porque a fama de Jesus se havia espalhado por toda parte. Alguns diziam: Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado! Por isso esse homem tem poder para fazer milagres. Outros diziam que ele era Elias. Mas alguns afirmavam: Ele é profeta, como um daqueles profetas antigos. Quando Herodes ouviu isso, disse: Ele é João Batista! Eu mandei cortar a cabeça dele, e agora ele foi ressuscitado!...”

Herodes Antipas reinou de 20 aC a 39 dC, seu avô Antípatro, era idumeu (descendente de Esaú), recebeu de Roma devido a inúmeros atos de bravura, a cidadania romana, isenção de tributos e o cargo de administrador da Judéia, torna-se por sucessão rei da Galiléia e Pereia, pois havia sido divido em 3 tetrarquias conforme definido em testamento pelo Rei Herodes, o Grande entre seus três filhos, e assim excluindo um quarto filho chamado de Herodes Filipe.

Agora em seus dias de reinado, ouve de continuo a posição de João Batista, declarando não ser legitimo seu relacionamento com o casamento com a esposa de seu irmão Filipe, e toma a posição de prendê-lo, mas não de matar por ter medo e respeito por esse profeta, que veio para aplanar o Caminho do Senhor, apresentando a mensagem do arrependimento ao povo.

Sabemos que somos escravos do que acreditamos, ainda que pareça forte essa frase, para muitos, a verdade é que poucos procuram pensar sobre essa situação que pode fazer o ego ficar machucado e por razões parecidas com essa, procuramos sempre acreditar em algo, mas sempre tendo pronto uma explicação a mais clara possível, que demonstre esse fato, pois, como somos classificados como seres racionais e jamais nos aceitaremos se fossemos colocados na condição de irracionais.

A fama de Jesus passa a ser notória da classe menos afortunada a classe mais afortunada e de imediato ao verem os milagres, as palavras de vida e as transformações de comportamentos de vidas, os que vêem quanto os que crêem procuram estabelecer uma relação de motivos, que passam a esclarecer a todos que os ouvem, e para quem mais é informado sobre essa realidade em seus dias.

O povo diz é João Batista ressuscitado e por isso faz milagres, mas ao lermos as Escrituras nenhum milagre é atribuído a ele, mas sim o de levar o homem ao arrependimento com o batismo nas águas, inclusive sabemos que batizou o próprio Jesus; outros diziam que era Elias, um profeta reconhecido entre os judeus o qual não consta que morreu e sim que foi levado por um redemoinho aos céus, e este sim fez muitos milagres, mas sobre Jesus todos, principalmente em Nazaré, sabiam de seu nascimento e de sua família; outros um profeta dos tempos antigos, sim, mas esse Jesus além de profeta tinha autoridade de sacerdote e vinha em nome do Rei dos reis, como o filho do Homem; e Herodes, por fim, reconheceu em Jesus a autoridade e em seu julgamento identificou que era ressurreição sim, de João Batista que ele matara.

Todos acreditavam os milagres não permitiam deixar de crer, aos que definiam como truques, ou magia, esses usavam de expressões pejorativas, e investigavam e colocavam espiões para achar fraudes, para denunciar, porém nunca conseguiram, mas mesmo estes tinham explicações para justificar o que acontecia junto ao povo.

Em nossos dias em que tudo cabe uma explicação, pouco se diferencia, desse período, cada um justifica segundo o seu comportamento, buscando sempre elementos de paridade entre sua fé e o poder sobrenatural de Jesus, mas como diz as Escrituras: a todos que o receberam deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus, pois esses creram com o coração e o confessaram com a boca, pois ansiavam pela necessidade de salvação e não queriam mais continuar a viver exclusivamente pela própria explicação racional e pessoal sobre tudo.




Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





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