Base na Bíblia: Mateus 18:33-35 “... não devias tu também ter compaixão
do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu
senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos
fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão...”
Tenho dúvidas se sei perdoar sinceramente, ou, se sei
perdoar verdadeiramente. O plano da redenção trouxe a graça até nossos dias e
perdurará até a vinda do Senhor nos ares.
O perdão celestial rege sobre a regra de apagar ou anular,
exatamente esquecer, ou deixar de remoer, ou de sempre lembrar o que fizemos em
nossa ignorância.
A parábola do proprietário, senhor e rei que veio para
ajustar contas, muito me fazem refletir, pois inicia exatamente pelo que mais
devia. Pensemos se devia tanto é por que tanto quanto emprestou e se não tinha
como devolver indica que usou de forma leviana ainda que possa ter sido usado
em um empreendimento gigantesco que não deu certo, nesse caso não soube avaliar
corretamente o risco do empreendimento.
Agora na frente do proprietário é cobrado por sua devolução
e nada tem a reembolsar.
Sentenciado é a ser preso inicialmente e vendido esposa,
filhos e a propriedade.
Apela por revogação e se compromete a tudo restituir. O
proprietário ouve e o libera da prisão e de sua divida total.
Este servo agora livre encontra outro servo que lhe deve bem
pouco, mas o cobra, ouve seu apelo, não se comove e o lança na prisão pelo
tempo até pagar tudo que lhe deve.
Agora entra o texto que lemos. O proprietário sabe desses
fatos, chama este servo, questiona o comportamento e a conduta dele e revoga o
perdão o encarcera até que pague tudo que lhe deve.
Entendam o porquê sinto dificuldade de entender o perdão,
pois ele é único verdadeiro e não serve postiço ou aparente ou o pior só para o
momento.
Jesus nos ama e provou seu amor por nos ao aceitar ser
crucificado, morto e ressuscitado ao 3o. Dia. Assim, quando aceitamos esse amor
de Cristo, pela fé, somos perdoados e desta maneira somente reconciliados com o
Pai. E este amor começa a viver em nós e aqueles que nos ofenderam devemos
aprender a perdoar, como fomos perdoados integralmente.
A proposta do perdão sincero é o autentico testemunho de
nossa nova vida em Cristo.
Mas lembre-se sempre que somos rodeados por uma grande nuvem
de testemunhas que nos observam, desta maneira sejamos sinceros e deixemos a
hipocrisia.
Oração: Obrigado Senhor quero chegar ao céu contigo e junto
aos meus e não ser um agente secreto em vida. Em nome de Jesus, Amém!
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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