quarta-feira, 19 de março de 2014

VERDADEIRAMENTE LIVRES.

Base na Bíblia: João 08:34-37 “... Replicou-lhe. Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não encontra lugar em vós...”

Mesmo a linhagem não é suficiente para permitir que os ouvidos ouçam, quando as palavras que são pronunciadas ferem valores e idéias que acreditamos serem impossíveis de estarem erradas. Jesus citou nesse texto, que o nascido na linhagem de Abraão era dos filhos da promessa, e sobre isso havia acordo entre todos, mas ao declarar que eles eram escravos isso era demais, pois eles se achavam filhos da livre e não da escrava.
Essa questão era causadora de atritos, mas o Mestre Jesus, apontava para o fato não do nascimento e sim do comportamento, ao declarar que ao cometer pecado, o ser humano de qualquer língua, povo ou raça se torna escravo do pecado. Semelhante ao processo de repetição que notamos nas engrenagens de um relógio, os quais são preparados para contar o tempo seguindo o principio da medida dos segundos, e esses sempre se repetem, quando apurados no período de cada 1 (um) minuto.
A liberdade sempre foi o sonho de todos os seres humanos, assim como a igualdade e a fraternidade, e esse conjunto de palavras são usadas inicialmente, na Revolução Francesa de 1789, e posteriormente nos ideais citados por Tiradentes, usando o termo “liberdade ainda que tardiamente”, e estão mantidos na Bandeira de Minas Gerais, para expressar a necessidade de uma sociedade justa e igualitária.
Jesus apresentou o único caminho possível para se atingir plenamente essa liberdade sem estar preso a chavões, ou novas prisões, ao firmar que: Se o filho vos libertar verdadeiramente sereis livres.
Em nossos dias é difícil para o viciado reconhecer o vício, como um problema, e sim esse sempre procuram considerar que se trata de um mal necessário, ou um hábito saudável, ou por fim um item necessário a um encontro social, mas a verdade só acontece quando se tenta parar e fica impossível e mesmo com ajuda externa a solução desaparece por completo.
Para acabar com o problema de ser diagnosticado, como pecador (dependente do pecado), a ação tomada por todos na oportunidade que o ouviram foi a de matar Jesus. Proponho que esse mesmo remédio utilizado a 2000 anos atrás, não se repita e que cada um saiba entender a proposta de sentir-se verdadeiramente livre e viver a vida que o criador permitiu para mim e para você.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



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