terça-feira, 27 de março de 2012

ZELAR PELA NOVA ALIANÇA

Base na Bíblia: João 18: 8-11 “... Replicou-lhes Jesus: Já vos disse que sou eu; se, pois, a mim que buscais, deixai ir estes; para que se cumprisse a palavra que dissera: Dos que me tens dado, nenhum deles perdi. Então Simão Pedro, que tinha uma espada, desembanhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. Disse, pois Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice que o Pai me deu?...”

Quando precisamos tomar decisões, o ideal seria planejar, com muita antecedência e pesar os pontos favoráveis e nunca eliminar a possiibilidade de analisar os pontos fracos e vulneráveis de nossa necessária atitude, porém, na maioria das vezes partimos para a solução imediatista, quase que de forma instintiva. Vamos ponderar a luz das Escrituras esse comportamento.

Jesus estava prestes a ser tornar um preso e por ser líder de um grupo (para os inimigos “bando”), intercedeu pela soltura de todos os que estavam próximos dele naquele exato momento de sua prisão. Pedro que já havia dormido duas ou três vezes enquanto Jesus orava momentos antes, tomou sua decisão de manter-se unido (zelar) pela aliança que tinha com o Mestre.

Em nossos dias, muitos vão aos pés do Messias, encontram abrigo, respeito e nova oportunidade de viver sua nova vida, na Nova Aliança firmada na Cruz, pelo sacrifico de Jesus, o Cristo. A Nova Aliança é para cada um de nós, porém, nessa nova caminhada muitos passam a olhar mais para suas alianças vividas e abandonam seus compromissos de zelo pelo elo da eternidade gerada dentro e fora de si.

Pedro foi brilhante em ser o único a ir direto ao problema e dar a solução momentânea, ao instaurar a guerra com a inevitável perda de vidas e até possivelmente a dele, mas Jesus, foi ainda mais brilhante ao permitir que com a atenção voltada a ele, os seus, fossem liberados e a orelha de Malco fosse reconduzida ao seu devido lugar e acima de tudo o Zelo pela Nova Aliança fosse claramente apresentada como seu real compromisso.

Então, Malco podia ouvir dos dois ouvidos, os presentes puderam presenciar um milagre, Pedro pode verificar que a resposta que precisava estava longe de ser pelas “armas” antigas que conhecia e o Plano Messiânico seguiu seu curso e vivo está em nossos dias.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

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