Base na Bíblia: Marcos 11:33 a 11:33 “... Ao que eles arrazoavam entre si: Se dissermos: Do céu,
ele dirá: Então por que não o crestes? Mas diremos, porventura: Dos homens? É
que temiam o povo; porque todos verdadeiramente tinham a João como profeta.
Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu vos digo com
que autoridade faço estas coisas. ...”
“... Eles
discutiram entre si: ‘Se dissermos: ‘Do céu’, ele perguntará: ‘Então por que
vocês não creram nele?’. Mas se dissermos: ‘Dos homens...’’ eles temiam o povo,
pois todos consideravam Yochanan um profeta genuíno. Então responderam a
Yeshua: ‘Não sabemos’. Daí, disse Yeshua: ‘Eu não lhes direi com que s’mikhah
faço estas coisas’. ...”
Quando respondemos a uma pergunta, podemos estar gerando
meios para que outros a usem contra cada um que responde a pergunta que lhe é
direcionada, e desde o início da criação sabemos que isso acontece e todos são
tratados pelas respostas que mencionam e assim para muitos pode ser o meio, ou
gatilho, para se tornar incomodado ou mesmo se sentir desconfortável, pois
muitos fazem perguntas, porém, muito mais para desconstruir do que para
construir a vida de seu semelhante; esses, por sua vez, usam de astucia e
agindo desta maneira vestem-se da capa da inocência, porém seu alvo é para
matar, roubar e destruir.
Yeshua (Jesus) se apresenta como o enviado do Pai e
busca a todo momento propor aos seus ouvintes o meio para se reencontrar com o
que se perdeu (o elo que foi rompido), desde os dias de Adão, e usa do Talmud
(Bíblia), para mostrar que a Vida Eterna é para cada um dos que buscam decodificar,
com seu coração e mente de forma natural as Palavras do Pai para os seus (como
a carta de um Pai para seus filhos), os quais vão amadurecendo em cada uma das etapas
de suas vidas.
Amar e Perdoar parecem simples palavras que soam
graciosamente, como agradáveis aos nossos ouvidos, porém o colocar em prática,
pode esbarrar e até impedir de serem genuinamente usadas pelos acontecimentos
na vida de cada ser humano, assim, variam e muitas vezes, deixam de ser
prioridades nas escolhas tomadas durante a peregrinação, repetimos: de cada um
sobre a face da terra.
O tesouro, de cada pessoa, habita onde está o seu
coração, mesmo sendo um órgão, este existe sim, em um lugar em cada ser humano,
onde ele tem sua forma e direciona nas suas decisões, pode ser a própria mente,
que agrupa tanto a lógica como o conhecimento, porém seja onde estiver, somos
escravos daquilo que servimos
Quando oramos, ensina assim as Escrituras para que
tenhamos unidade com o Eterno, pois qual o pai que o filho lhe pede um peixe e
ele lhe entrega uma serpente, ou um pão e recebe uma pedra; compara Jesus, o
pai terreno com o Pai Celeste e acrescenta que o Pai Celeste tem ainda uma
maior atenção por suas criaturas e aos filhos que ouvem o seu Chamado.
Os administradores e os anciões que estavam no
templo, abordam o Messias e como de costume, lhes fazem uma pergunta, devido ao
comportamento dele destoando do usual pelos demais, a resposta que usa é
simples e busca achar um meio para pautar, ou sedimentar, exatamente o que eles
esperavam ouvir, logo, uma pergunta antecede a resposta de Jesus e essa volta-se
para eles.
A reflexão agora se fez necessária, pois responder
por responder, poderia ser complicado e desta forma, entre eles arrazoavam qual
seria, a resposta deles que faria com que ouvissem do Senhor, a resposta que
esperavam ouvir, para acharem meios de declararem culpa nele.
Por fim, ao lermos percebemos que estavam
comprometidos fosse qual fosse a resposta e optaram por declarar que ‘Não
sabiam’, o Messias ouve essa resposta dos líderes do templo e também dos que
são os exemplos para a nação (os anciões no local) e afirma que deixaria de
responder, como eles o fizeram; agindo dessa forma tirou os laços e grilhões
que haviam premeditado contra ele.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula