sexta-feira, 18 de julho de 2025

MUITOS BOATOS.

 

Base na Bíblia: João 07:09-15 “... E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como em secreto. Ora, os judeus o procuravam na festa e perguntavam: Onde está ele? E era grande a murmuração a respeito dele entre as multidões. Diziam alguns: Ele é bom. Mas outros diziam: não, antes engana o povo. Todavia ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. Estando, pois, a festa já em meio, subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem ter estudado? ...”

 

“... Tendo dito isso, permaneceu na Galil. Contudo, depois  que seus irmãos subiram para a festa, ele também subiu, não de forma pública, mas em segredo. Durante a festa, os habitantes de Y’hudah estavam procurando por ele. ‘Onde ele está?’, perguntaram. Em meio a multidão, havia muitos boatos a respeito dele. Alguns diziam: ‘Ele é um bom homem’; mas outros afirmavam: ‘Não, ele está enganando as massas’. Entretanto, ninguém falava abertamente a respeito dele, por medo dos habitantes daquela região. Só depois que metade da festa tinha passado, Yeshua subiu à área do templo e começou  a ensinar. Os moradores de Y’hudah ficaram surpresos: ‘Como este homem sabe tanto sem ter estudado?’, eles perguntaram. ...”

 

O que realmente definimos como certo ou correto deve ser o nosso meio pelo qual pautamos o nosso meio de vida, sim, desta maneira está acontecendo a toda raça humana continuamente a pulsar em seus corações durante seus dias sobre a face da terra, buscando cada um, por sua vez em viver seus momentos em equilíbrio junto aos seus e ao meio em que vivemos, o qual nos coloca dia a dia como membro de uma localidade, sociedade ou sistema do qual passamos a fazer parte, enfim, chamamos esse processo de direitos e obrigações.

As palavras de Jesus, causavam desconforto aos que tinham o status de conhecedores da Lei, da mesma maneira como também ao povo de Israel na Judeia, os quais viviam seus dias onde estava o Templo e em si carregavam, o orgulho desse fato; em paralelo cito como exemplo o proceder de Paulo de Tarso, discípulo de Jesus, o qual cita perto de ser maltratado o fato de sua origem romana na qual ele alega, ratificando que era cidadão romano, pelo simples fato do seu local de nascimento, ainda que ele era judeu e de conhecimento de todos que ele era um Israelita da tribo de Benjamim, conforme descritos em Atos 22:25-29 e Filipenses 3:5.

O Messias de maneira anônima, chega a Jerusalém enquanto isso a festa segue sua rotina e o povo conversa entre si, pois essa era uma das festas, na qual de todas as partes, vinham os Israelitas, exatamente para participar desse evento, evento este que celebrava o tempo de peregrinação do povo de Israel no deserto por 40 anos.

Durante esse tempo da Festa dos Tabernáculos, eles também procuravam a Jesus, mas não o encontravam, uma vez que habitualmente o encontrariam ensinando no Templo, pois esse era o seu costume, enquanto isso os boatos aconteciam entre essas pessoas, as quais se dividiam em dois grupos, distintos, no qual havia um grupo de pessoas que o achavam e o taxavam como sendo um bom homem, enquanto o outro grupo somente achava que ele era um enganador de pessoas, enfim, dentre o povo acontecia a incredulidade e o conflito com a origem sobre a crença que tinham do Messias, gerando a divisão entre eles.

Quanto aos líderes ao ouvirem as Palavras de conhecimento das Escrituras, para esses gerava a surpresa e o medo, uma vez que cria uma concorrência sobre a interpretação e o excesso das regras de conduta que deixava de lado a prioridade do agir segundo as Palavras dos Escritos Sagrados.

Em comum o povo e liderança mantinham a dureza de coração e o orgulho por se auto denominarem filhos de Abraão, enquanto passa a lembrar que o precursor do Messias, João, o Batista, menciona ao povo e aos líderes sem hesitar que para o Eterno se necessário até das pedras Deus pode suscitar filhos de Abraão.

Os séculos vão passando, assim como o dia precede a noite a cada manhã, e os boatos seguem seu caminho e o cuidado de atentar para os ensinos do Messias são questionados, difamados, reescritos em diversas maneiras, bem como passamos a ter diversas formas de interpretação, assim como também existe aqueles que as deixam relegadas e/ou deixadas de lado pelos mais diversos motivos, porém as mesmas palavras são mencionadas a todos, mas assim como a semente que deita-se ao solo, porém algumas caem em terreno pedregoso, ou outras caem entre espinhos, ou outras caem no caminho, ainda assim há uma parte que caem em solo arado e preparado e estas não só germinam quanto produzem frutos.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 11 de julho de 2025

CHEGAR O TEMPO.

 

Base na Bíblia: João 06:71 a 07:01-09 “... Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que havia de entregar, sendo um dos doze. Depois disto, andava Jesus pela Galiléia; pois não queria andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo. Ora, estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos. Disseram-lhe, então, seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo. Pois, nem seus irmãos criam nele. Disse-lhes, então Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está presente. O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más. Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo. E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia. ...”

 

“... (Ele estava falando a respeito de Y’hudad Ben-Shim’on, de K’riot; porque esse homem – um dos Doze! – iria traí-lo em breve.) Depois disso, Yeshua viajou por toda a Galil, evitando intencionalmente a região de Y’hudah, porque os habitantes dali queriam matá-lo. Mas a festa de Sukkot, em Y’hudah, estava próxima; por isso, os irmãos de Yeshua lhe disseram: ‘Saia daqui e vá para Y’hudah, para que os talmidim possam ver os milagres que você faz; pois ninguém que deseja se tornar conhecido age em segredo. Se você faz estas coisas, mostre-se ao mundo!’. (Seus irmãos falaram desse modo porque não haviam confiado nele.) Yeshua lhes disse: ‘Meu tempo ainda não chegou; mas para vocês qualquer tempo é certo. O mundo não pode odiá-los, mas ele me odeia, porque continuo dizendo quão ímpios são seus caminhos. Vão vocês à festa; quanto a mim não subirei à festa agora, porque o tempo certo ainda não chegou para mim’. Tendo dito isso, permaneceu na Galil. ...”

 

Ao estudarmos o ciclo de uma lavoura podemos perceber as etapas necessárias para o cultivo, onde desde o cuidado com a terra e a chegada de uma semente segue processos elementares para o sucesso na colheita, esse processo faz lembrar que as estações do ano também tem sua interferência agindo nesse ciclo.

A determinação de um agricultor pode levar a tomada de decisões necessárias a cada momento, ainda que para leigos possa parecer um erro, ou uma atitude impensada, por exemplo, cito: quando o solo é arado e em seguida ao invés de deitar a semente, ele espera o tempo propicio para assim proceder; agindo desta maneira até parece aos olhos de terceiros que está evitando a ação necessária.

O Messias está na Região da Galiléia, provavelmente na Cidade de Cafarnaum, onde seus discípulos estavam junto com Ele percorrendo toda a região e lá estavam também seus irmãos, nesse tempo de seu ministério, ele estava evitando a possibilidade de ir a região da Judéia, pois lá estavam buscando um meio para o matar.

Chegado o Tempo da Festa dos Tabernáculos (ou Sucot a qual é uma importante festa judaica, que também é conhecida como Festa das Cabanas ou Festa da Colheita, a qual comemora os 40 anos em que o povo de Israel viveu em abrigos temporários no deserto a caminho da Terra Prometida, ocorridos logo após a saída do Egito. Esta festa também celebra a colheita de outono e a provisão de Deus), sabemos que ela era celebrada em Jerusalém e seus irmãos questionam o ministério de Jesus e lhe acrescentam que quem quer ser conhecido deve estar no meio de muitos para que todos pudessem ver, inclusive seus discípulos.

Nas palavras de João, que escreveu esse Livro, lemos que a razão das palavras de seus irmãos a ele, era simplesmente porque eles ainda não confiavam em Jesus. A resposta de Jesus sempre foi direta e esclarecia que a ação citada por eles era para eles executarem, uma vez que seu ministério estava debaixo da vontade do Pai, logo, suas palavras levavam ao incomodo o mundo por denunciar quão ímpio era seus caminhos, logo suas ações, por isso sobre ele pairava o ódio de quem as ouviam e aos demais não.

Seguindo essas notícias (recebidas e informadas), o Mestre sugere que eles sim, deveriam subir a Jerusalém para celebrarem juntos a Festa, mas Ele permaneceria onde estava até chegar o momento certo, pois ainda não era.

Qual é o tempo certo de cada ser humano que viveu, vive e viverá antes da Volta do Messias, pode ser a pergunta que todos hão de enfrentar durante sua peregrinação sobre a face da Terra, evitar intencionalmente essa tomada decisão pode parecer o melhor para cada um em cada um de seus momentos de respiro, mas a atenção, prioridade ou certeza paira sobre cada um, ainda assim, e o simples anonimato é também a resposta a esse apelo do Messias, que ocorre a cada novo dia: “Vinde a mim, todos os que estão cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” Mateus 11:28-30.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula








 








sexta-feira, 4 de julho de 2025

ABANDONADO POR MUITOS.

 

Base na Bíblia: João 06:59-71 “... Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: Isto vos escandaliza? Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem era o que o havia de entregar. E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido. Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andavam mais com ele. Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós já temos crido e bem sabemos que tu és o Santo de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? Contudo um de vós é diabo. Referia-se a Judas, filho de Simão Iscariotes; porque era ele o que havia de entregar, sendo um dos doze. ...”

 

“... Ele disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de K’far-Nachum. Ao ouvir isso, muitos talmidim disseram: ‘Essa é uma palavra dura: quem aguenta ouvi-la?’. Yeshua, porém, sabendo que os talmidim estavam se queixando a respeito desse assunto, disse-lhes: ‘Isso é um laço para vocês? Suponham, então, o que aconteceria se vissem o Filho do Homem voltando para onde estava antes? É o Espírito que dá vida; a carne em nada ajuda. As palavras que lhes disse são Espírito e vida; contudo, alguns de vocês não confiam’. (Porque Yeshua sabia desde o começo quem não confiaria nele, bem como aquele que o trairia.) ‘Essa’, ele disse, ‘é a razão de eu lhes ter dito que ninguém pode vir a mim, a menos que o Pai lhe tenha concedido’. A partir desse momento, muitos talmidim retrocederam e não andaram com ele. Então Yeshua disse aos Doze: ‘Vocês também querem ir embora?’. Shim’on Kefa lhe respondeu: ‘Senhor, a quem iríamos? Você tem a palavra de vida eterna. Nós confiamos e sabemos que você é o Santo de Deus’. Yeshua lhe respondeu: ‘Eu não escolhi vocês, os Doze? Entretanto, um de vocês é um adversário’. (Ele estava falando a respeito de Y’hudad Ben-Shim’on, de K’riot; porque esse homem – um dos Doze! – iria traí-lo em breve.) ...”

 

O abandono, segundo o dicionário representa o ato ou efeito de largar, ou de sair sem a intenção de voltar; levando o agente ao afastamento, logo pode ser entendido, como uma ação voluntaria seja essa iniciada por qual critério for para chegar ao ponto de ser estabelecido, para finalizar com o ato de praticar essa conduta.

As palavras de Jesus são as mesmas para os ouvintes e para os seus discípulos, porém, mesmo os que estavam próximos, começaram a ter o mesmo comportamento dos demais, uma vez que era difícil conciliar que as informações eram de libertação daquilo que os escravizavam, mas diferente daqueles pensamentos que eles estavam acostumados a ouvir e assim a murmuração aconteceu.

O Messias atento ao que acontecia, ouve e afirma que não havia nenhum tipo de laço para os prender e passa a relatar a eles que se outros feitos acontecessem seriam ainda mais complicados se eles os vissem acontecendo exatamente diante deles e ratifica a todos que a ação do Pai é fundamental para levar o perdido a se encontrar com o seu Salvador.

Seus discípulos muitos deles ao ouvirem esse relato, acharam pesado demais os ensinamentos e optaram por deixar de o seguir.

No texto lemos que o Messias também questiona se os doze discípulos queriam abandonar, Pedro tomando a palavra declara que somente nele há vida eterna, e ouve dele em resposta sobre o chamado de todos e o comportamento de um deles, pois entre eles havia um adversário.

Na Bíblia, "Diabo" (do grego "diabolos") e "Satanás" (do hebraico "satan") são frequentemente usados como sinônimos para se referir ao mesmo ser, o principal adversário, também conhecido como o acusador ou caluniador; ambos os termos descrevem a mesma figura, resumindo Satanás a origem vem da palavra hebraica "satan" que significa "adversário" ou "aquele que se opõe"; enquanto Diabo, a origem vem da palavra grega "diabolos" que significa "caluniador", "difamador" ou "aquele que divide".

O plano de salvação permanece inalterado e acessível a todos, sem distinção, porém, somente ocorre cada um por si, desta maneira cada um pode tomar sua decisão pessoal de aceitar ou passar a conviver por um tempo e deixar quando não for interessante ou abandonar de imediato, porém desde o princípio para cada ser criado, foi estabelecido seus dias conforme está descrito nas Escrituras Sagradas, e o Pai enviou essa proposta viva; assim como Cefas mencionou ao Messias quando indagado sobre a possibilidade de irem embora e deixarem de seguir esse caminho estreito que conduz para uma porta também estreita.

Quando o ser humano estiver em dúvida, sobre esse tema (Abandonar) basta parar e sinceramente buscar onde está o seu coração, pois as Palavras do Messias são o meio para situar cada um, quando menciona: “Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mateus 06:21.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 







sexta-feira, 27 de junho de 2025

SEMELHANTE NÃO É IGUAL.

 

Base na Bíblia: João 06:50-59 “... Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. ...”

 

“... O pão que desce do céu é tamanho que uma pessoa pode comer dele e não morrer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Além disso, o pão que dou é minha carne; e eu a darei pela vida do mundo’. Neste ponto, os habitantes de Y´hudah começaram a discutir entre si, dizendo: ‘Como pode este homem nos dar sua carne para comer?’. Então Yeshua lhes disse: ‘Sim, eu lhes digo: a menos que comam a carne do Filho do Homem e bebam seu sangue, vocês não têm vida em si mesmos. Quem come minha carne e bebe meu sangue possui a vida eterna – isto é, eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeiramente comida, e meu sangue verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. Da mesma forma que o Pai vivo me enviou, e eu vivo pelo Pai, quem, se alimenta de mim viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu – ele não é semelhante ao pão que seus pais comeram: eles estão mortos, mas quem comer deste pão viverá para sempre!’. Ele disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de K’far-Nachum. ...”

 

Todos que nascem e vivem seus dias na América do Sul, especificamente no Brasil, tem como idioma natal a Língua Portuguesa, e aprofundando um pouco quando se pesquisa sobre esse tema podemos passar a conhecer que a língua portuguesa tem suas raízes no latim vulgar e foi trazido para a Península Ibérica pelos romanos durante a ocupação da região, a qual deu origem ao galego-português, um dialeto precursor do português moderno. Com o passar do tempo e com a influência de outros povos e culturas, como os árabes e celtas, o galego-português evoluiu e se diferenciou, dando origem à língua portuguesa que conhecemos hoje.

No cotidiano as pessoas se deparam com objetos, ou coisas que se parecem, mas não são iguais e para exemplificar citamos o exemplo da cobra a coral e o da falsa coral, uma vez que ao usarmos a palavra semelhante pode significar tanto "parecido" quanto "igual", dependendo do contexto. Em alguns casos, "semelhante" pode ser usado como sinônimo de "parecido", indicando uma semelhança em características ou aparência. No entanto, em outros casos, "semelhante" pode ser usado como sinônimo de "igual", indicando uma identidade ou similaridade completa.

Quando ponderemos sobre esse simples detalhe, podemos nos deparar com situações que podem levar qualquer assunto a muitas respostas e entendimentos diferenciados daquele para o qual foi elaborado o tema, ou do momento que passamos a viver, uma vez que como outra coisa, nosso entendimento pode estar fora do contexto em que se vive, assim como lemos nesse texto citado das Escrituras no Livro de João.

Um povo separado, desde os dias de Abrão, esse foi chamado aos 75 anos, ele é o pai de Isaque aos 100 anos, sendo enviado para peregrinar e passar a viver em uma terra chamada de Canaã com seus descendentes, os quais receberam a promessa de possuir a terra que Mana Leite e Mel, mas foi durante a saída do Egito onde eles peregrinaram por 40 anos no deserto, o qual a cada dia nesse tempo havia uma coluna de fogo (noite) e uma nuvem (dia) que os seguiam, e eram alimentados com o Maná, até entrarem na terra Prometida.

O povo que estava escutando o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, cita que seus pais comeram desse pão no deserto, Jesus por sua vez fala do Pão que desceu do céu e acrescenta que o Maná não mudou a vida dos peregrinos, pois esses morreram, mas que sua carne e seu sangue seriam a comida e a bebida necessária para sincronizar o rumo de cada um deles, pois nem só de pão vive o homem, mas sim de toda a Palavra que procede da Boca de Deus, estas palavras estão citadas em Mateus e Lucas 4:4; pois, Jesus é a vida eterna em ação que estava diante deles, o cumprimento das palavras do profetas e somente por ele a ressurreição ocorre, conforme a vontade do Pai.

O brilho e as oportunidades do mundo estão batendo a porta de todos, ainda que para cada um possa ser maior ou menor; essas possibilidades podem até ser parecidas ou semelhantes, porém jamais serão iguais, uma vez que a vontade do Pai, era para que o Filho do Homem estivesse entre nós, para cumprir o sacrifício de um por todos, assim ratificando a todos que é somente pela graça a salvação do ser humano de seu pecado, o qual foi gerado desde o Eden nos dias de Adão e de Eva.

Ao ler o texto notamos que os filhos de Abraão, Isaque e Jacó estavam diante do Messias e não o reconheceram, pois como definiu o Profeta Isaías 53:2: "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha forma nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos."; sim esse era o homem de dores, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo; ratifico, esse fugia do biotipo esperado, afinal nutriam a esperança de terem com ele um reino que acabasse com toda a oposição dos povos vizinhos, porém assim será, mas exatamente no Tempo do Senhor, uma vez que, para o Eterno podemos ver que: “Porém, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”, assim exatamente é o que está escrito em II Pedro 3:8 e também nos Salmos 40:4, encontramos que “Mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite”.

A meditação ou a reflexão também é de nossa competência e nos acompanha durante todos os dias de nossa peregrinação, continuamente recaindo sobre qual buscar: mana (pão) ou Jesus (pão), uma vez que qual iremos identificar como único e necessário para nossos dias, afinal onde estiver o nosso coração ali estará a nossa riqueza, sendo que no texto sabemos qual foi a posição deles naquele momento, mas ressalto que a decisão não é coletiva e sim somente individual para cada um.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 20 de junho de 2025

VIVER PARA SEMPRE.

 

Base na Bíblia: João 06:40-51 “... Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Murmuraram, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu; e perguntaram: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu? Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, senão aquele que é vindo de Deus; só ele tem visto o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. ...”

 

“... Sim, esta é a vontade de meu Pai: quem vir o Filho e confiar nele tem vida eterna, e eu o ressuscite no último dia’. Com isso, os moradores de Y’hudah começaram a se queixar contra ele, porque disse: ‘Eu sou o pão que desceu do céu’. Com isso, os moradores de Y´hudah começaram a se queixar contra ele, porque disse: ‘Eu sou o pão que desceu do céu’. Eles disseram: ‘Este não é Yeshua Ben-Yosef? Conhecemos seu pai e sua mãe. Como ele pode dizer agora: ‘Desci do céu? Respondeu Yeshua: ‘Parem de resmungar entre si! Ninguém pode vir a mim, a menos que o Pai - que me enviou – o traga. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão ensinados por ADONAI’. Quem ouve o Pai e aprende dele vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, exceto aquele que é de Deus – ele viu ao Pai. Sim, eu lhes digo: quem confia possui a vida eterna. Eu sou o pão que é vida. Seus pais comeram maná no deserto e morreram. O pão que desce do céu é tamanho que uma pessoa pode comer dele e não morrer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Além disso, o pão que dou é minha carne; e eu a darei pela vida do mundo’. ...”

 

Conversar é possivelmente uma das formas certamente mais importante para que os seres humanos possam expressar suas ideias e pensamentos, compartilhando a outros e permitindo que cada um possa divulgar seus pensamentos e também possam apresentar outras perspectivas ou maneiras de ver o mesmo tema abordado, seja presente, ou no momento ou ainda questionando ao longo dos séculos.

A vida eterna, ou viver para sempre demanda da imaginação humana, uma proposta que parece ter diversas maneiras de buscar um meio para explicar, ainda que, para isso, basta somente deixar a mente criar, porém na prática onde os tecidos do corpo têm sua forma e acontecimentos dos mais diversos tipos podem ocorrer aleatoriamente, basta estar vivo e enquanto isso acontece o tempo biológico vai agindo.

Jesus enquanto responde a um grupo de pessoas que questionavam a maneira como ele tratava o fato ocorrido durante o período do Êxodo, passam a ouvir que mesmo tendo seus pais recebido o Maná, ainda assim pereceram boa parte no deserto e o remanescente ultrapassou o Rio Jordão e entrou na terra prometida, porém diante deles estava o pão vivo que desceu do céu, o qual veio, para cumprir a vontade do Pai.

Em resposta desse esclarecimento, ouve de seus ouvintes, que o conheciam inclusive José e Maria (seus pais) eles também os conheciam, ao perceber o Messias pede para que parem de reclamar entre eles e declara a todos que ninguém chega a Jesus sem ser enviado pelo Pai, assim fazendo, ele abre a sua argumentação sobre sua legitimidade.

O Pai é quem ensina e apresenta onde está o caminho que leva a vida eterna, e o Filho cumpriu o que dele estava descrito nas Escrituras para levar o cativo para ter a vida, pois a vida era o Verbo, e o Verbo era Deus, diante deles, o tamanho do enviado é tamanho que tem autoridade e poder para ressuscitar e levar o que crê a vida eterna.

As palavras de Jesus seguem e ele declara a todos os ouvintes que ele era o pão da vida e que sua ação levaria ao Mundo da morte para a vida pois era pelo seu corpo.

Viver para sempre persiste para muitos poetas e sonhadores, enquanto que para outros não passa de algo improvável e nada simples de ser atingido, assim a ciência tempo a tempo busca meios para tentar tornar possível o retardamento do envelhecimento natural, desta maneira como na ficção cientifica passa a mostrar propostas para sempre viver o amanhã, enquanto que nan outra ponta as religiões buscam trazer esperança para todos, seguindo os mais diversos meios, porém, todos em comum são acessíveis por iniciativa humana, contudo as Palavras de Yeshua, ponderam sobre um poder Eterno que havia no primeiro Adão, e que no último Adão foi restabelecido, pois somente o Cordeiro é digno de abrir o Livro da Vida e as palavras de Jesus a Marta foram e continuam a ecoar naqueles que creem: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim jamais morrera. Crês isto?

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 13 de junho de 2025

FAZER A VONTADE.

 

Base na Bíblia: João 06:35-41 “... Declarou-lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim. De modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Mas como já vos disse, vós me tendes visto e, contudo, não credes. Todo aquele que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para  fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia. Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Murmuraram, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu; ...”

 

“... Eles disseram: ‘Senhor, dê-nos sempre esse pão’. Yeshua respondeu: ‘Eu sou o pão que é vida! Quem vier a mim nunca terá fome, e quem confiar em mim nunca terá sede. Eu lhes disse que me viram, mas ainda não confiam. Quem o Pai me dá virá a mim, e quem vier a mim com certeza não rejeitarei. Porque desci do céu, não para fazer minha vontade, mas a vontade de quem me enviou. E esta é a vontade de quem me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Sim, esta é a vontade de meu Pai: quem vir o Filho e confiar nele tem vida eterna, e eu o ressuscite no último dia’. Com isso, os moradores de Y’hudah começaram a se queixar contra ele, porque disse: ‘Eu sou o pão que desceu do céu’. ...”

 

Durante nossa jornada sobre a face da terra, podemos em nosso dia a dia, nos deparar com pessoas que buscam sempre repassar qualquer responsabilidade para outros, podemos supor que continuamente estão na expectativa de sempre estarem agindo em seus plenos direitos, porém, para muitos daqueles que assim agem, buscam maneiras racionalmente de se justificar de suas ações e assim repassar o ônus para terceiros e aproveitam-se dessas ocasiões para se colocarem no nível de pessoas mal entendidas ou desprovidas de conhecimento para tudo o que precisem de ações para suas soluções.

O povo de Israel quando saíram do Egito, peregrinaram por 40 anos no deserto, devido a algumas decisões que optaram e suas roupas e calçados permaneceram em condições de uso, assim como do céu recebiam o maná para se alimentarem e mesmo no deserto caminhavam, pois de dia uma nuvem pairava sobre eles e a noite coluna de fogo havia e Moisés os liderava fazendo a vontade de Deus.

As profecias se cumpriram e o Messias estava presente diante do povo de Israel, suas palavras e ações apontavam sempre para a glória do Eterno, bem como seus sinais permitiam a todos perceber que o tempo previsto se cumpria e muitos o seguiam por seus sinais e maravilhas, mas a multiplicação de pães gerou uma nova expectativa para o povo, a certeza de que o poder de Deus estava acontecendo diante de seus olhos e assim o procuravam, agora pelo pão que alimenta.

Jesus se apresentou como o pão vivo que do céu desceu, e assim como no Êxodo apresentou o cuidado que tem por todo aquele que o Senhor o Pai envia e cuidado que há em cumprir a vontade do Senhor, para o ressuscitar no último dia.

Sim fazer a vontade própria é o que aprendemos a exercer desde a mais tenra idade, e para uma considerável parcela da população que vive seus dias sem freio algum, pode se tornar uma arma na qual deixa de ter o semelhante igual a si mesmo e o leva a viver sobre sistema de domínio ou julgo e fardo, sim, seu semelhante passa a ter uma vida em uma categoria semelhante a um simples serviçal dos tempos de outrora.

O Messias veio para fazer a vontade do Pai e mesmo tendo sua própria vontade, buscou antes servir do que ser servido e responsável por cumprir o Plano do Senhor para todos que viviam afastados da Luz e apresentar o Tempo aceitável do Senhor, não pela lei, mas pela graça, buscando todas as ovelhas que estavam perdidas e vivendo sem Pastor.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













sexta-feira, 6 de junho de 2025

CONTEMPLAR SEM PERCEBER.

 

Base na Bíblia: João 06:27-36 “... Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o selo. Perguntaram-lhe, pois: Que havemos de fazer de fazer para praticarmos as obras de Deus? Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão. Declarou-lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim. De modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. Mas como já vos disse, vós me tendes visto e, contudo, não credes. ...”

 

“... Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem lhes dará. Porque este é aquele em que Deus, o Pai, colocou o selo de aprovação’. Então lhe disseram: ‘O que precisamos fazer a fim de realizar as obras de Deus?’. Yeshua respondeu:  ‘Isto é a obra de Deus: confiar em quem ele enviou!’. Eles disseram: ‘Que milagre você fará a fim de que possamos vê-lo e confiar em você? Nossos pais comeram maná no deserto – como diz o Tanakh: ‘Ele lhes deu pão do céu para comer’ ’. Yeshua lhes disse: ‘Falo a verdade: não foi Mosheh quem lhes deu pão do céu. Todavia, meu Pai lhes dá o pão genuíno do céu; porque o pão de Deus é quem desceu do céu e dá vida ao mundo’. Eles disseram: ‘Senhor, dê-nos sempre esse pão’. Yeshua respondeu: ‘Eu sou o pão que é vida! Quem vier a mim nunca terá fome, e quem confiar em mim nunca terá sede. Eu lhes disse que me viram, mas ainda não confiam. ...”

 

Um dos sentimentos que compete com a alegria que todos almejam imagino que seja a tristeza e essa uma vez presente costuma tirar o brilho de todas as demais coisas que estão à sua volta, logo, podemos perceber que quando estamos tristes, mesmo quando possa estar ao nosso lado o melhor, assim refletindo, por exemplo, passo a citar o encontro de Maria Madalena com Jesus ressuscitado.

“Ao dizer isto, voltou-se para traz e viu a Jesus ali em pé, mas não sabia que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.” João 20:14-15.

Contemplar o que estava diante dela era improvável, pois a tristeza estava cegando sua visão e impedindo ela de perceber que havia o melhor diante de si, assim como os homens que buscavam a Jesus, ouviram sobre a real intenção que pairava em seus corações, bem como o verdadeiro foco que deveriam seguir, ao ouvir passam a questionar como era possível fazer a obra de Deus de maneira correta.

O Messias apresenta a eles que o crer no que foi enviado era o alvo que cada um deveria buscar, mas pelo texto que lemos, seja qual fosse seus sentimentos ou ainda pelos mais diversos motivos, passaram a questionar qual a obra que ele apresentava para que passassem a crer na pessoa do Messias.

Fundamentaram sua questão, no Maná enviado nos dias do Êxodo, quando na época eram liderados por Moisés; recebem a resposta do Messias de que quem oferece o Pão vivo da Vida é o Pai, e eles ao ouvirem está informação, agora querem receber deste pão.

Jesus declara a todos que é ele o Pão da Vida, e quem a ele se achegar nunca terá fome ou sede, mas ratifica a todos, que mesmo contemplando esse momento, cada um deles ainda que o estivessem vendo, sim, ali diante deles estava aquele que o Pai enviara, não criam no Enviado.

Podemos imaginar que todos os povos que vieram depois desse período, passariam a acreditar no Filho enviado pelo Pai, que veio realmente, para ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, pois também o Espírito Santo, conforme mencionou o Mestre, também viria: “Mas quando eu for, enviarei o Espírito Santo a vocês. Ele os guiará na verdade, pois não falará por si, mas dirá o que ouvir de mim e lhes mostrará o que está por vir.” João 16:7, mas não foi assim, como outrora, porém a todos quanto o receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

Contemplar sem perceber é semelhante ao ato de passar sem ver seus dias sobre a face da terra, porém os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem, como está escrito em João 04:23.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 30 de maio de 2025

A DEDICAÇÃO NECESSÁRIA.

 

Base na Bíblia: João 06:20-27 “... Mas ele lhes disse: Sou eu; não temais. Então eles de boa mente o receberam no barco; e logo o barco chegou à terra para onde iam. No dia seguinte, a multidão que ficara no outro lado do mar, sabendo que não houvera ali senão um barquinho, e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, mas que estes tinham ido sós (contudo, outros barquinhos haviam chegado a Tiberíades para perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças); quando, pois, viram que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. E, achando-o no outro lado do mar, perguntaram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; pois neste, Deus, o Pai, imprimiu o selo. ...”

 

“... porém ele lhes disse: ‘Parem de temer, sou eu!’. Queriam que ele entrasse no barco, mas o barco chegou imediato ao lugar desejado. No dia seguinte, a multidão que estivera do outro lado do lago percebeu que apenas um barco tinha estado ali e que Yeshua não entrara nele com os talmidim; eles estavam sozinhos ao partir. Outros barcos, de Tiberíades, pararam perto do lugar onde o povo tinha comido pão depois de o Senhor ter pronunciado a b’rakhah. Quando a multidão percebeu que nem Yeshua nem os talmidim estavam ali, entraram nos barcos e partiram em direção a K’far-Nachum à procura de Yeshua. Assim que o encontraram, do outro lado do lago, perguntaram-lhe: ‘Rabbi, quando chegou aqui?’. Yeshua respondeu: ‘Sim, eu lhes digo que vocês não me estão procurando porque viram os sinais miraculosos, mas apenas porque comeram pães até ficarem satisfeitos! Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem lhes dará. Porque este é aquele em que Deus, o Pai, colocou o selo de aprovação’. ...”

 

Dedicação segundo o dicionário da língua portuguesa, é esclarecido a cada leitor que se trata da qualidade ou condição de quem se dedica a alguém ou algo; logo um devotamento, ou entrega, ou ainda sacrifício, bem como a manifestação de amor, apreço e consideração, assim podemos imaginar que está dentro do ser humano esse sentimento e aparece em cada gesto que se mantenha presente vindo da sua parte.

Os discípulos temiam enquanto estavam barco ao ver o vulto, mas cessaram seus temores ao ouvir a voz do Messias falando com eles e desta maneira terminaram a travessia.

No dia seguinte, as pessoas que estavam ainda do outro lado, no local onde o Messias os recebeu, perceberam que lá não estava Jesus ou seus discípulos e partiram também de lá com o alvo de o encontrarem (ou o acharem), agora na outra margem, pois sabiam que seus discípulos para lá partiram sem o Mestre.

Saudaram a Jesus, ao o encontrarem e receberam uma resposta, direta, com ênfase inicial no motivo real do real motivo de o procurarem.

Ao afirmar essas palavras, Jesus apresenta o necessário dever do trabalho não só pelo comer, beber e vestir, mas também para que todos vivam na certeza de buscar o trabalho para a vida eterna, pois, esse é o Pão Vivo que desceu do céu; como declara as Escrituras que todos existem por ele e sem ele nada do que foi feito se fez; suas ações o levaram a cumprir a vontade do Pai, o qual em todo o tempo ratificou suas palavras e ações, enfim a unidade era presente, e hoje a conhecemos como trindade, pois o Plano Redentor estava se cumprindo diante de seus olhos, porém a dedicação necessária deles estava distante de seus corações.

No presente, quando lemos esse texto, ou as Escrituras no todo é possível notar que as Palavras dos profetas e do Messias estão se cumprindo, assim o trigo e o joio crescem juntos, bem como no mesmo pasto estão os bodes e as ovelhas, mas vem o Dia da Ceifa onde todas as coisas, sem qualquer julgamento humano ocorrerão e estarão diante do Cordeiro que é digno de abrir o Livro.

Sim, Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e como lemos, não veio para julgar e sim para salvar (resgatar) o que se havia perdido, logo, a dedicação necessária aparente deixará de emoldurar os quadros da vida dos seres humanos sobre a face da terra e somente os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula