Base na Bíblia: João 01:21-28 “... Ao que lhe perguntaram: Pois quê? És tu Elias? Respondeu
ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és?
Para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Respondeu
ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como
disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus. Então
lhe perguntaram: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo. nem Elias, nem o
profeta? Respondeu-lhes João: Eu batizo em água; no meio de vós está um a quem
vós não conheceis. Aquele que vem depois de mim, de quem eu não sou digno de
desatar a correia da alparca. Estas
coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. ...”
“...
‘Então quem é você?’, eles lhe perguntaram. ‘Você é Eliyahu?’. ‘Não, não sou’,
ele disse. ‘Você é ‘o profeta’, aquele por quem esperamos?’. ‘Não’, ele respondeu.
Então eles lhe disseram: ‘Quem é você?’ – para que possamos dar uma resposta às
pessoas que nos enviaram. Que diz você de si mesmo? Ele respondeu com as
palavras de Yesha’yahu, o profeta: ‘Eu sou
A voz de
alguém clamando:
‘No
deserto, façam o caminho reto para ADONAI’ ‘.
Algumas
das pessoas enviadas eram p’rushim. Eles lhe perguntaram: ‘Se você não é o
Messias, nem Eliyahu, nem ‘o profeta’, então por que você realiza a imersão de
pessoas?’. Respondeu-lhes Yochanan: ‘Eu realizo a imersão de pessoas em água,
mas entre vocês está alguém a quem não conhecem. Ele é o que vem depois de mim
– não sou bom o suficiente nem para desamarrar sua sandália!’. Tudo isso
aconteceu em Beit-Anyhah, a leste do Yaden, onde Yochanan estava imergindo. ...”
Popularidade é algo muito desejado pela
maioria dos seres humanos, afinal, passa a permitir a evidência, os olhares, a
atenção, sim, a impressão ao redor que leva a convicção pessoal de que suas
palavras fazem a diferença, ou mesmo ações, logo, imaginam esses que suas
palavras são escutadas e seguidas à risca, sim tudo isso eleva o moral interior
desse ser humano, em particular, chamado também simplesmente de ego; podemos
imaginar que cada um que envereda por esse caminho, pode encontrar seu preço, o
qual pode ser elevado, mas com certeza, para esta pessoa que assim age, jamais
será um esquecido enquanto estiver na ativa, e certamente esse consegue superar
a muitos e desta forma agindo pode até ser que suas palavras perpetuem, na boca
de outros bem como muito de seus legados, possam passar a ser visto por outros,
adaptados e aprimorados, quando necessário, para o cenário da vida de cada ser
humano, por si mesmo.
O inverso (sem popularidade) também
existe e também é significativo entre os seres humanos, uma vez que, esses em
sua maioria são marginalizados, excluídos do seu meio, esquecido de serem
convidados para os eventos, ou mencionados somente se não houver outra opção,
ou ainda, simplesmente são conhecidos como massa de manobra em momentos
oportunos. Concluindo existe também os apáticos que se julgam como o meio da
balança, que flutuam nos dois meios sem sentir qualquer dificuldade, ou frustração
seja qual for o resultado que venha a obter de suas ações, mas afirmo que
trata-se de uma exceção e como toda exceção seu tratamento é a parte, porém
existe sim efeitos que podem se acumular e somente tomar corpo, muito tempo
depois, afinal o equilíbrio humano é o alvo de todos, porém notamos pelas
estatísticas que poucos atingem essa plenitude ao falar de si mesmo.
João, mantinha sua base em Betânia no
local próximo do Rio Jordão, para realizar sua peregrinação, anunciando a Vinda
do Messias e imergindo as pessoas que para lá se dirigiam, voluntariamente
assim iam, ele mesmo sem ter acesso à mídia como a conhecemos em nossos dias
(imaginem no futuro próximo, como será!), e não somente ouviam, mas atendiam as
suas palavras, logo seus cérebros eram inundados com dados que uma vez
processados e analisados eram definidos como legítimos de serem acatados.
Como em toda a multidão, temos todos os
tipos de pessoas formando-a, nesse grupo não era diferente e dentre eles lá estavam
os espiões, os olheiros, os observadores, e em particular, João identifica os
enviados pelos líderes de sua época, com uma missão para executar.
João, o Batista, passa a ser interrogado
pelos que foram enviados, e de forma natural, passa a apresentar-se a eles, exatamente
para que ao ouvirem dele, tivessem o material necessário, para concluir sua pesquisa de campo, e iniciam
suas perguntas.
Nas palavras de João, o Batista é
importante relatar que ele estava falando sobre ele e de seu comportamento em
apresentar alguém acima do que ele podia imaginar, porém que cumpriria, o que o
povo ouvinte, conhecia desde a sua tenra infância, que era a promessa da Vinda
do Messias.
Pensando um pouco agora, se eles que
conheciam essas palavras desde a saída do Egito e a aplicavam por gerações de
pai para filho, como outros que nada souberam, poderiam chegar a ter o mesmo
entendimento, para o que estava acontecendo?
A cada pergunta direta a resposta foi
direta sem floreio ou ato prolixo, simplesmente demonstrando que sabia
realmente quem ele era e ao ser questionado sobre ser a pessoa que anunciava, mais
uma vez ratificou sua convicção ratificando o que pensava de si mesmo.
Lisonjeio pode alcançar a todos os que
estão propensos a essa forma de aguçar o interior, pois apesar de parecer
inofensivo (até pode ser na entrada {início}), leva a um grau elevado de intoxicação
a todos que aceitam viver daquilo que aparenta, porém jamais é ou está a ser a
sua real essência.
Sim, existe um só Messias, um só Caminho,
uma só Fé, uma só Verdade e por sua razão viemos a existir, cada um por si,
passa seus dias peregrinando sobre a terra, da qual de seu pó viemos e para seu
pó retornaremos, pois assim está Escrito e aguardamos a Segunda Vinda, pois
sabemos falar cada um por si, de si mesmo.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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