sábado, 30 de novembro de 2024

MUDANÇA PESSOAL EXISTE.

 

Base na Bíblia: João 01:28-37 “... Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Este é aquele de quem eu disse: Depois de mim vem um varão que passou adiante de mim, porque antes de mim ele já existia. Eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, é que vim batizando em água. E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e repousar sobre ele. Eu não o conhecia; mas o que me enviou a batizar em água, esse me disse: Aquele sobre quem vires descer o Espírito e sobre ele permanecer, esse é o que batiza no Espírito Santo. Eu mesmo vi e já dei testemunho de que este é o Filho de Deus. No dia seguinte, João estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto e seguiram a Jesus. ...”

 

“... Tudo isso aconteceu em Beit-Anyhah, a leste do Yaden, onde Yochanan estava imergindo. No dia seguinte, Yochanan viu Yeshua vindo em sua direção e disse: ‘Vejam! O Cordeiro de Deus! Aquele que tira o pecado do mundo! Este é o homem a respeito de quem eu falava, ao dizer: ‘Depois de mim, vem alguém que precisa passar à minha frente, porque já existia antes de mim’. Eu mesmo não sabia quem ele era, mas a razão para eu ter realizado as imersões em água é para que ele pudesse ser conhecido em Yisra’el’. Então Yochanan deu este testemunho: ‘Eu vi o Espírito descendo do céu como uma pomba e permanecer sobre ele. Eu mesmo não sabia quem ele era, mas aquele que me enviou para imergir em água me disse: ‘Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que imerge no Ruach HaKodesh’. Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus’. No dia seguinte, Yochanan estava novamente com dois talmidim. Ao ver Yeshua passando disse: ‘Vejam! É o Cordeiro de Deus!’. Os dois talmidim ouviram o que disse e seguiram Yeshua. ...”

 

Toda mudança reflete o resultado de algo que trouxe uma nova oportunidade para ser verificada e dela cada um por si se apropria e passa a viver, pois muitas vezes temos que colocar nossa alma a confiar e esperar no Senhor, afinal muitas vezes deixamos de viver somente o lógico e o material, uma vez que, cada um por si, por melhor que se viva permanece em si, um vazio ou um espaço ou uma lacuna que nada a faz se sentir suprida de suas necessidades.

João, o Batista, veio para apresentar um acontecimento, ao povo de Israel, porém inicia sua jornada na esperança de confiar e esperar, uma vez que não tinha a certeza, de quem essa pessoa era ou estava, mas somente sinais que eram diferentes de acontecimentos naturais e normais ao conforto humano, para sua tomada de decisão.

Seguiu seus dias servindo e trazendo o testemunho dia a dia, até que certo dia, pode fazer seu oficio e um dos que estavam  presente,  participou de todos aqueles momentos e foi ao rio para ali, cumprir o que João, o Batista, da imersão, porém algo surpreendente aconteceu, um sinal do céu, ao descer, algo fora do padrão, era um elemento parecido com uma pomba, porém pousou sobre a pessoa de Jesus, e ali permaneceu.

Sabemos também pelos outros três evangelhos, que o próprio Senhor estava presente, e sua voz foi ouvida, semelhante ao som de um trovão, que ratificava o Eu Sou que é o ser presente e estava unido, razão pela qual chamamos de Trindade, ou seja, três em um, logo, um único Deus.

O projeto de seu ministério estava diante dele e ele foi humilde ao reconhecer e declarar a todos que estavam a sua volta, sobre sua autoridade, e a certeza de que o Cordeiro de Deus, o único capaz de tirar o pecado do mundo, estava entre nós e não findou, uma mudança aconteceu, e ele se manteve testemunhando dessas verdade que vivenciou.

No dia seguinte conforme o texto apresenta, ratifica mais uma vez a dois de seus discípulos, que ali estava o Cordeiro de Deus e uma atitude gerou a esses que somente eles poderiam executar, deixando de lado seus alvos e buscaram uma nova oportunidade.

Somos o que somos debaixo daquilo que servimos, ainda que possamos viver, dia a dia desta maneira, e até parecer que é o limite, de nossa singular vida, deveríamos sim, despertar para a realidade de que o maior pode ser o menor, mas ainda que possamos imaginar que somos esquecidos de todos, a um Senhor que bate à sua porta dia a dia, aguarda o seu convite para entrar e assim viver essa mudança.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 






sexta-feira, 22 de novembro de 2024

FALAR DE SI MESMO.

 

Base na Bíblia: João 01:21-28 “... Ao que lhe perguntaram: Pois quê? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. Disseram-lhe, pois: Quem és? Para podermos dar resposta aos que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Respondeu ele: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. E os que tinham sido enviados eram dos fariseus. Então lhe perguntaram: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo. nem Elias, nem o profeta? Respondeu-lhes João: Eu batizo em água; no meio de vós está um a quem vós não conheceis. Aquele que vem depois de mim, de quem eu não sou digno de desatar  a correia da alparca. Estas coisas aconteceram em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando. ...”

 

“... ‘Então quem é você?’, eles lhe perguntaram. ‘Você é Eliyahu?’. ‘Não, não sou’, ele disse. ‘Você é ‘o profeta’, aquele por quem esperamos?’. ‘Não’, ele respondeu. Então eles lhe disseram: ‘Quem é você?’ – para que possamos dar uma resposta às pessoas que nos enviaram. Que diz você de si mesmo? Ele respondeu com as palavras de Yesha’yahu, o profeta: ‘Eu sou

A voz de alguém clamando:

‘No deserto, façam o caminho reto para ADONAI’ ‘.

Algumas das pessoas enviadas eram p’rushim. Eles lhe perguntaram: ‘Se você não é o Messias, nem Eliyahu, nem ‘o profeta’, então por que você realiza a imersão de pessoas?’. Respondeu-lhes Yochanan: ‘Eu realizo a imersão de pessoas em água, mas entre vocês está alguém a quem não conhecem. Ele é o que vem depois de mim – não sou bom o suficiente nem para desamarrar sua sandália!’. Tudo isso aconteceu em Beit-Anyhah, a leste do Yaden, onde Yochanan estava imergindo. ...”

 

Popularidade é algo muito desejado pela maioria dos seres humanos, afinal, passa a permitir a evidência, os olhares, a atenção, sim, a impressão ao redor que leva a convicção pessoal de que suas palavras fazem a diferença, ou mesmo ações, logo, imaginam esses que suas palavras são escutadas e seguidas à risca, sim tudo isso eleva o moral interior desse ser humano, em particular, chamado também simplesmente de ego; podemos imaginar que cada um que envereda por esse caminho, pode encontrar seu preço, o qual pode ser elevado, mas com certeza, para esta pessoa que assim age, jamais será um esquecido enquanto estiver na ativa, e certamente esse consegue superar a muitos e desta forma agindo pode até ser que suas palavras perpetuem, na boca de outros bem como muito de seus legados, possam passar a ser visto por outros, adaptados e aprimorados, quando necessário, para o cenário da vida de cada ser humano, por si mesmo.

O inverso (sem popularidade) também existe e também é significativo entre os seres humanos, uma vez que, esses em sua maioria são marginalizados, excluídos do seu meio, esquecido de serem convidados para os eventos, ou mencionados somente se não houver outra opção, ou ainda, simplesmente são conhecidos como massa de manobra em momentos oportunos. Concluindo existe também os apáticos que se julgam como o meio da balança, que flutuam nos dois meios sem sentir qualquer dificuldade, ou frustração seja qual for o resultado que venha a obter de suas ações, mas afirmo que trata-se de uma exceção e como toda exceção seu tratamento é a parte, porém existe sim efeitos que podem se acumular e somente tomar corpo, muito tempo depois, afinal o equilíbrio humano é o alvo de todos, porém notamos pelas estatísticas que poucos atingem essa plenitude ao falar de si mesmo.

João, mantinha sua base em Betânia no local próximo do Rio Jordão, para realizar sua peregrinação, anunciando a Vinda do Messias e imergindo as pessoas que para lá se dirigiam, voluntariamente assim iam, ele mesmo sem ter acesso à mídia como a conhecemos em nossos dias (imaginem no futuro próximo, como será!), e não somente ouviam, mas atendiam as suas palavras, logo seus cérebros eram inundados com dados que uma vez processados e analisados eram definidos como legítimos de serem acatados.

Como em toda a multidão, temos todos os tipos de pessoas formando-a, nesse grupo não era diferente e dentre eles lá estavam os espiões, os olheiros, os observadores, e em particular, João identifica os enviados pelos líderes de sua época, com uma missão para executar.

João, o Batista, passa a ser interrogado pelos que foram enviados, e de forma natural, passa a apresentar-se a eles, exatamente para que ao ouvirem dele, tivessem o material necessário, para  concluir sua pesquisa de campo, e iniciam suas perguntas.

Nas palavras de João, o Batista é importante relatar que ele estava falando sobre ele e de seu comportamento em apresentar alguém acima do que ele podia imaginar, porém que cumpriria, o que o povo ouvinte, conhecia desde a sua tenra infância, que era a promessa da Vinda do Messias.

Pensando um pouco agora, se eles que conheciam essas palavras desde a saída do Egito e a aplicavam por gerações de pai para filho, como outros que nada souberam, poderiam chegar a ter o mesmo entendimento, para o que estava acontecendo?

A cada pergunta direta a resposta foi direta sem floreio ou ato prolixo, simplesmente demonstrando que sabia realmente quem ele era e ao ser questionado sobre ser a pessoa que anunciava, mais uma vez ratificou sua convicção ratificando o que pensava de si mesmo.

Lisonjeio pode alcançar a todos os que estão propensos a essa forma de aguçar o interior, pois apesar de parecer inofensivo (até pode ser na entrada {início}), leva a um grau elevado de intoxicação a todos que aceitam viver daquilo que aparenta, porém jamais é ou está a ser a sua real essência.

Sim, existe um só Messias, um só Caminho, uma só Fé, uma só Verdade e por sua razão viemos a existir, cada um por si, passa seus dias peregrinando sobre a terra, da qual de seu pó viemos e para seu pó retornaremos, pois assim está Escrito e aguardamos a Segunda Vinda, pois sabemos falar cada um por si, de si mesmo.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 15 de novembro de 2024

DECLARAR AO SER INTERROGADO.

 

Base na Bíblia: João 01:15-21 “... João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. Pois todos nós recebemos da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse deu a conhecer. E este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu? Ele, pois, confessou e não negou; sim, confessou: Eu não sou o Cristo. Ao que lhe perguntaram: Pois quê? És tu Elias? Respondeu ele: Não sou. És tu o profeta? E respondeu: Não. ...”

 

“... Yochanan testemunhou a respeito dele, ao exclamar: ‘Este é o homem de quem falei, ao dizer: ‘Aquele que vem depois de mim tem de tomar posição à minha frente, porque existia antes de mim’’.

Todos nós recebemos de sua plenitude,

graça sobre graça.

Porque a Torah foi dada por intermédio de Mosheh;

a graça e a verdade vieram por intermédio de Yeshua, o Messias.

Ninguém jamais viu a Deus; mas seu Filho único, que é idêntico a Deus e está ao lado do Pai, ele o tornou conhecido.

Eis o testemunho de Yochanan: quando os habitantes de Y’hudah enviaram kohanim e I’vi’im, de Yerushalayim, para lhe perguntarem: ‘Quem é você?’, ele foi muito sincero e declarou abertamente: ‘Eu não sou o Messias’. ‘Então quem é você?’, eles lhe perguntaram. ‘Você é Eliyahu?’. ‘Não, não sou’, ele disse. ‘Você é ‘o profeta’, aquele por quem esperamos?’. ‘Não’, ele respondeu. ...”

 

O interrogatório remete cada ser humano a conviver com situações que levam ao stress, ao desanimo, ou muitas vezes a renúncia de valores que adotam, simplesmente porque quem executa o interrogatório sempre está em busca de acontecimentos, logo são os detalhes que atendam aos seus interesses, e sempre adotam os meios que venham a identificar como necessário para chegar aos seus propósitos.

Por mais que tenhamos convivido com situações reais, ou mesmo as fictícias que podemos encontrar em uma leitura, ou em um áudio, ou em um vídeo, as impressões que ficam podem ser difíceis de controlar no pós tomar conhecimento do dia a dia de cada um.

Porém, somente na resposta podemos estar seguro dos efeitos causados somado à maneira do comportamento que ocorrem para cada ser humano sobre a face da terra, afinal imaginar é diferente de conviver presencialmente, porém atualmente é possível encontrar muros tão elevados pós interrogatório que parecem intransponíveis, pela sua magnitude, mas se formos mais atentos, notaremos uma saída ou porta com o meio para transpor.

João declarava através de suas palavras a Vinda do Redentor e para tanto propunha o ato voluntário de pedir perdão pelos pecados e cada um, por si, ser batizado como confirmação nas águas corrente do Rio Jordão; o interessante que podemos perceber é que em sua explanação, a mídia pessoal era atingida e afluíam para o local onde ele estava pessoas de toda a redondeza.

Dentre esses que ouviram, a mídia, um destacamento especial foi enviado da Capital Jerusalém, para questionarem (interrogarem) a conduta desse homem e para tanto lemos três perguntas, posteriormente veremos uma quarta pergunta, mas nessas três, percebemos que apesar da honra pessoal que cada um dos enviados detinha, no ranking da sociedade da época, o precursor simplesmente foi claro é enfático em cada uma de suas respostas.

O propósito daquele que batizava, no Rio Jordão, era maior que as autoridades que estavam diante deles, pois apresenta o próprio Messias presente diante de todos e o Senhor cita em suas palavras a conduta necessária nestes momentos, de interrogatórios, simplesmente é mencionado para não estar solicito (preocupado) de como haveis ou do que haveis de responder. (Lucas 12:11).

Para uma significativa parcela da humanidade essas Palavras declaradas por João, o Batista, deixam de ter o valor devido na vida de cada um, afinal o dia a dia tem seu preço, o trabalho ceifa horas da vida e o lazer fica relegado em sua maioria para um segundo e quase esquecido lugar, pois o desanimo, opta por deixar para o amanhã, porém é claro que sempre cobra sua parte na vida de cada um de nós.

João, o Batista, apresentou o Messias, aos seus, definiu sua real participação e cuidou de zelar para que os ouvintes, pudessem ter a informação de que a Lei dada por Moisés, estava englobada na graça e sobre graça e verdade dados pelo Messias.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













sexta-feira, 8 de novembro de 2024

DESCREVER O TEMPO.

 

Base na Bíblia: João 01:08-14 “... Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. ...”

 

“... Ele próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da luz.

Esta era a luz verdadeira,

que ilumina todos os homens que entram no mundo.

Ele estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –

entretanto o mundo não o conheceu.

Ele veio para sua terra natal;

mas seu povo não o recebeu.

No entanto, a todos que o receberam, aos que depositaram confiança na pessoa e no poder dele, ele lhes deu o direito de se tornarem filhos de Deus, não por causa de linhagem, impulso físico, nem por vontade humana, mas por causa de Deus.

A Palavra se tornou um ser humano e viveu entre nós,

e vimos sua Sh’kinah,

a Sh’kanah do Filho único do Pai,

repleto de graça e verdade.

 ...”

 

As Boas Novas sobre Yeshua (Jesus, Cristo, Rabôni, Mestre, Pastor, ...), o Messias, contadas por João, podemos pensar assim como descrever, ou melhor como justificar o que somente a mente pode imaginar e assim, ele, vencendo essa barreira, passa a tornar em palavras para o que lê e ao que ouve poderem ter a possibilidade da sensibilidade de entender com seus próprios olhos (sentidos), o que lhe é apresentado, assim temos nós, sim a todos que leem, o inicio do Livro atribuído a João, o qual era um dos doze discípulos e posteriormente um dos apóstolos escolhidos pelo Messias, após uma noite de oração dentre muitos candidatos.

Aproximadamente entre os anos 40 e 140, (ainda em discussão entre os estudiosos) é provável que foi escrito este Livro, que é diferente dos outros três (chamados de sinóticos) pois esse trata do princípio e principalmente dos acontecimentos dos últimos dias para cumprir a vontade do Pai, pelo Messias.

Sendo a nossa meta, escrever uma história vivida real, como seria baseado o alicerce para executar esse desafio, em buscar mencionar a um povo que estava aberto ao gnosticismo (O gnosticismo designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal {demiurgo} que transcende o próprio homem, assim estes consideram a existência humana neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos); entre outras linhas de pensamentos das demais culturas gregas, helenistas, romanas, etc...

O cuidado se manifesta apresentando uma visão sobre a convicção do autor e a certeza dos acontecimentos, afinal estamos vivendo nessa leitura essa sensação, onde o cuidado do Senhor em resgatar o perdido se mantem ativo e constante, podemos chamar também de preciso, uma vez que para solucionar qualquer situação a cada momento, devemos estar aptos a usar a ferramenta mais eficiente para a ocasião, logo, percebemos que o tempo presente está sendo descrito e apresentado a cada um.

Descuidar de perceber o que está a volta, o escritor menciona, pois o Criador enviou seu único Filho, sim o Verbo estava presente, a Palavra que tem a fonte da vida eterna, o Caminho estreito, a Porta estreita, a Verdade estava presente diante dos seus, como cita o profeta Isaias (53:5-6) ‘o resgate pelo castigo que nos traz a Paz, estava sobre Ele, (sim como relata as escrituras) e por suas chagas, recebemos cada um por si, o perdão do pecado que nos escravizava’, mas mesmo vivendo assim, não foi recebido.

João, o Batista, apresentou o Messias e afirmou que não era o Messias e sim o precursor, porém o coração, a mente do ouvinte estava como a vista de um cego, nada enxergavam, logo nada viram, porém a todos que o receberam, esses foram enxertados, sim, passaram de criatura para filhos, uma vez que o equilíbrio perdido nos tempos de Adão foi restabelecido, abrindo pelo Messias, o meio como está escrito: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6).

Percebemos, enfim, os cuidados do Criador e sua graça e glória que estava diante de todos, pois a Palavra estava materializada diante de cada um de nós, continuamente atuante, vivendo como homem, dentro dos padrões de sua época, pois assim era rotulado: ‘Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!’ Lucas 07:34.

Um maneira de descrever o tempo é do uso de dispensação, onde cada período passa a ser conhecido pelos feitos, no presente é chamada de Dispensação da Graça, onde a proposta é clara ao afirmar que não é pelo mérito ou merecimento e sim pela misericórdia e o olhar Divino que permite o pagamento que cancela a dívida que era contra nós (iniciada no Eden e encerrada na Oferta no Calvário), afinal, o tempo descrito se resume ao Amor único do Eterno que usou dos meios, moldados e existente em cada uma das Dispensações que antecederam, para reatar o elo partido, na história.

Somos protagonistas de cada uma de nossas pessoais histórias, o relógio teve seu início, nas Escrituras no Livro de Salmos, declaram que todos nossos dias já estão registrados, antes do nascimento, logo, como estamos usando desse privilégio dado a cada novo amanhecer é exatamente o que temos como descrever o tempo que nos cerca.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 1 de novembro de 2024

TEMPO INICIAL.

Base na Bíblia: Marcos 16:08 e 20 João:01-10 “... E saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de medo e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque temiam. {... Eles, pois, saindo, pregaram por toda a parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.}No princípio era o verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. ...”

 

“... Tremendo, assustadas, elas saíram e fugiram do túmulo. E não disseram nada a ninguém, porque estavam com medo. ... E eles partiram e anunciaram as boas-novas em todos os lugares, e o Senhor cooperava com eles, confirmando a mensagem com os sinais que a acompanhavam.

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus,

 e a Palavra era Deus.

Ele estava com Deus no princípio.

Todas as coisas vieram a existência por meio dele,

e sem ele, nada do que foi feito veio a existir.

Nele estava a vida,

e a vida era a luz da humanidade.

A luz brilha nas trevas,

e as trevas não a suprimiram.

Houve um homem enviado por Deus, chamado Yochanan. Ele veio para ser testemunha, para testificar acerca da luz; para que, por meio dele, todos pudessem depositar confiança em Deus e lhe serem fiéis. Ele próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da luz. 

Esta era a luz verdadeira,

que ilumina todos os homens que entram no mundo.

Ele estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –,

entretanto o mundo não o conheceu.

 ...”

 

Podemos aceitar as informações de maneira a concordar, ou proceder inversamente, ou ainda podemos aceitar ou não, mas ainda assim, em ambos os casos, podemos deixar uma ressalva dentro do nosso pessoal interior, afinal a mente humana tem seus segredos e maneiras de tratar cada assunto a sua volta.

Raciocinando assim, sendo ou não recebida como uma definição divergente sempre que necessário, logo existe sobre a face da terra os que nunca tentam se apegar a nada (equivalente bem distante do que chamamos de minimalista) e os que fazem parte do inverso destes, porém podemos imaginar que ambos coexistem em harmonia desde que valores não sejam confrontados ou afrontados, pois quando ocorre o diálogo nesta direção entra em cena outros fatores.

Na ciência é comum e necessário ocorrer os experimentos e a cada resultado uma nova ou mais possibilidades que se abrem e destas podem levar a muitos lugares até formarem o ponto limite que chamamos de descoberta, o qual pode ser alterado na medida que novas evidências ou abordagens ocorrem.

No momento inicial da leitura do texto encontramos pessoas sendo informadas de fatos, que geram nelas o susto e a retração e em seguida os que recebem a informação, provam dos fatos e tornam-se meios dessa informação à todos seus semelhantes.

Voltando no tempo, encontramos o Livro chamado de Evangelho de João, sabemos que era pescador e que foi um dos doze escolhidos pelo Mestre que fazia parte dos três mais próximos dele, bem como é atribuído que escreveu mais quatro dos livros constantes na Bíblia (Biblos a qual foi estabelecida como cânone pelo Concílio de Roma em 382, seguido por Hipona em 393 e Cartago em 397) e esteve preso na Ilha de Patmos (ilha grega do Dodecaneso, no Egeu Meridional, situada a 55 km da costa SO da Turquia, no Mar Egeu e tem uma área total de 45 km² e em 2011 havia uma população de 3 047 habitantes).

O texto inicial que lemos apresenta uma maneira de apresentar o momento do Tempo que gerou todos os elementos da vida como a conhecemos no presente, durante a nossa existência sobre a face da terra, sim uma existência continua e atemporal é apresentada, em sintonia com o criação.

Esse texto mostra a construção de uma frase, onde o verbo tem sua importância ao levar em cada sentença a ideia do tempo que a envolve, logo encontramos a perfeita harmonia entre a ação e o Criador; quando lemos o Livro dos Princípios podemos passar a reconhecer o tempo físico da eternidade e a criação do material de material não existente, em perfeita sintonia.

Sempre buscamos diferenciar luz da escuridão, porém elas podem coexistir conforme lemos no texto (metáfora, parábola ou literal), e o ato de aproximar ou distanciar ocorre por cada ser, mesmo quando o texto passar a apresentar a distância gerada ao estar próximo.

João, o Batista é citado como o precursor enviado para cuidar da apresentação, ou melhor, associar os pontos que se haviam perdidos pelos séculos, ou elos, para que enfim a harmonia fosse restabelecida entre o ser humano e seu Criador.

Para isso, existia antecipadamente a menção de que haveria um homem que viria para anunciar essa chegada, seu nome era João, o Batista e apesar de ser reconhecido pelo povo como Profeta, havia a resistência por parte dos líderes da época sobre esse assunto, os quais o mantinham velado, suas palavras apresentaram a luz, mas mesmo sendo diferente até na maneira de se vestir e de fazer suas refeições, o povo olhava para ele e não para quem iria vir a fim de definir o tempo inicial.

Veio no tempo determinado para reconciliar, pois o elo havia se quebrado desde os dias de Adão, sendo assim seja em sua conduta ou em sua forma de viver fazia a vontade do Pai, buscando apresentar o Caminho, a Verdade e a Vida para todos, pois a Verdade vos Libertará, e o Reino de Deus é anunciado a todos, como nos dias de Jonas, podemos ter uma ideia desse imenso amor, por cada uma de suas criaturas.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula