sexta-feira, 20 de setembro de 2024

SENTENÇA DE CADA UM.

Base na Bíblia: Marcos 15:07-15 “... E havia um, chamado Barrabás, preso com outros sediciosos, os quais num motim haviam cometido um homicídio. E a multidão subiu e começou a pedir o que lhe costumava fazer. Ao que Pilatos lhes perguntou: Quereis  que vos solte o rei dos judeus? Pois ele sabia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado. Mas os principais sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes a Barrabás. E Pilatos, tornando a falar, perguntou-lhes: Que farei então daquele a quem chamais rei dos judeus? Novamente clamaram eles: Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Mas que mal fez ele? Ao que eles clamaram ainda mais: Crucifica-o! Então Pilatos querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás; e, tendo mandado açoitar a Jesus, o entregou para ser crucificado. ...”

 

“... Havia um homem chamado Bar-Abba, preso com os rebeldes que haviam cometido assassinato durante uma rebelião. Quando a multidão chegou e começou a pedir a Pilatos que fizesse o que era de costume, ele lhes perguntou: ‘Quem vocês querem que eu solte: ‘o rei do judeus’?’. Era evidente para ele que os principais kohanim lhe havia entregado Yeshua por inveja. Mas os principais kohanim incitaram a multidão para pedir a libertação de Bar-Abba no lugar de Yeshua. Pilatos lhes disse outra vcez: ‘Então o que devo fazer com o homem que vocês chamam rei dos judeus?’ Eles gritaram em resposta: ‘Execute-o em uma estaca!’. Ele perguntou: ‘Por quê? Que crime ele cometeu?’. Mas eles gritavam: ‘Execute-o em uma estaca!’. Pilatos, desejando agradar a multidão, libertou Bar-Abba, mandou açoitar Yeshua e o entregou para ser executado em uma estaca. ...”

 

Agir pela emoção sempre foi uma das ações que geram por parte de cada ser humano uma resposta imediata oriundos dos instintos, envolvendo cada uma das partes deles, e para isso acontecer sempre está usando todo o tipo de ferramenta seja ela física ou emocional, quando passamos a pensar nesse assunto de agir, lembramos que desta forma algumas palavras que ouvíamos como ensinamentos quando crianças, poderiam e devem ainda ser refletidas, antes do acontecimento do ato de cada um de nós, uma vez que ouvíamos repetidamente sobre ‘o ato de ter paciência e jamais agir de cabeça quente’.

Por outro lado, quanto de segredos podemos omitir, até que esse venha à tona, seja para um, para alguns ou para todos, sim esse era e continua sendo o flerte que a humanidade guarda para si e diversas vezes durante a vida o coloca em destaque, normalmente com o objetivo de tomar as melhores, porém muitas roupagens ocorrem só nos livros de estória (opcional da obrigatoriedade do uso de distinguir pela Academia Brasileira de Letras desde 1943) e história de pessoas que buscam valorizar os fatos que mais querem destacar da pessoa que citam.

Aquela parte do Império Romano, na qual Pilatos era Governador estava entre uma das que se destacavam pelas ocorrências de atos de rebeldia, devido a serem contra o fato da dependência de uma pessoa que estava em Roma, assim havia a politica da boa vizinhança, para buscarem um equilíbrio de gestão e uma das ferramentas estava concentrada em uma das festas mais desejadas pelo povo descendente de Abraão, Isaque e Jacó, que fora instituída desde os tempos da data do livramento (saída) do povo do Egito, chamada de Páscoa.

Um bom líder deve conter, ser e ter dentre os muitos atributos o de observador e bem informado de atos e fatos que ocorram dentro de sua jurisdição e mesmo além para sempre poder estar alerta a qualquer indício de atos que devam ser tratados com atenção, para a sua gestão estratégica, assim havia um salvo conduto exatamente nesta data, com isenção de toda a acusação e sentença para um condenado.

Os cuidados na liderança sabiam o real motivo de cada um daqueles que ali estavam e de forma sutil ele sabia como deveria agir diante de cada um deles, pois todos estavam decodificados e somente naquele momento Jesus estava distante de uma pré avaliação dele para definir sua conduta, assim a sentença foi definido para legitimar o ponto que queria atingir.

A ação dos líderes somente ratificou a sentença que cada um deles pediram e a definição da punição que deveria ser colocado em uma estaca, nada de novo para uma conduta Romana para evidenciar sempre na entrada de uma Cidade o tipo de punição que ali encontrariam, mas ao povo descendente de Abrão, Isaque e Jacó era uma forma de declarar como alguém de péssima reputação, porém desconheciam ambos os Escritos Sagrados que apontavam para a salvação para libertar o perdido de sua história e apresentar uma sentença de vida a todo o que crê.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

SURPREENDER O ESPERADO.

Base na Bíblia: Marcos 14:71-15:08 “... Ele, porém, começou a praguejar e jurar: Não conheço esse homem de quem falais. Nesse instante o galo cantou pela segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que lhe dissera Jesus: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, caindo em si, começou a chorar. Logo de manhã tiveram conselho os principais sacerdotes com os anciões, os escribas e todo o sinédrio; e, maniatando a Jesus, o levaram e o entregaram a Pilatos. Pilatos lhe perguntou: És tú o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: É como dizes. E os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas coisas. Tornou Pilatos a interrogá-lo, dizendo: Não respondes nada? Vê quantas acusações te fazem. Mas Jesus nada mais respondeu. De maneira que Pilatos se admirava. Ora, por ocasião da festa costumava soltar-lhes um preso qualquer que eles pedissem. E havia um, chamado Barrabás, preso com outros sediciosos, os quais num motim haviam cometido um homicídio. E a multidão subiu e começou a pedir o que lhe costumava fazer. ...”

 

“... Ele começou a lançar uma maldição sobre si ao jurar: ‘Não conheço esse homem de quem vocês estão me falando!’ – E imediatamente o galo cantou pela segunda vez. Então Kefa se lembrou do que Yeshua lhe dissera: ‘Antes que o galo cante duas vezes, você me negara três vezes’. E lançando-se ao chão, chorou. De manhã bem cedo, os principais kohanim se reuniram com os anciãos, os mestres da Torah e todo o Sanhedrin. Eles acorrentaram Yeshua, levaram-no e o entregaram a Pilatos. Pilatos fez a seguinte pergunta: ‘Você é o rei dos judeus?’. Yeshua lhe respondeu: ‘As palavras são suas’. Os principais kohanim começaram a fazer acusações contra ele, e Pilatos lhe perguntou outra vez: ‘Você não vai responder? Veja quantas acusações eles estão fazendo contra você! Mas Yeshua não respondeu mais nada, para o espanto de Pilatos. Durante a festa, Pilatos costumava liberar um dos presos, a pedido da multidão. Havia um homem chamado Bar-Abba, preso com os rebeldes que haviam cometido assassinato durante uma rebelião. Quando a multidão chegou e começou a pedir a Pilatos que fizesse o que era de costume, ...”

Agir pela emoção sempre foi uma das ações que geram em cada ser humano uma resposta imediata por parte dos seus instintos, sim, da parte deles, e para isso esse está usando todo o tipo de ferramenta seja ela física ou emocional, uma vez que ao pensarmos nesse assunto de agir, lembramos também que desta forma algumas palavras que ouvíamos como ensinamentos quando éramos crianças poderiam e deveriam ainda ser refletidas, antes do acontecimento do ato de cada um de nós, uma vez que ouvíamos repetidamente sobre o ato de ter paciência e nunca agir de cabeça quente.

Simão Pedro agora recebe sua terceira pergunta direta, a qual gera por parte dele uma resposta pesada e simultaneamente o galo canta e traz para lembrança dele, as palavras que ouvira sobre ele do Mestre trazem a sua mente o contrário do que dissera em resposta a Jesus e seu corpo respondeu, caindo ao chão e com lagrimas.

As horas seguem e Jesus foi nesse período julgado, condenado e entregue acorrentado a Pilatos, o representante legal de Roma, e submetido a uma nova cessão de julgamento, de imediato Pilatos faz a pergunta direta, sobre ser ele é o Rei dos Judeus, em resposta o Messias somente ratifica que as palavras são dele.

Todos aqueles que o entregaram por parte dos judeus, ali também estavam próximo e se reuniram como acusação e falavam muitas coisas sobre Jesus, ao que, mais uma vez Pilatos, questionou se ele não se defenderia, porém, seguindo o mesmo comportamento Jesus ouve e nada responde.

Agora, Pilatos está espantado com o agir que está presenciando, simultaneamente, porém uma das ações de Roma quando da festa da Pascoa acontecia, essa permitia a liberação de uma pessoa que estivesse presa, independente de seus atos, e lá estava um preso que era filho de Abba, e era mencionado seu nome para ele.

Surpreender o esperado pode parecer que o certo tem prioridade e sempre é recompensado enquanto o errado perde a prioridade, mas também sempre é recompensado, mas depende da decisão de cada um de nós, note Pedro, os Fariseus, os Escribas, os Doutores da Lei, os Anciões, os Sacerdotes, o Sumo Sacerdote, Pilatos ... todos agiram por seus estímulos e podemos refletir se temos uma forma diferente de avaliar ou somos todos escravos do tesouro onde vive nosso coração, ou livres no silencio e espera do Rei que há de vir!

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O SEGUNDO SOM.

 

Base na Bíblia: Marcos 14:61-72 “... Ele, porém, permaneceu calado, e nada respondeu. Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo, perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho de Deus bendito? Respondeu-lhe Jesus: Eu o sou; e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Acabais de ouvir a blasfêmia; que vos parece? E todos condenaram como réu de morte. E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe socos, e a dizer-lhe: Profetiza. E os guardas receberam-no a bofetadas. Ora, estando Pedro embaixo, no átrio, chegou uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo a Pedro, que se estava aquentando, encarou-o e disse: Tu também estavas com o nazareno, esse Jesus. Mas ele o negou, dizendo: Não sei nem compreendo o que dizes. E saiu para o alpendre. E a criada, vendo-o, começou de novo a dizer aos que ali estavam: Esse é um deles. Mas ele o negou outra vez. E pouco depois os que ali estavam disseram novamente a Pedro: Certamente tu és um deles; pois és também galileu. Ele, porém, começou a praguejar e jurar: Não conheço esse homem de quem falais. Nesse instante o galo cantou pela segunda vez. E Pedro lembrou-se da palavra que lhe dissera Jesus: Antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. E, caindo em si, começou a chorar. ...”

 

“... Mas Yeshua permaneceu calado e nada respondeu: Outra vez, o kohen hagadol lhe perguntou: ‘Você é o Mashiach, Bem-HaM’vorakh?’. ‘Eu sou’, respondeu Yeshua. ‘Além disso, vocês verão o Filho do Homem sentado à direita de HaG’vurah e vindo com as nuvens do céu’. Com isso, o kohen hagadol rasgou suas roupas e disse: ‘Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês ouviram blasfemar! Qual é sua decisão?’. E todos o declararam culpado e réu e merecedor da pena de morte. Então alguns começaram a cuspir nele. Depois de vendar-lhe os olhos, começaram a golpeá-lo com os punhos e a dizer: ‘Vamos ver se você profetiza!’. Assim que os guardas o levaram, também o espancaram. Enquanto isso, Kefa estava no pátio, abaixo. Uma das empregadas do kohen hagadol viu Kefa tentando se aquecer, olhou para ele e disse: ‘Você estava com o homem de Natzeret, Yeshua!’. Mas ele negou, dizendo: ‘Não tenho a menor idéia do que você está falando!’. Ele saiu para a parte da frente da casa, e o galo cantou. A moça o viu e começou a dizer aos que estavam por perto: ‘Esse ai é um deles’. Ele negou outra vez. Um pouco depois, as pessoas que estavam por alí disseram a Kefa: ‘Você deve ser um deles, porque é da Galil’. Ele começou a lançar uma maldição sobre si ao jurar: ‘Não conheço esse homem de quem vocês estão me falando!’ – E imediatamente o galo cantou pela segunda vez. Então Kefa se lembrou do que Yeshua lhe dissera: ‘ Antes que o galo cante duas vezes, você me negara três vezes’. E lançando-se ao chão, chorou. ...”

:

Som segundo o dicionário da língua portuguesa se define como: tudo que é captado pelo sentido da audição seja ruído, barulho, ou vibração que se propaga num meio elástico com uma frequência entre 20 e 20.000 Hz, capaz de ser percebida pelo ouvido humano, logo, em comunicação há muitos meios que em sua linguagem gera som, que todos o decodificam para tomar suas decisões em seu dia a dia.

O Messias é interpelado pelo sumo sacerdote sobre sua definição pessoal quanto ao ministério que exercia, de forma direta faz essa pergunta e em sua resposta, ele declara o nome do Eterno, ao mencionar: Eu sou, e também faz uma declaração complementar que evidência a relação de harmonia infinita que havia com o Pai.

As testemunhas que não se complementavam entre si, em suas acusações são descartadas e a ação pessoal do sumo sacerdote ao ouvir e rasgar suas roupas, passar por sua vez, seu sentimento aos demais sacerdotes, anciões e mestres da lei (escribas) presentes, e deles ouvem uma definição unanime (entre 30 ou 70 pessoas mais ou menos), sobre o veredito de sentença de morte.

Nos dias que vivemos a maneira de validar ações ou desqualificar ações pouco ou nada mudou, bastando muitas vezes o líder ser carismático ou de palavras coerentes para que pessoas aceitem sua informação sem buscar outras fontes, ou mesmo tentar entender o contexto de cada ato que é submetido para validação, para ter clareza nas suas tomadas de decisões.

O ativismo religioso, como o ativismo de qualquer natureza pode ser refúgio para os que buscam o meio de serem ouvidos e assim levarem outros a manterem-se em apoio as suas ideias, mas as palavras do Messias, sempre apontam para que pelos seus frutos os conhecereis, pois de uma árvore de banana jamais se colhe uma manga.

Assim, O Messias foi sentenciado, mas ainda não executado, pois somente a Roma pertencia essa possibilidade, sofreu a partir dessa sentença, sim os atos malvados iniciaram, sobre sua vida e a crueldade teve sua participação por parte dos presentes (ainda que não definido quantos o fizeram).

Do Lado de fora estava Pedro envolvido em sua missão de agente secreto, como aquele que segue a distância e dissimulado, assim como era Nicodemos e José de Arimatéia, mas não tardou para uma empregada da casa, chamar a atenção dele e o classificar como sendo ele um dos seguidores do Messias, vindo de Nazaré da Galiléia, mas prontamente o negou (o som do galo se ouviu, mas nada incomodava a ninguém, afinal não era relevante).

Pedro incomodado, sai de onde estava, vai para a frente da casa e procura um novo lugar, mas essa pessoa novamente o classifica agora diante de outras pessoas como sendo ele um dos seguidores do Raboni, mais uma vez, ao ouvir essa afirmação, ele a recusa declarando que havia um equívoco de identificação.

Nada está fora de controle, para Pedro, o som que seus ouvidos querem ouvir são das palavras do Messias e sua libertação, ou liberação, pois nada contrário havia ele praticado aos costumes e as leis que ensinava nas praças, nos átrios do templo, em todos os lugares aonde o povo se ajuntava a sua volta, mas de novo, um grupo de pessoas emitem um som, avaliando sua pessoa e sua provável região que era oriundo, agora ele enfático afirma que não era conhecido pelo Messias, todos ouvem sua resposta, mas independente de seus julgamentos pessoais, o galo emite um som, que para Pedro, passou a ter significado, ao lembrar-se das Palavras de Jesus, sobre esse assunto, sim o segundo som o levou ao pranto.

O Senhor veio trazer Luz, mas as trevas não deixaram de ser trevas, onde a luz entra a treva deixa de ter supremacia, e o comportamento da luz começa a ter fruto é semelhante como quando uma semente é colocada em um solo que foi preparado para a receber, essa produz no seu tempo frutos e sim frutos com abundância, os quais passam a fazer com que a velha criatura dispa-se e a nova criatura passe a ouvir o som do chamar do Bom Pastor.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula