sexta-feira, 24 de março de 2023

A PROPOSTA É ENSINAR.

 

Base na Bíblia: Marcos 01: 21-28 “... Entraram em Cafarnaum e, logo no sábado, indo ele à sinagoga, pôs-se a ensinar. E maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. Ora, estava na sinagoga um homem possesso dum espírito imundo, o qual gritou: Que temo nós contigo, Jesus, nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. Então o espírito imundo, convulsionando-o e clamando com grande voz, saiu dele. E todos se maravilharam a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade! Pois ele ordena aos espíritos imundos, e ele lhe obedecem! E logo correu a sua fama por toda a região da Galiléia. ..."

“... Foram a K´far-Nachum,e, no sabbat, Yeshua entrou na sinagoga e começou a ensinar. Todos ficaram maravilhados com seu modo de ensinar, porque não lhes instruía como os mestres da Torah, mas como quem possui autoridade própria. Na sinagoga deles, naquele momento, estava um homem com um espírito impuro, que gritou: ‘O que você quer de nós, Yeshua de Natzeret? Você veio para nos destruir? Sei quem você é – o Santo de Deus!’. Mas Yeshua reprendeu o espírito impuro: ‘Cale-se e saia dele!’. O espírito impuro sacudiu o homem violentamente e saiu dando um grito bem alto. Todas as pessoas ficaram tão admiradas que começaram a perguntar uma as outras: ‘O que é isto? Um novo ensino apoiado com autoridade! E dá ordens aos espíritos impuros, eles lhe obedecem!’. As notícias a seu respeito se espalharam rapidamente por aquela região da Galil. ...”

 

Ensinar parece algo simples, e pode até ser para alguns, porém ao longo da história é possível notar, que essa ferramenta valiosa, foi usada para muitos fins, porém em sua essência o objetivo do ensino em muitos casos era para buscar favorecer grupos de pessoas, dentro da massa da população.

Trata-se de uma forma de ver os acontecimentos ao redor de si e sempre foi importante para que o indivíduo esteja adequado ao seu ambiente, porém quando se deixa de observar as condições de outros, o ensino, pode ser tendencioso e seu ouvinte passa a viver com dados incompletos e poucos são os que buscam um maior conhecimento por si próprio.

O Messias, vai a Cafarnaum, na região da Galiléia e no sábado (sabbat), como de costume vai a uma sinagoga, lá chegando começa a ensinar.

Sabemos que seu ensino, seguia o mesmo princípio que João, o Batista, adotava, logo podemos entender que o Reino dos Céus era apresentado a todos, e a necessidade de um a um se chegar ao Senhor.

Todos os presentes o ouviam, e se admiravam, pois sua maneira de ensinar tinha autoridade própria e muito contrastava com o ensino dos Mestres da Lei e Escribas que ensinavam sem autoridade própria.

Porém, dentre todos os presentes, somente um deles se manifestou, dentre todos, e esse era um homem que estava com um espírito impuro, e por sua vez ele clamou, diretamente ao Senhor Jesus.

Suas palavras eram de dúvidas e questionamentos sobre o alvo do Messias, atribuindo a possibilidade de sua vinda ser para a destruição de cada um daqueles espíritos imundos, e por outro lado esse por sua vez, ratifica que sabem com quem é que ele fala.

Para muitos seria um comercial sem custo que estava sendo apresentado, o que colocava Jesus na posição de quem ele realmente, era, é e sempre foi e sempre será, porém sua posição foi contrária ao ouvir as afirmações e questionamentos vindas deste homem.

Jesus não repreendeu o homem a falar, mas sim, repreende o espírito que nesse homem estava, ao determinar que esse calasse sua voz e sai-se do homem, houve uma reação imediata a essas palavras e o homem ficou livre.

Aos presentes ficou o espanto que viram com seus próprios olhos, eram expectadores reais em todo esse desenrolar de acontecimentos, iniciado reafirmo, por causa da proposta do Messias de entrar na Sinagoga para Ensinar.

A proposta do Ensino faz toda a diferença para aqueles que buscam atender a vontade do Senhor, e passam a viver em anunciar as Novas a todas as criaturas, pois todos são merecedores de saberem que há simplesmente o Anuncio de Boas Novas e por saberem passam a ter a capacidade de fazerem sua opção.

No momento presente em que Jesus assim o fez, os que estavam na Sinagoga, passaram a perguntar entre si, que sinais eram aqueles que o homem Jesus anunciava com autoridade pessoal e com essa tinha também autoridade para expulsar espíritos imundos e estes o ouviam e atendiam suas palavras, mas para cada um deles, crer que era o Messias e que o Tempo de Sua Vinda estava diante de seus olhos, isso era algo que estava oculto em seus entendimentos e em suas emoções do coração.

A resposta de cada um deles, ficava somente no natural, na superficialidade, pois assumir que Jesus era o Messias, significava ser expulso da sinagoga como exemplo e isso não era interessante para nenhum deles, pois perderiam o direito de estarem em um local social para discutir assuntos de seus interesses.

Séculos já passaram e a proposta de ensino, permanece sendo apresentada, ora com mais ênfase, ora parecendo ser o fim, mas os caminhos do Eterno são elevados e acima dos seres humanos e assim permanecem ativas século após séculos.

Hoje podemos nos considerar, na maioria como as pessoas que ouviram as Boas Novas em que o Reino de Deus está próximo, o arrependimento ao pecado deve ser sincero e o meio para isso ocorrer está no Messias que veio, como homem, andou como homem e como homem foi julgado, morto e no final do mesmo dia, sepultado, mas ao terceiro dia ressuscitou e por cerca de quarenta a cinquenta dias esteve entre nós e foi elevado aos Céus e vai voltar para buscar os que ouvem a sua vós e o seguem.

A decisão sempre foi pessoal, nunca coletiva, porém cada um pode se tonar mais um do grupo dos que estavam nesse dia em que Jesus libertou um homem de um espírito impuro e juntos com eles passar a comentar impressionado somente ou ser tocado e sentir que é pecador e que diante de si está o único Senhor que tem autoridade e pode tirar o pecado do mundo, a te chamar, para te salvar, libertando cada um do seu pessoal pecado.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






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