Base na Bíblia: João 10:30-39 “... Eu e o Pai somos um. Então eles tornaram a pegar
pedras para matar Jesus. E ele disse: - Eu fiz diante de vocês muitas coisas
boas que o Pai me mandou fazer. Por causa de qual delas vocês querem me matar?
Eles responderam: - Não é por causa de nenhuma coisa boa que queremos matá-lo,
mas porque, ao dizer isso, você está blasfemando contra Deus. Pois você, que é
apenas um ser humano, está se fazendo de Deus. Então Jesus afirmou: - Na Lei de
vocês está escrito que Deus disse: ‘Vocês são deuses.’ Sabemos que as
Escrituras Sagradas sempre dizem a verdade, e sabemos que, de fato, Deus chamou
de deuses aqueles que receberam a sua mensagem. Quanto a mim, o Pai me
escolheu e me enviou ao mundo. Então por que vocês dizem que blasfemo
contra Deus quando afirmo que sou Filho dele? Se não faço o que o meu Pai manda,
não creiam em mim. Mas, se eu faço, e vocês não creem em mim, então creiam pelo
menos nas coisas que faço. E isso para que vocês fiquem sabendo de uma vez por
todas que o Pai vive em mim e que eu vivo no Pai. A essa altura tentaram novamente
prendê-lo, mas Jesus escapou das mãos deles. ...”
“... Eu e
o Pai somos um’. Novamente os habitantes de Y’hudah juntaram pedras para
apedrejá-lo. Yeshua lhes respondeu: ‘Vocês me viram fazer muitas boas obras que
retratam o poder do Pai: Por qual delas querem me apedrejar?’. ‘Não vamos apedreja-lo
por nenhuma boa obra, mas por blasfêmia, porque você, um simples homem, se
apresenta como Deus {hebraico: Elohim}’. Yeshua lhes respondeu: ‘Não está
escrito na sua Torah: ‘Vocês são Elohim’? Se ele chamou ‘deuses’ a quem veio a
palavra de Elohim (e o Tanakh não pode ser anulado), então vocês estão dizendo
a quem o Pai separou e enviou ao mundo: ‘Você está cometendo blasfêmia’, só
porque disse: ‘Sou um Filho de Elohim’? Se eu não realizo as obras que retratam
meu Pai, não confiem em mim. Mas, se as faço, então, mesmo que não confiem em
mim, confiem nas obras, para que possam entender de uma vez por todas que o Pai
está unido a mim, e eu estou unido ao Pai’. Outra vez tentaram prendê-lo, mas
ele se livrou das mãos deles. ...”
Muitos momentos vivemos
em nossos dias sobre a face da terra, alguns muito bons, quando consideramos uma
escala passamos e chegarmos por vários outros até chegarmos a outros nada bons
e assim passamos nossos dias sobre a terra que o Criador nos preparou para
vivermos nossos dias.
Usamos muitas expressões
para definirmos nossas atitudes no dia a dia, e uma expressão antiga que me vem
à mente dizia assim: ‘falar a verdade tem um preço’, e muitos quando passam por
esses momentos de confronto buscam desviar ou se eximir de apresentar ou expressar
sua opinião, porém, é fato de que nem todos agem assim.
Jesus apresenta a todos
seu pensamento, sobre sua missão entre os homens e percebe pela atitude deles
que, ao invés de se sentirem satisfeito, por terem tido uma resposta, agora
buscam cada um deles, uma pedra com o intuito de arremessar diretamente no
Messias.
Ao perceber essa atitude,
Jesus não foge, ao contrário os confronta, para que antes de atirarem a primeira
pedra, que sejam objetivos e digam por qual das boas obras que retratam o Pai e
foram feitas, diante deles, que eles iriam assim proceder.
A resposta deles, mais
uma vez remete ao senso de religiosidade, ao primeiro Mandamento das
Escrituras, e ratificam que nada eles tinham contra as boas obras apresentadas,
porém sim, quanto a Jesus se igualar ao Eterno.
As Escrituras Sagradas
que sempre dizem a verdade são abertas agora diante deles (Salmos 82:6) e apresentado
a cada um deles, o texto no qual o Próprio Eterno chama de deuses aqueles que
receberam a mensagem e mais uma vez afirma que Ele, o Ungido, veio ao mundo pelo
Chamado do Pai, para o fazer e o cumprir plenamente da sua vontade, logo não há blasfêmia
contra o Senhor.
A Verdade está diante
deles e um apelo agora é feito para que cada um se não o aceitasse devido a sua
religiosidade ao menos cresse pelas obras que estavam diante deles no Pai, pois
Ele vive no Pai e o Pai vive nEle.
Lembrando que todo esse acontecimento
foi desencadeado em virtude de um cego de nascença ter sido curado em um dia de
sábado, resumindo assim que o preço da verdade nada mais foi a esses ouvintes a ação necessária para que
deixassem as pedras de lado e buscassem prender o Messias, para o silenciar, porém
esse escapou das mãos deles.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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