sexta-feira, 14 de junho de 2013

RESTAURA-NOS, SENHOR.

Base na Bíblia: Atos 25: 16-20 ... aos quais respondi que não é costume dos romanos condenar homem algum sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação. Quando então eles se haviam reunido aqui, sem me demorar, no dia seguinte sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem; contra o qual os acusadores, levantando-se, não apresentaram acusação alguma das coisas perversas que eu suspeitava; tinham, porém, contra ele algumas questões acerca da sua religião e de um tal Jesus defunto, que Paulo afirmava estar vivo. E, estando eu perplexo quanto ao modo de investigar estas coisas, perguntei se não queria ir a Jerusalém e ali ser julgado no tocante às mesmas...”

Paulo estava preso, pelo simples fato de que o Governador Pórcio Festo, queria agradar os judeus, e haviam passados dois anos, desde o seu primeiro julgamento em Jerusalém; agora preso em Cesaréia de Felipe, longe de Israel, aguardava o momento que seu projeto de vida fosse consumado.
Sua tolerância era sempre demonstrada para com todos que se reuniam quer  para: o ouvir, acusar,  ou mesmo para julgá-lo, pois até o Rei Agripa e sua esposa Berenice fizeram parte desse grupo, e o próprio Festo, aproveitando-se da real visita, incumbiu-se de contar os detalhes por ele vivido e apurados, mas Paulo continuava preso as cadeias, aguardando o momento em que seria restaurado seu destino em chegar a Roma, dentro do Império Romano.
O restaurador de um quadro, pegando esse exemplo, deve conhecer profundamente o material usado por seu elaborador, bem como conhecer outras obras semelhantes, para compreender o sentido e o método das pinceladas na tela e assim procurar reproduzir com a máxima fidelidade para poder devolver a tela o que se havia deteriorado e necessitava de restauro. Lembro somente que restauração, ainda que se pareça e possa até se confundir em algum momento, nunca será uma criação nova, ou uma releitura como alguns intelectuais possam afirmar.
Nosso Amado Jesus, Vivo, é um restaurador por excelência e por seu amor na Cruz, possibilita ao mais indigno ser a possibilidade de sentir-se motivado a ter prazer em seus dias, alegria em seu rosto e vontade de viver renascidos, detalhes esses que para muitos estão perdidos, e esquecidos no armário sem chaves da vida.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula

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