Base na Bíblia: Atos 25: 16-20 “... aos quais respondi
que não é costume dos romanos condenar homem algum sem que o acusado tenha
presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação. Quando então eles
se haviam reunido aqui, sem me demorar, no dia seguinte sentei-me no tribunal e
mandei trazer o homem; contra o qual os acusadores, levantando-se, não
apresentaram acusação alguma das coisas perversas que eu suspeitava; tinham,
porém, contra ele algumas questões acerca da sua religião e de um tal Jesus defunto,
que Paulo afirmava estar vivo. E, estando eu perplexo quanto ao modo de
investigar estas coisas, perguntei se não queria ir a Jerusalém e ali ser
julgado no tocante às mesmas...”
Paulo estava preso, pelo simples fato de que o
Governador Pórcio Festo, queria agradar os judeus, e haviam passados dois anos,
desde o seu primeiro julgamento em Jerusalém; agora preso em Cesaréia de
Felipe, longe de Israel, aguardava o momento que seu projeto de vida fosse consumado.
Sua tolerância era sempre demonstrada para com todos
que se reuniam quer para: o ouvir,
acusar, ou mesmo para julgá-lo, pois até
o Rei Agripa e sua esposa Berenice fizeram parte desse grupo, e o próprio
Festo, aproveitando-se da real visita, incumbiu-se de contar os detalhes por
ele vivido e apurados, mas Paulo continuava preso as cadeias, aguardando o
momento em que seria restaurado seu destino em chegar a Roma, dentro do Império
Romano.
O restaurador de um quadro, pegando esse exemplo, deve
conhecer profundamente o material usado por seu elaborador, bem como conhecer
outras obras semelhantes, para compreender o sentido e o método das pinceladas
na tela e assim procurar reproduzir com a máxima fidelidade para poder devolver
a tela o que se havia deteriorado e necessitava de restauro. Lembro somente que
restauração, ainda que se pareça e possa até se confundir em algum momento,
nunca será uma criação nova, ou uma releitura como alguns intelectuais possam afirmar.
Nosso Amado Jesus, Vivo, é um restaurador por
excelência e por seu amor na Cruz, possibilita ao mais indigno ser a
possibilidade de sentir-se motivado a ter prazer em seus dias, alegria em seu
rosto e vontade de viver renascidos, detalhes esses que para muitos estão
perdidos, e esquecidos no armário sem chaves da vida.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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