Base na Bíblia: João 03:21-28 “... Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de
que seja manifesta que as suas obras são feitas em Deus. Depois disto foi Jesus
com seus discípulos para a terra da Judéia, onde se demorou com eles e
batizava. Ora, João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque
havia ali muitas águas; e o povo ia e se batizava. Pois João ainda não fora
lançado no cárcere. Surgiu então uma contenda entre os discípulos de João e um
judeu acerca da purificação. E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele
que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está
batizando, e todos vão ter com ele. Respondeu João: O homem não pode receber
coisa alguma se não lhe for dada do céu. Vós mesmo me sois testemunhas de que
eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. ...”
“... Mas
quem realiza o que é verdadeiro se aproxima da luz, para que todos possam ver que
suas ações são realizadas por meio de Deus. Depois disso, Yeshua e os talmidim
se dirigiram a região de Y’hudah, onde permaneceram por algum tempo e imergiam
pessoas. Yochanan também estava imergindo em Einayim, perto de Shalem, porque
havia muita água naquele lugar; e as pessoas continuavam vindo para serem
imersas. (Isso foi antes do aprisionamento de Yochanan.) Surgiu uma discussão
entre os talmidim de Yochanan e os habitantes locais a respeito da lavagem
cerimonial, e eles foram até Yochanan e lhe disseram: “Rabbi, o homem que estava
com você do outro lado do Yarden, a respeito de quem você falou, está aqui,
imergindo, e todos estão indo até ele!’. Yochanan respondeu: ‘Ninguém pode
receber nada, a não ser que lhe tenha sido dado do céu. Vocês mesmos podem
confirmar que eu afirmei não ser o Messias, mas, sim, que fui enviado à frente
dele. ...”
Cada momento conta a sua história para a
humanidade, e sempre inicia por acontecimentos que podem ser originais ou releituras
de acontecimentos passados, ou ainda, interpretação de formas de alcançar seus
alvos, baseados, por exemplo, nas Escrituras Sagradas, mas em todas essas ações
o momento pode ser aquele divisor de águas para cada ser humano, o qual poder
tomar sua decisão e o meio de agir quando for possível.
Afirmo que tenho vivido dias em que
procuro entender o momento, pois existem múltiplas ações que são necessárias para
que a simples harmonia possa coexistir e muitas vezes, comparo os
acontecimentos presentes com os semelhantes de outrora e procuro sempre fazer
um julgamento que me motive a avançar e jamais deixar que o real se perca com o
imaginário de minha mente, desta forma, posso imaginar que, o mesmo se repete
com cada ser humano que habita sobre a face da terra.
Ao lermos o texto, notamos que o que é de
cada um, sempre é reflexo pelo que buscamos, simplesmente por que buscamos a
passividade da maneira de viver, para que seja ela sua origem e intenção, mas o
reflexo sempre será daquilo que se busca, uma vez que de uma árvore frutífera
de laranja o fruto esperado é uma laranja, cito como exemplo.
Mestres e mais mestres se apresentam dia
a dia, na história e muitos ficarão famosos por terem sua história escrita,
talvez outros houveram e poderiam ser até melhores, porém, não deixaram
registro, assim o cuidado com o que entra de informações é exatamente o
resultado daquilo que é produzido seja de forma verbal, seja ela escrito ou por
resultados de trabalho, e agora notamos que os discípulos de João, o Batista,
enfrentam uma discussão saudável sobre a purificação, fato corrente entre eles,
uma vez que até o banho final, pode ocorrer para que associado com preces determinem
o perdão de equívocos gerados em vida.
Pelo texto o povo local ao declarar o
ponto de vista deles, levou os discípulos de João a lhe inquerirem, sobre o
fato de que havia outra pessoa imergindo pessoas em água como eles; essa pessoa
era aquela que estivera com eles e que o próprio João testemunhara a seu
respeito.
O princípio de direitos parecia estar
abalado pois João, era Mestre e Jesus, era Mestre e estavam tratando da
purificação das pessoas que se aproximavam, e os discípulos de João citam que
todos estavam indo até Jesus.
Para o momento era necessário rapidamente
agir para tomar uma ação de postura, de liderança, porém a resposta de João aos
seus ouvintes foi clara e os conclamava a lembrança de suas palavras sobre o
Messias, o qual, todos aguardavam, em Israel e por cada descendente de Abraão,
Isaque e Jacó, assim, mais uma vez, João, que era o precursor, agiu como aqueles
que buscam ao Eterno e procuram identificar, elementos que levem a uma
conclusão, e assim chega a certeza de que Jesus era legitimo e que seu
ministério e suas ações eram abençoadas pelo Senhor.
Entender o momento lembra as palavras de
Davi a Husai, quando fugia de Jerusalém, pois seu filho Absalão, estava vindo
para assumir o reino, suas palavras foram: “Porém, se voltares para a Cidade e
disseres a Absalão: Eu serei, ó rei, teu servo; como fui dantes servo de teu
pai, assim agora, serei teu servo; dissipar-me-ás, então, o conselho de
Aitofel.” II Samuel 15:34.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula