sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

ENTENDER O MOMENTO.

 

Base na Bíblia: João 03:21-28 “... Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesta que as suas obras são feitas em Deus. Depois disto foi Jesus com seus discípulos para a terra da Judéia, onde se demorou com eles e batizava. Ora, João também estava batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas; e o povo ia e se batizava. Pois João ainda não fora lançado no cárcere. Surgiu então uma contenda entre os discípulos de João e um judeu acerca da purificação. E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele. Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se não lhe for dada do céu. Vós mesmo me sois testemunhas de que eu disse: Não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele. ...”

 

“... Mas quem realiza o que é verdadeiro se aproxima da luz, para que todos possam ver que suas ações são realizadas por meio de Deus. Depois disso, Yeshua e os talmidim se dirigiram a região de Y’hudah, onde permaneceram por algum tempo e imergiam pessoas. Yochanan também estava imergindo em Einayim, perto de Shalem, porque havia muita água naquele lugar; e as pessoas continuavam vindo para serem imersas. (Isso foi antes do aprisionamento de Yochanan.) Surgiu uma discussão entre os talmidim de Yochanan e os habitantes locais a respeito da lavagem cerimonial, e eles foram até Yochanan e lhe disseram: “Rabbi, o homem que estava com você do outro lado do Yarden, a respeito de quem você falou, está aqui, imergindo, e todos estão indo até ele!’. Yochanan respondeu: ‘Ninguém pode receber nada, a não ser que lhe tenha sido dado do céu. Vocês mesmos podem confirmar que eu afirmei não ser o Messias, mas, sim, que fui enviado à frente dele. ...”

 

Cada momento conta a sua história para a humanidade, e sempre inicia por acontecimentos que podem ser originais ou releituras de acontecimentos passados, ou ainda, interpretação de formas de alcançar seus alvos, baseados, por exemplo, nas Escrituras Sagradas, mas em todas essas ações o momento pode ser aquele divisor de águas para cada ser humano, o qual poder tomar sua decisão e o meio de agir quando for possível.

Afirmo que tenho vivido dias em que procuro entender o momento, pois existem múltiplas ações que são necessárias para que a simples harmonia possa coexistir e muitas vezes, comparo os acontecimentos presentes com os semelhantes de outrora e procuro sempre fazer um julgamento que me motive a avançar e jamais deixar que o real se perca com o imaginário de minha mente, desta forma, posso imaginar que, o mesmo se repete com cada ser humano que habita sobre a face da terra.

Ao lermos o texto, notamos que o que é de cada um, sempre é reflexo pelo que buscamos, simplesmente por que buscamos a passividade da maneira de viver, para que seja ela sua origem e intenção, mas o reflexo sempre será daquilo que se busca, uma vez que de uma árvore frutífera de laranja o fruto esperado é uma laranja, cito como exemplo.

Mestres e mais mestres se apresentam dia a dia, na história e muitos ficarão famosos por terem sua história escrita, talvez outros houveram e poderiam ser até melhores, porém, não deixaram registro, assim o cuidado com o que entra de informações é exatamente o resultado daquilo que é produzido seja de forma verbal, seja ela escrito ou por resultados de trabalho, e agora notamos que os discípulos de João, o Batista, enfrentam uma discussão saudável sobre a purificação, fato corrente entre eles, uma vez que até o banho final, pode ocorrer para que associado com preces determinem o perdão de equívocos gerados em vida.

Pelo texto o povo local ao declarar o ponto de vista deles, levou os discípulos de João a lhe inquerirem, sobre o fato de que havia outra pessoa imergindo pessoas em água como eles; essa pessoa era aquela que estivera com eles e que o próprio João testemunhara a seu respeito.

O princípio de direitos parecia estar abalado pois João, era Mestre e Jesus, era Mestre e estavam tratando da purificação das pessoas que se aproximavam, e os discípulos de João citam que todos estavam indo até Jesus.

Para o momento era necessário rapidamente agir para tomar uma ação de postura, de liderança, porém a resposta de João aos seus ouvintes foi clara e os conclamava a lembrança de suas palavras sobre o Messias, o qual, todos aguardavam, em Israel e por cada descendente de Abraão, Isaque e Jacó, assim, mais uma vez, João, que era o precursor, agiu como aqueles que buscam ao Eterno e procuram identificar, elementos que levem a uma conclusão, e assim chega a certeza de que Jesus era legitimo e que seu ministério e suas ações eram abençoadas pelo Senhor.

Entender o momento lembra as palavras de Davi a Husai, quando fugia de Jerusalém, pois seu filho Absalão, estava vindo para assumir o reino, suas palavras foram: “Porém, se voltares para a Cidade e disseres a Absalão: Eu serei, ó rei, teu servo; como fui dantes servo de teu pai, assim agora, serei teu servo; dissipar-me-ás, então, o conselho de Aitofel.” II Samuel 15:34.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sábado, 25 de janeiro de 2025

A ARTE DE VIVER.

 

Base na Bíblia: João 03:15-21 “... para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que seja manifesta que as suas obras são feitas em Deus. ...”

 

“... para que todo aquele que nele confia possa ter a vida eterna. Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter vida eterna, em vez de ser completamente destruído. Porque Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo; mas para que por meio dele o mundo possa ser salvo. Os que confiam nele não são julgados; quem não confia já foi julgado, por não ter confiado naquele que é o Filho único de Deus. Este é o juízo: A luz veio a mundo, mas as pessoas amaram as trevas, em vez da luz. Por que? Porque suas ações eram ímpias. Quem realiza coisas más odeia a luz e a evita, para que suas ações não sejam expostas. Mas quem realiza o que é verdadeiro se aproxima da luz, para que todos possam ver que suas ações são realizadas por meio de Deus. ...”

 

Como se fosse em um estalar de dedos passamos da infância para a mocidade e da mocidade para a época quando as pessoas são identificadas como adultas e depois dessa faze em algum momento (que varia também de pais para pais) passa a ser considerado idoso, e dentro desse contexto, está contida a história legítima de cada ser humano, sobre a face da terra, basta refletir e uma imagem sempre vai aparecer para cada um.

Em um Planeta complexo como a Terra é possível imaginar que cada um reage dentre do seu meio aos estímulos para os quais são endereçados a viver, mas a questão para todos sem exceção é simplesmente viver a vida, parece simplificando que basta respirar, porém sabemos que existe continuamente um mecanismo complexo, mesmo por traz de um simples beber de um copo com água.

A ciência classifica o corpo humano partindo do princípio de que é formado por células que se organizam em tecidos, órgãos, sistemas e organismo; assim o corpo humano é formado por células, que são as unidades fundamentais da vida, logo a origem converge para um mesmo momento, porém cada cultura exerce a sua influência, a qual tem um efeito grande nas tomadas de decisão de cada um.

Para o povo judeu essa realidade acontecia, também, e a religião era sua ferramenta fundamental, principalmente em tempos de crise, e sabemos que conforme lemos, havia um ato entre Criador e criatura que deveria acontecer, porém, ao lermos outros textos, sabemos que ainda que acontecimentos fora do comum ocorreram, cada um deles foi tratado como fatos isolados, e assim foram classificados como sem amarração para ser o tempo da Vinda do Messias que eles aguardavam, ao lermos também sabemos que muitos aceitavam, porém por medo de perda de direitos esses se omitiam para não serem identificados.

A vontade do Senhor se cumpriu e o Filho do Homem veio, cumprindo todos os sinais e apresentando o Caminho à Vida, para todos, a metodologia para ser viável estava simplesmente em sua ação voluntária de um justo morrer por um não justo, através de um único sacrifício, logo pela graça, como desde o tempo de Adão era mencionado, os meios para por exemplo vestir a ele e Eva.

Muitos tem a tendência de ter cautela com julgamentos, juízo, porém a ação presente de cada um por si, sela, a ação final de sua tomada de decisão, e muitas vezes, temos notícias na mídia que muitos após serem acolhidos para uma vida melhor, optam por regressar para o seu estilo anterior de vida, pelos mais diversos motivos, no texto percebemos que sobre o tema Salvação pode ser as obras realizadas realmente (pois a só para ser aparente ou a feita superficialmente já recebeu o seu mérito) no interior de cada ser humano.

A arte de viver é sublime e muitos fariam dissertações por horas defendendo seu meio de vida em pura auto justificação, porém deixo dois textos citados no Livro aos Romanos, leiamos:

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3:23); e

Por que o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.” (6:23).

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 






sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

AGIR NO CONFRONTO.

 

Base na Bíblia: João 03:09-18 “... Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode ser isto? Respondeu-lhe Jesus: Tu és mestre em Israel, e não entendes estas coisas? Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testemunhamos o que temos visto; e não aceitais o nosso testemunho! Se vos falei de coisas terrestre, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem. E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. ...”

 

“... Nakdimon perguntou: ‘Como isso pode acontecer?’. Yeshua lhe respondeu: ‘Você tem o cargo de mestre em Yisra’el e não sabe disso? Digo-lhe: falamos do que conhecemos e damos testemunho do que vimos, mas vocês não aceitam nosso testemunho! Se vocês não acreditam em mim quando lhes digo das coisas do mundo, como crerão quando lhes contar sobre as coisas do céu? Ninguém subiu ao céu; só uma pessoa desceu do céu: o Filho do Homem. Do mesmo modo que Mosheh levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem; para que todo que nele confia possa ter vida eterna.” Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo que nele confia possa ter vida eterna, em vez de ser completamente destruído. Porque Deus não enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo; mas para que por meio dele o mundo possa ser salvo. Os que confiam nele não são julgados; quem não confia já foi julgado, por não ter confiado naquele que é o Filho único de Deus. ...”

 

A reação de cada ser humano sobre a face da terra, dependendo de sua cultura, status social, ou meio de vida pode ser diferente dos demais ao reagir quando confrontado, pois, seus reflexos e ações decorrentes de uma confrontação, geram uma situação de desconforto interior, uma vez que, quando isso acontece normalmente a pessoa que é colocada como alvo, passa a ter sua maneira de ouvir e responder a cada palavra dirigida por sua ação, reflexos ou em sua maneira de resposta.

Porém, certamente poderíamos imaginar que esse pode ser também o momento único para que cada ser humano, possa deixar de ser somente o rótulo e genuinamente se expõem por si e passe a destilar o conteúdo que há em seu interior, mesmo estando em desconforto, sobre esse assunto poderia salientar que não se trata somente do momento ou tema que nos leve a culpa, pode ser também aquilo que idealizamos como os pilares de nossa existência.

Nicodemos visita o Mestre, lembremos que ele também era mestre, logo eram colegas entre si, mas sua postura exalta a presença de seu colega e por sua vez ouve de Jesus vários ensinos, que mesmo com toda a sua vasta carreira literária e de estudos estava em dúvida e reforça essa verdade, pois era o instante em que era confrontado e seus argumentos rareavam, chegando ao ponto em que pediu esclarecimento.

Ao lermos este texto podemos perceber que na maioria das vezes quando em confronto o melhor meio de agir está contida na ação ou decisão pessoal de assumir sua real condição e pedir ajuda para que somente assim venha a identificar o meio que deixa cada um dos seres humanos prontos a perceber o melhor, por mais que cada um busque (seja individual ou coletivo) estar seguro de seus passos.

A proposta aponta para um plano idealizado, desde os primórdios, cujo alvo é o ser criado, de forma que em seu enunciado o resgate toma forma, e o meio para concretizar cada etapa soa a partir de um sentimento que todos possuem, em níveis diferentes, pois cada ser humano é único e apto a buscar o necessário para o levar a viver no melhor de sua verdadeira história.

Os que confiam são parte de sua identidade, assim como os que desconfiam, ou literalmente aqueles que não confiam, podem ser a oposição, porém o Plano de Salvação é apresentado da mesma maneira, cada um, da mesma maneira que Nicodemos ouviu e ficou a meditar, afinal, todos estamos diante de como agir diante do confronto.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

UM PASSO À FRENTE.

 

Base na Bíblia: João 03:01-09 “... Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemus, um dos principais dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus; pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemus: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Perguntou-lhe Nicodemus: Como pode ser isto? ...”

 

“... Havia um homem entre os p’rushim chamado Nakdimon – um dos líderes dos habitantes de Y’hudah. Esse homem foi até Yeshua à noite e lhe disse: ‘Rabbi sabemos que você vem da parte de Deus como mestre, porque ninguém é capaz de fazer os milagres que você realiza a menos que Deus esteja com ele’. ‘Isso é verdade’. Yeshua lhe respondeu: ‘Digo-lhe que a menos que uma pessoa nasça outra vez, do alto, não pode ver o Reino de Deus’. Nakdimon lhe disse: ‘Como pode uma pessoa adulta ‘nascer’? Ela precisa voltar ao ventre materno e nascer pela segunda vez? Yeshua respondeu: ‘Eu lhe digo que a menos que a pessoa nasça da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que nascer da carne é carne, e o que nasce do Espírito é espírito. Pare de se admirar por eu lhe ter dito que vocês devem nascer outra vez – do alto! O vento sopra onde quer, e vocês ouvem o som, mas não sabem de onde vem nem aonde vai. Assim é com quem nasceu do Espírito’. Nakdimon perguntou: ‘Como isso pode acontecer?’. ...”

 

Aprender a buscar as respostas no lugar certo, ou pelo menos, em fontes seguras, é o que cada ser humano deveria se atentar a procurar para viver durante seus dias em sua peregrinação sobre a face da terra, uma vez que, como uma fonte de nascente, é diferente de rio ou mar e ambos são diferentes de lago, uma vez que nesse último as águas sempre estão paradas e nas demais são correntes, enfim, para o néscio, assim como para o leigo tudo é água e isso basta, falta em ambos a certeza de que como uma casa construída sobre a areia sofre as mesmas ações da natureza, do que uma casa construída sobre a rocha, mas sua permanência é elevada a ‘n’, enquanto para o sábio a pesquisa em locais seguros se faz necessário.

Nicodemus tinha sua história definida dentro de seu meio social, mas ao saber das Novas anunciadas pelo Messias, de alguma forma sentiu-se incomodado e traçou um plano para poder se aproximar dele.

À noite, teve a oportunidade que esperava, pois, todos os diurnos não notariam sua atitude, logo uma parcela menor dos noturnos, poderiam perceber e registrar esse momento e o catalogar como fora do padrão, mas arriscando-se ainda assim tomou essa atitude.

Ao saudar o Messias, chamando-o de Mestre, classificando-o como uma pessoa enviada para ser Mestre e que estava debaixo da vontade do Senhor, notamos essa verdade, sim no momento de esboçar sua experiência, declarar que pelos seus anos de vida, tinha a convicção de que somente pela permissão do Eterno, os sinais poderiam ocorrer, podemos supor que ele talvez tivesse presenciado, ou seus informantes o haviam notificado.

A resposta de Jesus, foi o oposto do que uma pessoa racional esperava receber, pois a forma de falar do Senhor era precisa e tratava de algo que ele certamente jamais esperaria ouvir, ao declarar para ele, o qual certamente era um ancião, mas, ouviu ele, que para ver o reino de Deus, era necessário nascer de novo.

Esse passo do Messias foi a princípio aparentemente diferente, do passo tomado por Nicodemus, mas ambos tinham seu alvo comum, da saudação do visitante, ao apresentar do Mestre quanto a sua maneira de passar a resposta que ele veio buscar, notamos que a recebeu de imediato.

A contestação imediata foi declarada classificando pelo meio racional, sim essa foi a maneira usada por Nicodemus para conseguir atingir com eficiência o alvo necessário que imaginava para ver o Reino de Deus, em contrapartida, com certeza, aguardou do Senhor, que de sua resposta, houvesse a aprovação, mesmo parecendo fora do usual.

A resposta mais uma vez ratificou a sua afirmação e a destacou apontando os grupos que existem, em função dessa afirmação, uma vez que cada um por si, século após século procura em seus meios identificar o meio mais seguro para pautar seus dias sobre a face da terra, sem se preocupar com o dia depois de seus dias sobre a face da terra.

Partindo desse pensamento, podemos supor, que uns procuram em rios, mares, outros em lagos e outros em nascentes, para identificar o passo à frente necessário, pois, a resposta para muitos é loucura e insensatez pura, e a descartam, enquanto para alguns é a rocha necessária para edificar sua casa e viver sua história.

Lemos que Nicodemus, enfim, perguntou: Como isso pode acontecer? Provavelmente por que após exaurir seu conhecimento intelectual e sua história de vida, percebeu que mesmo não fazendo sentido o que ouviu, seria a resposta segura para pautar sua existência e agindo assim deu ele mais um passo ousado, para buscar entender.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

CONTESTAR É LÍCITO.

 

Base na Bíblia: João 02:19-25 “... Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do santuário do seu corpo. Quando, pois, ressurgiu dentre os mortos, seus discípulos se lembraram de que dissera isto; e creram nas Escritura e na palavra que Jesus havia dito. Ora, estando ele em Jerusalém pela festa da páscoa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos, e não necessitava de que alguém lhe desse testemunho do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. ...”

 

“... Yeshua lhes respondeu: ‘Destruam este templo, e em três dias eu o levantarei’. Os habitantes de Y’hudah disseram: ‘Foram necessários quarenta e seis anos para construir este templo, e você vai levantá-lo em três dias?’. Mas o ‘templo’ do qual ele falava era seu corpo. Por isso, quando ressuscitou dos mortos, os talmidim se lembraram de que ele havia dito isso e confiaram no Tanakh e no que Yeshua dissera. Enquanto estava em Yerushalayim, na festa de Pesach, havia muitas pessoas que ‘creram no nome dele’ ao ver os milagres que realizava. Mas Yeshua não confiava nelas, pois ele sabia como as pessoas eram – isto é, ele não precisava que ninguém lhe informasse a respeito de qualquer pessoa, pois ele sabia o que havia no coração dela. ...”

 

Ao descomplicar o que é ou não é lícito fica simples a todos, para que assim todos podem tomarem suas decisões de como proceder em seu dia a dia, uma vez que para uma significativa parcela da população é esquecido a relevância deste tema e o passam a ter em suas vidas como uma segunda, terceira possibilidade.

Para que sejam alinhadas as ideias, podemos nos basear na definição de que: ‘De acordo com o dicionário Aurélio, lícito significa algo que é permitido ou admissível. Lícito é um adjetivo jurídico que se refere a algo que está em conformidade com a lei, de acordo com os princípios do direito, ou que se permite. Um objeto lícito é aquele que não atenta contra as leis, a moral e os bons costumes. A palavra lícito tem origem no latim licitus, -a, -um, que significa permitido, legítimo, legal.

Jesus estava vindo de Cafarnaum da região da Galiléia para Jerusalém na região da Judéia, para as festividades da Páscoa, encontrou um grupo de pessoas agindo de maneira diferente dos princípios de uma casa de oração e tomou a atitude de expulsar, os que assim procediam e agora está sendo questionado pelos residentes de Jerusalém sobre sua autoridade em resposta a eles ouviram sobre o templo de seu corpo o qual é mencionado a todos, mesmo seus discípulos somente foram entender depois de sua morte e ressurreição.

Ouve entre os ouvintes uma questão de tempo para edificação do Templo e a grande desproporção citada pelo Messias, mas mesmo sem entenderem, a ação de Jesus foi concluída com êxito, e os sinais continuavam a acontecer e muitos passaram a crer em seu nome, porém ainda assim, o Messias não confiava neles, pois, bem conhecia a natureza humana.

Em Mateus 6:19-23, encontramos escrito: ‘Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. Se o teu olho está doente, todo o teu corpo ficará na escuridão.’ Ao lermos este texto podemos imaginar cada um por si, como se processa cada nova informação que nos acontece, e como tratamos a questão de ser lícito, ou não, bem como podemos imaginar que é possível a muitos passarem a viver seus dias, optando por tudo o que esteja como espera e jamais pensando em quanto se distanciou de seus verdadeiros valores que são a razão de sua existência.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula