Base na Bíblia: João 02:19-25 “... Respondeu-lhes Jesus: Derribai este santuário, e em três
dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos foi
edificado este santuário, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do
santuário do seu corpo. Quando, pois, ressurgiu dentre os mortos, seus discípulos
se lembraram de que dissera isto; e creram nas Escritura e na palavra que Jesus
havia dito. Ora, estando ele em Jerusalém pela festa da páscoa, muitos, vendo
os sinais que fazia, creram no seu nome. Mas o próprio Jesus não se confiava a
eles, porque os conhecia a todos, e não necessitava de que alguém lhe desse
testemunho do homem, pois ele bem sabia o que havia no homem. ...”
“...
Yeshua lhes respondeu: ‘Destruam este templo, e em três dias eu o levantarei’. Os
habitantes de Y’hudah disseram: ‘Foram necessários quarenta e seis anos para
construir este templo, e você vai levantá-lo em três dias?’. Mas o ‘templo’ do
qual ele falava era seu corpo. Por isso, quando ressuscitou dos mortos, os
talmidim se lembraram de que ele havia dito isso e confiaram no Tanakh e no que
Yeshua dissera. Enquanto estava em Yerushalayim, na festa de Pesach, havia muitas
pessoas que ‘creram no nome dele’ ao ver os milagres que realizava. Mas Yeshua
não confiava nelas, pois ele sabia como as pessoas eram – isto é, ele não
precisava que ninguém lhe informasse a respeito de qualquer pessoa, pois ele
sabia o que havia no coração dela. ...”
Ao descomplicar o que é ou não é lícito
fica simples a todos, para que assim todos podem tomarem suas decisões de como
proceder em seu dia a dia, uma vez que para uma significativa parcela da
população é esquecido a relevância deste tema e o passam a ter em suas vidas
como uma segunda, terceira possibilidade.
Para que sejam alinhadas as ideias, podemos
nos basear na definição de que: ‘De acordo com o dicionário Aurélio, lícito
significa algo que é permitido ou admissível. Lícito é um adjetivo jurídico que
se refere a algo que está em conformidade com a lei, de acordo com os
princípios do direito, ou que se permite. Um objeto lícito é aquele que não
atenta contra as leis, a moral e os bons costumes. A palavra lícito tem origem
no latim licitus, -a, -um, que significa permitido, legítimo, legal.
Jesus estava vindo de Cafarnaum da região
da Galiléia para Jerusalém na região da Judéia, para as festividades da Páscoa,
encontrou um grupo de pessoas agindo de maneira diferente dos princípios de uma
casa de oração e tomou a atitude de expulsar, os que assim procediam e agora
está sendo questionado pelos residentes de Jerusalém sobre sua autoridade em
resposta a eles ouviram sobre o templo de seu corpo o qual é mencionado a
todos, mesmo seus discípulos somente foram entender depois de sua morte e ressurreição.
Ouve entre os ouvintes uma questão de tempo
para edificação do Templo e a grande desproporção citada pelo Messias, mas mesmo
sem entenderem, a ação de Jesus foi concluída com êxito, e os sinais continuavam
a acontecer e muitos passaram a crer em seu nome, porém ainda assim, o Messias
não confiava neles, pois, bem conhecia a natureza humana.
Em Mateus 6:19-23, encontramos escrito: ‘Porque,
onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. O olho é a lâmpada do
corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. Se o teu olho
está doente, todo o teu corpo ficará na escuridão.’ Ao lermos este texto podemos
imaginar cada um por si, como se processa cada nova informação que nos
acontece, e como tratamos a questão de ser lícito, ou não, bem como podemos
imaginar que é possível a muitos passarem a viver seus dias, optando por tudo o
que esteja como espera e jamais pensando em quanto se distanciou de seus
verdadeiros valores que são a razão de sua existência.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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