Base na Bíblia: Mateus 25:11-19 “... Depois vieram também as outras virgens, e disseram:
Senhor, Senhor, abre-nos a porta. Ele, porém, respondeu: Em verdade vos digo,
não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora. Porque é
assim como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes
entregou os seus bens: a um deu cinco
talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e
seguiu viagem. O que recebera cinco talentos foi imediatamente negociar com
eles, e ganhou outros cinco; da mesma sorte, o que recebera dois ganhou outros
dois; mas o que recebera um foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu
senhor. Ora, depois de muito tempo veio o senhor daqueles servos, e fez contas
com eles. ...”
“... Mais
tarde, as outras damas de honra chegaram. ‘Senhor, Senhor’, elas gritaram,
‘deixe-nos entrar’. Mas ele respondeu: ‘A verdade é que não as conheço!’.
Portanto, fiquem alertas, porque vocês não sabem o dia nem a hora. ‘Porque ele
também será como um homem que deixa sua casa por um pouco de tempo e confia suas
posses aos servos. A um, deu cinco talentos {o equivalente ao salário de cem
anos}; a outro, dois; e a outro, um – a cada um de acordo com sua capacidade. E, então partiu. O que
havia recebido cinco talentos imediatamente saiu, investiu-os, e obteve outros
cinco. Também o que recebera dois talentos ganhou mais dois. Mas o que tinha
recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do
senhor. ‘Depois de um longo tempo, o senhor dos escravos voltou e acertou
contas com eles. ...”
Um talento em algumas versões se compara a 6.000
(seis mil) dracmas ou denários (um denário = pagamento por um dia de trabalho).
Quando o ser humano se torna mais maduro acontecem
situações que para a grande maioria os remetem a refletir sobre sua infância e
os seus momentos que lá tiveram, para buscar respostas aos acontecimentos que
passam a viver.
Pedro ouviu do Messias as seguintes palavras sobre o
futuro dele: ‘Sim, eu lhe digo: quando você era mais jovem, vestia-se e ia
aonde queria. Mas, quando envelhecer, estenderá as mãos, e outra pessoa o
vestirá e o levará aonde não deseja ir’. João 21:18.
Em outro momento, o mesmo Simão Barjonas, ouviu quando
estava em Jope, do Espírito Santo: “Enquanto a mente de Pedro ainda estava
ocupada com a visão, o Espírito lhe disse: ‘Três homens estão procurando por você.
Levante-se e desça, e não receie em ir com eles, porque eu mesmo os enviei’.”
Atos 10:19-20.
Delegar tudo é sempre um princípio administrativo sábio
e sadio, pois, divide tarefa, mas no corpo cada parte tem a sua função e saber
fazer sua parte plenamente é bom sempre, para o todo, uma vez que simplesmente se
faça o que se deve, lembrando que delegar é bom também desde que não seja na
verdade uma fuga para não deixar que outros percebam que a responsabilidade é simplesmente
sua, porém, por puro conforto pessoal repassa a terceiros e ou quartos, sobre
esse pensamento em minha menta passa a lembrar na posição adotada de Poncio
Pilatos, ao lavar as mãos sobre o tema Jesus e seus acusadores: “Ao ver Pilatos
que nada conseguia, mas pelo contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer
água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste
homem; seja isso lá convosco.” Mateus 27:24.
No texto primeiro que lemos, sabemos que o Messias
estava respondendo à pergunta dos discípulos sobre os últimos tempos, e assim o
Raboni citava fatos e exemplos de comportamentos e destacamos dentre eles dois
e passamos a notar os das virgens ou damas de honra que se atrasaram para as
bodas e o preparativo e o início de uma pessoa a viajar, deixando seus bens
para serem zelados por seus servos (escravos).
Cada palavra que lemos, nos remete ao simples e
terno cuidado do Criador por sua criatura, loucura sim para muitos eruditos e
estudiosos, mas para o simples uma fonte de vida a jorrar de seu interior, porém
a humanidade, interage definindo que as virgens só chegaram atrasadas, algo
comum nos grandes centros urbanos, perfeitamente tolerável poderiam entrar e assim
passam a afirmar; inclusive, revertendo a bondade do Criador, como um sinal de
castigo severo.
Os cuidados daquele que iria se ausentar é evidente
e cauteloso, pois segundo a capacidade que, estimava de cada um, por ser o
senhor, de cada servo, entregou sua posse, nem a mais nem a menos, e
prontamente empreendeu sua viagem.
Notamos que também cada um dos servos que receberam os
talentos, também saíram e foram dar conta da incumbência recebida, pois a ordem
foi única e não múltiplas, logo para cada um tinha uma única direção ou alvo.
Um longo tempo, se passou, entre a saída do senhor e
seu retorno, e com certeza o tempo foi o mesmo a cada um de seus servos, uma
vez que a responsabilidade de servir era natural para os servos e a
responsabilidade de usar os talentos depositados para cada um deles, era a
certeza da confiança que havia em cada servo, logo se tornava dupla sua
responsabilidade, para com seu senhor.
O corpo é um só, não existe diferença dos pés ao
pescoço, todos são um e formam um, no Corpo de Cristo, assim cada uma das
partes, ou melhor cada célula, tem seu papel a desempenhar, e uma vez bem
executado todo o corpo agradece, mas a Cabeça é Cristo, somente o Messias, o
Ungido, e nenhuma outra parte (da menor célula, ou do menor ao maior órgão, ou
talvez osso) toma essa posição.
Assim, como na Assembleia, Congregação, Igreja
(chamados para fora), só há a Noiva, uma vez que há somente o Noivo, o qual é
um só, O Messias Jesus Cristo, o Ungido, que morreu por cada pecador, pagando o
preço, antecipadamente previsto pelo Pai ao ser crucificado e ressuscitado ao
terceiro dia.
As citações do Messias tratam da dupla responsabilidade
de cada parte, ou órgão, ou célula do corpo de Cristo, de estar em permanecer
ativo, com os olhos fitos no Autor e Consumador de nossas almas, que em breve
voltará!
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário