sexta-feira, 16 de outubro de 2020

PROCURAR ENTENDER.

 

Base na Bíblia:  João 01: 35-39 “... No dia seguinte, João estava ali novamente com dois dos seus discípulos. Quando viu Jesus passando, disse: ‘Vejam! O Cordeiro de Deus!’ Ouvindo dizer isso os dois discípulos seguiram Jesus. Voltando-se e vendo Jesus que os dois o seguiam, perguntou-lhes: ‘O que vocês querem?’ Eles disseram: ’Rabi’ (que significa ‘Mestre’), ‘onde estás hospedado?’ Respondeu ele: ‘Venham e verão’. Então eles foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia. ...

“... No dia seguinte, Yochanan estava novamente com dois talmidim. Ao ver Yeshua passando, disse: ‘Vejam! É o Cordeiro de Deus!’. Os dois talmidim ouviram o que ele disse e seguiram a Yeshua. Yeshua virou-se e viu que os dois o seguiam, e lhes perguntou: ‘O que vocês estão procurando?’. Eles disseram: ‘Rabbi’ (que significa ‘mestre’), ‘onde você está hospedado?’. Ele lhes disse ‘Venham e vejam’. Então foram e viram onde ele estava, e permaneceram com ele o resto do dia – isso aconteceu por volta das quatro horas da tarde. ...”

 

João, o evangelista, continua a tratar da pessoa de João, o Batista e mais uma vez o encontramos fazendo menção a Jesus, o qual desta vez passava por perto de João e ele por sua vez, estava com dois de seus discípulos ao seu lado.

Sua declaração novamente testificava o Redentor, pode parecer ser também, um convite para que esses discípulos fossem seguir a pessoa de Jesus.

Quando usarmos os dados da Antiga Aliança, no Êxodo encontramos citado um evento chamado Páscoa, e seu modo de preparar era e continua sendo repassado de geração a geração entre os não gentios.

Encontramos em Êxodo 12:3 que um ‘cordeiro’, entre os judeus, era morto e comido na Páscoa como a celebração da libertação deles do Egito.

Aos pés do Monte Horebe, Moisés, Êxodo 29:38-39, apresentou um modelo a ser seguido em que um cordeiro era oferecido no tabernáculo (depois do tabernáculo esse modelo continuou a acontecer no templo), onde todas manhãs (um cordeiro) e tardes (um cordeiro), era sacrificado como parte da adoração diária.

Ao lermos Isaías 53:07, cremos que ao mencionar sobre o Redentor o Salvador, esta predito que o Messias seria como um cordeiro levado ao matadouro, mostrando paciência em seus sofrimentos, e prontidão para morrer pelo homem (ser humano).

Entre os judeus, um cordeiro era normalmente considerado como um símbolo de paciência, mansidão e docilidade, por serem ligados desde suas origens (Abrão) ao pastoreio desses animais.

A expressão de João, o Batista para seus discípulos soava então como algo compreensível e de muita relevância, provavelmente foi isso que os levou a seguir a pessoa de Yeshua.

Jesus, percebe a presença deles e os questiona, de maneira dócil, a resposta deles também apresenta a conotação de ter interesse de se possível terem um tempo para poderem conversar, a isso exposto por eles, a resposta do Raboni é ainda mais clara e envolvente, e eles o seguem.

Sobre o horário em muitas versões encontramos a décima hora, a qual muitas vezes é comparada as dez da manhã, porém existe uma interpretação de que seria um horário judaico, assim por volta das quatro horas, da tarde, quando este fato ocorrera.

O Livro, Evangelho de João, foi escrito entre 60 a 100 dC (depois de Cristo) não tem como precisar, porém é possível notar a lembrança viva do Autor ao relatar de forma vívida os acontecimentos daquele tempo passado, com tamanha riqueza de detalhes.

Notamos a transição acontecendo segundo as Palavras de João, onde o encontro com Yeshua dos dois discípulos de João, o Batista, toma corpo e esses dois discípulos (André irmão mais velho de Cefas e provavelmente João, o escritor do livro, discípulo e apóstolo de Jesus) passam pelo menos duas horas com o Messias.

O texto é claro, eles procuraram seguir a principio de longe, como quem só segue a distancia e meia distancia, o Redentor os percebeu e quando o Messias os convidou a seguir mais próximo e os recebeu a cada um deles, ali eles o ouviram e puderam entender e crer quem realmente estava diante deles, e assim sabemos que tomaram sua decisão pessoal, a qual sabemos também pelos relatos mudaram as histórias de suas vidas.

Os séculos passam e a Volta do Redentor urge por acontecer, dia a dia, Maranata, porém dia a dia que antecede, persiste o convite: Vem e vê, a cada ser humano que ouve de suas Boas Novas.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






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