Base na Bíblia: Marcos 16:08 e 20 João:01-10
“... E saindo elas, fugiram do sepulcro, porque
estavam possuídas de medo e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque
temiam. {... Eles, pois, saindo, pregaram por toda a parte, cooperando com eles
o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.}No
princípio era o verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele,
e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz
dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra
ela. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como
testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio
dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira
luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e
o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. ...”
“... Tremendo, assustadas, elas saíram e fugiram do túmulo. E não disseram nada a ninguém, porque estavam com medo. ... E eles partiram e anunciaram as boas-novas em todos os lugares, e o Senhor cooperava com eles, confirmando a mensagem com os sinais que a acompanhavam.
No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus,
e a Palavra era Deus.
Ele estava com Deus no princípio.
Todas as coisas vieram a existência por meio dele,
e sem ele, nada do que foi feito veio a existir.
Nele estava a vida,
e a vida era a luz da humanidade.
A luz brilha nas trevas,
e as trevas não a suprimiram.
Houve um homem enviado por Deus, chamado Yochanan. Ele veio para ser testemunha, para testificar acerca da luz; para que, por meio dele, todos pudessem depositar confiança em Deus e lhe serem fiéis. Ele próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da luz.
Esta era a luz verdadeira,
que ilumina todos os homens que entram no mundo.
Ele estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –,
entretanto o mundo não o conheceu.
...”
Podemos aceitar as informações de maneira
a concordar, ou proceder inversamente, ou ainda podemos aceitar ou não, mas ainda
assim, em ambos os casos, podemos deixar uma ressalva dentro do nosso pessoal interior,
afinal a mente humana tem seus segredos e maneiras de tratar cada assunto a sua
volta.
Raciocinando assim, sendo ou não recebida
como uma definição divergente sempre que necessário, logo existe sobre a face
da terra os que nunca tentam se apegar a nada (equivalente bem distante do que
chamamos de minimalista) e os que fazem parte do inverso destes, porém podemos
imaginar que ambos coexistem em harmonia desde que valores não sejam
confrontados ou afrontados, pois quando ocorre o diálogo nesta direção entra em
cena outros fatores.
Na ciência é comum e necessário ocorrer os
experimentos e a cada resultado uma nova ou mais possibilidades que se abrem e destas
podem levar a muitos lugares até formarem o ponto limite que chamamos de
descoberta, o qual pode ser alterado na medida que novas evidências ou
abordagens ocorrem.
No momento inicial da leitura do texto encontramos
pessoas sendo informadas de fatos, que geram nelas o susto e a retração e em
seguida os que recebem a informação, provam dos fatos e tornam-se meios dessa
informação à todos seus semelhantes.
Voltando no tempo, encontramos o Livro
chamado de Evangelho de João, sabemos que era pescador e que foi um dos doze
escolhidos pelo Mestre que fazia parte dos três mais próximos dele, bem como é
atribuído que escreveu mais quatro dos livros constantes na Bíblia (Biblos a
qual foi estabelecida como cânone pelo Concílio de Roma em 382, seguido por
Hipona em 393 e Cartago em 397) e esteve preso na Ilha de Patmos (ilha grega do
Dodecaneso, no Egeu Meridional, situada a 55 km da costa SO da Turquia, no Mar
Egeu e tem uma área total de 45 km² e em 2011 havia uma população de 3 047 habitantes).
O texto inicial que lemos apresenta uma maneira
de apresentar o momento do Tempo que gerou todos os elementos da vida como a
conhecemos no presente, durante a nossa existência sobre a face da terra, sim uma
existência continua e atemporal é apresentada, em sintonia com o criação.
Esse texto mostra a construção de uma
frase, onde o verbo tem sua importância ao levar em cada sentença a ideia do tempo
que a envolve, logo encontramos a perfeita harmonia entre a ação e o Criador; quando
lemos o Livro dos Princípios podemos passar a reconhecer o tempo físico da eternidade
e a criação do material de material não existente, em perfeita sintonia.
Sempre buscamos diferenciar luz da
escuridão, porém elas podem coexistir conforme lemos no texto (metáfora,
parábola ou literal), e o ato de aproximar ou distanciar ocorre por cada ser,
mesmo quando o texto passar a apresentar a distância gerada ao estar próximo.
João, o Batista é citado como o precursor
enviado para cuidar da apresentação, ou melhor, associar os pontos que se
haviam perdidos pelos séculos, ou elos, para que enfim a harmonia fosse
restabelecida entre o ser humano e seu Criador.
Para isso, existia antecipadamente a menção
de que haveria um homem que viria para anunciar essa chegada, seu nome era
João, o Batista e apesar de ser reconhecido pelo povo como Profeta, havia a
resistência por parte dos líderes da época sobre esse assunto, os quais o
mantinham velado, suas palavras apresentaram a luz, mas mesmo sendo diferente até
na maneira de se vestir e de fazer suas refeições, o povo olhava para ele e não
para quem iria vir a fim de definir o tempo inicial.
Veio no tempo determinado para reconciliar,
pois o elo havia se quebrado desde os dias de Adão, sendo assim seja em sua
conduta ou em sua forma de viver fazia a vontade do Pai, buscando apresentar o
Caminho, a Verdade e a Vida para todos, pois a Verdade vos Libertará, e o Reino
de Deus é anunciado a todos, como nos dias de Jonas, podemos ter uma ideia
desse imenso amor, por cada uma de suas criaturas.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
Nenhum comentário:
Postar um comentário