sexta-feira, 1 de novembro de 2024

TEMPO INICIAL.

Base na Bíblia: Marcos 16:08 e 20 João:01-10 “... E saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de medo e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque temiam. {... Eles, pois, saindo, pregaram por toda a parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.}No princípio era o verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens; a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. ...”

 

“... Tremendo, assustadas, elas saíram e fugiram do túmulo. E não disseram nada a ninguém, porque estavam com medo. ... E eles partiram e anunciaram as boas-novas em todos os lugares, e o Senhor cooperava com eles, confirmando a mensagem com os sinais que a acompanhavam.

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus,

 e a Palavra era Deus.

Ele estava com Deus no princípio.

Todas as coisas vieram a existência por meio dele,

e sem ele, nada do que foi feito veio a existir.

Nele estava a vida,

e a vida era a luz da humanidade.

A luz brilha nas trevas,

e as trevas não a suprimiram.

Houve um homem enviado por Deus, chamado Yochanan. Ele veio para ser testemunha, para testificar acerca da luz; para que, por meio dele, todos pudessem depositar confiança em Deus e lhe serem fiéis. Ele próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da luz. 

Esta era a luz verdadeira,

que ilumina todos os homens que entram no mundo.

Ele estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –,

entretanto o mundo não o conheceu.

 ...”

 

Podemos aceitar as informações de maneira a concordar, ou proceder inversamente, ou ainda podemos aceitar ou não, mas ainda assim, em ambos os casos, podemos deixar uma ressalva dentro do nosso pessoal interior, afinal a mente humana tem seus segredos e maneiras de tratar cada assunto a sua volta.

Raciocinando assim, sendo ou não recebida como uma definição divergente sempre que necessário, logo existe sobre a face da terra os que nunca tentam se apegar a nada (equivalente bem distante do que chamamos de minimalista) e os que fazem parte do inverso destes, porém podemos imaginar que ambos coexistem em harmonia desde que valores não sejam confrontados ou afrontados, pois quando ocorre o diálogo nesta direção entra em cena outros fatores.

Na ciência é comum e necessário ocorrer os experimentos e a cada resultado uma nova ou mais possibilidades que se abrem e destas podem levar a muitos lugares até formarem o ponto limite que chamamos de descoberta, o qual pode ser alterado na medida que novas evidências ou abordagens ocorrem.

No momento inicial da leitura do texto encontramos pessoas sendo informadas de fatos, que geram nelas o susto e a retração e em seguida os que recebem a informação, provam dos fatos e tornam-se meios dessa informação à todos seus semelhantes.

Voltando no tempo, encontramos o Livro chamado de Evangelho de João, sabemos que era pescador e que foi um dos doze escolhidos pelo Mestre que fazia parte dos três mais próximos dele, bem como é atribuído que escreveu mais quatro dos livros constantes na Bíblia (Biblos a qual foi estabelecida como cânone pelo Concílio de Roma em 382, seguido por Hipona em 393 e Cartago em 397) e esteve preso na Ilha de Patmos (ilha grega do Dodecaneso, no Egeu Meridional, situada a 55 km da costa SO da Turquia, no Mar Egeu e tem uma área total de 45 km² e em 2011 havia uma população de 3 047 habitantes).

O texto inicial que lemos apresenta uma maneira de apresentar o momento do Tempo que gerou todos os elementos da vida como a conhecemos no presente, durante a nossa existência sobre a face da terra, sim uma existência continua e atemporal é apresentada, em sintonia com o criação.

Esse texto mostra a construção de uma frase, onde o verbo tem sua importância ao levar em cada sentença a ideia do tempo que a envolve, logo encontramos a perfeita harmonia entre a ação e o Criador; quando lemos o Livro dos Princípios podemos passar a reconhecer o tempo físico da eternidade e a criação do material de material não existente, em perfeita sintonia.

Sempre buscamos diferenciar luz da escuridão, porém elas podem coexistir conforme lemos no texto (metáfora, parábola ou literal), e o ato de aproximar ou distanciar ocorre por cada ser, mesmo quando o texto passar a apresentar a distância gerada ao estar próximo.

João, o Batista é citado como o precursor enviado para cuidar da apresentação, ou melhor, associar os pontos que se haviam perdidos pelos séculos, ou elos, para que enfim a harmonia fosse restabelecida entre o ser humano e seu Criador.

Para isso, existia antecipadamente a menção de que haveria um homem que viria para anunciar essa chegada, seu nome era João, o Batista e apesar de ser reconhecido pelo povo como Profeta, havia a resistência por parte dos líderes da época sobre esse assunto, os quais o mantinham velado, suas palavras apresentaram a luz, mas mesmo sendo diferente até na maneira de se vestir e de fazer suas refeições, o povo olhava para ele e não para quem iria vir a fim de definir o tempo inicial.

Veio no tempo determinado para reconciliar, pois o elo havia se quebrado desde os dias de Adão, sendo assim seja em sua conduta ou em sua forma de viver fazia a vontade do Pai, buscando apresentar o Caminho, a Verdade e a Vida para todos, pois a Verdade vos Libertará, e o Reino de Deus é anunciado a todos, como nos dias de Jonas, podemos ter uma ideia desse imenso amor, por cada uma de suas criaturas.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula













  

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