sexta-feira, 8 de novembro de 2024

DESCREVER O TEMPO.

 

Base na Bíblia: João 01:08-14 “... Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. ...”

 

“... Ele próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da luz.

Esta era a luz verdadeira,

que ilumina todos os homens que entram no mundo.

Ele estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –

entretanto o mundo não o conheceu.

Ele veio para sua terra natal;

mas seu povo não o recebeu.

No entanto, a todos que o receberam, aos que depositaram confiança na pessoa e no poder dele, ele lhes deu o direito de se tornarem filhos de Deus, não por causa de linhagem, impulso físico, nem por vontade humana, mas por causa de Deus.

A Palavra se tornou um ser humano e viveu entre nós,

e vimos sua Sh’kinah,

a Sh’kanah do Filho único do Pai,

repleto de graça e verdade.

 ...”

 

As Boas Novas sobre Yeshua (Jesus, Cristo, Rabôni, Mestre, Pastor, ...), o Messias, contadas por João, podemos pensar assim como descrever, ou melhor como justificar o que somente a mente pode imaginar e assim, ele, vencendo essa barreira, passa a tornar em palavras para o que lê e ao que ouve poderem ter a possibilidade da sensibilidade de entender com seus próprios olhos (sentidos), o que lhe é apresentado, assim temos nós, sim a todos que leem, o inicio do Livro atribuído a João, o qual era um dos doze discípulos e posteriormente um dos apóstolos escolhidos pelo Messias, após uma noite de oração dentre muitos candidatos.

Aproximadamente entre os anos 40 e 140, (ainda em discussão entre os estudiosos) é provável que foi escrito este Livro, que é diferente dos outros três (chamados de sinóticos) pois esse trata do princípio e principalmente dos acontecimentos dos últimos dias para cumprir a vontade do Pai, pelo Messias.

Sendo a nossa meta, escrever uma história vivida real, como seria baseado o alicerce para executar esse desafio, em buscar mencionar a um povo que estava aberto ao gnosticismo (O gnosticismo designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal {demiurgo} que transcende o próprio homem, assim estes consideram a existência humana neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos); entre outras linhas de pensamentos das demais culturas gregas, helenistas, romanas, etc...

O cuidado se manifesta apresentando uma visão sobre a convicção do autor e a certeza dos acontecimentos, afinal estamos vivendo nessa leitura essa sensação, onde o cuidado do Senhor em resgatar o perdido se mantem ativo e constante, podemos chamar também de preciso, uma vez que para solucionar qualquer situação a cada momento, devemos estar aptos a usar a ferramenta mais eficiente para a ocasião, logo, percebemos que o tempo presente está sendo descrito e apresentado a cada um.

Descuidar de perceber o que está a volta, o escritor menciona, pois o Criador enviou seu único Filho, sim o Verbo estava presente, a Palavra que tem a fonte da vida eterna, o Caminho estreito, a Porta estreita, a Verdade estava presente diante dos seus, como cita o profeta Isaias (53:5-6) ‘o resgate pelo castigo que nos traz a Paz, estava sobre Ele, (sim como relata as escrituras) e por suas chagas, recebemos cada um por si, o perdão do pecado que nos escravizava’, mas mesmo vivendo assim, não foi recebido.

João, o Batista, apresentou o Messias e afirmou que não era o Messias e sim o precursor, porém o coração, a mente do ouvinte estava como a vista de um cego, nada enxergavam, logo nada viram, porém a todos que o receberam, esses foram enxertados, sim, passaram de criatura para filhos, uma vez que o equilíbrio perdido nos tempos de Adão foi restabelecido, abrindo pelo Messias, o meio como está escrito: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6).

Percebemos, enfim, os cuidados do Criador e sua graça e glória que estava diante de todos, pois a Palavra estava materializada diante de cada um de nós, continuamente atuante, vivendo como homem, dentro dos padrões de sua época, pois assim era rotulado: ‘Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!’ Lucas 07:34.

Um maneira de descrever o tempo é do uso de dispensação, onde cada período passa a ser conhecido pelos feitos, no presente é chamada de Dispensação da Graça, onde a proposta é clara ao afirmar que não é pelo mérito ou merecimento e sim pela misericórdia e o olhar Divino que permite o pagamento que cancela a dívida que era contra nós (iniciada no Eden e encerrada na Oferta no Calvário), afinal, o tempo descrito se resume ao Amor único do Eterno que usou dos meios, moldados e existente em cada uma das Dispensações que antecederam, para reatar o elo partido, na história.

Somos protagonistas de cada uma de nossas pessoais histórias, o relógio teve seu início, nas Escrituras no Livro de Salmos, declaram que todos nossos dias já estão registrados, antes do nascimento, logo, como estamos usando desse privilégio dado a cada novo amanhecer é exatamente o que temos como descrever o tempo que nos cerca.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula






 






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