Base na Bíblia: João 01:08-14 “... Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. ...”
“... Ele
próprio não era a luz; não, ele veio como para dar testemunho a respeito da
luz.
Esta era
a luz verdadeira,
que
ilumina todos os homens que entram no mundo.
Ele
estava no mundo – o mundo foi feito por meio dele –
entretanto
o mundo não o conheceu.
Ele veio
para sua terra natal;
mas seu
povo não o recebeu.
No
entanto, a todos que o receberam, aos que depositaram confiança na pessoa e no
poder dele, ele lhes deu o direito de se tornarem filhos de Deus, não por causa
de linhagem, impulso físico, nem por vontade humana, mas por causa de Deus.
A Palavra
se tornou um ser humano e viveu entre nós,
e vimos sua
Sh’kinah,
a Sh’kanah
do Filho único do Pai,
repleto
de graça e verdade.
...”
As Boas Novas sobre Yeshua (Jesus, Cristo,
Rabôni, Mestre, Pastor, ...), o Messias, contadas por João, podemos pensar
assim como descrever, ou melhor como justificar o que somente a mente pode imaginar
e assim, ele, vencendo essa barreira, passa a tornar em palavras para o que lê
e ao que ouve poderem ter a possibilidade da sensibilidade de entender com seus
próprios olhos (sentidos), o que lhe é apresentado, assim temos nós, sim a todos
que leem, o inicio do Livro atribuído a João, o qual era um dos doze discípulos
e posteriormente um dos apóstolos escolhidos pelo Messias, após uma noite de
oração dentre muitos candidatos.
Aproximadamente entre os anos 40 e 140, (ainda
em discussão entre os estudiosos) é provável que foi escrito este Livro, que é
diferente dos outros três (chamados de sinóticos) pois esse trata do princípio
e principalmente dos acontecimentos dos últimos dias para cumprir a vontade do Pai,
pelo Messias.
Sendo a nossa meta, escrever uma história
vivida real, como seria baseado o alicerce para executar esse desafio, em
buscar mencionar a um povo que estava aberto ao gnosticismo (O gnosticismo
designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo
princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal {demiurgo}
que transcende o próprio homem, assim estes consideram a existência humana
neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos); entre
outras linhas de pensamentos das demais culturas gregas, helenistas, romanas, etc...
O cuidado se manifesta apresentando uma
visão sobre a convicção do autor e a certeza dos acontecimentos, afinal estamos
vivendo nessa leitura essa sensação, onde o cuidado do Senhor em resgatar o
perdido se mantem ativo e constante, podemos chamar também de preciso, uma vez
que para solucionar qualquer situação a cada momento, devemos estar aptos a
usar a ferramenta mais eficiente para a ocasião, logo, percebemos que o tempo presente
está sendo descrito e apresentado a cada um.
Descuidar de perceber o que está a volta,
o escritor menciona, pois o Criador enviou seu único Filho, sim o Verbo estava
presente, a Palavra que tem a fonte da vida eterna, o Caminho estreito, a Porta
estreita, a Verdade estava presente diante dos seus, como cita o profeta Isaias
(53:5-6) ‘o resgate pelo castigo que nos traz a Paz, estava sobre Ele, (sim
como relata as escrituras) e por suas chagas, recebemos cada um por si, o
perdão do pecado que nos escravizava’, mas mesmo vivendo assim, não foi
recebido.
João, o Batista, apresentou o Messias e
afirmou que não era o Messias e sim o precursor, porém o coração, a mente do
ouvinte estava como a vista de um cego, nada enxergavam, logo nada viram, porém
a todos que o receberam, esses foram enxertados, sim, passaram de criatura para
filhos, uma vez que o equilíbrio perdido nos tempos de Adão foi restabelecido, abrindo
pelo Messias, o meio como está escrito: “Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém
vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6).
Percebemos, enfim, os cuidados do Criador
e sua graça e glória que estava diante de todos, pois a Palavra estava
materializada diante de cada um de nós, continuamente atuante, vivendo como homem,
dentro dos padrões de sua época, pois assim era rotulado: ‘Veio o Filho do
Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo
de publicanos e pecadores!’ Lucas 07:34.
Um maneira de descrever o tempo é do uso
de dispensação, onde cada período passa a ser conhecido pelos feitos, no
presente é chamada de Dispensação da Graça, onde a proposta é clara ao afirmar
que não é pelo mérito ou merecimento e sim pela misericórdia e o olhar Divino
que permite o pagamento que cancela a dívida que era contra nós (iniciada no
Eden e encerrada na Oferta no Calvário), afinal, o tempo descrito se resume ao
Amor único do Eterno que usou dos meios, moldados e existente em cada uma das Dispensações
que antecederam, para reatar o elo partido, na história.
Somos protagonistas de cada uma de nossas
pessoais histórias, o relógio teve seu início, nas Escrituras no Livro de
Salmos, declaram que todos nossos dias já estão registrados, antes do
nascimento, logo, como estamos usando desse privilégio dado a cada novo
amanhecer é exatamente o que temos como descrever o tempo que nos cerca.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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