Base na Bíblia: João
08:11-20 “.... Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus:
Nem eu te condeno: vai-te e não peques mais. Então Jesus tornou a falar-lhes,
dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas,
mas verá a luz da vida. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu dás testemunho de
ti mesmo; o seu testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu
dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro; porque sei donde
vim e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós
julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E mesmo que eu julgue, o meu juízo
é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. Ora na vossa
lei está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Sou eu que dou
testemunho de mim mesmo, e o Pai, que me enviou. Também dá testemunho de mim.
Perguntaram-lhe, pois: Onde está teu pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a
mim, nem a meu Pai: se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu
Pai. Essas palavras proferiu Jesus no lugar do tesouro, quando ensinava no
templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora. ...”
“... Ela disse: ‘Ninguém senhor’. Yeshua falou: ‘Nem eu a
condeno. Agora vá e não peque mais’. Yeshua disse novamente: ‘Eu sou a luz do
mundo; quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz que dá vida’.
Então os p’rushim lhe disseram: ‘Agora você está testemunhando a seu favor; seu
testemunho não é válido’. Yeshua lhes respondeu: ‘Ainda que eu testemunhe a meu
favor, meu testemunho é válido, pois sei de onde e para onde vou; no entanto,
vocês não sabem de onde vim nem para onde vou. Vocês julgam apenas segundo
padrões humanos. Quanto a mim, não julgo ninguém. Ainda que eu julgasse, meu
julgamento seria válido, porque não julgo sozinho; estou com quem me enviou.
Mesmo na Torah de vocês, está escrito que o testemunho de duas pessoas é
valido. Eu testemunho a meu favor, e assim faz o Pai, que me enviou’. Eles
disseram: ‘Onde está seu ‘pai’?’. Yeshua respondeu: ‘Vocês não conhecem nem a
mim nem a meu Pai; se me conhecessem, também conheceriam meu Pai’. Ele proferiu
essas palavras enquanto ensinava na área da tesouraria do templo; no entanto,
ninguém o prendeu, porque sua hora ainda não chegará. ...”
Impressiona quando
paramos para pensar que o diálogo é uma arte que todos exercitam naturalmente,
mesmo pensando naqueles que não possuem todos os sentidos em perfeito
funcionamento, porém cabe a cada um por si mesmo, delimitar sua ação ou tempo
de exposição, afinal também cada um carrega dentro de si o seu critério pessoal
de julgar quem está executando o diálogo.
Logo, seja, pelas
preferencias pessoais, que passam a ser usadas como a apatia ou mesmo se for pela
antipatia, o tempo de fala pode ser reduzido, zerado ou ultrapassar o tempo
definido pela ciência como saldável para um ser humano ser exposto, porém em
cada desenrolar o que notamos é que o proceder de cada ser humano é
influenciado grandemente.
Jesus, fala com a
mulher e conclui para que retornasse e não mais vivesse no mesmo comportamento,
a multidão passa a ouvir suas palavras que ratificam sua autoridade e
compromisso em cuidar apresentando o caminho, onde deveriam estar.
Aos ouvidos dos
fariseus essas palavras soaram como um meio para uma pessoa justificar-se a si
mesmo, sem apoio de outro, porém, nas palavras do Messias seu comportamento
tinha uma razão clara de ocorrer, pois seu testemunho era verdadeiro, uma vez
que ele sabia de onde vinha e para onde iria, enquanto os demais nada poderiam
opinar sobre esse diálogo.
Sobre o ato de
julgar, nas palavras do Messias definem a todos seus ouvintes que ele não
julgava, porém se julgasse seu testemunho seria verdadeiro, porque seu
julgamento era também daquele que o enviara, citando as palavras da Torah,
sobre o testemunho e afirma que o Pai que o enviara era quem também
testemunhara sobre Ele.
Ao ser questionado
sobre seu pai, Jesus apresenta a todos o fato de que ninguém o conhecia, pois
nem ao Filho conhecia como poderiam conhecer ao Pai que o havia enviado;
enfatizando a todos que se eles o conhecessem conheceriam também o Pai.
O diálogo era a
razão para buscar respostas seja dos homens que levaram a mulher a Jesus, sejam
do povo que o ouviam, sejam ainda também dos fariseus que questionavam a
conduta de Jesus, ou melhor sua legitimidade, porém o meio utilizado pelo
Mestre sempre se manteve sem desvio de conduta apresentando a todos o fato único
de que aqui ele estava simplesmente para fazer a vontade do Criador, o Pai; uma
vez que o Senhor olhou o mundo e o amou; Paulo exemplifica a razão de sua ação
de envio, conforme está Escrito em Romanos 03:10-12: “como está escrito: Não há
justo, nem sequer um. Não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram;
juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula