sexta-feira, 29 de agosto de 2025

DIÁLOGO.

 

Base na Bíblia: João 08:11-20 “.... Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno: vai-te e não peques mais. Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas verá a luz da vida. Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; o seu testemunho não é verdadeiro. Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro; porque sei donde vim e para onde vou; mas vós não sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo. E mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou. Ora na vossa lei está escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Sou eu que dou testemunho de mim mesmo, e o Pai, que me enviou. Também dá testemunho de mim. Perguntaram-lhe, pois: Onde está teu pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai: se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai. Essas palavras proferiu Jesus no lugar do tesouro, quando ensinava no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora. ...”

 

“... Ela disse: ‘Ninguém senhor’. Yeshua falou: ‘Nem eu a condeno. Agora vá e não peque mais’. Yeshua disse novamente: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz que dá vida’. Então os p’rushim lhe disseram: ‘Agora você está testemunhando a seu favor; seu testemunho não é válido’. Yeshua lhes respondeu: ‘Ainda que eu testemunhe a meu favor, meu testemunho é válido, pois sei de onde e para onde vou; no entanto, vocês não sabem de onde vim nem para onde vou. Vocês julgam apenas segundo padrões humanos. Quanto a mim, não julgo ninguém. Ainda que eu julgasse, meu julgamento seria válido, porque não julgo sozinho; estou com quem me enviou. Mesmo na Torah de vocês, está escrito que o testemunho de duas pessoas é valido. Eu testemunho a meu favor, e assim faz o Pai, que me enviou’. Eles disseram: ‘Onde está seu ‘pai’?’. Yeshua respondeu: ‘Vocês não conhecem nem a mim nem a meu Pai; se me conhecessem, também conheceriam meu Pai’. Ele proferiu essas palavras enquanto ensinava na área da tesouraria do templo; no entanto, ninguém o prendeu, porque sua hora ainda não chegará. ...”

 

Impressiona quando paramos para pensar que o diálogo é uma arte que todos exercitam naturalmente, mesmo pensando naqueles que não possuem todos os sentidos em perfeito funcionamento, porém cabe a cada um por si mesmo, delimitar sua ação ou tempo de exposição, afinal também cada um carrega dentro de si o seu critério pessoal de julgar quem está executando o diálogo.

Logo, seja, pelas preferencias pessoais, que passam a ser usadas como a apatia ou mesmo se for pela antipatia, o tempo de fala pode ser reduzido, zerado ou ultrapassar o tempo definido pela ciência como saldável para um ser humano ser exposto, porém em cada desenrolar o que notamos é que o proceder de cada ser humano é influenciado grandemente.

Jesus, fala com a mulher e conclui para que retornasse e não mais vivesse no mesmo comportamento, a multidão passa a ouvir suas palavras que ratificam sua autoridade e compromisso em cuidar apresentando o caminho, onde deveriam estar.

Aos ouvidos dos fariseus essas palavras soaram como um meio para uma pessoa justificar-se a si mesmo, sem apoio de outro, porém, nas palavras do Messias seu comportamento tinha uma razão clara de ocorrer, pois seu testemunho era verdadeiro, uma vez que ele sabia de onde vinha e para onde iria, enquanto os demais nada poderiam opinar sobre esse diálogo.

Sobre o ato de julgar, nas palavras do Messias definem a todos seus ouvintes que ele não julgava, porém se julgasse seu testemunho seria verdadeiro, porque seu julgamento era também daquele que o enviara, citando as palavras da Torah, sobre o testemunho e afirma que o Pai que o enviara era quem também testemunhara sobre Ele.

Ao ser questionado sobre seu pai, Jesus apresenta a todos o fato de que ninguém o conhecia, pois nem ao Filho conhecia como poderiam conhecer ao Pai que o havia enviado; enfatizando a todos que se eles o conhecessem conheceriam também o Pai.

O diálogo era a razão para buscar respostas seja dos homens que levaram a mulher a Jesus, sejam do povo que o ouviam, sejam ainda também dos fariseus que questionavam a conduta de Jesus, ou melhor sua legitimidade, porém o meio utilizado pelo Mestre sempre se manteve sem desvio de conduta apresentando a todos o fato único de que aqui ele estava simplesmente para fazer a vontade do Criador, o Pai; uma vez que o Senhor olhou o mundo e o amou; Paulo exemplifica a razão de sua ação de envio, conforme está Escrito em Romanos 03:10-12: “como está escrito: Não há justo, nem sequer um. Não há quem entenda, não há quem busque a Deus. Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 22 de agosto de 2025

SER LEVADO.

 

Base na Bíblia: João 07:53 – 08:01-11 “.... E cada um foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o monte das Oliveiras. Pela manhã cedo, voltou ao templo, e todo o povo vinha ter com ele; e Jesus, sentando-se o ensinava. Então os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Quando ouviram isso, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só Jesus, e a mulher ali em pé. Então, erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno: vai-te e não peques mais. ...”

 

“... Então todos foram embora, cada um para sua casa. Yeshua, porém, foi para o monte das Oliveiras. Ao amanhecer, ele apareceu outra vez no pátio do templo, onde as pessoas se reuniram em torno dele, e ele se sentou para ensiná-las. Os mestres da Torah e os p´rushim trouxeram uma mulher pega cometendo adultério e a colocaram em pé no centro do grupo. Então disseram a Yeshua: ‘Rabbi, esta mulher foi pega cometendo adultério. Na nossa Torah, Mosheh ordenou que esse tipo de mulher seja apedrejada até a morte. Que você nos diz a respeito disso?’ Eles disseram isso para pegá-lo em uma armadilha, a fim de terem uma base de acusação, mas Yeshua se inclinou e começou a escrever no chão com o dedo. Eles continuaram a lhe fazer perguntas, Yeshua endireitou o corpo e disse: ‘Aquele de vocês que está sem pecado deve ser o primeiro a atirar pedras nela’. Então ele se inclinou e escreveu no chão novamente. Ao ouvir isso, eles começaram a sair, um a um, começando pelos mais velhos, até não sobrar ninguém, apenas a mulher. Pondo-se em pé, Yeshua lhe disse: ‘Onde estão eles? Ninguém a condenou?’. Ela disse: ‘Ninguém senhor’. Yeshua falou: ‘Nem eu a condeno. Agora vá e não peque mais’. ...”

 

Jesus menciona a Simão Pedro, as seguintes palavras: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; mas, quando fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde tu não queres.” João 21:18; essas palavras se referiam ao meio de morte que ele deveria glorificar a Deus, segundo o escrito por João e o Mestre concluiu dizendo, segue-me; no nascer, cada ser humano é cuidado e decidido para si todos seus atos, pois são levados por outros até o tempo em que suas ações passam a estar sobre seu domínio, porém mesmo neste tempo de autonomia ocorrem acontecimentos outros que podem tirar esse direito pessoal do ser humano, assim como as fazes da vida podem levar a outros momentos que não eram os traçados pelo próprio ser humano, assim quando as recebe, adapta e se sujeita a essa nova condição.

Todos os dias ao acordar temos muitas possibilidades para agir e tomar decisões e assim levar a vida da melhor maneira possível, respeitando e sendo respeitado em seu meio onde vive, e a cada um compete a sua contribuição pessoal que pode trazer melhorias para o meio de onde vive, porém nem sempre é usada as palavras certas, ou as intenções necessárias para atingir esses objetivos, logo para muitos a regra fica em chegar ao alvo independentemente do meio ou ferramentas que são necessárias e assim utilizadas para se chegar a eles.

O Mestre se levanta no dia seguinte ele estava no Monte das Oliveiras e segue para o pátio do Templo e lá estão pessoas interessadas em ouvir seus ensinos, e passa a ensinar, enquanto isso ocorre em paralelo que um grupo de doutores da lei e fariseus levam consigo uma mulher e a apresentam a todos os presentes, qualificando-a como uma pessoa pega agindo fora da Lei.

A intenção deles era para mais uma vez fazer provas contra o Senhor Jesus, dessa maneira passam a relatar as palavras de Moisés, sobre a conduta estabelecida a qual deveria ser adotada para quem fosse encontrado, ou melhor, qualificado nessa situação, logo estavam com a lei, a interpretação, mas sabiam que Roma era o Governo dominante naquele momento e assim aguardavam essa resposta para agirem contra ele.

Jesus que ensinava sentado, agora passa a escrever na areia, enquanto eles faziam mais perguntas e dele esperavam uma resposta; para muitos de nós poderíamos nos dias atuais, qualificar essa ação intimidadora, ou a classificar como uma ação de pressão para fazer com que alguém fale para liberar para cada um o poder de justificar seus próprios erros ocultando-se nas palavras de seus opositores.

Pelos anos de vida, passo a imaginar que vivemos numa sociedade líquida, ou efêmera, que valoriza o momento, mais do que a construção de uma vida, ou uma carreira, uma vez que, somos levados por “Influencer” (pessoas que ditam pensamentos e tem muitos seguidores que o apoiam), gerando aos ouvintes ações pessoais que passam a tratar suas opiniões como regras que devem ser apoiadas e não questionadas.

Em um micro cosmo sabemos que Jesus, posicionou-se sobre o acontecimento e deu a resposta que poderia ser a chave para uma ação de destruição da pessoa que gerou o problema, mas em seu contexto, primeiro buscou no mais íntimo de cada ser, sua reflexão sobre seus pessoais comportamentos de fato, enquanto aguardava a reação de seus ouvintes ele voltou a inclinar-se ao chão e escrever, e pouco a pouco, um a um dos mais velhos aos demais, todos posicionaram-se deixando as pedras no chão e caminhando para fora daquele lugar.

Em um instante ele se levanta e questiona a mulher que fora levada e que agora estava perto dele, sobre seus acusadores e em resposta ouve que ninguém havia permanecido, as palavras para a pessoa que havia sido levada, foi ratificada que não a condenaria e que a deixava livre para regressar a sua vida e somente lhe fez uma recomendação.

Ser levado pode ser um meio para que a velha criatura possa reconhecer sua real situação e mesmo quando essas situações de pareçam com a mesma atitude de outras pessoas, em nada se compara, pois o momento do Bom Pastor age, em cada um e passa a permitir a liberdade de estar e passar a viver a vida como uma nova criatura.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 





sexta-feira, 15 de agosto de 2025

AO OUVIR.

 

Base na Bíblia: João 07:40-53 “.... Então alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Verdadeiramente este é o profeta. Outros diziam: Este é o Cristo; mas outros replicavam: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia donde era Davi? Assim houve uma dissenção entre o povo, por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo; mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados? Creu nele, porventura, alguma das autoridades, ou alguém dentre os fariseus? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita. Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes: A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz? Responderam-lhe eles: És tu também da Galiléia? Examina e vê que da Galiléia não surge profeta. E cada um foi para a sua casa. ...”

 

“... Ao ouvir suas palavras, algumas pessoas da multidão disseram: ‘Certamente este homem é ‘o profeta’ ‘, outros disseram: ‘Este é o Messias’. Ainda outras disseram: ‘É possível que o Messias venha da Galil?’. O Tanakh não diz que o Messias é da semente de David e que procederá de Beit-Lechem, a cidade onde David morou?’. Assim o povo ficou dividido por causa dele. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas voltaram aos principais kohanim e aos p’rushim, que lhes perguntaram: ‘Por que não o trouxeram?’. Os guardas responderam: ‘Ninguém jamais falou da maneira que esse homem fala!’. ‘Isso significa que vocês também foram enganados?’. Os p’ruhim retrucaram. ‘Alguma das autoridades, confiou nele? Ou algum dos p’rushim? Não! Na verdade, esses ‘am-há’aretz o fazem porque não sabem nada a respeito da Torah; eles são malditos!’. Nakadimon, o homem que se encontrara anteriormente com Yeshua, e que era um deles, disse-lhes: ‘Nossa Torah não condena um homem até que ele fale e que se descubra o que ele fez’. Eles responderam: ‘Você também é da Galil? Estude o Tanakh e veja por si mesmo que nenhum profeta procede da Galil!’. Então todos foram embora, cada um para sua casa. ...”

 

Uma das ferramentas que possuímos e tem uma grande importância para os seres humanos é a do uso do sistema de audição, sempre que ela entre em ação, inúmeras coisas, fatos e acontecimentos passam a ser descobertos e percebidos, ainda que os demais sistemas do corpo humano tenha sua forma ímpar de agir e de passar entre si e de interagirem entre si, essa comunicação acontece; ainda que por fim mesmo para um surdo que perde ou que tenha nascido completamente sem o sentido da audição esse também necessita de meios que permitam tratar dessa necessidade e dessa forma como todos os demais seres vivo, possa passar a interagir com o meio em que vive.

O Mestre fala em meio a uma das principais festas judaicas, e no último dia, ratifica o desejo de que as pessoas devam confiar no poder do Senhor, pois sua manifestação traz a água ao que tem sede, e conforto ao cansado, doente e aos desqualificados pelos padrões de sua sociedade, sim a oportunidade de nascer de novo e de se tornar uma nova criatura, derrubando enfim as barreiras que havia para se chegar ao Senhor.

Essas palavras trouxeram alento a muitos e uma possibilidade real em seus horizontes de vida e percebemos que ao ouvirem, eles mais uma vez, em grupos se formaram e a questão novamente foi levantada, quem era esse homem que falava estás coisas baseada na Escritura.

Mesmo os grupos que ali estavam com uma missão definida, pararam e deixaram de concluir seus intentos, e passaram a dar ouvidos a cada palavra que lhes eram direcionadas, pois sabiam que essas palavras estavam alicerçadas em suas crenças, iniciadas desde os primórdios de seus ancestrais Abraão, Isaque e Jacó.

Nada acontece com o Messias e no povo que ouviram, gera uma divisão novamente entre eles, pois toda a mudança inicia com uma ruptura, e os líderes e seus comandados, agora buscam notícias do motivo pelo qual suas ordens deixaram de ser executadas.

Aos guardas sobra a fala para que percebam que entre a liderança ninguém aceitava as palavras do Messias Jesus, quanto ao povo, eles são rotulados como pessoas que careciam de um entendimento melhor, e mesmo entre eles, quando questionado indiretamente por Nicodemos, abrem mão da resposta e o orientam a estudar melhor os Escritos para ratificar a certeza de que da Região da Galileia não havia profetas e para encerrar o assunto todos regressam para seus lares.

Notemos que todos ouviram e cada um tomou sua decisão de como deveriam prosseguir seus dias, assim se repete dia a dia e sempre afirmarei que assim será até o dia da Volta do Messias, afinal onde está o teu tesouro aí está o seu coração, assim afirma a Escritura e todos verão esse dia, pois ‘passarão os céus e a terra, mas as minhas palavras não passarão’ assim declarou o Messias, conforme está registrado em Mateus 24:35 e Lucas 21:33.

A Salvação vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus, essa foi a maneira que mudou a regra do merecimento, pois ninguém cumpria, pelas obras para a graça, uma vez que estávamos destituídos da presença do Eterno, pelo agir do pecado desde o dia da queda do homem e da mulher, enquanto ainda estavam no Jardim do Eden, enfim cada um de nós encontrávamos sem condições de pagarmos o preço da liberdade e assim veio o Messias.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O MESSIAS AGE.

 

Base na Bíblia: João 07:34-40 “... Vós me buscareis e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir. Disseram, pois, os judeus uns aos outros: Para onde irá ele, que não o acharemos? Irá, porventura, à Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos? Que palavra é esta que disse: Buscar-me-eis, e não me achareis; e: Onde eu estou, vós não podeis vir? Ora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e chamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. Ora, isto ele disse a respeito do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. Então alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Verdadeiramente este é o profeta. ...”

 

“... Vocês procurarão por mim e não me encontrarão; na verdade, onde estou, vocês não podem ir’. Os habitantes de Y’hudah disseram entre si: ‘Aonde pretende ir este homem, que não o encontraremos? E quando diz: ‘Vocês procurarão por mim e não me encontrarão; na verdade, onde estou, vocês não podem ir? – o que isso significa?’. No último dia da festa, Hoshana Rabbah, Yeshua se levantou e disse em alta voz: ‘Se alguém tem sede, venha a mim e beba! Quem deposita a confiança em mim, como dizem as Escrituras, rios de água viva fluirão de seu interior!’. (Ele estava falando sobre o Espírito, a quem os que confiaram nele haveriam de receber mais tarde – o Espírito ainda não fora concedido, porque Yeshua não tinha sido glorificado.) Ao ouvir suas palavras, algumas pessoas da multidão disseram: ‘Certamente este homem é ‘o profeta’ ‘, ...”

 

Apesar das Palavras do Messias estarem sendo ouvidas por muitos, o povo estava sem entender o local para onde ele iria e que não poderiam ir e também que não o encontrariam, mas a ação dos líderes não alterou em nada seu modo de agir e assim no último dia da Festa dos Tabernáculos, um novo discurso é citado aos presentes no Templo.

Resumidamente sabemos que Hoshana Rabbah, o "Grande Hosana", ou a “Grande Salvação” é realizada no sétimo e último dia da festa judaica de Sucot, o Festival das Cabanas (Tabernáculo) e é considerado o dia final do julgamento divino do ano, onde o destino de cada pessoa é selado. Durante esse dia, há orações e cerimônias especiais, incluindo a procissão com ramos de salgueiro ao redor da sinagoga, e a tradição de bater os ramos no chão.

Exatamente neste dia o Messias apresenta uma fala direta que busca apontar para o elo perdido ou quebrado desde os dias de outrora, no tempo de Adão e Eva, desta maneira suas palavras trataram de restabelecer a confiança perdida desde seus dias, pois a cada nova Dispensação desde as Inocência todas elas apontavam para o Messias e o Plano redentor do Eterno.

Jesus cita a todos desde o início de seu ministério, aos seus ouvintes: “Não penseis que vim destruir a lei e os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” Mateus 05:17, logo seu alvo estava em anunciar qual era a vontade do Pai e assim tratar os doentes, cansados e oprimidos, pois os sãos não precisam de médicos, sim, simplesmente restabelecer a aliança perdida, com o Criador.

Seu ministério foi em torno de três anos e meio, sendo que neste texto que lemos das Escrituras já  estava próximo de completar esse período, e ainda assim, buscou apresentar a razão da vontade do Pai ser Soberana sobre todas as coisas e o povo ouvia e entendia as palavras, mas deixavam de confiar mesmo quando nesta festa a crença era que o Eterno definiria o resultado para o próximo ano de cada um deles.

Ao pensarmos na Criação podemos refletir no fato de a cada dia o necessário foi estabelecido de  maneira harmoniosa, assim passamos a citar, pois o mesmo aconteceu nos dias do Messias, o Rabone Jesus, era o cumprimento das profecias diante  de todos, mas um grupo dentre os ouvintes passou a expor sua opinião sobre quem estava falando.

João, o escritor, o discípulo do Senhor, cita que as Palavras do Messias não eram em parte compreendida, pois a ordem estava em andamento e o Espírito ainda iria vir, o que era para eles algo inexplicável, mas João sabia como escritor, pois em outro momento assim citou Jesus: “Todavia, digo-vos a verdade, convém que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei.” João 16:17.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






sexta-feira, 1 de agosto de 2025

SABER ONDE ESTÁ.

 

Base na Bíblia: João 07:27-34 “...Entretanto sabemos donde este é; mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá donde ele é. Jesus, pois, levantou a voz no templo e ensinava dizendo: Sim, vós me conheceis, e sabeis de donde sou; contudo eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Mas eu o conheço, porque dele venho, e ele me enviou. Procuravam, pois, prendê-lo; mas ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora. Contudo, muitos da multidão creram nele e diziam: Será que o Cristo, quando vier, fará mais sinais do que este tem feito? Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os principais sacerdotes e fariseus mandaram guardas para o prenderem. Disse, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco  e depois vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir. ...”

 

“... Claro que não! – sabemos de onde este homem vem; quando o Messias vier, ninguém saberá de onde ele vem’. Ao que Yeshua, que continuava a ensinar no pátio do templo, clamou: ‘Sim, vocês me conhecem e sabem de onde sou! Eu não vim por mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro. Vocês não o conhecem! Eu o conheço, porque estou com ele, e ele me enviou!’. Então tentaram prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque sua hora ainda não havia chegado. Entretanto, muitos da multidão confiaram nele e disseram: ‘Quando o Messias vier, fará mais milagres do que este homem fez?’. Os p’rushim ouviram a multidão falando estas coisas a respeito de Yeshua; por isso, os principais kohanim e os p’rushim enviaram alguns guardas do templo para o prenderem. Yeshua disse: ‘Estarei com vocês apenas por um pouco mais de tempo; então voltarei para quem me enviou. Vocês procurarão por mim e não me encontrarão; na verdade, onde estou, vocês não podem ir’. ...”

Um grande diferencial que o ser humano pode ter sobre uma situação, seja ela qual for e a de estar seguro onde está e assim pronto para desempenhar o seu melhor, uma vez que essa segurança permite que cada pessoa por si, possa permitir que outros tenham a oportunidade de perceber que existe algo que por vezes os demais desconheciam, ou melhor estavam cegos, devido aos conceitos e aos preconceitos que em seus dias sobre a face da terra ditaram as regras para o seu viver em meio aos seus e ainda em meio a sociedade em seu entorno e ainda em sua crença.

Li o texto de Isaías 35:1-2 que declara logo no seu início que: “O deserto e a terra se alegrarão” e encerra declarando que: “Eles verão a glória de ADONAI, o esplendor de nosso Deus.”; sabemos que ‘eles’ se referem a nós que estamos vendo as mudanças climáticas que estão ocorrendo sobre o Globo Terrestre, porém a muitos séculos atras foram escritas, por um profeta, que em sua época pareceria improvável ocorrer, mas ele estava seguro de que assim iria ocorrer e deixou registrado.

No Livro de Romanos 10:14, Paulo, natural de Tarso, declara que para conhecer é necessário ser informado, ao mencionar desta forma: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” desta maneira para se informar devemos estar seguros, naquilo que estamos anunciando, bem como da fonte que estamos ouvindo.

Esse é o cenário do texto que lemos, sobre o Messias, ocorridos durante a festa do Tabernáculo, onde todos em Jerusalém o procuravam, com o intuito de o silenciar, mas eis que ele aparece no Templo e continua a ensinar e ninguém tem a ação de o fazer parar, mas suas palavras continuam a declarar o Ano do Perdão e o momento em que todos conhecerão aquele que é o Criador e cuida para que todos tenham a oportunidade de ouvir.

Nesse momento mais uma vez ocorre a divisão entre os presentes, uma vez que, uma parte passa a confiar nele, pelos resultados que seus olhos e muitos estão recebendo, porém essa ação causa mais uma vez na oposição o desejo de cessar esse assunto e mandam uma novo grupo de guardas do templo para o prender, pois para eles ali estava um acontecimento que tirava o conforto e a segurança que eles possuíam diante do povo.

Sabemos que as palavras que Jesus mencionou se cumpriram, uma a uma, porém naquele exato momento e mesmo para muitos ao longo dos séculos que chegam aos nossos dias e irão se estender até o dia de Sua Volta foram deixados de lado, como um tema sem importância ou relevância.

Sim, o Messias afirmava que estava seguro que todos sabiam de onde ele vinha e de onde ele era, mas desconheciam que ele sabia quem o enviara e qual o objetivo de seu envio e que estaria com aquele que o enviou, pois assim Eler declara em João 10:30: “Eu e o Pai somos um”.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula