sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

RELEITURA

 

 

Quantas vezes lemos um texto, ou voltamos a leitura de um livro, ou mesmo de um assunto e encontramos informações que passaram desapercebidas, seja do nosso pensamento, ou cérebro, ou o momento ora vivido que deixam passar, mas ao buscarmos razões para ser melhor ao seu próximo, necessitamos fazer uma releitura detalhada e apurada de si, uma vez que, para se importar legitimamente com o seu próximo, inegavelmente, eu e você, deve se amar a si mesmo.

 

Natal e Ano Novo, marcam suas festividades, cada uma delas defendem seus motivos, sem dúvida foram editados pelos seres humanos, assim como livros e informações verbais que são passadas de geração a geração, porém, se passarmos a meditar sobre cada um deles, mesmo sem levar tudo para o espiritual ou mesmo também sem levar tudo para o materialismo, podemos identificar pontos de valores que agregam, possibilidades melhores e razões sinceras que podem levar a uma nova tomada de decisão pessoal de cada um de nós.

 

O Presente ao Mundo foi enviado, pelo Pai, no tempo especifico que era apontado, muitos o viram, mas sabemos que poucos o receberam, semelhante podemos imaginar, ao medo de cada um de ser transparente e fiel aos seus princípios em função do meio que exerce sua força definidora de padrões, os quais por sua vez levam a se desviar da essência que vive em cada ser humano, o qual podemos chamar de sopro de vida, o qual sempre foi e continuará sendo pessoal e intransferível.

Se ADONAI não tivesse sido por nós – que Yisra’el o repita - , se ADONAI não tivesse sido por nós quando os povos se ergueram para nos atacar, então, quando sua ira se acendeu contra nós, eles nos teriam tragado vivos! Então as águas nos teriam submergido, e a torrente nos teria varrido. Sim, as águas correntes teriam passado exatamente sobre nós. Bendito seja ADONAI, que não nos deixou ser uma presa para seus dentes! Escapamos como um pássaro da armadilha do caçador; a armadilha se quebrou, e nós escapamos.

Salmos 124.

Temos o papel e temos a caneta, como a conhecemos, assim buscar escrever cada folha, pode ser o melhor esboço que cada mortal, poderia tomar para si e acrescentar os meios para fazer de sua existência, o melhor motivo para se aproximar de seu ser e dos seus, jamais revelando a pura aparência, ou a eterna busca de justificar com o passado os atos do presente, uma vez que o presente é o hoje simplesmente e para ele existir em nossas vidas, basta permitir a si mesmo dar o passo de continuar a respirar e manter-se ativo em cada um de seus movimentos e somente desta forma passar do rascunho para sua verdadeira arte final.

Conhecemos as Escrituras, ou deveríamos, sim, afinal é a carta escrita de um Pai para todos os seus, mas os fascínios desta geração e do mundo em que existimos, levam nosso corpo, alma e espírito a se voltar para diversos outros focos e deles fazerem o seu motivo mais importante para existir e despretensiosamente cada um por si passa a deixar seu coração onde deposita seu tesouro e nada percebemos pois é sutil as artimanhas e sutilezas que operam e quando se percebe é o tempo de libertação dos grilhões, porém a porta é estreita e o caminho também é estreito que conduz para a vida eterna com o Criador.

Sim, findo essas poucas frases, desejando Boas Festas, e o melhor de todos os presentes esteja contigo, pois a ti te declaro, as palavras do Salvador: ”Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Sim, o Senhor Voltará!

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 

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