Base na Bíblia: Marcos 09:16-26 “... Jesus perguntou aos escribas: - O que é que vocês
estão discutindo com eles? Um homem que estava na multidão respondeu: - Mestre,
eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito
mau e não pode falar; e este onde quer que o apanha, convulsiona-o, de modo que
ele espuma, range os dentes, e vai definhando; e eu pedi aos teus discípulos
que o expulsassem, e não puderam. Ao que Jesus lhes respondeu: Ó geração incrédula!
Até quando vos hei de suportar? Trazei-mo. Então lho trouxeram; e, quando ele
viu a Jesus, o espírito imediatamente o convulsionou; e o endemoninhado, caindo
por terra, revolvia-se espumando. E perguntou Jesus ao pai dele: Há quanto
tempo sucede-lhe isto? Respondeu ele: Desde a infância; e muitas vezes o tem
lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se podes fazer alguma coisa, tem
compaixão de nós e ajuda-nos. Ao que lhe disse Jesus: Se podes! Tudo é possível
ao que crê. Imediatamente o pai do menino, clamando, [com lágrimas] disse: Creio!
Ajuda a minha incredulidade. E Jesus vendo a multidão, correndo, se aglomerava,
repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai
dele, e nunca mais entres nele. E ele, gritando, e agitando-o muito, saiu; e
ficou o menino como morto, de modo que a maior parte dizia: Morreu. ...”
“...
Depois de despedi-las, Yeshua entrou no barco com os talmidim e partiu para o
distrito de Dammesek. Os p’rushim vieram e começaram a discutir com ele:
queriam que lhes desse um sinal do céu, por desejarem pô-lo à prova. Suspirando
profundamente, Yeshua respondeu: ‘Por que esta geração deseja um sinal? Eu lhes
digo: nenhum sinal lhe será dado!’. Logo após, ele os deixou, entrou novamente
no barco e partiu para a outra margem do lago. Os talmidim esqueceram de trazer
pães consigo, e no barco havia apenas um pão. Então Yeshua lhes disse: ‘Cuidado!
Evitem o hametz dos p’rushim e o hametz de Herodes’. Eles pensaram que Yeshua
lhes dissera isso por não terem pães. Sabendo, porém, o que pensavam,
disse-lhes: ‘Por que vocês estão falando entre si que não tem pães? Ainda não
perceberam nem compreendem? O coração de vocês está empedernido? Têm olhos, mas
não vem? Têm ouvidos, mas não ouvem? Vocês não lembram? Quando reparti cinco
pães para os cinco mil, quantos cestos cheios de sobras vocês recolheram?’.
‘Doze’, eles responderam. ‘E quando reparti os sete pães para os quatro mil,
vocês recolheram quantos cestos cheios de sobras?’. ‘Sete’, responderam. Yeshua
lhes disse: ‘E vocês ainda não compreendem?’. ...”
As propostas a cada um da humanidade sempre se basearam
em acontecimentos que podem ser taxados como motivo de questionamento para a
maioria, uma vez que nascemos e somos completamente dependentes de nossos cuidadores
(progenitores ou não) durante as primeiras fazes de nossa existência, e um
simples deslize pode levar a uma tragédia sem igual em alguns momentos; como sempre
os noticiários jamais deixaram de relatar (mesmo antes das mídias que envolvem
todo os meios de comunicação, afinal o ser humano sempre se socializa, com seu
vizinho, parente, amigo, colega, ... por mais que queira viver isolado dos
demais.
Muitos destacam que a independência é um alvo a ser alcançado
por cada pessoa que pisa a face da terra, porém é notório que muitos são
induzidos a comportamentos em seu processo de crescimento, independente do
gênio e caráter que cada um possua, assim todos depositam suas crenças e
valores em pontos de vista de outrem, ainda que passem a afirmar e a chamar de
ponto de vista pessoal.
Yeshua, agora está ouvindo as palavras de um homem e
sendo assim informado sobre o motivo que ele estava presenciando, era muito bem
informado que cada atitude dele foi iniciada pelo interesse em alcançar solução
para seu filho, e veio até aquele lugar para apresentar o filho ao Messias em
busca de sua cura.
Ao conversar esse homem também relata que seus
discípulos tentaram, mas sem sucesso encerraram e por essa razão os doutores da
lei ou escribas dialogavam com os nove discípulos, quando o Mestre chegou, com
os outros três discípulo; nesse exato momento ele pede para que se fosse possível
o Messias cuidasse desse assunto pessoalmente, usando o sentido das palavras na
direção de que se Jesus pudesse fazer algo a respeito.
Geração incrédula, cita o Messias ao ouvir o
depoimento dos acontecimentos que acometiam o menino, agora Ele pede para
trazerem a criança, e com certeza ela veio e ao vê-lo tudo o que o pai relatara
passou a acontecer na presença de todos, e o pai novamente é questionado sobre
o tempo que aquilo acontecia, desde a infância ouve em resposta e ratifica o pai
que também era comum acontecer levando ao fogo ou a água.
Jesus ratifica que tudo é possível ao que crê, e essas
simples palavras atingiram ao pai da criança; o qual incomodado respondeu em
forma de um pedido de ajuda confessando que cria e adicionando uma frase sobre
sua real condição de existência, citando a incredulidade, talvez pelos anos de
tentativas, sem sucesso ou pelo desencorajamento de pessoas ao redor, que são
influenciadores tanto para o bem quanto para o sentido oposto.
A multidão vinha em sua direção também e se
aglomeravam a sua volta e a atitude do Messas se restringiu a uma ordem direta,
em resposta ao que era para ouvir, a situação do menino intensificou a ponto de
deixar a impressão de que agora, ele estava como morto.
O povo, ou multidão ao contrário já ao olharem
julgaram-no como morto, talvez possamos pensar que todos os presentes, menos
um, assim pensaram (julgaram) em seus corações, e provavelmente o sentimento de
pêsames se instalou naqueles instantes.
Nossos olhos muitas vezes elaboram vereditos,
simplesmente por olharmos um acontecimento e alguns passam a relatar a outros e
esses a outros e assim se formam muitos resultados que podem deixar de fazerem parte
da realidade dos acontecimentos, pois Morto é uma palavra que em sua essência define
o encerramento de algo, cito por exemplo: o homem e a mulher viviam no Paraiso
(elaborado pelo Eterno a eles) e na variação do dia a dia o Senhor conversava
com eles, porém uma atitude do homem e da mulher romperam esse equilíbrio (era
perfeito pois preenchia o ser humano com seu Criador) levando-os a um novo
patamar, que vivemos desde então, logo houve uma morte, na qual cessou esse original
relacionamento do Criador com sua criatura
O ponto de vista da humanidade se multiplicou, a
ciência evolui dia a dia, os sistemas governamentais de espalham, o processo
virtual preenche espaços que outra eram inimagináveis e a liberdade de expressão
rompe os valores de outrora e tudo isso para viver o melhor no tempo que foi
dado a cada mortal; a multidão continua como ocorreu a esse grupo ao declarar:
O menino morreu, vamos passar para outro assunto, após passar o tempo do luto, porém
a busca da verdade pode ser até obscurecida, aos olhos dos seres humanos, mas
um renovo, um perfeito lampejo de vida, ainda persiste em se manter ativo, para
que todos os que pecaram (o salário do pecado é a morte), recebam do Messias, o
dom Gratuito do Eterno a vida, aos que crêem.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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