Base na Bíblia: Marcos 06: 12-16 “... Então os discípulos
foram e anunciaram que todos deveriam se arrepender dos seus pecados. Eles expulsavam
muitos demônios e curavam muitos doentes, pondo azeite na cabeça deles. O rei
Herodes ouviu falar de tudo isso porque a fama de Jesus se havia espalhado por
toda parte. Alguns diziam: Esse homem é João Batista, que foi ressuscitado! Por
isso esse homem tem poder para fazer milagres. Outros diziam que ele era Elias.
Mas alguns afirmavam: Ele é profeta, como um daqueles profetas antigos. Quando Herodes
ouviu isso, disse: Ele é João Batista! Eu mandei cortar a cabeça dele, e agora
ele foi ressuscitado!...”
Os discípulos atendem ao
pedido do Messias e partem de 2 (dois) em 2 (dois) as Cidades e povoados na região
da Galiléia, próximos a Cidade de Nazaré.
A notícia do arrependimento
chega a esses lugares, o povo local os ouvem e os discípulos expulsam de muitos
demônios e curam muitos doentes colocando azeite na cabeça deles, certamente
seguiam os passos aprendidos do Raboni.
O efeito do conjunto dessas ações
de Jesus, acontece rapidamente e sua fama ou popularidade começa a atingir
todas as camadas da sociedade da Galiléia e uma pergunta começa a correr entre todos
os judeus a respeito do Raboni Jesus.
Quem era ele? Essa pergunta
estava sendo respondida entre eles mesmos por muitos e o escrito de Marcos,
selecionou 3 delas:
A)
João Batista ressuscitado.
A popularidade
de João era clara e para muitos em sua maneira de apresentar a necessidade do
arrependimento a todos, porém deixaram de observar que claramente expôs a todos
seus ouvintes que era ele quem preparava o caminho do Senhor, não era ele o Messias.
Como sempre,
toda a Nação, precisava da figura de um Libertador assim mantiveram seus olhos
focados nele e em ato contínuo em Jesus esperavam esse acontecimento, mas
jamais esperavam nEle um Messias.
B)
A pessoa de Elias.
Profeta
levantado pelo Senhor que mostrava a necessidade do povo em reconhecer somente um
único Deus, a servir, cheio do Poder do Senhor com sinais ao povo, diferente de
João que não a relatos de sinais em seu ministério.
C)
Um profeta, nos moldes antigos.
Claramente
os profetas da época de Jesus, o Messias, não agiam como os relatos dos
profetas descritos nas Escrituras Sagradas, como autoridade, poder, sinais e maravilhas,
assim afirmavam que O Messias Jesus era um profeta no modelo antigo.
O Rei Herodes por sua vez como
necessário é informado das atividades que ocorrem em seu reino e dentre as
informações o nome de Jesus e seus feitos e ensinamentos lhe são relatados, os
ouve, e ele de imediato por causa de uma ação pessoal sua, o compara a João, o
Batista, não por seus feitos, mas exclusivamente por causa da desfecho sobre
sua vida.
Iniciado as palavras de cada
pessoa, afinal todos tem direito a ter um ponto de vista, porém pode ser notado
que nenhum desses estavam centralizando a missão do Messias em trazer,
resgatar, restaurar a dignidade a um povo que estava servil a sua maneira de
viver e a seus comandantes.
Todos olhavam para o que os
olhos viam somente, e deixavam de permitir que o interior focasse na
oportunidade que o Céu, estava se abrindo, para cada um deles e permitindo que
a Luz brilhasse em seus corações e a oportunidade de se reencontrar com o
Senhor Criador fosse real a todos.
Os anos e séculos já se acumulam
sobre esse acontecimento do passado e poderíamos agora com entendimento, acesso
à leitura sem censura, agir de maneira diferente a que foi encontrada no tempo
de Jesus, mas isso ainda é um sonho, a cada dia o ser humano está se fechando, voltando-se
a si mesmo e menosprezando o Convite de se chegar ao Criador, pelo ensino do Messias
claro sobre a necessidade genuína de cada um se arrepender de seus próprios pecados
e assim individualmente todo o questionamento cessaria preenchendo o vazio que
há em cada ser humano.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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