sexta-feira, 17 de maio de 2019

VIVER NO ÓBVIO.


Base na Bíblia: Marcos 05: 25-33 e 34 ... Chegou ali uma mulher que fazia doze anos que estava com uma hemorragia. Havia gastado tudo o que tinha, tratando-se com muitos médicos. Estes a fizeram sofrer muito; mas, em vez de melhorar, ela havia piorado cada vez mais. Ela havia escutado falar de Jesus; então entrou no meio da multidão e, chegando por trás dele, tocou na sua capa, pois pensava assim: ‘Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.’ Logo o sangue parou de escorrer, e ela teve certeza de que estava curada. No mesmo instante Jesus sentiu que dele havia saído poder. Então virou-se no meio da multidão e perguntou: Quem foi que tocou na minha capa? Os discípulos responderam: O senhor está vendo como esta gente o está apertando de todos os lados e ainda pergunta isso? Mas Jesus ficou olhando em volta para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, sabendo o que lhe havia acontecido, atirou-se aos pés dele, tremendo de medo, e contou tudo...” “E Jesus disse: Minha filha, você sarou porque teve fé. Vá em paz; você está livre do seu sofrimento...”

Um grupo de pessoas caminha juntamente com Jairo, o qual está indicando o caminho para sua casa juntamente com Jesus, e nós sabemos que de todos esses, O mestre, era a pessoa pela qual eles foram ver, e por ser ruas estreitas estavam se apertando entre si.

A raça humana séculos após séculos buscam referencias para si, nos mais diversos lugares e normalmente também quando possível em pessoas, para terem um modelo que querem representar, exatamente para tentarem suprir o vazio que procuram ocultar, porém, que há dentro de cada um.

O texto cita uma senhora, sem detalhar idade, nome, origem, porém descreve sobre ela um problema que tinha, o qual ela mesma procurava ocultar e por causa desse problema, além de gastar todos seus recursos tinha sofrido muito tempo nas mãos da medicina de sua época.

Essa mulher de alguma maneira, soube que havia um Raboni o qual ensinava sobre a Vinda do Reino de Deus e curava com sinais e maravilhas os que se achegavam a Ele, e certamente conversando ou ouvindo pessoas conversarem foi informada aonde o poderia encontrar.

Pelo jeito que Marcos narrou as lembranças de Simão, apelidado Pedro, ainda que ela (essa senhora) chegou no mesmo instante que Jesus desceu do barco, foi Jairo quem primeiro foi a Ele, o Messias, ou pode ser que ela chegou quando a multidão já estava caminhando juntamente para a casa de Jairo.

Tudo isso era o óbvio que todos os humanos se limitam a fazer, sempre declarando a quem quiser ouvir que fez a sua parte e que isto basta, para justificar seu próprio ego, sua própria alma, e se resignar declarando a si mesmo e aos que partilham de sua vida que seu esforço foi no limite, mas o que esperava para si não era para ser.

Podemos imaginar essa mulher, indo embora, ao ver o grau de dificuldade, pois o obstáculo para chegar a Jesus e fazer seu pedido era intransponível e sabemos que naturalmente muitas pessoas tem essa mesma real atitude e inclusive pelos próximos que os conhecem esses são até elogiados por tentar e massageados nos egos para tratar de suas frustrações em seus interiores.

O texto declara que essa mulher, ultrapassou a barreira da mesmice (do óbvio), que é o de olhar para suas limitações e com um plano em mente, rompeu os obstáculos reais e assim chegou até onde Jesus estava, ficando próxima o suficiente para tocar sua capa; pronto, afinal ela tinha executado na pratica o plano que estava em sua mente e por completo.

O óbvio do fracasso estava declarado para essa mulher, pois chegou até Jesus e não lhe pediu nada, que é o mesmo que normalmente se declara as pessoas entre si, dizendo: perdeu o tempo dela para nada.

Ela se retira então, mas algo diferente acontece, Jesus para e lança uma pergunta para todos a ouvirem, seus discípulos rapidamente respondem com o obvio humano, porém Jesus completa a razão de sua pergunta.

Busca Jesus, com seu olhar identificar a pessoa, mas essa mulher sentiu o milagre, a cura, em seu ser e rompe seu anonimato e dialoga com o Mestre.

Ao dialogar explica todo o acontecimento passado e o presente na redenção que obteve em Jesus, que ficaram na mente de Simão, e sabemos que a resposta de Jesus, sobre a explicação, estava carregada de sentimentos de um Pai que cuida dos seus e ratifica a ela que a sensação de cura não era momentânea mas perene pelos seus dias por vir.

Muitos, como notamos vivem suas vidas no óbvio, por acharem que estão seguros e sempre prontos para estar entre a multidão, porém há um número infinitamente menor que também está na multidão, mas buscam romper essa vida de óbvio e passam a viver seus dias no sobrenatural do Eterno, Senhor e Salvador Jesus, o Cristo, o Raboni que veio para dar vida e vida em abundância a todo aquele que crê.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 10 de maio de 2019

A PROVA.


Base na Bíblia: Marcos 05: 21-24, 35-37 ... Jesus voltou para o lado oeste do lago, e muitas pessoas foram se encontrar com ele na praia. Um homem chamado Jairo, chefe da sinagoga, foi e se jogou aos pés de Jesus, pedindo com muita insistência: A minha filha está morrendo! Venha comigo e ponha as mãos sobre ela para que sare e viva! E Jesus foi com ele. Uma grande multidão foi junto e o apertava de todos os lados... Jesus ainda estava falando, quando chegaram alguns empregados da casa de Jairo e disseram: Seu Jairo, a menina já morreu. Não aborreça mais o Mestre. Mas Jesus não se importou com a notícia e disse a Jairo: Não tenha medo; tenha fé! Jesus deixou que fossem com ele Pedro e os irmãos Tiago e João, e ninguém mais...”


Jesus deixa a banda leste do lago da Galiléia e segue para a banda oeste com seus discípulos, outros acompanhantes e chegando em Cafarnaum, ao descer um Grande número de pessoas o viram vir e o aguardavam na praia.

Dentre essa multidão estava um homem, que ao vê-lo foi até ele e se humilhou se lançando aos seus pés; Jesus, percebeu com certeza de que era o chefe da sinagoga.

O chefe da sinagoga, ou principal chefe de uma sinagoga remete a alguém que possuía conhecimento das Sagradas Letras, com autoridade e capacidade para conduzir as orações, leitura com a sua divisão entre os honrados sempre em previa decisão, assim como competia a ele decidir a quem seria o ensino, pois o sacrificar ficava na sede Jerusalém no Templo.

Sua autoridade permitia também celebrar casamento ou divórcio, administrar todas as áreas local, desde o reparo, manutenção, limpeza, entrada de recursos, entre outras coisas.

Este homem vive momentos delicados quando a doença chega a sua família e em seu caso especificamente com a sua filha de doze anos, provavelmente nesse momento, ela já estava desenganada pela medicina da época, e o chefe da sinagoga deve ter permitido que o Raboni Jesus em algum outro momento, ensinasse na sinagoga que era responsável, ou por algum outro meio ele soube de Jesus.

Aí está ele, ao chão, suplicando por sua filha e fazendo um pedido para que o acompanhe até sua casa a fim de que o Mestre Jesus a tocasse e ela seria curada e viveria.

Todos que assistiram esse acontecimento devem ter achado fora do comum, essa atitude do principal da sinagoga, pois era obvio que ele só poderia estar desesperado, apelando e fazendo qualquer coisa para tentar preservar sua querida familiar.

Jesus ouve e concorda com o pedido e ambos juntamente com uma grande multidão, que o apertava estão agora indo na direção da casa de Jairo, para presenciarem o desfecho desse pedido.

Alguns empregados da casa de Jairo os encontram antes de eles terem o sucesso de chegar e informam que a partir desse momento já era desnecessário o ir do Mestre, pois sua filha estava sem vida, desta maneira o obvio é declarado.

Jesus o Mestre, estava falando sobre outro assunto e ouve também essa notícia e fala direto com Jairo e lhe propõe que ele abandone o medo e o substitua pela fé, uma atitude fora do obvio é declarada em contrapartida pelo Raboni.

Jairo aceita, Jesus diminui o grupo que com ele estava, ficando dos demais somente com Pedro, João e Tiago e ninguém mais, e segue para a casa onde está a filha; certamente todos os demais que estavam na multidão também foram seguindo, mas depois, para verem o obvio, um funeral.

Pensemos: Jesus desce do barco depois de ter sido convidado a se retirar da região de Gerasa, e agora encontra outro que vem em sua direção e se derrama insistentemente fazendo um apelo por sua filha.

O homem Jairo agora recebe a confirmação por seus empregados que sua filha está sem o folego de vida, certamente seu limite parece que está no fim, em contra partida Jesus pede para que ele renunciasse aos seus sentimentos naturais e mantivesse no alto de sua vida, a fé, a mesma que o levou a ir ao Mestre.

Jairo por conhecer as Escrituras Sagradas sua mente poderia ser direcionada a ressurreição de outrora, ou os livramentos, mas qual seria seu limite, quando o natural deve ser substituído pelo espiritual completamente? Assim estava Jairo.

Ratifico que ele aceita as palavras do Divino Jesus e passa a viver pela fé e começa um novo caminhar para o alvo que pediu a Jesus.

Assim como todo aquele que está em seu limite, ao conhecer a Jesus e o reconhecer como seu único e suficiente Salvador e Senhor entrega seus caminhos ao Mestre e passa a viver seus dias eternos pela fé em Cristo Jesus seguindo o seu caminho.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 3 de maio de 2019

VIU JESUS DE LONGE.


Base na Bíblia: Marcos 05: 06-12 ... Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos diante dele e gritou: Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Em nome de Deus eu peço: não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado: “Espírito mau, saia desse homem!”. Jesus perguntou: Como é que você se chama? Ele respondeu: O meu nome é Multidão, porque somos muitos. E pedia com muita insistência a Jesus que não expulsasse os espíritos maus para fora daquela região. Acontece que num morro perto dali havia muitos porcos comendo. Os espíritos pediram a Jesus com insistência: Nos mande ficar naqueles porcos; nos deixe entrar neles! ....”


A maioria das pessoas se sentem seguros nos momentos em que pisam em terra firme, ou seja, quando estão em lugares de água, ar, ou mesmo em terra mas em desfiladeiros, montanhas rochosas, também anseiam por estar em lugares planos e de solo firme, porém veremos que acontecimentos podem desestabilizar essa segurança e inclusive por em risco essa mesma pessoa.

A cada dia somos surpreendidos por acontecimentos que mostram o nosso real limite humano diante desses fatos, pois esses apresentam a realidade de nossas limitações nas ações em interagir.

A grande maioria se limita a ficar somente a ver e jamais passar do simples olhar, exatamente para nunca se comprometer, caso alguém venha a lhe questionar.

Uma outra parte fica a ignorar e desmentir o que vê, para nunca ter que se complicar com assuntos que lhe tiram a segurança que ele mesmo criou para si, e que essas novas em nada o deixam tranquilo, simplesmente por não conseguir entender, ou por estar inseguro sobre o que vê e assim opta por descartar.

E por fim um último grupo que vê e tem a atitude de chegar mais perto, para se comprometer e fazer parte dos acontecimentos exatamente ao perceber que faz diferença real para sua vida.

Jesus, aportou com seus doze discípulos, e lá vêm este homem, ele veio ao vê-lo e ainda correndo, também se prostrou diante de Jesus, e gritou questionando ao Mestre para que não o castiga-se.

Aos que ouviam de longe os gritos, parecia alguém que estava ansioso pelo que estava por vir, e por sua vez ao contrário, aos que estavam por perto, sabiam e viam que Jesus estava a expulsar o espírito que estava nesse homem.

Jesus em certo momento faz uma pergunta direta ao espírito sobre qual seria o seu nome e recebe uma resposta que poderia parecer incomum a qualquer pessoa.

A resposta desse homem o levou a mudar o pedido seu ao Messias, exatamente porque esse homem estava possuído por espíritos maus e sobre a pergunta de Jesus, ele mudou completamente seu pedido, inicialmente ao vê-lo, ele não queria ser punido, mas agora que foi reconhecido, pede para não ser banido daquela região.

Cada ação determina o tipo da reação, que cada ser humano adota, lembrando que a confusão causada desse homem, que veio do sepulcro, correndo, provavelmente muito mal vestido e carregado de cortes pelo corpo e gritando ansioso por liberdade de castigo, para os homens que ouviam e viam essa cena, era enorme a complexidade, mas tudo depende do ponto que cada um tem ao parar e poder ver o Mestre Jesus.

Jesus manteve sua ordem, sem ceder em nada, pois o amor estava com o homem que a muito vivia atormentado e nenhuma clemência para os causadores.

A certeza de que foram desmascarados e que a ordem, as palavras, de Jesus eram para ser cumprida e jamais ou mesmo sem sentido serem discutidas, levou-os a observar ao derredor e identificaram um grupo de pessoas administrando uma Vara (coletivo de porcos).

Um terceiro pedido com muita insistência também agora, então vem desse homem, no sentido de que como havia a certeza de suas saídas desse corpo, que eles pudessem entrar naqueles porcos.

O texto seguinte, declara que Jesus permitiu, imediatamente os 2000 (dois mil) espíritos saíram e entraram em dois mil porcos, e consta no texto que todos esses de imediato se precipitaram ao lago e morreram afogados.

Um novo grupo agora aparece os que nem imaginavam o que acontecia, esses informados vieram ver a Jesus e encontraram o homem, sentado, limpo, vestido e agindo normalmente ao lado do Messias.

Provavelmente também os donos dos animais mortos foram informados de suas perdas como todos os demais e todos estes se juntaram e foram para pedir que Jesus deixasse imediatamente aquele lugar, eles não o queriam para si.

Somente o homem que o viu e correu para perto dele, quis não só permanecer com o Messias, mas também fazer parte com Ele, porém mesmo para esse pedido, Jesus permitiu que ele voltasse para os seus, em sua região e fosse verdadeiramente um apóstolo (enviado) a declarar o que lhe acontecerá de fato e a verdadeiro transformação que operou em sua vida.

Diante do Messias ocorrem fatos que aos olhos humanos parecem duros, e por isso, a maioria opta por voltar atrás, mas aos que declaram com sua boca: 'para onde iremos? só tu tens as palavras da vida eterna', esses vivem perto e dia a dia coexistem em seu sobrenatural, saltando muralhas quando preciso e de continuo permanecem debaixo de suas Asas.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula












sexta-feira, 26 de abril de 2019

UMA VISITA AO CHEGAR.


Base na Bíblia: Marcos 05: 01-05 ... Jesus e os discípulos chegaram à região de Gerasa, no lado leste do lago da Galiléia. Assim, que Jesus saiu do barco, foi encontrar-se com ele um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem vinha do cemitério, onde estava morando. Ninguém conseguia prendê-lo, nem mesmo usando correntes. Muitas vezes já tinham amarrado as suas mãos e os seus pés com correntes de ferro, mas ele quebrava tudo, e ninguém conseguia dominá-lo. Passava os dias e as noites nos montes e entre os túmulos, gritando e se ferindo de propósito com pedras. ...”


Os discípulos chegaram com Jesus na margem leste do Lago da Galiléia, na região chamada  de Gerasa,  todos desembarcaram, certamente também os ocupantes dos outros barcos, que os acompanhavam durante a travessia, todos esses gratos pela providência divina que testemunharam um a um durante a travessia.

Uma visita diferente do cotidiano, veio rapidamente a se encontrar com Jesus, tratava-se de um homem com atitudes e hábitos não convencionais, como lemos sobre ele no texto descrito nas Sagradas Escrituras, e acrescento que nem para os dias presentes é considerada uma pessoa comum.

Segundo o relato de Marcos, esse homem estava dominado (possuído) por um espírito mau, pois ele passava a noite entre os montes e túmulos, ninguém que tentasse conseguia manter ele preso por muito tempo, fosse com o uso de cordas ou de grilhões, e o texto testifica que tentaram em diversas oportunidades, todas sem sucesso.

Ele gritava e mesmo sendo em montes e no cemitério que antigamente era afastado das Cidades, deveriam de alguma forma incomodar seus habitantes, mas podemos afirmar também que para os residentes desse lugar, esse homem, era uma pessoa sem solução, um caso perdido para a sociedade de sua época.

Jesus, o anfitrião, estava acostumado a receber visitas como podemos observar nos textos das Sagradas Escrituras e sempre usou do seu tempo para ouvir a cada um deles e sabemos que muitos eram curados, libertados de seus problemas e livres de suas prisões quando se achegavam a Ele.

As aparências podem ser as marcas que temos em um primeiro contato, mas devemos lembrar que dificilmente, Jesus e os discípulos já sabiam da fama desse homem, que morava no cemitério, e tinha uma forma diferente também de se vestir e de se auto machucar propositalmente.

Para eles, os discípulos, era mais um que vinha em direção do Mestre, para receber dele, uma palavra, um ensino, uma libertação ou uma cura, quanto tantos outros que já haviam presenciado.

Podemos continuamente avaliar um ao outro, pela aparência, pelo nosso próprio meio de discernir, ou por nossas emoções, e inclusive impedir que pessoas se aproximem de nós.

Jesus, o recebe e houve suas palavras, as quais o questionam diretamente, pois esse homem, sabia que Jesus era o Messias, e que o tempo que estava vivendo era o da sua Vinda, e o juízo que lhes estava destinado se cumpriria.

Enquanto que outros homens (seres humanos) o visitam mas somente pela sua história e referência de um mortal que viveu e tinha palavras que agradavam e ensinamentos que pregavam o amor entre as criaturas e o respeito pelo semelhante e nada mais veem além disso.

Porém, a também entre as criaturas, um povo, um grupo, de ovelhas que estavam com sede, fome, desgarradas, desamparadas e esquecidas na sociedade que o visitam ao ouvir seu chamar e nEle depositam toda a sua fé e esperança de que Ele perdoa pecados e vivem a pura ou genuína confiança em que Ele vai Voltar.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula











sexta-feira, 19 de abril de 2019

VAMOS AO OUTRO LADO.



Base na Bíblia: Marcos 04: 35-41 ... Naquele dia, de tardinha, Jesus disse aos seus discípulos: Vamos para o outro lado do lago. Então eles deixaram o povo ali, subiram no barco em que Jesus estava e foram com ele; e outros barcos o acompanharam. De repente, começou a soprar um vento muito forte, e as ondas arrebentavam com tanta força em cima do barco, que ele já estava ficando cheio de água. Jesus estava dormindo na parte detrás do barco, com a cabeça numa almofada. Então os discípulos o acordaram e disseram: Mestre! Nós vamos morrer! O senhor não se importa com isso? Então ele se levantou, falou duro com o vento e disse ao lago: Silencio! Fique quieto! O vento parou, e tudo ficou calmo. Aí ele perguntou: Porque é que vocês são assim tão medrosos? Vocês ainda não têm fé? E os discípulos, cheios de medo, diziam uns aos outros: Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?..."

Buscar saber aonde se vai com antecedência, planejar, verificar se está levando todo o material necessário faz parte da boa organização de cada ser humano.

Alguns são extremamente criteriosos, outros por sua vez são exatamente o oposto, mas ambos buscam em comum, estarem prontos para ir, aonde foi acordado no tempo solicitado e chegar. 

Jesus está em uma das Margens do lago de Genesaré, provavelmente na Banda de Cafarnaum, lançando a semente ao coração do povo por parábolas, mas lembro que aos seus discípulos está sempre declarando a eles o que cada uma delas queria dizer; ele os convida, no final da parte da tarde, para subirem no barco em que ele está a irem a outra Banda do Mar da Galileia. 

Os preparativos são feitos para atender a ordem do Mestre, o barco locado ou não, aparece para os levar, lembro que no mínimo deveria caber treze pessoas, mas também havia outros barcos que o seguem; seguindo o princípio de que Jesus tinha a semente e o povo vivia carente, desgarrado e o Mestre oferecia o abrigo que enchia e completava o vazio de suas vidas.

Barco ao mar, remos a água, velas abertas e com o auxílio do timão, lá vão eles para a outra margem, dentro dessa embarcação temos vários experientes homens do mar, que sabem se há tempo bom e vento favorável para a travessia, segundo Marcos, ninguém deles contesta o Mestre. 

No meio dessa travessia, como que do nada, o tempo muda, ondas altas surgem as quais são capazes de afundar o barco e também ventos fortes aparecem e põem em dúvida a total segurança da viagem, da embarcação e da vida dos tripulantes. 

Podemos ter certeza de que a habilidade dos experientes homens do mar, foi posta à prova, para estabilizar a embarcação e tomar a decisão de voltar ou de prosseguir com o barco na proposta feita por Jesus, pois o barco estava se enchendo de água e os doze não conseguiam tirar essa água na medida que entrava.

Mas onde estava, o Mestre Messias Jesus, que deu a ordem de irem ao outro lado? Acharam-no dormindo na parte traseira da embarcação com a cabeça em uma almofada. 

Despertaram o Messias, relataram os acontecimentos durante seu sono e deram o veredito de morte a todos, e o questionaram se não o importava caso isso acontecesse. Marcos declara que Jesus, nada respondeu aos doze, mas se pôs de pé conversou duro com o vento e deu ordem direta ao lago para se silenciar, ficar quieto.

As condições climáticas imediatamente voltaram a condição de navegabilidade tranquila e segura ao barco de Jesus e aos barcos que os acompanhavam; e somente nesse momento, Jesus se volta aos doze e faz duas perguntas:
1 porque vocês são tão medrosos; e
2 vocês ainda não tem fé.

Quem entrega a semente, o semeador, é o mesmo que te convida para ir a outra margem, e em todo esse trajeto (tempo de Vida sobre a face da terra) está no barco de sua vida, afinal todos sabemos que ver por ângulos diferentes cria novas perspectivas para todos os que estão oprimidos, cansados e sobrecarregados da história de suas vidas. 

Cada um dos discípulos por sua vez, ouviu, as duas perguntas, porém se limitaram aos fatos extraordinários que presenciaram e não ao Criador Messias que os estava cuidando.

Assim todos recebem durante suas vidas essas duas perguntas também, quanto a resposta que possa ser dita por cada um como a de quem está a olhar ao Consumador de Todas as Coisas, o qual tem em suas mãos as Chaves da Morte e da Vida ao chegar do outro lado.

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 12 de abril de 2019

A DIMENSÃO DA SEMENTE.

Base na Bíblia: Marcos 04: 26-32 ... Jesus disse: O Reino de Deus é como um homem que joga a semente na terra. Quer ele esteja acordado, quer esteja dormindo, ela brota e cresce, sem ele saber como isso acontece. É a própria terra que dá o fruto: primeiro aparece a planta, depois a espiga, e, mais tarde, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas ficam maduras, o homem começa a cortá-las com a foice, pois chegou o tempo da colheita. Jesus continuou: Como podemos comparar o Reino de Deus? Que parábola podemos usar para isto? Ele é como uma semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce muito até ficar a maior de todas as plantas. E os seus ramos são tão grandes, que os passarinhos fazem ninhos entre as suas folhas...”

Jesus estava dentro de um barco no mar da Galiléia e transmite as boas novas do reino por parábolas, facilitando a seus ouvintes o entendimento, uma vez que ele tratava com meios que eram usados por cada um deles em seu cotidiano e era de conhecimento universal.

Primeiramente sobre o reino de Deus, Jesus destaca o agente ativo (Lavrador, Semeador, um homem) que deita as sementes na terra e sem sua intervenção direta e continua, vê essa semente seja de noite ou seja de dia seguindo etapa a etapa seu processo de crescimento.

E notamos que em seu ciclo natural de crescimento sofre a influência da terra e vai germinando, passando por todas as etapas e por fim chega aos grãos em suas espigas, mas ainda devem esperar para amadurecer.

O lavrador (o homem) ao perceber essa etapa intervém com uma foice porque chegou o tempo de colher o fruto da terra, e somente neste ponto tem o conhecimento para colher, e tudo antes deste é somente um observador da semente no solo.

Jesus compara todo esse processo que ocorre com a semente e ele declara que o certo homem é quem semeia o reino de Deus, o qual é a semente na terra, afinal a germinação é na terra (solo) que ocorre e a sega por sua vez já está determinada na volta do semeador que nessa nova etapa vem na figura do colhedor da semente deitada a terra.

Comparou o Senhor Jesus também o reino de Deus a uma das menores sementes conhecidas por seus ouvintes o grão de mostarda e mostrou a todos eles as dimensões que atinge essa semente e as possibilidades de abrigar entre seus galhos e folhas ninhos de pássaros e outras formas de animais vertebrados ou invertebrados, mas deixando claro que ela cumpre plenamente seu papel em dar mostarda.

O reino de Deus era, é, e continua sendo anunciado, pois é Vivo, Presente e Real e lança a semente a terra, solo, com o desafio do arrependimento para que todos a possam receber e permitir o crescimento, com a necessária morte da semente no solo de cada ouvinte, a fim de que possa germinar e produzir frutos que honrem ao Seu Criador (o semeador) pois o reino é presente, está dia a dia vindo e mais próximo.

Este será o tempo da colheita onde não mais haverá o lançar de novas sementes a terra e sim somente será colhido de cada um de todos os séculos e tempos ainda no porvir, antes desse dia da colheita, o que foi produzido pela semente colocada em cada ouvinte do Verbo vivo que se fez carne e habitou entre nos.



Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula














sexta-feira, 5 de abril de 2019

A LUZ EM ATIVIDADE.


Base na Bíblia: Marcos 04: 21-25 ... Jesus continuou ‘Por acaso alguém acende uma lamparina para colocá-la debaixo de um cesto ou de uma cama? Claro que não! Para iluminar bem, ela deve ser colocada no lugar próprio. Pois tudo o que está escondido será descoberto, e tudo o que está em segredo será conhecido. Se vocês têm ouvidos para ouvir, então ouçam.’ Disse também: ‘Cuidado com o que vocês ouvem! Deus usará para julgar vocês a mesma regra que vocês usarem para julgar os outros. E com mais dureza ainda! Quem tem receberá mais; mas quem não tem, até o pouco que tem será tirado dele.’”...


Todos de alguma forma usam dos benefícios da luz, por múltiplas e múltiplos motivos; e mais ainda direta ou indiretamente todos convivemos com sua influência para a necessária continuidade de nossa existência, permitindo que se mantenha qual como somos.

Jesus estava explicando aos discípulos e a alguns outros que permaneceram entre eles, por ser por eles questionados, e a na mesma explicação conclui esse ensino da parábola do Semeador e em seguida inicia o texto que acabamos de ler.

A lamparina era o meio seguro na época para ser usada em locais internos ou externos dependendo e variando sempre em função exclusiva da necessidade do usuário final, o alvo sempre foi obter a luz ou claridade necessária ou luz extra para se sentir ou se manter seguro.

O Mestre questiona seus ouvintes sobre um determinado tipo de uso incomum de uma pessoa ao acender sua lamparina propondo duas opções estranhas; a primeira de coloca-la dentro de um cesto e a segunda abaixo de uma cama, e em seguida sem esperar resposta, antes de prosseguir, porém, antecipo com certeza de que todos sabendo e o ouvindo, tinham sua própria definição pessoal.

A parábola segue em sua apresentação e agora Jesus coloca a lamparina de uma forma que não choca seus ouvintes, definindo a eles naturalmente que sempre há um lugar apropriado para ela estar e para que a luz emitida por ela cumpra a sua plena função.

A luz é definida por Cristo como o meio de mostrar o que está escondido bem como tudo o que está em segredo, e conclui Jesus declarando aos ouvintes que se tivessem ouvidos: 'que ouçam'.

O raciocínio de todos mais uma vez era convidado a estar presente, atuante e não somente viver da pura emoção, das palavras ensinadas, pois agora a Luz pode mostrar o oculto como também é o segredo que todos carregam dentro de si e que pode vir a tona, assim essa luz era mais poderosa que a luz humana.

O sinal de alerta entre todos os ouvintes estava sendo convocado, pois a luz agora tinha um novo papel, e com certeza era a Luz do Enviado pelo Senhor, para anunciar o ano Aceitável, mas quantos entenderam essa verdade da função primaria da Luz.

Agora o Mestre aponta para os que ouvem e pede para que parem e pensem um pouco, no que estão ouvindo e no que estão pondo em pratica, pois ao ouvir juntamos material para julgar e ao julgar podemos estar atuando diferente da vontade do Eterno, simplesmente pelo fato de que Deus é amor e os seus o devem adorar em espírito e em verdade, com todo o amor em primeiro lugar e em seguida a si mesmo então, juntamente ao seu próximo.

O ensino do Messias declara que ao ouvir juntamos informação e criamos regras e que o Eterno vai usar essas mesmas regras que usamos contra cada um por si e de forma ainda mais severa, logo o que tem a luz tem a vida e o ouvir atento, enquanto que quem não a tem, vivem a ouvir qualquer vento de informação e delas criam a cada momento uma separação ainda maior com o seu Criador.

Assim, o que tem ser-lhe-á acrescentado como Jesus citou em outro momento: ‘Servo bom e fiel fostes fiel no pouco sobre o muito te colocarei’, e também faz menção ao que pouco tem que ‘ser-lhe-á tirado até esse pouco’, pois age como um servo inútil em sua maneira de viver sob a face da terra, negligenciando a Luz que está a sua frente e a colocando em lugares que somente a ocultam.

Essa Luz em atividade, deve ser ouvida, pois como um farol em tempo antigos, servia para alertar e apontar os pontos de perigo as embarcações com seus tripulantes, assim é essa Luz, a qual tem em suas mãos o mapa, exclusivo e único que leva a Vida Eterna.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula