sexta-feira, 17 de agosto de 2018

EMPREGAR ERRONEAMENTE.


Base na Bíblia: Lucas 20: 19-25 ... Os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes sabiam que era contra eles que Jesus havia contado essa parábola e queriam prendê-lo ali mesmo, porém tinham medo do povo. Então começaram a vigiar Jesus. Pagaram alguns homens para fazerem perguntas a ele. Eles deviam fingir que eram sinceros e procurar conseguir alguma prova contra Jesus. Assim os mestres da Lei e os chefes dos sacerdotes teriam uma desculpa para o prender e entregar nas mãos do Governador romano. Esses homens perguntaram: Mestre, sabemos que aquilo que o senhor diz e ensina é certo. Sabemos também que o senhor não julga pela aparência e ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Mas Jesus percebeu a má intenção deles e disse: Tragam aqui uma moeda. De quem são o nome e a cara que estão gravados nela? São do Imperador! Responderam eles. Então Jesus disse: Deem ao Imperador o que é do Imperador e deem a Deus o que é de Deus...”

Os mestres da Lei e os líderes dos sacerdotes estavam incomodados por identificarem-se com os lavradores da Parábola citada pelo Messias e buscavam ocasião para surpreender a Jesus em algum ato contraditório e ter o meio para o levar a julgamento junto aos governantes, pois se não fosse o povo, a quem temiam, teriam feito com ou sem argumentos.

Existem, existiram e existirão muitos mestres, doutores e religiosos da Lei Mosaica e dos Escritos contidos no Antigo e Novo Testamento, sempre prontos a apresentar seus conhecimentos em busca de seguidores, porém existe um alerta nas Escrituras Sagradas que declaram que: nem todos os que declaram ao Senhor como Senhor entram no reino dos Céus.

Essas pessoas neste texto, que acabamos de ler, buscavam identificar uma oportunidade e assim criavam situações para tentar embaraçar, desmoralizar e procurar tirar a autoridade de Jesus de junto ao povo, pelo que percebemos em tempo integral, e para tanto agora, usaram do método teatral, nada diferente dos acontecimentos ocorridos e registrados na história até os dias presentes.

Encontraram pessoas dispostas, por uma certa remuneração, para dramatizarem um comportamento de piedade e submissão sobre as palavras do Messias, porém atentos e prontos (metaforicamente escrevendo) com um laço a puxar ao receberem a resposta que lhes interessariam, e assim esses se aproximaram de Jesus.

Todos os tipos de métodos para desencorajar a fé em Jesus, são utilizados igualmente dia a dia por séculos, e sabemos que muitos no decorrer das décadas foram desencorajados ou inibidos de seguir o verdadeiro Filho de Deus, e isso em nada era diferente naqueles dias em que o Filho do Homem estava cumprindo a vontade do Pai.

A Pergunta elaborada, por eles a Jesus, era bem fundamentada e tinha dois pontos que eram sérios obstáculos ao povo em sua maneira de viver.
1) Um judeu tinha sua nação e sua crença na Lei Mosaica e jamais voluntariamente se submeteria a um jugo gentílico.
2) Por sua vez, um povo dominante tinha seus sentimentos de glória e domínio com direitos sobre o povo subjugado.

A resposta de Jesus, percebendo a intenção dos autores da pergunta, busca na prática entender a razão da pergunta, uma vez que, o próprio Templo, como sabemos, não aceitava moedas estrangeiras, e a pergunta feita se referia a Lei, a qual sempre apontava para o Templo.

Trouxeram a moeda e era do povo dominante; a partir desse fato, a pergunta agora é do Senhor Jesus, aos que piamente estavam com ele, aparentemente (teatro) só desejando aprender.

Pela resposta, que ouviram quanto ao caminho que deviam seguir, ficaram desnorteados e assim mais uma vez foram frustrados de seus intentos e ainda mais tiveram que pagar os atores.

Uma reflexão é oportuna em nossos dias, sobre: Onde estamos empregando nossas forças? A resposta pode ser exatamente onde estamos na pratica enterrando nossa história de vida, simplesmente pelo motivo de que ao pensar que somos aliados do Senhor, muitos podem estar vivendo em uma vida de pura oposição, as causas Eternas.

Temos no Livro de Atos exatamente a história de Paulo, natural de Tarso, judeu de filiação e cidadão romano de nascimento, que é citado como uma pessoa zelosa em suas ações para com a sua Lei e submisso a sua hierarquia, um frenético e ativo zelador da obra de Deus, porém certo dia na estrada que ia de Jerusalém para Damasco, houve uma inversão de valores e o antes perseguidor de seguidores do Messias passou a ser o perseguido por Amor a Cristo Jesus, o Messias, o Filho do Deus Altíssimo.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 10 de agosto de 2018

COMPORTAMENTO E CONSEQUÊNCIA.


Base na Bíblia: Lucas 20: 14-18 ... Mas, quando os lavradores viram o filho, disseram: ‘Este é o filho do dono; ele vai herdar a plantação. Vamos matá-lo, e a plantação será nossa.’ Então eles jogaram o filho para fora da plantação e o mataram. Aí Jesus perguntou: E, agora, o que é que o dono da plantação vai fazer? Ele virá, matará aqueles homens e dará a plantação a outros lavradores. Então as pessoas que estavam ouvindo disseram: Que Deus não permita que isso aconteça! Mas Jesus olhou bem para eles e disse: As Escrituras Sagradas afirmam: ‘A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.’ Quem cair em cima dessa pedra ficará em pedaços. E, se a pedra cair sobre alguém, essa pessoa vai virar pó...”

O Messias apresentou aos ouvintes a reação dos Lavradores (Arrendatários) ao se depararem diante de si, com o legitimo o Filho do Dono da terra e de tudo que nela há, e tiveram uma atitude de desprezo, de rejeição voluntária e o crescente aumento da ganância pela possibilidade real de diminuir a distância para que a posse passasse de ilegítima para legitima de tudo.

Os cuidados e respeito que o dono da terra, o real e único responsável pela plantação, para com os usuários, foram deliberadamente ignorados e em resposta cometeram um assassinato devidamente premeditado e executado claramente pelos que tinham somente o direito de uso ao colocarem para fora da vinha o herdeiro e o matarem.

As palavras do Messias, abriu nesse momento para uma pergunta, aos ouvintes, porém sem esperar resposta e sem se importar com resposta alguma, declara em seguida qual será a atitude do Dono da Terra.

Os sistemas religiosos entre todos os povos, línguas e nações procuram sempre estabelecer um ídolo, maior, entre os demais que cultuam, definindo assim uma hierarquia e responsabilidades a cada um deles, inclusive lembro de uma passagem nas Escrituras Sagradas no livro de Atos, quando Paulo, estando na Grécia, identifica um monumento sem imagem em cima, destinada ao deus desconhecido, assim procediam os gregos justamente para não se esquecerem de nenhum. Paulo, de Tarso, anunciou o Deus único apontando para esse monumento.

Deus é o único Deus, e o conhecemos como Trindade, três em um, onde Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo são um só, difícil para a mente humana absorver esse conhecimento, mas simples de se identificar nas obras feita pelo Criador demonstrando como isso pode realmente ser e existir.

A ação do Pai será clara, assim afirma o Mestre Jesus e nada será encoberto às suas criaturas, como declara essa parábola, Ele vai vir e manter a posse do que lhe é direito, o Senhor dos Céus e da Terra, das coisas visíveis e das coisas para nós invisíveis e a dar a quem for eleito como digno de possuir.

Sim, a religião ensina paz, amor, bondade, misericórdia para todos, mas deixa de esclarecer o papel do Criador com suas criaturas, elas só enfatizam a figura do Pai excessivamente benevolente junto aos seus filhos, inclusive incluindo, como apoio, em muitas delas graus de parentescos (mãe, tios, irmãos, primos) para ajudar a interceder de continuo pelos humanos ao Pai, alegando sempre aos seus seguidores que toda religião leva a deus.

Elias certa feita colocou aprova está verdade humana e o resultado foram 450 profetas de baal sendo mortos por descobrirem que seu deus feito por mãos humanas, somente atua na mente e só ali são divino ou no máximo no próprio coração humano.

Os ouvintes entenderam então a parábola, a qual sempre usa de meios e coisas simples do dia a dia, para a época e declararam, que o Deus Eterno teria piedade desses também, logo eles declaravam o mesmo que nos dia de hoje se repete, sobre o fato de Deus ser bom, perdoador e misericordioso para com todos, porém Jesus interveio e declarou a função do construtor e sua responsabilidade de escolha.

Citou a Pedra (Jesus) rejeitada (levado deliberadamente a Cruz) veio a ser a principal, e o referencial único de escolha, todos a veem, e a escolhem ou não, mas aquele em que ela cair em cima vira pó e o que cair sobre ela fica despedaçado e morre eternamente apartado daquele que o criou.

Jesus declarou em certo momento aos seres humanos que o julgamento acontece não na morte e sim na vida de cada criatura, pois as Palavras que Ele anunciou são a essência da vida e a única verdade, e é exatamente essas mesmas Palavras que julgam cada criatura nascida sobre a face da terra em todos os tempos e eras, em todos os seus dias sobre a face da terra, até o dia da volta do Senhor.

As Escrituras Sagradas apontam para um grande julgamento, na Eternidade, com direito a defesa, porém encerra sempre nas Palavras da Salvação anunciada a cada uma das suas criaturas (comportamento e consequência).


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 3 de agosto de 2018

TEMOS O DIREITO DE USO.


Base na Bíblia: Lucas 20: 09-13 ... Depois Jesus contou esta parábola para o povo: Certo homem fez uma plantação de uvas, arrendou-a para uns lavradores e depois foi viajar, ficando fora por muito tempo. Quando chegou o tempo da colheita, ele mandou um empregado para receber a sua parte. Mas os lavradores bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O dono mandou outro empregado, mas eles também bateram nele, depois o trataram de modo vergonhoso e o mandaram de volta sem nada. Então ele enviou um terceiro empregado, mas os lavradores também bateram nele e o expulsaram. ‘O que eu vou fazer? Já sei: vou mandar o meu filho querido. Tenho certeza de que vão respeitá-lo.’ ...”


Buscar soluções para os conflitos que acontecem, demonstra simplesmente que cada um tem consciência dos acontecimentos e dentro do possível e medidas que estão sob sua capacidade procuram encontrar o necessário meio de saída.

Já vivemos dias, sob essa mesma face da terra em que, a humanidade usava o método do olho por olho, dente por dente, privilegiando nesse período os mais fortes, ou aqueles que possuíam meios para manipular outras pessoas, segundo seus interesses pessoais.

Hoje vivemos na sociedade moderna, a qual na maioria dos sistemas eleitos ou elegidos de governos espalhados sob a face da terra, buscam meios de equilibrar direitos e deveres entre seus cidadãos, súditos, etc... e desta maneira as dificuldades, ou conflitos, ou adversidades tem fim ou são diminuídas em tese, devido as suas regras de conduta.

Jesus apresenta uma parábola, logo depois de ser questionado sob sua autoridade, ao povo, o Mestre inicia deixando claro quem era o dono da terra, o que esse dono plantou na sua terra e a quem elegeu para dar continuidade durante sua ausência.

O fruto posto na Terra eram de pés de uva, que como todo agricultor tem por certo, há necessidade dos cuidados, devido a múltiplos fatores como: o clima, o solo, a quantidade de irrigação necessária, para poder colher no tempo certo, o fruto da videira. Assim o previdente dono da terra tomou antecipadamente as medidas necessárias e partiu para uma viagem, sem data de retorno, e deixou claro aos seus colaboradores (arrendatários) que desta maneira aconteceria após sua partida.

Os colaboradores eram cientes do direito do uso e as necessárias medidas para verem o resultado produtivo nessa videira, mas sabiam que não tinham o direito da posse, por melhor que executassem sua parte neste latifúndio.

Por experiência própria, posso declarar que uma vez por ano, acontece a maturação dos cachos da parreira, porém o texto pressupõem que o dono da plantação, ausentou-se por muito tempo, assim podemos presumir, nada foi de meses e sim de anos.

Os então eleitos cuidadores da plantação devem então ter celebrado, a colheita, o resultado de diversas outras colheitas inteiramente para si, neste intervalo de tempo (que estou pressupondo); podendo até os fazer levar a acharem que tinham além do direito do uso também o direito da posse.

Chegou um dia, na época de uma das colheitas, que chegou um representante do dono, reivindicando o seu direito, a sua parte, legitimamente. A atitude dos que tinham claramente só o direito de uso, foi cruel, rebelde, fria e maldosa para com os representantes, além de espancarem, fizeram retornar sem nada.

O dono da plantação, com total direito da terra, decide, a cada retorno de seu representante, enviar outros representantes e a cada um que chegava em sua propriedade era ainda mais mal tratado do que o anterior e um deles despedido (provavelmente rapado parte de sua barba) e assim fora humilhado, mais ainda que os demais.

A posição do dono intriga, primeiro por sua persistência em repetir o mesmo método, mas demonstra o total respeito pelos seus colaboradores na terra dele, e assim decide enviar seu Filho Amado na certeza de que ao verem, reconheceriam sua autoridade e se submeteriam ao seu senhorio.

O Amor do Criador surpreende desde as narrativas do Gênesis, o Livro dos Princípios, pois em todos os momentos lemos sob um lado criativo, coerente e sem igual, nada ocorrendo por acaso, tudo baseado no conjunto para que o homem pudesse viver sob a face da terra.

Na terra foi permitindo que desfrutasse de todas as coisas e cuidasse do planeta, cada um cuidando do seu espaço, restringindo somente um único item, o qual em nada lhe incomodaria o seu viver sobre a face da terra.

Em seu Amor viu a perda da inocência do homem, para uma troca pela consciência sobre o conviver entre certo e errado abdicando do direito que tinha e foi colocado em um patamar diferente do que fora criado para viver e conviver com os demais seres criados.

Por seu Amor estabeleceu com os homens alianças, concertos, preceitos, mandamentos, estabeleceu um monte para as bênçãos e outro para as maldições, elegendo e enviando profetas, sacerdotes, juízes, estabelecendo reis ou retirando, enviando exércitos de outras nações e todos eram para orientar, ou corrigir a maneira de se viver e para aguardar o Plano de Redenção da criatura com o seu Criador, mas a receptividade na outra ponta sempre foi de destruir e deixar de ouvir os apelos para voltarem ao seu Senhor.

Sua misericórdia relevou todas as respostas contrárias e unilateralmente apresentou a humanidade, o castigo que nos traz a paz, em seu Filho, único, Amado e nEle cumpriu sua promessa: O redentor descrito e anunciado foi cumprida, apresentada e consumada na Cruz do calvário no Monte Gólgota, na esperança de que os seus o reconhecessem.

A história foi escrita, seu feito registrado, simplesmente por que o homem nada pode fazer por si mesmo para reverter a sentença que foi promulgada pelo livre arbítrio, e o Eterno sempre manteve e tem a esperança de que o ser humana o reconhecerá.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 27 de julho de 2018

A AUTORIDADE PARA AGIR.


Base na Bíblia: Lucas 20: 01-08 ... Certo dia Jesus estava no pátio do Templo ensinando o povo e anunciando o evangelho. Então chegaram ali alguns chefes dos sacerdotes e alguns mestres da Lei, junto com alguns líderes do povo, e perguntaram: Diga para nós: com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu essa autoridade? Jesus respondeu: eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Respondam: Quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas? Aí eles começaram a dizer uns aos outros: O que é que vamos dizer? Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: Então por que vocês não creram em João? Mas, se dissermos que foram pessoas, esta multidão vai nos apedrejar, pois eles acham que João era profeta. Por isso responderam: Nós não sabemos quem deu autoridade a João para batizar. Jesus disse: Pois então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas...”

No dia a dia de cada pessoa existem muitos acontecimentos em que somos questionados por nossa maneira de agir, de diferentes maneiras acontecem, porém sempre são para legitimar (confirmar) que é a pessoa e para apurar sua capacidade em executar a função que está se propõe e assim por diante vai se repetindo diariamente.

Muitas vezes de maneira automática respondemos, sem analisar quem é que pede as confirmações e com que necessidade e interesse perguntam, e em nossos dias atuais podemos estar gerando contas e despesas extras, muitas ocorrem sobre falsas promessas de sorteios premiados e sem perceber respondemos perguntas e além de dados pessoais incluímos muitas vezes confirmações verbais.

Uma nova estratégia foi imaginada na mente dos chefes dos sacerdotes, junto com os mestres da lei e incluídos os líderes do povo, e eles a colocam em pratica envolvendo alguns de cada um desses grupos; eles chegaram a Jesus enquanto ele ensinava e anunciava o reino ao povo no átrio dos judeus no Templo.

Ao ler esse texto sinto-me seguro em o comparar aos procedimentos dos dias atuais, onde por exemplo, uma ligação toca e ao atender somos surpreendidos, dessa mesma forma, imagino que eles chegaram e lançaram de imediato a pergunta ao Mestre Jesus, para que todos os ouvissem.

O Mestre Jesus, se agisse como todos que se intitulam mestres, primeiro no caso de ocidentais, poderia atropelar uma resposta que a princípio surpreendesse a todos inclusive naturalmente rebaixando os que fizeram a frase; já no caso de orientais, poderia usar uma palavra filosófica, sem nexo aparente e deixar todos os presentes confusos.

O Filho do homem, ouve, compreende a pergunta e aceita responder, mas impõem uma condição simples, também com pergunta.

A pergunta declarada por Jesus, busca no interior de cada um dos presentes e ouvintes um desejo cego de responder, e seus opositores sentem o gosto da dúvida surgir em suas mentes, afinal estavam seguros que tinham encontrado uma maneira de humilhar ou desmascarar a Jesus diante do povo e ainda mais dentro átrio do Templo.

Fizeram então um comitê avançado e entre eles declararam suas dúvidas e as prováveis consequências. Por fim deliberaram o que responderiam e apresentaram ao Mestre.

Podemos estar seguros de nossos atos e das ações preventivas e as pós que adotamos, porém ainda assim poderemos ser surpreendidos por acontecimentos que nos levam a reiniciar uma nova carreira (ou direção).

Lembro da história de Jó, lembro da história de Noemi sogra de Rute, lembro da história de José e em todas essas vejo o agir do Eterno autorizando seus servos a prosseguir seus dias.

Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus, o Deus Filho, perguntou qual o entendimento que havia sobre o precursor da chegada das Boas Novas, logo ele estava a ratificar sua autoridade e a de quem o enviou, para vir a anunciar o ano aceitável do Senhor, permitindo ao povo cansado o refrigério em sua alma, corpo e espírito, através do conserto Eterno de Seu sacrifício em obediência ao Pai, como o perfeito e imaculado Cordeiro de Deus que tira o pecado.

Ao ouvir a resposta dos representantes desses grupos, simplesmente declarou a eles e aos ouvintes a ouvirem, que estava livre de responder a pergunta inicial dirigida a Ele, e voltou-se a ensinar e anunciar o Reino ao povo.

Deveríamos aprender certas lições, e coloca-las em pratica, principalmente por ser palavras eternas e permitirem que ao invés de incentivar no ser humano a discussão, a discórdia, a briga, a guerra que levam a confrontos, inimizades, etc. Alcançar sim o alvo em servir Aquele que nos amou antes e chamou a cada um dos que O ouvem, apresentando o meio para se libertar das correntes mentais e forças que nos impediam e impedem de caminhar e chegar e também a permanecer em sua maravilhosa luz.

Porém, o alerta foi dado e muitos foram instruídos e doutrinados, por forças estranhas,  a acharem que são possuidores por direito da entrada aos céus, igualmente como eram esses da época de Jesus, contudo com amor, zelo e persistência foram sempre advertidos que estavam sendo na verdade portas fechadas para liberarem a outros e também para que pudessem entrar, enfim as Escrituras Sagradas declararam que somente em Jesus, Cristo, Messias está a chave, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida e tem consigo toda a autoridade dos céus e da terra.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 20 de julho de 2018

COMO RESPONDER.


Base na Bíblia: Lucas 19: 44-48 ... Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la. Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores. Ele lhes disse: Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: ‘A minha casa será uma >Casa de oração<.’ Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões. Jesus ensinava no templo todos os dias. Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes do povo queriam matá-lo. Mas não achavam jeito de fazer isso, pois todos o escutavam com muita atenção...”


Encontrar o Templo em plena atividade basta perceber que era o ideal momento para os comerciantes estarem satisfeitos, afinal era a Páscoa, e todos aprendiam desde a infância que havia os interesses de servir ao Eterno, com uma oferta voluntária de 20 (vinte) gramas de prata por homem acima de 20 (vinte) anos anual, bastava e o dinheiro deveria ser do Templo que não aceitava moedas com faces de Imperadores, Reis, etc... que se intitulavam deuses.

Por mais que seja possível ao ser humano relevar as palavras do Messias Cristo, elas eram declaradas no Pátio do Templo, na maioria das vezes quando ele estava em Jerusalém, e Jesus era conhecido de todos inclusive dos responsáveis pelo Templo.

Jesus entra no Templo e pela segunda vez, quando presencia os homens no pátio dos gentios a efetuarem o câmbio com ágio por volta de 8 (oito) por cento e os parentes dos sacerdotes com os animais prontos para efetuarem a venda, iniciou a retirada deles.

Citou Isaías 56:7 “sim a esses os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.

Citou Jeremias 7:11 ”Tornou-se, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o Senhor.”

O Mestre Jesus entra nos limites do templo e passa pelo primeiro pátio, o dos gentios, destinados a não judeus que quisessem ir no máximo até ali, para orar ao único Deus; se passassem seriam mortos (físico e espiritual), nesse local provavelmente ficavam os cambistas e os vendedores de animais.

Os cambistas Ali deveriam atuar pois possuíam as moedas chamadas de siclo judeu e somente essas aceitas no Templo como ofertas; e era  o caminho para todos os judeus o caminho por onde passariam também as mulheres judias para irem ao seu átrio que era o seguinte e os homens judeus que passavam pelo átrio gentio, passavam depois pelo átrio das mulheres e chegavam aos átrios dos judeus a frente estava, o átrio dos sacerdotes, com o local de sacrifício seguido da pia de bronze e a entrada à frente do Templo ao local santo, iluminado por um candelabro que só os levitas e sacerdotes podiam entrar e depois deste o aposento separado por duas grossas cortinas ficava o Santo dos Santos, iluminado por Deus, onde o sumo sacerdote entrava uma vez por ano.

Os comerciantes de animais também deveriam ficar no pátio dos gentios para facilitar a vida daqueles peregrinos que fizeram votos ou queriam pagar com sacrifícios por algum delito definido na lei mosaica, e ali o compravam e levavam aos sacerdotes e aos levitas para a expiação ou oferta.

Jesus sente que faltava o interesse genuíno do povo que ia ao Templo para adorar o seu Deus, e os ambulantes colaboravam para destoar dos propósitos estabelecidos desde a sua inauguração por Salomão o filho do rei David, que era exatamente de adorar reconhecendo a autoridade do Eterno e jamais desvirtuar para interesses pessoais e mesquinhos.

O Eterno retira o que está em desacordo pela segunda vez, a primeira aconteceu a 3 (três) anos antes e fica pronto para declarar a todos que de continuo estava no pátio o Ensino e todos que o escutavam reconheciam essa verdade e prestavam atenção, afinal era exatamente isso o que edificava e aquietava o homem junto ao seu Criador. E provavelmente ensinava no pátio dos judeus que ficava separado por um grupo de degraus do pátio das mulheres e por um grupo de degraus também do pátio dos gentios, logo todos eram convidados a ouvirem suas Palavras Eternas dentro da Casa do Senhor.

Um novo grupo de opositores nasceu para o Filho do homem, que eram o dos comerciantes, chamados de principais do povo, que se aliaram aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da Lei para mata-lo, porém não conseguiam ocasião, mas uma outra estratégia sobre esse mesmo assunto através de Judas Iscariotes fora acordada.

Apesar de ter anunciado a destruição de tudo, Jesus, manteve o princípio da adoração ao verdadeiro Deus, demonstrando o zelo e o repudio aos que fazem todo o tipo de distorção, e anunciando, logo enfim, declarando como agradar ao Senhor, ao buscar seu reino e a sua justiça e o mais pela fé naturalmente a cada um será acrescentado.

O pêndulo é um meio de mostrar uma maneira de medir o equilíbrio, porém no Reino Eterno, a proposta é de servir de todo o entendimento e coração e assim se apresenta como responder.

Apocalipse 3:17-18 “Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, afim de ungires os teus olhos, para que vejas.”


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 13 de julho de 2018

DEIXAR DE RECONHECER O TEMPO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 41-45 ... Quando Jesus chegou perto de Jerusalém e viu a cidade, chorou com pena dela e disse: ‘Ah! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir a paz! Mas agora você não pode ver isso. Pois chegarão os dias em que os inimigos vão cercá-la com rampas de ataque, e vão rodeá-la, e apertá-la de todos os lados. Eles destruirão completamente você e todos os seus moradores. Não ficará uma pedra em cima da outra, porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio para salvá-la’. Jesus entrou no pátio do Templo e começou a expulsar dali os vendedores...”

O que leva uma pessoa a chorar pode estar contido em muitos eventos inesperados que nos acometem, e meche com a estrutura humana e a atitude do ser humano em extravasar, em sua maioria, rompe com o choro, mas também pode estar contido por muitas coisas que vivenciamos e de alguma forma ficam retidos em nosso interior e basta um fato que toque no assunto e de imediato acontece a explosão de choro e lágrimas.

Jesus conhecia o caminho a Jerusalém desde a sua mais tenra infância e como Deus Filho sempre soube desde o tempo de Abrão que ali seria a Terra que mana Leite e Mel e onde o Senhor teria um local a ser adorado, até então, mas por suas próprias palavras antecipou a mulher samaritana que a adoração do Senhor estaria expandida a todos que o adorarem em espírito e em verdade.

Fica o pensamento porque as Escrituras registram o choro de Jesus por duas vezes, numa primeira ao ir visitar seu amigo Lazaro que estava morto a 4 (quatro) dias e agora vendo a Cidade de Jerusalém.

A correria tem sido um fator importante na sociedade moderna onde os seres humanos galgam posições, status, reconhecimentos pessoais e em sua maior parte é elegida e mostrada pelos meios de comunicação como sendo uma virtude e um exemplo a ser repetido, afinal sempre são apresentados juntos a opinião pública ‘cases’ de sucesso.

Na outra ponta da correria humana, encontramos o oposto que enaltece a qualidade de vida pessoal em todos os momentos dela e assim nasce a busca por uma vida de qualidade, longe do stress e correria como foi anteriormente citado.

Ambas têm seus defensores e opositores sempre deixando claro que uma das definições clássicas da humanidade reside no fato de sua conduta em sempre estar insatisfeita com o meio em que vive.

Devido a esse modo de viver, as Escrituras Sagradas apresentam nos evangelhos sinóticos e no livro de João, o maior espetáculo ao vivo acontecendo e todos simplesmente enxergando suas pessoais insatisfações.

O Messias predito pelo Antigo Testamento e anunciado por João, o Batizador, não foram suficientes para clarear os olhos cansados de um povo que desde a queda das tribos com Israel e da queda das tribos de Judá ansiavam pelo restabelecimento de seu Reino sobre a Terra.

Jesus! Antes de entrar pelos portões da Cidade de Jerusalém, para, para a olhar, e a observa, chora por ela e faz uma triste declaração sobre o bichinho de Jacó.

Suas palavras são doloridas e apontam para fatos a ocorrer pouco tempo a frente (no futuro), declarando seu sincero carinho, afeição e amor por sua Cidade, bem como o desejo sincero de a poupar.

Qual era a razão do choro do Mestre? Estava em ter anunciado o Reino com poder e autoridade, apresentado o caminho para a fonte da água viva e o pão vivo que desceu dos céus, para dar vida aos homens, seguido de inúmeros e incontáveis sinais e maravilhas, como afirma João, seu discípulo e apóstolo.

Repetia como foi no deserto em que caminharam por 40 (quarenta anos) com uma nuvem de dia e uma coluna de fogo de noite, e só viam o momento, as circunstâncias, afinal faltava uma pessoa como o profeta Daniel, nesse tempo presente, para saber contar o tempo e reconhecer a chegada do Messias.

Por deixarem os acontecimentos seguirem sem dar a devida importância, a história conta o triste episódio ocorrido por volta do ano 70 (setenta) da era Cristã, com a destruição de Jerusalém e do Templo sobre o povo oprimido de Israel.

Fatos são exemplos que uma vez registrados podem servir de referência para serem observados no intuito de que com atenção cada um busque estar atento aos acontecimentos e a parte pessoal que cabe a cada um por si.

Deixando todo o embaraço deste mundo e métodos que buscam aprisionar as pessoas, cegar suas mentes, calar seu espírito e alma, atentemos as Boas Novas que nos são anunciadas e procuremos entrar na casa pela porta e jamais por outro meio para não ser jamais confundidos com salteador ou alheio e posto para fora.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula








sexta-feira, 6 de julho de 2018

O CONTEÚDO DE UMA MULTIDÃO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 35-39 ... Então eles levaram o jumentinho para Jesus, puseram as suas capas sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. Conforme ele ia passando, o povo estendia as suas capas no caminho. Quando Jesus chegou perto de Jerusalém, na descida do monte das Oliveiras, uma grande multidão de seguidores ia com ele. E eles, cheios de alegria, começaram a louvar a Deus em voz alta por tudo o que tinham visto. Eles diziam: Que Deus abençoe o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória a Deus! Aí alguns fariseus que estavam no meio da multidão disseram a Jesus: Mestre, mande que os seus seguidores calem a boca!...”

Os acontecimentos vão se avolumando e ocorrem um seguido do outro, acontecem também não poucas vezes juntos (simultâneos) ao mesmo tempo, os 2 (dois) discípulos desencadearam novos fatos, com o simples fato de crer nas Palavras do Messias e viver de fato essas Palavras, assim eles desencadearam o cumprimento da profecia e do ritual ou celebração de confirmação da posse de um novo Rei.

O Mestre é ajudado a montar sobre um jumento e segue seu caminho entrando na Cidade de Jerusalém montado e além de seus seguidores junto está uma multidão que o acompanha e muitos o reconhecem, pois haviam vistos os milagres e sinais feitos, e havia um grupo também oriundo de Betânia que estavam juntos dele e haviam presenciado a ressurreição de seu vizinho o Lazaro.

No caminho a sua frente, enquanto anda montado, as pessoas colocam ao chão roupas, suas túnicas (capas), e palmas que se espalham enquanto o povo aclama em alta voz louvores de exaltação ao Eterno por sua chegada e por sua passagem pelas ruas.

Notamos que o povo não fica usando de meias palavras do tipo, há pessoas mais velhas que mereceriam mais estar montadas e agindo assim procurarem buscar seus interesses pessoais.

Agora na multidão também há um grupo de fariseus que estavam incomodados com o acontecimento, desde a descida do monte das Oliveiras, pois era uma grande multidão não só a acompanhar, mas também a exaltar o nome de Deus; e chegaram perto de Jesus, para poder manifestar as suas indignações que era na verdade uma só.

O povo estava festivo pelo período da chegada da Páscoa e gratos pelos milagres que viram ocorrer entre o povo, mas, no entanto, os fariseus que também viram e ouviram as mesmas coisas, agiam de outra maneira.

O propósito Eterno estava acontecendo diante dos olhos dessas pessoas e era em apresentar a conciliação do doente, do perdido e do excluído, através da manifestação do Messias, que anunciava há 3 (anos) no mínimo a chegada do Reino de Deus e todos eles não percebiam.

Jesus estava pronto e veio para cumprir o amor do Pai que em sua infinita misericórdia anunciou o ano aceitável do Senhor e por sua atitude, sendo o único justo, levou sobre si os pecados que eram contra nós e por suas pisaduras fomos sarados.

O Mestre ouve as palavras dos que os acompanhavam bem como as palavras destes fariseus pedindo para que Ele mandasse que os que o acompanhavam se calassem e respondeu a esses que o acontecimento que viam e ouviam era a resposta  necessária do que acontecia àqueles que se alegram nas ações do Eterno.

Desta forma podemos perceber que no meio de uma multidão existem vários tipos de interesses, mesmo que todos saibam o que estão fazendo, os pensamentos e objetivos que moldaram a história pessoal de cada um, sempre estarão no topo no momento de suas tomadas de decisões.

A promessa da Salvação, faz exatamente o contrário deste pensamento, pois primeiramente separa o homem em seu próprio lugar e o confronta contra a sua própria natureza e permite a ele que possa decidir seu propósito de vida a partir desse momento, sendo tão maravilhosa que é capaz de apagar todo o pecado que se acumula e faz do nada renascer uma nova criatura, onde as coisas velhas passaram e eis que tudo se faz novidade, a ele, pois não é remédio, poção, mantra, pensamentos positivos, ou algo que trate dos meios psíquicos e psicológicos no ser humano e sim é o limpar definitivo de toda as trevas e valores que trazem no viver somente mais fardo para a verdadeira reconciliação com o seu Criador.

A Eternidade das pessoas, não é ficção cientifica ou promessa falsa de homens para manipular pessoas, mas um fato, inexplicável no ponto de vista cientifico, no entanto para os que assumem que são pecadores e creem no Senhor Jesus, como seu único resgatador de seus pecados esses encontram a Vida Eterna, pois pela fé que vem pelo ouvir a Palavra de Deus, se reconciliam e se tornam um corpo separado das coisas velhas e livre com o seu Criador.

Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula