sexta-feira, 15 de junho de 2018

PONTO CEGO.


Base na Bíblia: Lucas 19: 05-09 ... Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse a Zaqueu: Zaqueu, desça depressa, pois hoje preciso ficar na sua casa. Zaqueu desceu depressa e o recebeu na sua casa, com muita alegria. Todos os que viram isso começaram a resmungar: Este homem foi se hospedar na casa de um pecador! Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Escute, Senhor, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se roubei alguém vou devolver quatro vezes mais. Então Jesus disse: Hoje a salvação entrou nesta casa, pois este homem também é descendente de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido...”


Muitos humanos no Mundo são habilitados para a condução de veículos automotores de via terrestre, e todos sentem grande dificuldade em identificar a aproximação de outro veículo quando ele está em movimento executando manobras seja a sua direita ou a sua esquerda exatamente quando ocorre a aproximação pela parte lateral de outro veículo, mesmo para os condutores mais experientes, que pela prática utilizam repetidamente o uso dos recursos de espelhos retrovisores e o próprio mover de seu pescoço, em parte isso ocorre devido ao desenho dos veículos construídos, a esse fato chamamos de Ponto Cego.

O mesmo acontece com os seres humanos, pois diferente de muitas espécies existentes na natureza nossa visão é limitada em distância, em nitidez e quanto ao angulo de visão temos limitações, e as possuímos devido a formatura e curvatura de nosso globo ocular, semelhantemente em outros detalhes de nossa existência podemos estar vivendo e convivendo com Ponto Cego.

Independentemente deste fato caminhamos e existimos sem nos importar com essa deficiência e somos dotados de inteligência para usarmos de ferramentas de apoio quando necessário, para suprir essa deficiência.

Zaqueu, muito rico, por profissão chefe dos cobradores de impostos, provavelmente da região de Jericó, tinha também uma limitação que percebeu claramente quando se propôs a ver quem estava vindo junto a multidão, ele sabia seu nome, sabia de algumas de suas histórias provavelmente, mas era somente de ouvir falar, e estava por si mesmo decidido a ver esse homem com seus próprios olhos e não tinha tempo para improvisar um par de pernas de pau.

Decidido montou uma estratégia por conhecer as ruas da Cidade de Jericó e ficou aguardando para poder vê-lo passar. Seu esforço foi recompensado e lá estava o Filho do Homem, vindo e ele o podia ver perfeitamente, cumprindo seu desejo pessoal.

Sabemos que quem vê pode ser visto igualmente, Jesus levanta sua cabeça e nota uma única pessoa que está suspensa em uma árvore, Ele o cumprimenta pelo nome e declara que deseja entrar em sua casa.

O desejo de Zaqueu está agora além do planejado e feliz o recebe em sua casa. Quanto ao grupo que seguia o Messias, começaram a haver frases e pensamentos de desaprovação (resmungavam entre si) pelo pedido de Jesus devido a qualidade moral do anfitrião. Inclusive tirando o título de Messias, Profeta, Mestre e se referindo a Ele, como um homem.

Jesus ouviu, como sempre ouve, a tudo e a todos, mas não se moveu de sua decisão nem um milimetro e foi o próprio Zaqueu quem rompeu o silêncio sobre esse fato e fez duas declarações, chamando Jesus de Senhor:
1 - Dar a metade de sua riqueza aos pobres; e
2 - Buscar em sua mente, pessoas que ele possa ter roubado e a cada um que se lembrar, compensar o valor em 4 vezes mais.

Os olhos de Zaqueu agora viam, saíram do Ponto Cego, o que os olhos humanos sonham em ver e ter, mas se limitam a devanear e deixam de se entregar ao seu Salvador de corpo, alma e espírito, reconhecendo a real presença e a total autoridade que há no Filho de Deus e em nenhum outro, pois todos que vieram antes e venham a vir depois são ladrões e salteadores e enganam a fé legítima no único Criador, Senhor e Soberano Deus.

Jesus ouve sua declaração espontânea e diante de seus opositores e os da situação (a multidão), faz sua declaração sobre o caráter genuíno do perdão pessoal e da reconciliação do ser humano com seu Criador, pois apesar de não admitir a humanidade vive com o Ponto Cego e andamos em trevas, somos muitas vezes mal ensinados e mal orientados, vagando perdido sobre a face da terra, dia a dia.

Salvar o que estava perdido essa é a proposta do Deus de Amor, que olhou desde a queda do primeiro homem e por sua visão preparou durante os séculos o Plano de Redenção, que reconcilia, quebrando o poder do pecado que é devastador ao homem e entregando pelo cumprimento da Lei em Cristo, o Cordeiro Pascal, a graça a todos que o aceitarem, quebrando o Ponto Cego o que podemos repetir que fez com que Zaqueu pudesse vêr e ir aos pés do Criador Salvador.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula










sexta-feira, 8 de junho de 2018

PRESTAR ATENÇÃO NO MOVIMENTO.


Base na Bíblia: Lucas 18: 36-42 ... Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que era aquilo. É Jesus de Nazaré que está passando! Responderam. Aí o cego começou a gritar: Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! As pessoas que iam na frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda mais: Filho de Davi, tenha pena de mim! Jesus parou e mandou que trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: O que é que você quer que eu faça? Senhor, eu quero ver de novo! Respondeu ele. Então Jesus disse: Veja! Você está curado porque teve fé...”


A terra se movimenta todos os dias em seu próprio eixo, fazendo o ciclo que chamamos de dia e noite (rotação) que dura 23 horas e 56 minutos e no período de um ano (365 dias, 45 minutos e 46 segundos) completa um outro ciclo em volta do sol que chamamos de estações do ano (translação), para muitos nem notam, nem prestam atenção, passa desapercebido, por estarem envolvidos na rotina de seu dia a dia.

Um espetáculo ocorre gratuitamente a todos igualmente, algo sobrenatural, pois a Terra chega a atingir a marca aproximada de 109.040 km por hora em velocidade constante, todos os dias, para concluir o ciclo em volta do sol e a maioria dos seres humanos nem se dão conta.

Mais um dia para um cego, que se levanta, para ir ao seu local de esmolar, provavelmente segue sua rotina, sem ter outras expectativas se conforma em saber que há de passar pessoas bondosas de coração, as quais o notem e prestem atenção em si, enquanto caminham. Só ouvir sua voz a pedir é a ferramenta que possui, no intuito de que se comovam ao ver sua condição e desta maneira por estarem sensibilizados esmolem o necessário para pagar suas despesas.

Esse dia iniciou igual aos demais, para ele, o cego, e todos os demais seres humanos, porém no decorrer das horas, ouve um movimento maior de pessoas que o habitual, na estrada em que estava, algo diferente estava acontecendo, e esse fato chamou sua atenção e ele perguntou para qualquer um, que o ouvisse sobre sua dúvida.

Responderam (mais de um) a ele que nessa multidão caminhava o Mestre Jesus, natural de Nazaré e todos os estavam seguindo em direção de Jericó e com destino a Jerusalém.

Ao ouvir com atenção essas palavras, mudou completamente seu tom de voz e sua maneira de pedir, desta vez deixou de usar frases agradáveis aos ouvidos de qualquer pessoa (e eram muitas que por ali passavam) e individualizou para somente uma pessoa.

De alguma forma, o cego teve a sensibilidade, de deixar seus valores, crenças e condições físicas, pois estava deixando de faturar como pedinte a muitos e se manteve firme em seu propósito de buscar a atenção para si, somente no Filho de Davi.

A multidão também ouviu os gritos alterados e ao invés de apoiar seu pleito, o dissimulava para que se calasse, mas esse cego, sabia quem estava procurando e aumentou sua frequência de chamar a atenção do Mestre Jesus, o Messias.

Jesus, por sua vez, caminhava normalmente como sempre e era também mais um dia para Ele, porém o chamado fez com que parasse e o ouvisse, mas não respondeu com grito também em direção ao cego, pelo contrário pediu para que o trouxessem para perto de si.

Somente quando o cego chegou perto, foi que Jesus conversou com ele, claramente, possivelmente podiam sentir que estavam próximos um do outro, e o cego foi claro, em fazer um único pedido, na verdade o pedido que tinha guardado em seu coração.

Muitos vivem procurando respostas e agem como esse cego indo em todas as direções, porém somente alguns, prestam atenção e compreendem o mover verdadeiro e não litúrgico ou cerimonial que o estava envolvendo todos os seus dias de sua vida terrena.

Jesus o ouve e com certeza toda a multidão, mesmo não gritando, pois todos pararam e prestaram atenção no dialogo que se iniciara entre o Mestre e o Cego, com certeza esperando ver o desfecho.

Multidões caminham por esse caminho em sua vida terrena, sempre envolvidos com processos religiosos e cerimoniais para completar o período vago de horas de suas vidas, infelizmente nunca passam de mais um compondo a multidão, pois esses nunca vão agir pela fé e ultrapassar a barreira do preconceito e medo de sua crença e estar e viver ao lado do Salvador de sua Vida.

Jesus respondeu e entregou exatamente o que foi pedido ao cego, na presença de todos, lembrando sempre do que o Senhor ensinou para prestarmos atenção que ninguém que como filho pede pão ao seu pai, recebe pedra, nem mesmo o filho que pede peixe recebe víbora (serpente ou cobra) de seu pai, assim muito mais é o Pai Celestial que mandou a Vida e a Luz, devido ao fato de que o salário do pecado é a morte, e o permanecer a viver sobre a face da terra em trevas, e o Salvador traz exatamente a solução definitiva, sem intermediários e para isso veio a resgatar a cada um da escravidão que vivia para se reconciliar com o seu Criador, seu Pai.

Mas o Senhor também declara, para prestar atenção de que quem vem para matar, roubar e destruir o homem, esse é o diabo (acusador) que nada tem do Senhor.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 1 de junho de 2018

ROMPER AS BARREIRAS.


Base na Bíblia: Lucas 18: 26-30 ... Os que ouviram isso perguntaram: Então, quem é que pode se salvar? Jesus respondeu: O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus. Aí Pedro disse: Veja! Nós deixamos a nossa família e seguimos o senhor. Jesus respondeu: Eu afirmo a vocês que isto é verdade: aquele que, por causa do Reino de Deus, deixar casa, esposa, irmãos, parentes ou filhos receberá ainda nesta vida muito mais e, no futuro, receberá a vida eterna...”


Certo líder judeu (jovem e rico) desencadeou essa atitude de insegurança nos que ouviam o diálogo que mantinha ele com o Mestre Jesus, o Messias. Sua pergunta era a mesma que a humanidade sempre procurou e vive a procurar a resposta, século após século.

O reino de Deus, ter realmente o vínculo ao criador, sentir a segurança de que é possível ter uma vida digna e estar durante toda ela no Reino. Perguntou então ele: O que devo fazer para conseguir a vida eterna?

Jesus sem sair dos Escritos Sagrados definiu os mandamentos, os mesmos que foram usados para estabelecer uma Nação, como ponto central para ele e acrescentou pela resposta que recebeu em seguida do líder judeu, de que ele já agia assim, que para estar seguro deveria vender suas posses e dar aos pobres o valor apurado e sem nada monetariamente na terra seguir a Ele, Jesus.

O impacto na vida desse líder judeu foi alto, pelo simples fato de ser rico e não aceitar naquele momento para o executar; ele não conseguiu romper a barreira; Jesus  ao perceber a tristeza e sua intenção de ir embora, declarou a ele e aos presentes: a dificuldade literal, genuína de se abrir mão dos tesouros materiais ou sentimentais que há no coração.

A pergunta seguinte dos ouvintes, que acabamos de ler, também se repete de século a século, pois o fato de saber que há um reino e que é chamado para entrar, não assegura que estará vivendo a vida eterna no reino de Deus; desta forma os expectadores (ouvintes) ao verem que mesmo o grupo de pessoas que se portam como aptos por terem se desligado de problemas, como os ricos, afinal para esses dinheiro não é a felicidade (ou problema) mas manda trazer (a solução), ou semelhantemente aqueles que dizem que fizeram voto de pobreza, ou igualmente aqueles que procuram viver fora dos padrões da carne, isso realmente assustou os ouvintes, simplesmente por verem que suas crenças estavam abaladas.

Jesus apresenta a maior realidade que o homem e a mulher não podem aceitar, por sua natureza que sempre vive a comprar o direito de ter e possuir bens, valores e produtos e o Messias anuncia que o Plano redentor está alicerçado na graça (dom não merecido) entregue a humanidade.

Por sua vez, Pedro, Simão Barjonas, declara a condição pessoal sua e dos demais discípulos, sobre o fato de como seguiam a Jesus, abrindo literalmente mão de bens materiais, conforto, esposa, filhos, irmãos ou parentes (família), talvez ele possivelmente procura-se uma resposta que lhe assegurasse que ele e os demais tomaram a melhor decisão.

Jesus, o ouve e declara que os que abriram mão de fato de tudo o que poderia ser mais importante para si que Ele, o Messias, o Filho de Deus, receberiam muito mais em vida e a vida eterna também.

Lembro no Velho Tratamento, a história de um exemplo do pai da fé, Abraão ao ser pedido seu filho como sacrifício. Ele o fez e cumpriu todo o processo requerido e somente no final, quando o procedimento estava na faze de conclusão, que a barreira foi rompida e seu filho foi substituído por um carneiro.

Jesus, o Filho do homem, mostrou como romper as barreiras que impediam que pudéssemos ter acesso ao trono da Eternidade, e chegar pela graça ao Pai, que espera a cada um, a cada dia e os chama dia a dia pelo seu nome.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 25 de maio de 2018

ENTRADA NO REINO.


Base na Bíblia: Lucas 18: 15-17 ... Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos viram isso e repreenderam aquelas pessoas. Então Jesus chamou as crianças para perto de si e disse: Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele...”

A proposta dos discípulos poderia ser justa quando observaram que alguns estavam trazendo crianças para serem abençoadas, por Jesus, todavia elas não estavam enfermas ou apresentavam sinais de doenças ou comportamentos diferentes de suas idades, enquanto que poderiam estar pegando o lugar de outros que mais necessitavam.

Buscar os melhores lugares, estar constantemente informado e preparado entre as pessoas e sempre estar e ser ativo frente as tomadas de decisões, demonstram qualidades no ser humano que as destacam e as promovem naturalmente dentro de suas sociedades, e comumente são chamadas de líderes.

O cuidado do Senhor com a sua criatura desde a criação demonstra que sempre o destacou e o elevou, dentre as demais espécies, porém a condição que o Criador recebeu em retorno demonstra a indiferença do ser criado diretamente ao seu Criador.

As pessoas que viviam na época em que se cumpriu essa parte das profecias quando da chegada do Reino de Deus, pelas mãos do Messias Jesus, o Ungido, o Cristo, o Messias predito para anunciar o ano aceitável do Senhor, na Região de Israel estavam sob a influência de outro povo e eles se submetiam as suas deliberações e viviam subjugados as suas ordens.

Ao ouvirem as Boas Novas, muitos ficavam maravilhados e falavam naturalmente a outros e esses se deslocavam grandes distancias para ouvirem e verem os sinais e maravilhas que se operava pelas mãos do Mestre Jesus.

O que acontecia era tão maravilhoso que levavam os pais, a levarem também seus filhos para serem abençoados, pelo completo fato de sentirem o real poder e a graça do amor de Deus em suas vidas e esses por amarem seus entes queridos e desejarem o mesmo aos seus filhos, parentes, amigos e conhecidos.

Os discípulos ao perceberem tal acontecimento, deliberaram por iniciativa própria, a retenção e promoveram a desmotivação dos pais em trazerem seus filhos, a Jesus, mesmo com o intuito sincero de os abençoar e mesmo eles (discípulos) conhecendo e convivendo com o Mestre Jesus, suas ações e motivações eram pessoais e seja qual for a razão real em seus corações, a aplicavam procurando impedir, talvez por um lado critico de que uma criança não entende os fatos como um adulto, ou para querer proteger o tempo de Jesus que era curto e assim impediam o Mestre em dar do seu tempo as crianças sem o total juízo formado de adulto.

Jesus estava atento e ao perceber essa manobra, desarticulou-a rapidamente e pediu aos pais presentes que liberassem seus filhos para irem próximo de si.

Aproveitando a ocasião, de tê-los ao seu lado, declarou a todos os ouvintes, e Lucas anos depois registrou também, para que chegasse aos nossos dias, uma verdade que os povos da terra, deixaram de viver, muitas vezes devido as suas preocupações e status deixaram essa verdade de lado, em segundo plano, sem ser uma prioridade a ser vivida.

A cultura, a formação, a etiqueta e outros atributos análogos de uma pessoa são suas praxes e formas de se mostrar em sua classe e demonstrar seu requinte, mas as crianças em sua simplicidade e ingenuidade sempre passam por essa situação confiantes não em si mesmas e sim em seus pais e jamais perguntam se serão vestidas, alimentadas e cuidadas por eles, simplesmente por estarem seguras.

O reino de Deus é apresentando a todos, mesmo os que rejeitam, inclusive ocorreu antes e depois da Vinda do Messias, com a entrada do reino, desta maneira declarada a todos, porém somente os que o receberem como uma criança estarão aptas a entrar, pois a idade cronológica da terra instituída, sujeita a datação de tempos, entretanto influência a evolução natural do homem e da mulher, contudo diante do Criador sempre serão o filho e a filha diante de Seu Pai.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 18 de maio de 2018

PERCEBER O EIXO UNIVERSAL.


Base na Bíblia: Lucas 18: 09-14 ... Jesus também contou esta parábola para os que achavam que eram muito bons e desprezavam os outros; Dois homens foram ao Templo para orar. Um era fariseu, e o outro, cobrador de impostos. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho.’ Mas o cobrador de impostos ficou de longe e nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: ‘Ó Deus, tem pena de mim, pois sou pecador!’ E Jesus terminou, dizendo: Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido...”

Jesus o filho de Deus, o Messias prometido nas Escrituras Sagradas, estava entre nós, como o Filho do Homem, cumprindo as profecias sobre sua origem, local de nascimento e circunstâncias detalhadas desde a concepção, crescendo entre os seus, cada gesto seu apontava para a aliança da graça que resgataria o que crê ao Pai.

A vida de todos que nasceram, nasce e nascerá sobre a face da terra, tem seu ciclo baseado no dia e na noite; durante sua peregrinação na maioria das vezes, está submetido as leis morais, sociais, cívicas, familiares, éticas, religiosas e políticas de sua nação onde vive sua vida. E na soma de tudo isso acontecem uma soma de aprendizados que fazem a cada um perceber por si mesmo, a terem sua forma de conduta perante sua sociedade.

Quanto maior a sociedade maior pode se tornar o distanciamento da relação entre pessoas e o inverso também acontece, mas no tempo que Jesus esteve entre nós, cumprindo a vontade do Pai, os povoados e cidades da Judéia e da Galiléia eram reduzidos em número de população, assim as notícias entre as pessoas e sobre as pessoas eram facilmente identificadas.

Na parábola O Mestre menciona duas pessoas por seus títulos: uma era o fariseu, pessoa judia, de qualquer uma das 12 tribos, reconhecida por zelar pela lei falada, escrita e os costumes da religião, ele era um dos grupos religiosos mais influentes de sua época e o povo costumava os escutar. Cita também um cobrador de impostos, pessoa judia, de qualquer uma das 12 tribos, incluindo também a tribo de Levi, e temos a certeza de que não era tributos para o Templo, mas sim ao Império Romano, esses homens eram parte de um grupo que ficava entre o povo, mas o povo não os via com bons olhos, pois eram conhecidos por além de cobrar o definido ainda tiravam um extra para si.

Jesus os coloca indo ao Templo, na mesma hora e juntos chegam, e um vê o outro, naturalmente nem deveriam se cumprimentar por suas classes distintas, para não manchar a reputação no caso do fariseu e o cobrador de imposto por saber o que todos pensavam de sua pessoa e agora diante de Deus, ambos iniciam suas orações.

No primeiro Templo, edificado pelo rei Salomão, destruído completamente por Nabucodonosor, o rei Salomão ao interceder ao Senhor ele pediu que a oração que o povo ali fizesse fosse ouvida, e o Eterno respondeu que ali estaria seus olhos.

A oração do judeu fariseu foi clara, altiva, bem objetiva sobre sua conduta externa inclusive sobre sua capacidade de dizimar e de se sentir a altura de estar acima de seu irmão judeu cobrador de impostos.

Por sua vez a oração do judeu cobrador de imposto foi curta e mostrando completamente sua fraqueza diante do Criador. Duas orações feitas no mesmo lugar, local este séculos antes abençoado pelo Eterno, porém nas palavras de Jesus, o resultado interno de cada uma das orações, para ambos não foi igual.

Discutimos o tempo todo religiões, credos, crenças e denominações deixando de ver que na base está o homem e a mulher criados por Deus. E para cada ser humano o Messias foi enviado pelo Amor do Pai, ao morrer e ressuscitar ao terceiro dia, está a destra de Deus Pai e orou para que enviasse o Consolador, o Espirito Santo, entre nós para fazer lembrar tudo quanto Ele disse, até que Ele venha, convencendo o ser humano de seu pecado e o eixo universal estará para sempre revelado entre os filhos com seu Pai.

A mente humana pode imaginar que basta ficar quieto, orar em silêncio sem voz audível e os dois tanto o fariseu quanto o cobrador de impostos, estariam em paz com o Eterno, ao pensar assim corresse em mais um erro de ensino doutrinário; considerando o que Jesus ensinou, que ao orar entre em oculto e o Senhor em oculto o ouvira, logo antes de abrir a boca, ou emitir o pensamento o Criador de nossas vidas já sabe o que realmente é verdade e sincero daquilo que é somente o oposto.


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula







sexta-feira, 11 de maio de 2018

PERMANECER A ACREDITAR.


Base na Bíblia: Lucas 18: 01-08 ... Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: ‘Ajuda-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!’, Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: ‘É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo.’ E o Senhor continuou: Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra...”

As Escrituras Sagradas no Livro de Êxodo no capítulo 18, apresenta um determinado momento da história da saída do povo de Israel do Egito, o meio, como as pessoas resolviam suas pendências envolvendo outros semelhantes, e neste capitulo encontramos Moisés sentado, julgando e ao seu lado Arão e os 70 anciões, ouvindo e julgando as questões que lhe eram apresentadas, de cada pessoa e Moisés declarando o parecer final.
Jetro seu sogro, sacerdote de Midian um queneu (descendente de Abraão com Quetura), está presente em um desses momentos e ao presenciar todo o povo em pé, de manhã até a tarde, aconselha seu genro. Suas palavras são: ‘não é bom o que fazes' que são semelhantes na Bíblia somente com as usadas pelo Eterno: ‘não é bom que o homem esteja só’.

Declara então a Moisés que os ensinos deveriam ser repartidos a juízes eleitos com critério definidos, dentre eles pessoas de posse sem avareza, para serem os chefes de 1000 (mil), chefes de 100 (cem), chefes de 50 (cinquenta) e chefes de 10 (dez), e somente os casos complexos, ou seja os graves, teriam sua atenção, pelo bem de todo o povo e do próprio líder Moisés.

O tempo passou e Jesus apresenta nessa parábola a seus discípulos esse juiz e essa viúva, vivendo na mesma cidade e ela possuía uma causa e necessitava da ação de julgamento contra seu adversário e somente um juiz, poderia pôr fim a seu pleito. Em paralelo, Jesus apresenta o comportamento do juiz, nada respeitoso, que seria o responsável pelo cuidado do caso.

Jesus cita que essa viúva (pessoa sem parentes próximos para suprir suas necessidades), sempre o procurava a pedir justiça. A palavra sempre, sugere que era de continuo, repetidas vezes que essa senhora ia na presença dessa autoridade.

Pela postura dessa autoridade fica claro que se trata de alguém que em nada precisava se importar com as pessoas a sua volta, assim declara o Mestre que por muito tempo, ele relevou o pedido dessa viúva.

Porém, pelo ato continuo dessa senhora viúva, em algum momento o juiz, parou e em sua atitude pessoal (interior) o levou a pensar, e refletir sobre o que lhe estava acontecendo a um longo tempo, e não só resolveu atender à solicitação dela como previamente já conferir o direito de ganho a viúva.

Jesus declara, mais uma vez, a importância de orar continuamente e jamais desistir e estava agora comparando com a atitude do Eterno que sempre faz justiça e bem depressa, a favor do seu povo, que lhe grita por socorro de dia e noite!

O Messias declara está Parábola e a conclui apresentando um item imprescindível para a oração continua eficaz, que é muito diferente da oração mecânica e da oração automática, pois em ambas faltam a fé, que é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.

Suas palavras finais dessa parábola, voltam-se para uma única pergunta, que com certeza tinha sua razão de ser, pois conflitos, aflições, divisões familiares, novas regras futuras de vender e comprar, instituindo marcas na testa e nas mãos, estariam por acontecer, antes de sua volta, dentre outros acontecimentos.

Havia sim uma razão indireta também complementar a essa que era importantíssima para os tempos vindouros: como se adquirir a fé! Uma vez que jamais estará em balcões, ou prateleiras para serem possuídas, ou recebidas por rezas, oração, ou técnicas de estudos e palestras, seminários, e essa fé também não está na natureza humana, pois, a fé vem de Deus e ela só vem “pelo ouvir e o ouvir da palavra de Cristo” o Filho de Deus.

Logo permanecer a acreditar que haverá pregadores vocacionados, para levar, essa Palavra de Boas Novas e desta maneira preparar ouvidos a ouvirem quer judeus quer gentios, caindo assim a barreira dos ciúmes e todos unidos, pelo sacrifício vivo de Cristo, em um único Deus, Criador, Senhor e Soberano, pois o dia do juízo virá!


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula






sexta-feira, 4 de maio de 2018

ESCAPAR DO CÁRCERE.


Base na Bíblia: Lucas 17: 31-35 e 37 ... Aí quem estiver em cima da sua casa, no terraço, desça, e fuja logo, e não perca tempo entrando na casa para pegar as suas coisas. E quem estiver no campo não volte para casa. Lembrem da mulher de Ló. A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira, mas quem esquece a si mesmo terá a vida verdadeira. Naquela noite duas pessoas estarão dormindo numa mesma cama. Eu afirmo a vocês que uma será levada, e a outra, deixada...Então os discípulos perguntaram: Senhor, onde vai ser isso? Ele respondeu: Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus...”


Aos que se colocam em oposição aos Ensinos da Bíblia, sempre procuram apontar exageros de medidas ou composições de quantidades ou tipo de vestimenta para uso em batalha, ou falta de elementos físicos de comprovação, e agindo assim, deixam sem dúvida, de aceitar a possibilidade de uma maneira de escapar ao Sistema de Governo dominante neste Planeta.

Associamos com facilidade a palavra preso a cárcere e temos conhecimento que em cada Sociedade em cada período de tempo, tem o seu meio pré-definido de acomodar pessoas e assim se encontra documentado ou descrito ao longo dos séculos, poucos podem atinar que além dessa associação citada, podem estar sendo presos de maneira direta por viver associado por suas próprias condutas pessoais e assim se aprisionando a cada dia vivido e isto pode ocorrer com cada ser humano sobre a face da Terra.

Um fato que apresento seguindo este mesmo raciocínio é que há interesse racional para viabilizar uma maneira de fuga quando se é despertado que está aprisionado e sente o desejo que precisa se libertar dos grilhões em sua própria volta.

Mesmo que seja ponderado, por cada pessoa que existe o fato presente onde os Governos, Instituições, Sistemas de Comunicações ou Religiosos e Culturais possam diretamente influenciar nas decisões em massa das pessoas atingindo direta ou indiretamente a cada indivíduo, ainda assim, a decisão de permanecer ou não em cárcere é individual.

Jesus continua instruindo seus discípulos (aprendizes) sobre os acontecimentos que acontecerão, antes de sua volta, e busca mostrar a cada um deles o genuíno motivo de viver uma vida cheia da graça e da misericórdia Divina para o reino.

Declara aos ouvintes que ao saber dos acontecimentos do movimento do Mundo, o foco de cada um deve estar no seu Salvador e jamais em seus interesses pessoais, como citou na pessoa da esposa de Ló, quando do acontecimento da saída de sua família de Sodoma e da região, ela que já estava a um passo da salvação, desperdiçou-a, ao procurar seu interesse pessoal, desprezou a vida verdadeira.

Nos dias atuais em orientações em caso de incêndio, sabemos como ocorreu na tragédia que houve essa semana em um prédio ocupado, no Centro da Cidade de São Paulo Capital, as pessoas são orientadas a deixar o imóvel de imediato sem levar nada, exatamente porque o valor mais precioso é a vida humana.

O Mestre esclarece aos seus discípulos que a ovelha e o bode podem andar juntos, comer da mesma comida, beber da mesma fonte de água, usar vestimenta e ter comportamento semelhantes entre si, porém, na volta do Senhor, um fica e o outro vai.

Os discípulos ao ouvirem o texto que lemos perguntaram a Jesus: Senhor onde vai ser isto? A resposta foi com um provérbio popular que declara: "Onde se encontrar o corpo de um morto lá estarão os urubus", ou simplesmente: ‘como os cadáveres atraem os urubus do mesmo modo a morte espiritual atrai o julgamento.’


Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula