sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

PRECAUÇÃO AO RESUMIR.

Base na Bíblia: João 11:11-16 “... E, tendo assim falado, acrescentou: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do sono. Disseram-lhe, pois os discípulos: Senhor, se dorme, ficará bom. Mas Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; e, por vossa causa, folgo de que eu lá não estivesse, para que creiais; mas vamos ter com ele. Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele...”

Jesus estava ciente dos acontecimentos e do pedido feito pelas irmãs Maria e Marta, quanto à visita ao amigo comum de todos eles, devido a uma enfermidade. Existiam fatores que impediam uma saída natural de onde estava para ir atender a solicitação.
Os discípulos preocupados alertavam o Mestre sobre a preocupação redobrada que se deveria ter ao voltar a Região da Judéia, e ainda por ser muito próximo de Jerusalém e de lá vinha à intenção de apedrejar Jesus.
Cada movimento gerava uma conseqüência e a avaliação se resumia em como evitar, possivelmente o pensamento predominante era, deixa essa visita para lá, ou vamos orar daqui mesmo, sem se expor e a resposta pela fé alcançara ao necessitado Lázaro.
Seria sim, uma excelente alternativa e resultaria no desfecho esperado e todos ficariam felizes, porém, a providência Divina tem sua forma de caminhar, além da compreensão e simplificação humana.
Levando em consideração todos os argumentos apresentados, Jesus expõe seu plano a todos os seus discípulos, e de imediato é questionado sobre a vulnerabilidade e provável fracasso iminente.
Jesus acrescenta a importância de ir ver o amigo comum de todos e declara a todos que este dormia. Nesse exato momento o nó da garganta de todos se dissipa e a dúvida da empreitada desaparece, pois o problema já estava solucionado, assim a visita poderia esperar uma melhor e mais propicia ocasião. Esse resumo de interpretação se parece em muito com os de nossos dias.
A posição de Jesus foi de enfatizar, uma vez mais, que a cegueira da simplificação acelerada, leva ao fato de não se ter precaução ao resumir. Desta maneira, levou o Mestre a relatar que o amigo de todos eles já havia morrido. E acrescentou a eles que sua alegria estava nesse fato em de que nenhum eles estavam lá quando ocorreu o falecimento e concluiu para que creiais.
Desta vez, um dos discípulos ainda incomodado, mas sem coragem de ir direto ao Rabi, conferenciou com os seus condiscípulos, mais uma vez sem preocupação ao resumir: Vamos todos juntos para morrermos com Lázaro. Atitude muito usada também em nossos dias, procurando bastidores, cantinhos e pontos escuros para por sua opinião aos amigos, colegas e próximos sem ir direto a quem gerou a informação.
A conclusão de Jesus foi rápida, todos eles voltaram a Betânia, Região da Judéia, encontraram os judeus opositores lá, mas nesse momento de sua chegada era um local de choro e pranto pelo fato ocorrido à quatro dias, porém Jesus, apresentou a todos a autoridade que lhe é devida, despertando Lázaro de seu sono e retirando-o do sepulcro.
O Senhor Jesus conhece nossa natureza e sabe exatamente nossa habilidade de resumir precipitadamente, mas como no texto ora declarado, Ele não se importou com essa maneira e sim continuou a conduzir os seus para aumentar a fé de cada um, pois afirmou antes que iria despertar do sono, a todos eles. Lázaro, foi somente o meio, hoje é o dia de despertar Jesus te convida assim..


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

RASGANDO O VÉU DE CADA UM.

Base na Bíblia: Mateus 27:50-53 “...De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra tremeu, as pedras se fenderam, os sepulcros se abriram, e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da resureição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos...”

Mateus ao escrever, foi minucioso e cauteloso, pois teve o cuidado de apresentar os fatos ocorridos nos últimos momentos do Messias Ungido, o Cristo, e de sua ressurreição.
O ponto importante fica no exato momento de um grande brado, que com certeza foi motivo de fazer com que muitos expectadores parassem o que faziam para ouvir com atenção a voz de quem falava e com quem falava. Afinal o que mais poderiam esperar de uma pessoa presa a cruz por pregos, além de gritos de dor e gemidos.
Muitos ficaram perplexos, pois suas palavras eram de rendição pelo dever cumprido, fato que distanciava o fato de ser uma morte destinada somente a inimigos e daqueles que eram indignos de outra forma de execução.
Assim ocorria exatamente a somente algumas centenas de metros, onde ficava o Templo e dentro dele no lugar chamado de Santo dos Santos, que era separado do lugar Santo, por uma cortina, também chamada de véu. Extraordinariamente, no mesmo segundo, logo simultaneamente essa se rasgava primeiramente de cima até chegar abaixo, expondo o lugar e apresentando o local da arca da aliança do Eterno com os homens.
Assim o local visitado uma única vez ao ano, pela expiação dos pecados dos homens, ficou exporto, a todos, pois para Moisés foi dado à função de copiar a semelhança que via nos céus e Jesus era o original que veio ao mundo como o Cordeiro do Senhor que tira o pecado do mundo e como ovelha foi apresentado, sacrificado uma única vez, por expiação dos pecados de todos aqueles que crêem que o Messias cumpriu o propósito do Pai pelo seu amor em reconciliar a criatura com seu Criador.
Difícil é determinar o que vai ao coração e na mente do homem, em síntese tudo o que guarda ou armazena no correr de sua existência, mas saiba que, somente Jesus, tem autoridade concedida pelo Senhor para rasgar o véu de cada um, prepare-se hoje é o seu dia.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SERVIR COM SEUS BENS.

Base na Bíblia: Lucas 08:01-03 “... Logo, depois disso, andava Jesus de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando, o evangelho do reino de Deus; e iam com ele os doze, bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malígnos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios. Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam com os seus bens...”

Certo jovem, possivelmente mercador, questionou sobre a conduta ideal para se viver uma vida em harmonia com o Criador, a resposta foi muito empolgante de Jesus e do próprio jovem, mas ao ser estimulado a vender tudo o que tinha e dar aos menos afortunados, pois essa foi à ordem direta de Jesus. Esse jovem optou por seguir seu caminho e manter os cuidados que fazia e não avançar nada a mais que isso.
Jesus tinha pleno conhecimento de sua vocação e entendia a necessidade de atingir o alvo dentro do prazo, hoje chamaríamos de cronograma, assim definiu a estratégia, verificou os pontos fortes e fracos e traçou geograficamente sua área de atuação.
Sabemos que exige recursos, para tal empreitada, pois consumiria um tempo de 3 anos e meio, e junto a ele estavam constantemente 12 (doze) varões e soma-se a outras necessidades básicas elementares (alimentação, vestimenta, transporte, etc...).
Sua preocupação em todos os registros de seu diário de bordo, sempre apontou para alcançar o perdido como prioridade apresentando a ele o Reino chegado dos Céus. Com uma ênfase no buscar primeiro o reino do Senhor e as demais coisas vos serão acrescentadas. Assim quando estavam em meio a uma plantação se utilizavam das Escrituras, frente a uma figueira ainda que temporã de procurava frutos e quando em meio a multidões afastadas dos grandes centros esperava a providência divina da multiplicação, ou ao pagar tributos usava da pesca artesanal e do que se encontrava na boca do primeiro peixe pescado.
Sabemos, por outra fonte, que Judas Iscariotes, era o tesoureiro do grupo e que também subtraia valores, conforme afirmado por João um de seus condiscípulos, mas de onde provinham então os recursos, para esse caixa ambulante.
Encontramos em Lucas a resposta vinham de pessoas que voluntariamente ofertavam por reconhecimento da autoridade da seriedade do ministério, pelos milagres e curas recebidos e pela libertação. Ressalto que, pelos textos, nunca em nada tratado por preço fixo, pois havia os costumes da época em cobrar pelos serviços realizados das pessoas.
Jesus ensinava que o mais importante é dar do que receber, a seus discípulos, quando os enviava a irem de dois em dois, e mesmo ao ler todo o Novo Testamento pode notar que eles compreenderam essas palavras como suficientes para concluir a vocação pela qual também foram chamados.
Jesus deixou o exemplo, ao declarar a multidão: Tendo o que comer beber e vestir estejais satisfeitos, não estejais ansiosos, pois as aves do céu nem semeiam nem segam e o Senhor cuida delas, quanto mais a vós homens de pequena fé. Creia você também pode servir, pois de que adianta ganhar o mundo e perder sua alma.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

QUANTAS VEZES REPETIR: 2014?

Base na Bíblia: Mateus 18:21:15-17 e 21-22. ... Ora, se teu irmão pecar, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, terás ganho teu irmão; mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda palavra seja confirmada. Se recusar ouvi-los, dize-o à igreja, considera-o como gentio e publicano... Então Pedro, aproximando-se dele lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete...”

A Reconciliação talvez seja uma das maneiras mais complexas para resgatar o equilíbrio entre pessoas, e no Velho Testamento esse assunto era debatido e a lei Mosaica definia regras de comportamento, entre ambas as partes, mas ainda assim, o assunto voltava de tempos em tempos, para achar novas alternativas ou quem sabe restabelecer de alguma maneira reatar o convívio natural das partes. Essa última atitude (tentativa) persiste até nossos dias e penso que continuará até a volta de nosso Senhor Jesus, o Cristo.
Pedro, Pedro e tantos Pedros pelos séculos e séculos, que perguntam e que respondem simultaneamente em forma de nova pergunta, mas com o intuito de dirigir a resposta, porém lhes faltam a cada um desses a aprovação inicial, a quem se perguntou, logo, na primeira pergunta deveriam aguardar a resposta e ai sim, compreender que regras são estabelecidas. Assim como há o fato de muitos lerem a última folha de um livro, sem ler as anteriores, e por pura dedução mencionar que entende o livro, e outros então de que ao ler um resumo, ou ainda, uma sinopse já podem deduzir firmemente que já conhecem todo o pensamento do autor.
Presunção é uma conduta a ser evitada, mas acredite perdoar sim: 2014, 2015, 2016, etc, pois a sabedoria de entender a falha deve ser maior que o rancor e ódio juntos, inclusive ocorrem a muitos, que muitas vezes vivem sem saber com o passar do tempo até o sentido do porque está com estes sentimentos retidos em seu ser.
Jesus ensinou que antes de apontar a trave do olho do seu próximo, deveria tirar o argueiro (cisco) do seu próprio olho. Imagine agora, por favor, um Pai que criou tudo para esperar seus filhos, fez os melhores preparativos e tinha expectativa. Esse Pai confiava tanto que permitiu a seus filhos que dessem nomes a toda os presentes que lhes deu, mas esses filhos se rebelaram. Esse Pai mesmo assim não deixou seus filhos a própria sorte, antes proveu roupas e deu a direção e preparou um plano de reconciliação sem precedente na história.
Esse Plano Redentor, foi elaborado somente para mostrar seu amor e perdão contidos e os apresentou na Cruz do Calvário, abrindo as portas novamente, como antes era no Jardim do Édem para todo ser humano, através do sacrifício de Jesus e sua ressureição, por mim e por você. Aceite é uma dádiva e hoje é a oportunidade repetida para obter o perdão e a reconciliação do Criador e sua criação.

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A RESPOSTA DA SEMENTE.

Base na Bíblia: Lucas 8:05-08 “... Saiu o semeador a semear a sua semente. E quando semeava uma parte da semente caiu à beira do caminho; e foi pisada, e as aves do céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e, nascida secou-se porque não havia umidade, E outra caiu no meio dos espinhos; e crescendo com ela os espinhos, sufocaram-na. E outra caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um. Dizendo ele estas coisas, clamava: Quem tem ouvidos para ouvir ouça...”

A arte da natureza é tratada todos os dias aos olhos de cada ser humano, porém, poucos são aqueles que têm sensibilidade de compreender a notável capacidade de continuidade que existe por si só. Deixam sempre ao acaso, como uma resposta para silenciar a necessária procura por uma melhor analise.
Outro fator relevante está na correria quer dos grandes centros, ou ainda em núcleos menores que só visam a própria subsistência que cegam as verdades que se apresentam a cada momento, e assim deixam de trocar informações com processos contínuos desde a origem que foram validades e aperfeiçoados para continuamente se reinventar.
Existem também fatores determinantes como o dia e a noite, mesmo nos extremos polares que se mantém e determina as condições e o comportamento de todo o clima do Mundo, que influenciam diretamente nossa existência.
Jesus apresentou o comportamento de uma semente, e o estimulo que ela tem é o da resposta de sempre germinar, mesmo nas condições mais adversas.
Verificamos que a semente que caiu no caminho, mesmo pisada tem capacidade de germinar, assim como a comida pelos pássaros, a que cai na terra, a que cai entre espinhos e por fim a que cai em boa terra.
Jesus apresenta a importância da semente, usando-a como um paralelo a Palavra do Senhor ensinada por Ele, o Mestre Jesus, deixando claro que o ensino é consistente e tem poder de germinação, e será apresentada a todos os povos línguas e Nações, a questão que fica é somente do momento e do solo que a recebe, que pode sim neutralizar, reconhecer por período, ou esquecer por completo, ou ainda aceitar e permitir que ela atinja todo o seu propósito contido em seu DNA.
A capacidade de produzir em abundância não ocorre em todos os momentos e sim somente em um terreno fértil, que foi preparado, e está pronto para receber.
Neste momento é que entra o maior dos desafios, que o ser humano pode enfrentar, mesmo quando caído, abatido, humilhado, renegado, esquecido, doente, enfermo, ou marginalizado só é possível ter um espaço novo para a semente exercer a sua função se essa vida não estiver lotada, ou seja,  o campo está com terra batida, pedras, espinhos e precisam que habilmente seu dono as retire, pois essas condições do solo querem sempre ficar. Caso contrário, ou seja, se não quiser tirar, só encontrará competição e validação de quem tem o maior conhecimento racional e nada mais, mas nunca tenha duvida: nesse caso as aves levam.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

HOMEM DE DORES.

Base na Bíblia: Mateus 26:36-38 “...Então foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmane, e disse aos discipulos: Sentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar. E levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então lhes disse: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai comigo...”

A existência humana tem sido posta a prova a todo o momento, sejam nas comunidades mais distantes da Terra, as grandes concentrações das grandes cidades e dos Continentes, mas sempre em todas essas provas, lemos que o homem sobrevive e acha meios para ir avante.
Esse seria um dos melhores referenciais, que poderíamos deixar para as futuras gerações, mas assim como o céu é distante da terra assim é o comportamento de cada um que compõem esse complexo mundo. Pelo simples motivo de que a dor existe, e em todas as histórias passadas, apontam para a sua existência, mas não suportamos o fato de conviver com ela.
Jesus após cear com seus discípulos, aparentemente estavam somente os 12 (doze) inicialmente e por fim ficaram só 11 (onze) discípulos com o Mestre, e após terminar, cantou um hino e convidou-os para ir a um lugar conhecido de todos chamados de Jardim das Oliveiras.
Todos foram, mas o próprio Jesus, separou 8 (oito) e pediu para que esperassem orando e se adiantou com 3 (três) com o mesmo objetivo, nesse momento ao chegar a um ponto do Jardim (também conhecido por todos eles) mostrou a esses como estava sua alma e pediu para que aguardassem ali orando e foi mais a frente sozinho.
Sim Jesus era um homem de dores, como narra as Escrituras no Livro de Isaías nos capítulos 52 e 53, ao declarar que o Messias vindo de Israel (Jacó), Isaque e Abraão, ele mesmo sendo direto da linhagem da Raiz de Davi (Judá), não possuía formosura e sim quem o olhava via que era um homem de dores e seu momento estava chegado, cumprindo mais ou menos 600 anos depois desse relato abrangendo primeiramente os filhos de Abraão com Sará, o filho da promessa, vindo pela fé, e também a todos os que ouvissem e ouvem a voz do Salvador Jesus, dizendo: Vêm.
Assim, se sua dor interna ou externa esta acima de seus limites, saiba que, o Cristo, disse: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos,e eu vos aliviarei (Mateus 11:28).


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

EXPULSO DO MEIO.

Base na Bíblia: João 09:35-39 “... Jesus ouviu que o tinham expulso, e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia? E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou. E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para o juízo, a fim de que os que não veêm vejam, e os que veêm sejam cegos...”

Chega o momento em que nossas atitudes incomodam, mesmo que sejam autenticas e dentro dos padrões que o meio adota, e de uma maneira misteriosa ocorre a mudança de comportamento dos que sempre estiveram a nossa volta, e mesmo dentro de nossos lares, qual seria a principal razão para esse comportamento.
A informação tem um grande peso em mudanças de comportamento, a influência de costumes, modas e de  pessoas nunca deve ser relegada como desnecessária de ser revista, mas como compreender a tempo de não se perder sua parte no meio em que vive.
Com essa questão colocada, para essa discussão devemos abrir a mente, o coração e os sentidos para que nunca tropecemos em deixar de observar algumas delas e depois colocar nelas toda a culpa, mas vale lembrar que pode estar ocorrendo um período de transição e essa seria em muitos momentos a nova realidade que se apresenta.
Ao lermos esse texto das Escrituras e seu contexto, entendemos que seus pais, por medo não aceitavam responder as questões apresentadas sobre seu filho, assim como o filho ao ter que se defender em seu próprio meio, foi colocado para fora, por não expressar os pensamentos do meio.
Jesus tem seu meio e toma as decisões necessárias para que o perdido procure e encontre as respostas que procurava, pois fora abençoado pela cura da visão, desde a nascença, mas pelos seus, foi considerado despreparado para ser parte de tão maravilhoso feito.
Lembre-se assim que a expulsão do seu próprio meio, neste caso, foi o meio pelo qual foi possível adorar o verdadeiro Filho de Deus e se encontrar pessoalmente com Ele.


Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula