sexta-feira, 27 de junho de 2025

SEMELHANTE NÃO É IGUAL.

 

Base na Bíblia: João 06:50-59 “... Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como pode este dar-nos a sua carne a comer? Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. ...”

 

“... O pão que desce do céu é tamanho que uma pessoa pode comer dele e não morrer. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Além disso, o pão que dou é minha carne; e eu a darei pela vida do mundo’. Neste ponto, os habitantes de Y´hudah começaram a discutir entre si, dizendo: ‘Como pode este homem nos dar sua carne para comer?’. Então Yeshua lhes disse: ‘Sim, eu lhes digo: a menos que comam a carne do Filho do Homem e bebam seu sangue, vocês não têm vida em si mesmos. Quem come minha carne e bebe meu sangue possui a vida eterna – isto é, eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeiramente comida, e meu sangue verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. Da mesma forma que o Pai vivo me enviou, e eu vivo pelo Pai, quem, se alimenta de mim viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu – ele não é semelhante ao pão que seus pais comeram: eles estão mortos, mas quem comer deste pão viverá para sempre!’. Ele disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de K’far-Nachum. ...”

 

Todos que nascem e vivem seus dias na América do Sul, especificamente no Brasil, tem como idioma natal a Língua Portuguesa, e aprofundando um pouco quando se pesquisa sobre esse tema podemos passar a conhecer que a língua portuguesa tem suas raízes no latim vulgar e foi trazido para a Península Ibérica pelos romanos durante a ocupação da região, a qual deu origem ao galego-português, um dialeto precursor do português moderno. Com o passar do tempo e com a influência de outros povos e culturas, como os árabes e celtas, o galego-português evoluiu e se diferenciou, dando origem à língua portuguesa que conhecemos hoje.

No cotidiano as pessoas se deparam com objetos, ou coisas que se parecem, mas não são iguais e para exemplificar citamos o exemplo da cobra a coral e o da falsa coral, uma vez que ao usarmos a palavra semelhante pode significar tanto "parecido" quanto "igual", dependendo do contexto. Em alguns casos, "semelhante" pode ser usado como sinônimo de "parecido", indicando uma semelhança em características ou aparência. No entanto, em outros casos, "semelhante" pode ser usado como sinônimo de "igual", indicando uma identidade ou similaridade completa.

Quando ponderemos sobre esse simples detalhe, podemos nos deparar com situações que podem levar qualquer assunto a muitas respostas e entendimentos diferenciados daquele para o qual foi elaborado o tema, ou do momento que passamos a viver, uma vez que como outra coisa, nosso entendimento pode estar fora do contexto em que se vive, assim como lemos nesse texto citado das Escrituras no Livro de João.

Um povo separado, desde os dias de Abrão, esse foi chamado aos 75 anos, ele é o pai de Isaque aos 100 anos, sendo enviado para peregrinar e passar a viver em uma terra chamada de Canaã com seus descendentes, os quais receberam a promessa de possuir a terra que Mana Leite e Mel, mas foi durante a saída do Egito onde eles peregrinaram por 40 anos no deserto, o qual a cada dia nesse tempo havia uma coluna de fogo (noite) e uma nuvem (dia) que os seguiam, e eram alimentados com o Maná, até entrarem na terra Prometida.

O povo que estava escutando o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, cita que seus pais comeram desse pão no deserto, Jesus por sua vez fala do Pão que desceu do céu e acrescenta que o Maná não mudou a vida dos peregrinos, pois esses morreram, mas que sua carne e seu sangue seriam a comida e a bebida necessária para sincronizar o rumo de cada um deles, pois nem só de pão vive o homem, mas sim de toda a Palavra que procede da Boca de Deus, estas palavras estão citadas em Mateus e Lucas 4:4; pois, Jesus é a vida eterna em ação que estava diante deles, o cumprimento das palavras do profetas e somente por ele a ressurreição ocorre, conforme a vontade do Pai.

O brilho e as oportunidades do mundo estão batendo a porta de todos, ainda que para cada um possa ser maior ou menor; essas possibilidades podem até ser parecidas ou semelhantes, porém jamais serão iguais, uma vez que a vontade do Pai, era para que o Filho do Homem estivesse entre nós, para cumprir o sacrifício de um por todos, assim ratificando a todos que é somente pela graça a salvação do ser humano de seu pecado, o qual foi gerado desde o Eden nos dias de Adão e de Eva.

Ao ler o texto notamos que os filhos de Abraão, Isaque e Jacó estavam diante do Messias e não o reconheceram, pois como definiu o Profeta Isaías 53:2: "Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha forma nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos."; sim esse era o homem de dores, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo; ratifico, esse fugia do biotipo esperado, afinal nutriam a esperança de terem com ele um reino que acabasse com toda a oposição dos povos vizinhos, porém assim será, mas exatamente no Tempo do Senhor, uma vez que, para o Eterno podemos ver que: “Porém, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia”, assim exatamente é o que está escrito em II Pedro 3:8 e também nos Salmos 40:4, encontramos que “Mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como uma vigília da noite”.

A meditação ou a reflexão também é de nossa competência e nos acompanha durante todos os dias de nossa peregrinação, continuamente recaindo sobre qual buscar: mana (pão) ou Jesus (pão), uma vez que qual iremos identificar como único e necessário para nossos dias, afinal onde estiver o nosso coração ali estará a nossa riqueza, sendo que no texto sabemos qual foi a posição deles naquele momento, mas ressalto que a decisão não é coletiva e sim somente individual para cada um.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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