Base na Bíblia: João
06:07-15 “... Respondeu Filipe: Duzentos denários de pão não lhes
bastam, para que cada um receba um pouco. Ao que lhe disse um dos seus
discípulos, André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães
de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos? Disse Jesus Fazei
reclinar-se o povo. Ora, naquele lugar havia muita relva. Reclinaram-se aí,
pois, os homens em número de quase cinco mil. Jesus, então, tomou os pães e,
havendo dado graças, repartiu-os pelos que estavam reclinados; e de igual modo
os peixes, quanto eles queriam. E quando estavam saciados, disse aos seus
discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. Recolheram-no,
pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram
aos que haviam comido. Vendo, pois, aqueles homens o sinal que Jesus operara,
diziam: Este é verdadeiramente o profeta que havia de vir ao mundo. Percebendo,
pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo à força para o fazerem rei,
tomou a retirar-se para o monte, ele sozinho. ...”
“... Filipe respondeu: ‘Nem metade do salário de um ano
seria suficiente para comprar-lhes pão – cada pessoa daria apenas uma
mordida!’. Um dos talmidim, André, irmão de Kefa, disse: ‘Há um jovem aqui com
cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que isso representa para tanta gente?’.
Yeshua disse: ‘Façam as pessoas se sentarem’. Havia muita grama ali, por isso
eles se sentaram. O número de homens era de cinco mil. Então Yeshua pegou os
pães, e, depois de dizer a b´rakhak, os deu a quem estava sentado ali, e fez o
mesmo com os peixes, tanto quanto era necessário. Depois de terem comido até se
saciarem, ele disse aos talmidim; ‘Juntem as sobras para que nada seja
desperdiçado’. Eles juntaram as sobras e encheram doze cestos com os pedaços
dos cinco pães de cevada deixados por aqueles que comeram. Quando as pessoas
viram o milagre que realizara, disseram: ‘Ele deve ser ‘o Profeta’ que deveria
vir ao mundo’. Yeshua sabia que estavam a ponto de agarrá-lo e fazer dele o rei;
por isso, voltou para os montes. Desta vez, foi sozinho. ...”
Ouvir depoimentos
de pessoas sobre fatos inexplicáveis ocorridos em suas vidas, ou mesmo, livramento
de acontecimentos que poderiam levar a uma tragédia, muito impressiona a cada
um de nós, principalmente quando estamos presente no mesmo momento do
acontecimento, porém, ainda assim, podemos incluir grupos de pessoas que apoiam
a ideia de que tudo não passa de uma montagem de dados que iludiram aquele que a
recebeu bem como à aqueles que estão a volta e incluem os que além também estão
a ouvir, pois a natureza humana é nutrida naturalmente em viver a sua realidade
no talvez, ou mesmo caminhar seus dias simplesmente na face do somente estar
ali, presenciar e ainda assim, sair do local duvidando que possa ser real, uma
vez que duvidam ainda que sejam fatos permanentes e estejam expostos ou simplesmente
narrados.
Ideologias,
Crenças e Discriminação são algum dos fatores que convivem no meio de vida de
cada ser humano sobre a face da terra, sendo que naturalmente, cada ser, opta
pelo meio que deve pautar sua existência e nada o impede de moldar seu raciocínio
na pluralidade de todos, ou no momento quando necessário se faça passa a tratar
cada caso, ou acontecimento, pois a vida não vem com um manual para tomar suas
decisões, logo, cabe a cada indivíduo posicionar-se diante de suas realidades,
sabendo que muitas vezes poderá estar vivendo seus dias em limites opostos,
porém seu julgamento sempre terá o momento de agir, seja essa ação por simples
subsistência ou não.
Um grupo se
aproxima do Mestre, em comum entre eles a maioria estão se aproximando simplesmente
porque viram sinais e cuidados aos enfermos, logo, parte destes eram de pessoas
que necessitavam, conheciam ou estavam grata pelo acontecimento que vivenciaram;
por outro ângulo, ou ponto de vista, João cita que o Senhor vê, os que estão
vindo e se preocupa pelo necessário para os alimentarem.
Da resposta de
Filipe e da proposta de André, Jesus convida (obriga) que todos que chegaram se
sentem, o interessante é que João cita que havia muita grama no local e que
primeiramente os pães e os peixinhos foram consagrados ao Eterno e repartido a
todos, que se estimavam em torno de 5000 (cinco mil) homens, logo, todos
pegaram o suficiente para si, e 12 (doze) cestos foram recolhidos de sobras.
Um milagre diante
de muitos, ao mesmo tempo acontecia e com certeza, uma reação coletiva foi crescendo
em relação ao Senhor, pois era um fato e todos o reconheciam agora pelo nome de
profeta que havia de vir, e em consequência optam pela atitude de o tomar e o
fazer rei, pois assim estavam seguros.
Certo homem
chamado Simão, o mágico, vivia em Samária e era respeitado por pessoas simples
e também por pessoas ricas, e ele usava da arte da magia e intitulava-se um grande
personagem, para o povo local; Filipe, ali chegou, passou a anunciar as Boas
Novas e muitos se arrependeram tanto homens quanto mulheres, inclusive essa pessoa
e foram imersos (batizados).
Pedro e João foram
destacados de Jerusalém para Samaria pois a notícia chegou a eles, lá passaram
a orar com imposição de mãos para receberem não só o batismo do arrependimento como
também o Espírito Santo, na medida que ia acontecendo Simão, o magico viu o
milagre acontecendo diante de seus olhos e propôs comprar esse poder, mas Pedro
e João reagiram e Pedro lhe disse: ‘Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste
adquirir com dinheiro o dom de Deus. Tu não tens parte nem sorte neste
ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois,
dessa tua maldade e roga ao Senhor para que porventura te seja perdoado o
pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura e em laços de
iniquidade.’ Atos 08:20-23.
Sim, a reação pessoal,
pode trilhar os mais diversos caminhos, porém, basta ao ser humano perceber que
o melhor caminho é o estreito e não o largo, assim como a melhor porta é a
estreita e não a larga, para estar na Vida ao lado do seu Criador eternamente,
lembrando que Jesus sabia o que estava por acontecer e optou por se afastar da
multidão e assim só subiu ao monte.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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