sábado, 1 de julho de 2023

O REINO E AUTORIDADE.

 

Base na Bíblia: Marcos 04:30-41 “... Disse ainda: A que assemelharemos o reino de Deus? ou com que parábola o representaremos? É como um grão de mostarda que, quando se semeia, é a menor de todas as sementes que há na terra.; mas tendo sido semeado, cresce e faz-se a maior de todas as hortaliças e cria grandes ramos, de tal modo que as aves do céu podem aninhar-se à sua sombra. E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, conforme podiam compreender. E, sem parábola não lhes falava; mas em particular explicava tudo a seus discípulos. Naquele dia, quando já era tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado. E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia com ele também outros barcos. E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia. Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança. Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé? Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? ...”

 

“... Yeshua também disse: ‘Com que compararemos o reino de Deus? Que ilustração usaremos para descrevê-lo? Ele é como o grão de mostarda, a menor semente do campo; mas, depois de ter sido plantado, cresce, torna-se a maior de todas as plantas, com galhos tão grandes que as aves do céu podem construir ninhos à sua sombra’. Com muitas parábolas semelhantes, ele lhes anunciou a mensagem, na medida em que eram capazes de ouvi-la. Não lhes dizia nada sem usar parábolas; quando, porém, estava a sós com os talmidim, explicava-lhes tudo. Naquele dia, ao anoitecer, Yeshua lhes disse: ‘Vamos para o outro lado’. Então, deixando a multidão, eles o levaram no barco, assim como estava; havia outros barcos com ele. Ocorreu um forte vendaval, e ondas se arremessavam contra o barco, a ponto de quase submergir. Yeshua estava na popa dormindo sobre um travesseiro. Os talmidim o acordaram e disseram: ‘Rabbi, não se importa que sejamos mortos?’. Ele se levantou, repreendeu o vento e disse às ondas: ‘Aquentem-se! Acalmem-se!’. O vento se aquietou, e houve uma calmaria total. Ele lhes disse: ‘Por que vocês estão com medo? Nem mesmo agora têm confiança? Entretanto, eles estavam apavorados e perguntavam uns aos outros: ‘Quem pode ser este que até o vento e as ondas lhe obedecem?’. ...”

 

Existe um Reino que é antes de todos os reinos instituídos sobre a face da Terra, o qual está citado nas Escrituras Sagradas, e tem legitimidade sobre tudo e todos, porém nos primórdios por decisão pessoal ocorreu um distanciamento entre o Criador e sua Criatura.

Nos séculos e séculos que temos documentados sabemos de muitas ações que levaram reinos e mais reinos a serem exaltados bem como desaparecerem no cenário mundial, pois sempre encontramos o agir dos seres humanos determinando cada um desses acontecimentos.

Assim, como nas Escrituras Sagradas encontramos citações sobre o Reino de Deus e o procedimento definido para resgatar o perdido para se reconciliar com o seu Criador, pois esse Reino não tem fim, em diferença aos demais que conhecíamos e conhecemos e os que poderão vir ou surgir.

As Palavras do Messias apresentam em uma de suas Parábolas como poderia ser representado o reino de Deus em suas palavras o comparou a uma semente ou um grão de mostardas e definiu seu processo de crescimento e citou seus valores e fatores positivos que abrigariam aves para o seu convívio, sim, os cuidados do Eterno se mantém focado no ser humano, antes e desde a queda no tempo de Adão e Eva e segue em nossos dias e continua até o Dia de sua volta.

Ao ensinar havia o nítido cuidado em apresentar o Reino e a Vontade ao Arrependimento pessoal de cada ouvinte (ser humano) para com o seu Criador, e aos discípulos sempre foi apresentado a cada um deles o que representava suas palavras.

A vontade do Messias agora está em passar ao outro lado do Lago de Genesaré, havia outros que perceberam a atitude dos discípulos e os seguiram, logo em Mar haviam embarcações seguindo ao destino traçado.

O tempo foi mudando, pelo jeito, boa parte dos discípulos eram pescadores e conheciam os sinais dos elementos da natureza quanto ao vento principalmente, mas no caminho as forças dos ventos surpreenderam e o barco que estava o Mestre, começou a perceber os efeitos e as águas agitadas passaram a entrar para dentro da embarcação.

Jesus, o Messias, dormia e seus discípulos lutavam para manter a embarcação para chegar ao destino definido, mas em dado momento mudaram de ideia e foram despertar o Senhor, o Raboni.

Ao despertar o Mestre citaram a situação que estavam passando e declararam ao Senhor que havia risco de todos perecerem, as ações de Jesus foram em palavras e desta vez, direcionadas ao Tempo quanto ao Movimento do Vento e ao agir das águas e ambas cessaram suas ações e houve calmaria total.

Imaginemos os demais barcos que estavam também sendo assolados pelas mesmas ações do vento e das águas, e todos vivenciaram o efeito que aconteceu, e talvez ao descerem do barco foram informados a razão da calmaria que permitiu chegarem juntos com o barco onde estava Jesus ao local de desembarque.

Os discípulos estavam apavorados e entre eles questionavam de fato quem era o Messias que com eles estavam, assim como no presente existem muitos que passam por situações difíceis e quando saem do outro lado do problema, tem atitudes semelhantes assim com os que estavam nos barcos ao lado, pois deixam de perceber o agir provedor em suas vidas.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula

 










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