Base na Bíblia: Marcos 01:01-09 “... Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Conforme está escrito no profeta Isaías: Eis que envio ante a tua face o meu
mensageiro, que há de preparar o teu caminho; voz do que clama no deserto:
Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas; assim apareceu João,
o Batista, no deserto, pregando o batismo do arrependimento para remissão dos
pecados. E saíram a ter com ele toda a terra da Judéia, e todos os moradores de
Jerusalém; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Ora, João usava uma veste de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de
seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre. E pregava, dizendo: Após mim
vem aquele que é mais poderoso do que eu, de quem não sou digno de,
inclinando-me, desatar a correia das alparcas. Eu vos batizei com água; ele, porém,
vos batizará no Espírito Santo. E aconteceu naqueles dias que veio Jesus de
Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. ...”
“... O
princípio das boas novas sobre Yeshua, o Messias, o Filho de Deus. Está escrito
no profeta Yesha’yahu: ‘Veja, envio meu mensageiro à sua frente; ele preparará
o caminho antes de você’. ‘A voz de alguém que grita: ‘Preparem no deserto o
caminho para ADONAI! Façam caminhos retos para ele!’’. Foi por isso que Yochanan,
o Imersor, apareceu no deserto, proclamando a imersão que envolvia o retorno
para Deus e o abandono do pecado para que fossem perdoados. Pessoas iam ao
encontro dele de toda a região de Y’hudad, bem como os habitantes de
Yerushalayim. Confessando os pecados, eram imersos por ele no rio Yarden.
Yochanan vestia roupas feitas de pelo de camelo e um cinto de couro em volta da
cintura, comia gafanhotos e mel silvestre. Ele proclamava: ‘Depois de mim, vem
alguém mais poderoso que eu – Não sou digno nem mesmo de me curvar e desamarrar
as correias das sandálias dele. Eu os imerjo em água, mas ele os imergirá no
Ruach HaKodesh’. Pouco tempo depois, Yeshua veio de Natzeret da Galil e foi
imerso no Yarden por Yochanan. ...”
Em todos os tempos desde outrora, a notícia sempre
levou as pessoas a conhecerem acontecimentos que em alguns casos mudaram o rumo
da história como hoje a conhecemos.
Nas Sagradas Escrituras estão relatados
acontecimentos que apresentam o mesmo padrão, ou seja, são notícias anunciadas
com antecedência para que de alguma forma possam gerar em quem lê, ouve, ou as estuda um sentimento de esperança ou mesmo muitas vezes de falta de conforto,
quando confrontado ao seu modo pessoal de vida.
João, o Batista, veio e anunciava o arrependimento,
e através do batismo por imersão, uma maneira simbólica de celar uma
atitude pessoal de cada ser humano, como um meio exterior, logo uma forma de
confirmação de seu arrependimento, primeiro de retornar ao seu Criador e ter o entendimento
de deixar o pecado, onde em uma água corrente, todo aquele que entra nesta água corrente deixa que seja
levado tudo o que devia ser levado e então este ao sair desta água, carregava
em si a certeza de ter passado por um arrependimento sincero.
Porém para que deveriam então se arrepender? Podemos
imaginar, uma vez que todos já seguiam a Lei de Moisés, os Profetas e os Salmos
e tinham acesso aos livros históricos, em resposta, dentre prováveis razões uma
delas se destaca, a de que seria algo como: o povo adora ao Senhor, porém, o
coração de cada um deles está longe.
Mesmo cada um efetuando seus preparativos
necessários para os sacrifícios anuais e pelo ritual anual recebendo o perdão quando
o sumo sacerdote uma vez por ano entrava no Santo dos Santos dentro do Templo, o
coração de cada um deles estava longe.
João, inicia seu chamado no deserto da Judéia,
próximo a uma das margens do rio Jordão e anuncia o necessário ao povo, para
restabelecer a conduta que já conheciam desde os dias de seus pais
(antepassados), pelo arrependimento sincero e assim os Imergia (batizava) um a
um.
Contudo ao anunciar a mensagem, era enfático em
declarar que sua ação eram para aplainar e preparar a chegada do Messias, o qual
todos os descendentes de Abrão, Isaque e Jacó conheciam desde a sua mais tenra
idade, e como estavam sobre o Domínio de Roma, ansiavam muito por essa Vinda, e
assim ele usava do batismo (imersão) nas águas correntes como sinal de
arrependimento.
As vestimentas de João, podem parecer fora do padrão
da época, ou mesmo um novo estilo, porém seja qual for o motivo de Marcos
registrar a veste com o cinto a cintura, também acresce ele, o hábito alimentar
que por sua vez com certeza também se diferenciava dos demais, mas por um outro
lado, as palavras do Messias, algum tempo depois, sobre João, apresentam o
quanto ele era diferenciado como pessoa, vejamos:
“Em verdade vos digo que, entre os nascidos de
mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor
no reino dos céus é maior do que ele.” Mateus 11:11.
Em suas palavras, João, porém acrescenta que o
Messias viria e sua autoridade era impressionante, uma vez que João que era
considerado como Profeta dentre o povo, ou mesmo para outros era o próprio
Messias, declarava ele que não se sentia apto, a curvar-se diante do Enviado do
Senhor, e de lhe desatar as correias de suas sandálias.
João, anunciava o Enviado, em suas palavras e tinha
por certo em seu viver, quem deveria crescer e quem deveria decrescer para que
as Palavras contidas na Antiga Aliança, ou Aliança Mosaica, Talmud ou Velho
Testamento se cumprissem conforme anunciado muitos e muitos séculos antes, ao anunciar
o Ano Aceitável do Senhor.
Certo dia Yeshua vem de Nazaré, região da Galiléia
ao território de Judá, junto ao Rio Jordão para ser batizado por João, o
Batista e assim acontece, também para se cumprir a Vontade Soberana do Criador,
ao anunciar aos seres humanos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna. Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado;
porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” João 03:16-17.
As palavras de João apresentaram o Messias, assim veio
o Anunciado, e em seu ministério o Senhor enviou 12 (doze) e depois 70
(setenta) e após sua ressurreição manteve o mesmo cuidado de solicitar a todo o
que crê, que as Boas Novas fossem anunciadas a todos, pois todos de todas as
tribos, línguas e Nações, estão destituídos da Glória do Eterno.
Do
seu irmão em Cristo,
Marcos
de Paula
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