sexta-feira, 21 de maio de 2021

REFLEXOS DE UM DIÁLOGO.

 

Base na Bíblia: João 06:53-59 “... Então Jesus disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, vocês não terão vida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é a comida verdadeira, e o meu sangue a bebida verdadeira. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. O Pai, que tem a vida, foi quem me enviou, e por causa dele eu tenho a vida. Assim, também, quem se alimenta de mim terá vida por minha causa. Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre. Jesus disse isso quando estava ensinando na sinagoga de Cafarnaum. ...”

“... Então Yeshua lhes disse: ‘Sim, eu lhes digo: a menos que comam a carne do Filho do Homem e bebam seu sangue, vocês não têm vida em si mesmos. Quem come minha carne e bebe meu sangue possui vida eterna – isto é, eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeira comida, e meu sangue, verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue vive em mim, e eu vivo nele. Da mesma forma que o Pai vivo me enviou, e eu vivo pelo Pai, quem se alimenta de mim viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu – ele não é semelhante ao pão que seus pais comeram: eles estão mortos, mas quem comer deste pão vivera para sempre’. Ele disse essas coisas quando ensinava na sinagoga em k’far-Nachum. ...”

 

Refletir (Meditar muito; pensar excessivamente {refletiu sobre o emprego; refletiu que é preciso refletir antes de falar}; e pode causar ou ser alvo de reflexão: o espelho refletia a imagem; ou as águas que refletem o pôr do sol.) e Reflexo (O ato reflexo é o mais rápido mecanismo de estímulo e resposta do sistema nervoso, ocorre quando reagimos de maneira instantânea e involuntária a estímulos ambientais, exemplo: Alguns reflexos são inatos, como a flexão da perna de um recém-nascido ao se fazer cócegas em seus pés.).

Notamos que João, o discípulo e apóstolo de Jesus, narra o efeito de um acontecimento favorável aos que estavam em um lugar ermo com o Mestre quanto a multiplicação de pães e peixes e a evolução no dia seguinte, enquanto esses com outros buscavam ou esperavam repetir o mesmo feito a favor deles.

Todos estavam ouvindo, essas Palavras do Messias, pois momentos antes estavam se queixando entre si sobre a prática do canibalismo que permanecia em suas mentes pelas Palavras ouvidas do Rabi.

Jesus abertamente estava declarando a eles que as dúvidas que eles tinham, suas questões pessoais, suas dores, seus sofrimentos, seus infortúnios, seus enfrentamentos com o poder dominante do momento em que viviam, poderiam ficar para um segundo momento, enquanto eles podiam ouvir suas palavras, pois diante deles estava o enviado pelo Pai, que buscava apresentar os fatos que confirmavam para cada um deles e também para os depois deles e bem como para os depois dos nossos dias, até o dia de Sua Volta, a certeza de que nem só de pão vive o homem, mas sim de Toda a Palavra que sai da Boca do Eterno (Deuteronômio 08:03 e Mateus 04:04).

A vontade de saciar a fome, tinha uma grande importância para todos seus ouvintes de todos os tempos, pois para isso estavam a procurar o Senhor Jesus, fato recorrente século após séculos, ser humano após ser humano, porém o reflexo do diálogo estava agora apresentando um novo cenário que ultrapassava o comer, beber e se vestir, uma exortação como a que foi feita nos dias de Moisés, dos quais lembro que Jesus declarou claramente para não se inquietar tendo o que comer, beber e vestir (Mateus 06:31) e Paulo também menciona que tendo o necessário estejais satisfeitos (I Timóteo 06:08).

Porém, as Palavras do Messias apontam para a vida que conhecemos e a vivemos sobre a face da terra, a qual tem um novo momento que foi alterado ou apagado ou esquecido da memória desde os dias da queda de Adão e permaneceu oculto ou perdido aos homens e mulheres, até o período em que se cumpriu as Escrituras com a Vinda do Messias.

A cada homem ou mulher pós Adão permaneceu em seu interior o conceito de criar mecanismos para adorar a Verdade, buscando na multiplicidade (politeísmo) encontrar o meio necessário e os séculos apontam isto, bem como aos descendentes de Abrão, Isaque e Jacó o Monoteísmo, porém alcançaram um ponto em que faziam os rituais, porém seus corações estavam longe, assim ambos deixaram os reflexos de um diálogo que começou na Criação.

O Messias declara que o Pai, o envio e que Ele é o Pão vivo que desceu do céu para dar a vida eterna e sua carne e seu sangue deveriam ser comidos e bebidos por aqueles que se achegam ao Filho, o Enviado do Senhor, assim é o reflexo do dialogo aos ouvintes de Jesus século após séculos.

Por ser uma Sinagoga, o local onde estavam, deveria ser um sábado enquanto ali ensinava, e com toda certeza uma coisa ficou clara, que era a de que todos saíram certos que, o maná que veio do céus no tempo de seus pais no deserto por quarenta anos, não impediu que morressem, mas o pão da vida que está diante deles não era o mesmo, pois esse trazia o verdadeiro pão que alimenta o homem e a mulher, bastava para isso crer naquele que foi Enviado pelo Todo Poderoso.

 

Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula







 






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