sexta-feira, 5 de agosto de 2016

AS SEIS PERGUNTAS.

Base na Bíblia: Marcos 15:02, 03, 09, 12, 14 e 44 ... Pilatos perguntou: Vocé é o rei dos judeus? Quem está dizendo isso é o senhor! Respondeu Jesus... Então Pilatos fez outra pergunta: Você não vai responder? Veja quantas acusações estão fazendo contra você!... Então ele perguntou: Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus?... Pilatos falou outra vez com o povo. Ele perguntou: O que vocês querem que eu faça com este homem que vocês chamam de rei dos judeus?... Que crime ele cometeu? Perguntou Pilatos. Mas eles gritaram ainda mais alto: Crucifica! Crucifica!... Pilatos ficou admirado quando soube que Jesus já estava morto. Chamou o oficial romano e perguntou se fazia muito tempo que Jesus tinha morrido...”

O cuidado necessário para levar Jesus a presença de Pilatos foram tomados, chega então o filho do homem amarrado e Pilatos lhe dirige a primeira pergunta direta, questionando se ele estava diante do rei dos judeus, somente essa acusação e sua confirmação justificaria sua presença ali diante de um representante de Roma.

Jesus surpreende ao responder também diretamente a Pilatos, sobre a origem da pergunta, questionando a real autoria. Seus acusadores diante de Pilatos o acusavam e uma segunda pergunta acontece, ao ver que Jesus permanecia calado. Sobre está pergunta Jesus continuou calado.

Por ocasião da Páscoa os romanos adotaram um hábito de libertar presos em Israel (protocolo político) e exatamente optou por colocar uma pessoa que havia participado de uma rebelião com mortes e elaborou a terceira pergunta, essa foi direta ao povo que o ouvia, propondo a eles libertar o rei dos judeus.

A resposta não tardou a vir e foi motivado pela inveja na própria pergunta, por isso não se surpreende Pilatos, e eles querem Barrabas. A quarta pergunta só se ameniza por que se caracteriza com o sentimento de repassar a cumplicidade, ao questionar ao povo, com o que fazer com aquele que o povo não havia libertado.

Notamos claramente que ao réu coube a ele somente duas perguntas simples e agora sua liberdade, ou absolvição e tipo de condenação são dirigidas ao povo. Também repassa ao povo a quinta pergunta, ao perguntar diretamente por qual crime deveria ser crucificado, Pilatos não obtém resposta e só houve deles repetidamente essa mesma frase.

Tudo isso ocorreu num espaço de menos de 3 (três) horas, pois sabemos que o dia se iniciava as 6 (seis) horas e as 9 (nove) horas já estava crucificado. Na visão de Marcos, provavelmente narrada por Simão, apelidado de Pedro, os acontecimentos foram se sobrepondo e tudo isto foi muito rápido.

Próximo as 18 (dezoito) horas, Pilatos faz uma nova e importante pergunta para a História, pedindo para confirmar se Jesus já se encontrava morto, pois por seu espanto, esperava que ainda agonizasse em seu martírio de cruz. Confirmado liberou o corpo a um dos principais do Conselho Superior que nutria a esperança da vinda do Reino de Deus, o qual o retirou do madeiro, o preparou e o sepultou.
Seis perguntas feita por um gentio, que mudaram o rumo da história da humanidade. Permitindo que a Verdade fosse levada a todas as tribos, línguas e raças por todo o Planeta.

Suas perguntas e observações sobre este fato, podem ser feitas com ironia, provocação, desculpa, justificativa, descaso ou por perplexidade sobre o Mestre Jesus, mas ao menos abra seu coração e libere como Pilatos, Jesus para reviver sua vida outrora pecadora e o conhecer como seu Senhor e Salvador, pois ao terceiro dia ressuscitou e está assentado a destra do Pai, esperando o momento de Voltar com poder e grande glória, quando todo joelho se dobrará e todo o olho o verá e toda a língua confessará como Senhor.



Do seu irmão em Cristo,

Marcos de Paula





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