Base na Bíblia: Marcos 15:02, 03, 09, 12, 14 e
44 “... Pilatos perguntou: Vocé é o rei dos judeus? Quem está
dizendo isso é o senhor! Respondeu Jesus... Então Pilatos fez outra pergunta:
Você não vai responder? Veja quantas acusações estão fazendo contra você!...
Então ele perguntou: Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus?... Pilatos
falou outra vez com o povo. Ele perguntou: O que vocês querem que eu faça com
este homem que vocês chamam de rei dos judeus?... Que crime ele cometeu? Perguntou
Pilatos. Mas eles gritaram ainda mais alto: Crucifica! Crucifica!... Pilatos
ficou admirado quando soube que Jesus já estava morto. Chamou o oficial romano
e perguntou se fazia muito tempo que Jesus tinha morrido...”
O cuidado necessário para
levar Jesus a presença de Pilatos foram tomados, chega então o filho do homem
amarrado e Pilatos lhe dirige a primeira pergunta direta, questionando se ele estava
diante do rei dos judeus, somente essa acusação e sua confirmação justificaria
sua presença ali diante de um representante de Roma.
Jesus surpreende ao
responder também diretamente a Pilatos, sobre a origem da pergunta,
questionando a real autoria. Seus acusadores diante de Pilatos o acusavam e uma
segunda pergunta acontece, ao ver que Jesus permanecia calado. Sobre está pergunta
Jesus continuou calado.
Por ocasião da Páscoa os
romanos adotaram um hábito de libertar presos em Israel (protocolo político) e exatamente
optou por colocar uma pessoa que havia participado de uma rebelião com mortes e
elaborou a terceira pergunta, essa foi direta ao povo que o ouvia, propondo a eles
libertar o rei dos judeus.
A resposta não tardou a
vir e foi motivado pela inveja na própria pergunta, por isso não se surpreende
Pilatos, e eles querem Barrabas. A quarta pergunta só se ameniza por que se caracteriza
com o sentimento de repassar a cumplicidade, ao questionar ao povo, com o que
fazer com aquele que o povo não havia libertado.
Notamos claramente que ao
réu coube a ele somente duas perguntas simples e agora sua liberdade, ou
absolvição e tipo de condenação são dirigidas ao povo. Também repassa ao povo a
quinta pergunta, ao perguntar diretamente por qual crime deveria ser
crucificado, Pilatos não obtém resposta e só houve deles repetidamente essa
mesma frase.
Tudo isso ocorreu num
espaço de menos de 3 (três) horas, pois sabemos que o dia se iniciava as 6
(seis) horas e as 9 (nove) horas já estava crucificado. Na visão de Marcos,
provavelmente narrada por Simão, apelidado de Pedro, os acontecimentos foram se
sobrepondo e tudo isto foi muito rápido.
Próximo as 18 (dezoito)
horas, Pilatos faz uma nova e importante pergunta para a História, pedindo para
confirmar se Jesus já se encontrava morto, pois por seu espanto, esperava que ainda
agonizasse em seu martírio de cruz. Confirmado liberou o corpo a um dos
principais do Conselho Superior que nutria a esperança da vinda do Reino de
Deus, o qual o retirou do madeiro, o preparou e o sepultou.
Seis perguntas feita por
um gentio, que mudaram o rumo da história da humanidade. Permitindo que a
Verdade fosse levada a todas as tribos, línguas e raças por todo o Planeta.
Suas perguntas e observações
sobre este fato, podem ser feitas com ironia, provocação, desculpa,
justificativa, descaso ou por perplexidade sobre o Mestre Jesus, mas ao menos abra
seu coração e libere como Pilatos, Jesus para reviver sua vida outrora pecadora
e o conhecer como seu Senhor e Salvador, pois ao terceiro dia ressuscitou e
está assentado a destra do Pai, esperando o momento de Voltar com poder e
grande glória, quando todo joelho se dobrará e todo o olho o verá e toda a língua confessará
como Senhor.
Do seu irmão em Cristo,
Marcos de Paula
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